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TEORIA DO PROCESSO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL

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TEORIA DO 
PROCESSO 
JUDICIAL E 
EXTRAJUDICIAL
Liliane Barberino
Revisão técnica:
Gustavo da Silva Santanna
Bacharel em Direito
Especialista em Direito Ambiental Nacional 
e Internacional e em Direito Público
Mestre em Direito
Professor em cursos de graduação e pós-graduação em Direito
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin - CRB -10/2147
T314 Teoria do processo judicial e extrajudicial / Liliane da Silva 
Barberino... [et al.] ; [revisão técnica: Gustavo da Silva 
Santanna]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
370 p. : il. ; 22,5 cm 
ISBN 978-85-9502-430-4
1. Direito processual penal. I. Barberino, Liliane da 
Silva.
CDU 343.1
Teoria_Processo_Judicial_Book.indb 2 22/05/2018 16:05:59
Constituição e processo
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer a importância da Constituição Federal para o processo.
  Analisar os princípios constitucionais processuais.
  Identificar as normas fundamentais processuais.
Introdução
A função judiciária é de suma importância, principalmente no que concerne 
às decisões e garantias hábeis na imposição da segurança aos particulares 
diante do seu poder–dever de assegurar o amparo ou tutela dos direitos 
que constam nas leis e, em especial, na Constituição Federal. A democracia 
constitui forma de governo na qual se realizam os valores de convivência 
humana, mas ela somente é alcançada por meio de um efetivo acesso à jus-
tiça — direito fundamental de um sistema jurídico que vise garantir direitos.
Neste capítulo, você vai reconhecer a importância da Constituição 
para o processo, identificar os princípios constitucionais processuais e 
analisar as normas fundamentais do processo. Dessa forma, vai perceber 
que essas normas podem ser consideradas fundamentos de ordem social 
e instrumentos que propiciam maior segurança jurídica, permitindo a 
solução dos conflitos de interesses de forma justa e contribuindo, assim, 
para a paz social e bem-estar da coletividade.
Importância da Constituição Federal 
para o processo
A Constituição Federal representa a Lei Magna do nosso País, base para a 
criação de outras leis específi cas. O ordenamento jurídico representa todo um 
sistema ordenado, harmônico e hierarquizado de normas que regulamentam a 
conduta jurídica dos indivíduos enquanto seres que compõem uma sociedade. 
A sua concreção se encontra pelo grau de compreensão das suas normas no 
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meio social, bem como pela força dos instrumentos postos pelo ordenamento 
jurídico para a sua efetivação.
A Constituição evidencia a norma fundamental do ordenamento jurídico, pois 
assim a sociedade identifica as suas opções político-ideológicas em certo momento 
histórico (por meio da delimitação das estruturas essenciais do Poder Político) 
e o que entende como indispensável para a existência humana em coletividade.
A esse respeito, Dantas (1994, p.12, grifo nosso) afirma que:
O estudo da Constituição pode ser efetivado por dois ângulos distintos, porém 
interdependentes: pela Constituição material, identificando-se o seu conteúdo 
sociológico, filosófico e histórico; e pela Constituição formal, que determina 
a inserção da Constituição no ordenamento jurídico estatal.
As normas constitucionais são superiores às demais normas não consti-
tucionais, ou infraconstitucionais. A norma não constitucional somente terá 
validade na medida em que for obedecido o procedimento legislativo que lhe 
é adequado e que preservar o fundamento básico da supremacia das normas 
constitucionais, não sendo admitidas normas jurídicas conflituosas. 
Sob a ótica normativa, a Constituição representa o ápice de uma hierarquia da norma 
jurídica. Ou seja, a Constituição é um conjunto de normas jurídicas superiores que deter-
mina a criação de todas as demais regras que compõem o ordenamento jurídico estatal.
Princípios constitucionais processuais
Princípios são disposições fundamentais por meio das quais direitos são exercidos 
e resguardados, isto é, são normas elementares ou requisitos instituídos como 
basilares de um direito, exprimindo sentido mais relevante às normas jurídicas. 
Sob o prisma jurídico, assim conceitua Roque Antonio Carraza (2005, p. 39):
Segundo nos parece, princípio jurídico é um enunciado lógico, implícito ou 
explícito, que, por sua grande generalidade, ocupa posição de preeminência nos 
vastos quadrantes do Direito e, por isso mesmo, vincula, de modo inexorável, 
o entendimento e a aplicação das normas jurídicas que com ele se conectam.
