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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE OURINHOS – SP. Processo nº 1000441-56.2019.8.26.0408. RUBENS, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, vem, por seu advogado que a está subscreve, devidamente constituído de procuração anexa, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 335 e seguintes do Código de Processo Civil, apresentar sua CONTESTAÇÃO nos autos da Ação de Reparação de Danos Materiais Ocorrido por Acidente de Trânsito, iniciada por Júlio, já qualificado, o que faz pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe: I. DAS PRELIMINARES Conforme atestado em vistoria, Marco Aurélio estava em alta velocidade e também tinha problemas com o sistema de freios do seu carro, sendo o causador da colisão. Portanto, presente ação não deve ser movida contra o réu, não tendo ele legitimidade para compor o polo passivo da demanda, pois não foi o causador do acidente. Ocorre então, a carência da ação, conforme disposto no artigo 330, II e III, do CPC, pois falta a Rubens legitimidade para ser parte do processo. Seja então declarada a extinção do feito com fulcro no artigo 485, VI, do CPC. II. DO MÉRITO Conforme exposto na inicial, Júlio, Rubens e Marco Aurélio se envolveram em um “engavetamento” no qual Marco Aurélio abalroou o veículo conduzido por Rubens, que por sua vez, colidiu com o dirigido por Júlio. De acordo com a vistoria, Marco Aurélio, dirigia o seu veículo em velocidade acima da permitida para o local e também estava com problemas no sistema de freios. Assim, o réu que observa regularmente as leis de trânsito, tendo seu veículo sempre em perfeitas condições não pode ser responsabilizado pela conduta danosa de Marco Aurélio que, imprudentemente, ao conduzir o seu veículo provocou o referido acidente. Logo, o réu, da mesma forma que o autor, também é vítima e não tem o dever de reparar o dano causado, pois não cometeu ato ilícito, conforme artigo 927 do Código Civil. III. DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer a Vossa Excelência: 1) A extinção do feito sem resolução do mérito, por carência de ação, em função da ilegitimidade passiva. 2) Que seja declarada a improcedência do pedido do autor, ante a ausência de culpa do réu no evento danoso. 3) Substituição do polo passivo. 4) A condenação dos requerentes ao pagamento dos honorários advocatícios e custas de sucumbência. 5) A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pelo depoimento pessoal, oitiva de testemunhas, juntada de documentos e prova pericial. Nestes termos, pede deferimento. Local, data e ano. Assinatura do advogado. Nome do advogado. Número da OAB/UF
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