Constituição e processo2
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Celso Antonio Bandeira de Mello (1996, p. 545) assim define princípio 
jurídico:
Princípio [...] é, por definição, mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro 
alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas 
compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua exata compreensão 
e inteligência, exatamente por definir a lógica e a racionalidade do sistema 
normativo, no que lhe confere a tônica, e lhe dá sentido harmônico. É o 
conhecimento dos princípios que preside a intelecção das diferentes partes 
componentes do todo unitário que há por nome sistema jurídico positivo.
Em resumo, princípios são proposições fundamentais que buscam nortear 
a elaboração e a interpretação das normas na aplicação do Direito. 
Ainda acerca de princípios jurídicos, assim esclarece Carraza (1995, p. 29):
[...] princípio jurídico é um enunciado lógico, implícito ou explícito, que, por 
sua grande generalidade, ocupa posição de preeminência nos vastos quadrantes 
do Direito e, por isso mesmo, vincula, de modo inexorável, o entendimento e 
a aplicação das normas jurídicas que com ele se conectam.
Na seara processual, os princípios servem de critério de interpretação 
para as normas. Os princípios constitucionais que antes eram considerados 
fonte subsidiária, com o advento do Direito contemporâneo passaram a ter 
dignidade normativa, ocupando o lugar de centro na ordem jurídica brasileira.
O processo está, como todo o nosso ordenamento jurídico, submetido aos princípios 
basilares contidos na Carta Magna, devendo ser observados e aplicados sob pena de 
ferir a Constituição Federal.
Os princípios constitucionais processuais são de extrema importância e 
devem ser compreendidos na sua aplicação fática. Os principais princípios 
constitucionais processuais são os seguintes:
1. Princípio do devido processo legal — esse princípio visa assegurar 
o direito de ação e o direito de defesa, ou seja, o respeito às etapas 
processuais e às garantias constitucionais.
3Constituição e processo
C02_Constituicao_processo.indd 3 13/04/2018 16:20:35
2. Princípio da isonomia — esse princípio é responsável por vedar trata-
mento jurídico diferenciado, por impedir discriminações, privilégios 
ou favorecimentos. Além disso, reconhece que tratar isonomicamente 
consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, 
na proporção das suas igualdades e desigualdades.
3. Princípio do contraditório e da ampla defesa — trata-se, o contradi-
tório, do efetivo direito de defesa inserido no decurso do processo do 
acusado, e a ampla defesa define a liberdade de defesa para alegar fatos, 
apresentar provas e buscar meios de fundamentar as suas alegações em 
favor do indivíduo.
4. Princípio do juiz natural e da imparcialidade — conforme esse princípio, 
apenas a quem a Constituição Federal delegar função jurisdicional 
poderá processar e julgar. Já a imparcialidade do juiz é pressuposto de 
validade do processo, segundo o qual o juiz deve manter distância das 
partes ex-adversas. 
5. Princípio da inafastabilidade da jurisdição — corresponde ao direito de 
ação, pois a finalidade do Direito Processual é possibilitar o acesso à jus-
tiça, para a defesa de qualquer direito ou interesse juridicamente relevante.
6. Princípio da publicidade dos atos processuais — esse princípio procura 
denotartransparência aos atos praticados no decurso do processo.
7. Princípio da motivação das decisões — todos os julgamentos dos órgãos 
do Poder Judiciário serão públicos e todas as decisões serão funda-
mentadas, sob pena de nulidade, podendo a lei, se o interesse público 
o exigir, limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e 
aos seus advogados, ou somente a estes. Conforme esse princípio, o juiz 
tem liberdade para decidir qual técnica de interpretação vai escolher, 
mas de forma fundamentada, motivada. 
8. Princípio do duplo grau de jurisdição — esse princípio define a pos-
sibilidade de revisão, conforme o recurso pertinente, das decisões de 
primeira instância por uma instância superior.
9. Princípio da proibição da prova ilícita — as provas ilícitas são aquelas 
obtidas em violação às normas constitucionais ou legais. Ou seja, ha-
vendo violação a quaisquer normas constitucionais ou legais em uma 
prova ou no meio de obtê-la, será considerada ilícita.
10. Princípio do estado de inocência — a presunção de inocência é iuris 
tantum. Se fosse absoluta, não se admitiria provar que alguém é culpado. 
Constituição e processo4
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O que o inciso LVII, art. 5º, da Constituição Federal de 1988 fez foi 
dizer que ninguém pode ser considerado definitivamente culpado até 
o trânsito em julgado (BRASIL, 1988).
A presunção iuris tantum, ou juris tantum, é a considerada relativa, válida até que se 
prove o contrário.
11. Princípio da assistência judiciária gratuita — esse princípio objetiva 
permitir o acesso ao judiciário a todos àqueles que dele necessitarem.
Normas processuais fundamentais
As normas apostas pela Teoria Geral do Processo são fundamentos de ordem 
social e instrumentos que propiciam maior segurança jurídica, permitindo 
a solução dos confl itos de interesses de forma justa e contribuindo para a 
paz social e o bem-estar da coletividade. Tudo isso graças ao direito de 
acesso à justiça.
O Código de Processo Civil (CPC), correspondente à Lei nº. 13.105, de 16 
de março de 2015, traz, nos dois primeiros capítulos, as normas fundamentais 
e aplicação das normas processuais. Categoricamente, o art. 1º enuncia que o 
processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e 
as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa 
do Brasil, ou seja, o legislador buscou reforçar a constitucionalização do 
Direito, considerando a hierarquia das normas, fenômeno que já exploramos 
neste capítulo (BRASIL, 2015).
O art. 2º estabelece que o processo começa por iniciativa da parte, mas se 
desenvolve por impulso oficial, ressalvadas as exceções legais. Já no art. 3º 
encontramos a permissão legal e o dever de estímulo quanto à solução pacífica 
de conflitos, por meio dos métodos alternativos de solução de controvérsias, 
como a conciliação, a mediação e a arbitragem, sem que haja ofensa ao princípio 
da inafastabilidade da jurisdição (BRASIL, 2015).
5Constituição e processo
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O final do século XX apresentou o reconhecimento do legislador da Lei de Arbitragem 
como forma definitiva de resolução de conflitos. Tendo em vista a morosidade do 
Poder Judiciário estatal, os métodos (conciliação, mediação e arbitragem) alternativos 
de resolução de conflitos são práticas tendenciosas ao desenvolvimento do acesso 
à Justiça. 
Não podemos esquecer que a arbitragem é um meio privado de resolução de 
conflitos, em que as partes, por força do princípio da autonomia da vontade, além de 
optarem ou não pela utilização desse recurso, podem escolher os árbitros e as regras 
que esta última deverá seguir.
A valorização da efetividade e da eficiência se encontra positivada no art. 
4º, quando trata da razoável duração do processo. Já a exigência de atuação em 
conformidade com a boa-fé, primando-se pelo comportamento leal, coerente e 
responsável das partes e dos seus procuradores, encontra-se determinada pelo art. 
5º. E a busca por uma decisão de mérito justa e efetiva se mostra como dever comum 
a todos os sujeitos do processo, conforme exposto no art. 6º (BRASIL, 2015).
Derivado do próprio princípio da isonomia expresso na Constituição Federal 
de 1988, a igualdade das partes no âmbito do processo, disposta no art. 7º, 
revela a necessidade de que o juiz atue de forma a neutralizar as desigualdades 
existentes, ou seja, utilize meios que, mesmo tratando de modo distinto, iguale 
as partes (BRASIL, 2015).
O art. 8º determina que o julgador não deve ficar adstrito à letra crua da 
lei, devendo, também, considerar o Direito como sistema fático e valorativo, 
primando sempre pela adequada aplicação das normas jurídicas para alcançar 
uma tutela jurisdicional justa e efetiva (BRASIL, 2015).
O princípio do contraditório se mostra presente quando o art. 9º define 
que não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previa-
mente ouvida, ressalvadas as hipóteses legais, além da vedação ao julgador 
disposta no art. 10, quando fica clara a impossibilidade de decisão com base 
em fundamento sobre o qual não tenha havido oportunidade manifestação 
das partes (BRASIL, 2015).
A publicidade é assegurada por meio da determinação aposta no art. 11, 
o qual afirma que todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão 
públicos e que todas as decisões serão adequadamente fundamentadas, sob 
pena de nulidade, observadas as peculiaridades afetas aos casos de segredo 
de justiça (BRASIL, 2015).
Constituição e processo6
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O atendimento preferencial à ordem cronológica de conclusão dos processos 
é norma positivada no art. 12. No entanto, a referida norma aduz as situações 
correspondentes às sentenças e acórdãos, inexigindo tal cronologia para as 
decisões interlocutórias (BRASIL, 2015).
O art. 13, por sua vez, estabelece o atendimento das normas processuais 
brasileiras, mas admite o cabimento da aplicação de tratados, convenções ou 
acordos internacionais de que o Brasil seja parte (BRASIL, 2015).
A norma processual adotou a teoria do isolamento dos atos processuais, 
aplicando-se imediatamente aos processos em curso, mas sem a possibilidade 
de retroagir, respeitando os atos e efeitos praticados antes da vigência do CPC 
de 2015, conforme estabelece o art. 14 (BRASIL, 2015). 
Por fim, o art. 15 determina que, havendo omissão legislativa capaz de 
regular processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, haverá a aplicação 
supletiva e subsidiária do CPC de 2015 (BRASIL, 2015).
Ocorre aplicação supletiva do CPC de 2015 ao processo do trabalho quanto à disposição 
do art. 373, que disciplina a distribuição do ônus da prova de maneira bem mais ampla 
do que o disposto no art. 818 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
1. Considerando-se o sistema 
constitucional brasileiro composto 
por normas e princípios, 
podemos afirmar o seguinte:
a) os princípios apenas impedem que 
se legisle contra o seu conteúdo.
b) a Constituição é um conjunto de 
normas jurídicas superiores que 
determina a criação de todas as 
demais regras que compõem o 
ordenamento jurídico estatal.
c) princípios são normas 
elementares, exprimindo sentido 
mais relevante às normas 
jurídicas, que, por outro lado, 
não vincula a interpretação ou a 
aplicação das normas jurídicas.
d) o processo possui normas 
próprias e específicas, motivo 
pelo qual não está submetido 
aos princípios contidos na 
Constituição Federal.
e) todos os princípios constitucionais 
estão positivados, não havendo 
espaço para elementos implícitos.
7Constituição e processo
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2. Analise e identifique a alternativa 
correta quanto ao princípio 
devido processo legal.
a) Visa assegurar o direito de ação 
e o direito de defesa, ou seja, o 
respeito às etapas processuais 
e às garantias constitucionais.
b) Reconhece que tratar 
isonomicamente consisteem 
tratar igualmente os iguais e 
desigualmente os desiguais, 
na proporção das suas 
igualdades e desigualdades.
c) Liberdade de ação e defesa 
para alegar fatos, apresentar 
provas e buscar meios de 
fundamentar as suas alegações 
em favor do indivíduo.
d) Princípio que procura denotar 
transparência aos atos praticados 
no decurso do processo.
e) Princípio que define a 
possibilidade de revisão, 
conforme o recurso pertinente, 
das decisões de primeira instância 
por uma instância superior.
3. No art. 5º da Constituição Federal, 
em que se estabelece que “não 
haverá juízo ou tribunal de exceção” 
(inciso XXXVII) e que “ninguém 
será sentenciado senão pela 
autoridade competente” (inciso LIII). 
Essas determinações expressam 
qual princípio constitucional?
a) Do juiz natural.
b) Devido processo legal.
c) Do estado de inocência.
d) Da isonomia.
e) Do contraditório e ampla defesa.
4. No art. 5°, LVI, da Constituição 
Federal, expõe a respeito da 
proibição de provas obtidas 
mediante meios ilícitos. Desse 
modo, pode-se asseverar que está:
a) vedando apenas as provas 
ilícitas obtidas com a violação 
de normas processuais.
b) vedando a utilização de toda 
e qualquer prova ilícita como 
forma de comprová-la.
c) apenas assegurando a utilização 
das melhores provas para a 
obtenção da verdade dos fatos.
d) evitando que se utilizem 
provas obtidas por meios 
ilícitos, contrariando os 
direitos fundamentais.
e) a previsão contida no art. 
5°, LVI, diz respeito apenas 
a instrumentos probatórios 
em procedimentos cíveis.
5. A respeito do princípio 
constitucional do contraditório e 
ampla defesa, pode-se afirmar que:
a) referente aos crimes dolosos 
contra a vida, é dispensada a 
observância dos princípios do 
contraditório e da ampla defesa.
b) o contraditório faz com que o 
magistrado tenha que sempre 
solicitar o Ministério Público 
antes de proferir quaisquer 
decisões contrárias ao acusado.
c) a ampla defesa assegura ao 
acusado a utilização dos meios 
e recursos inerentes durante 
o curso da ação penal.
d) o contraditório é de observância 
obrigatória durante a 
investigação criminal.
e) o princípio do contraditório 
é exclusivo da acusação, ao 
passo que o princípio da 
ampla defesa deve beneficiar 
a defesa do acusado.
Constituição e processo8
C02_Constituicao_processo.indd 8 13/04/2018 16:20:39
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 10 abr. 2018.
BRASIL. Lei nº. 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. 2015. Disponí-
vel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. 
Acesso em: 10 abr. 2018.
CARRAZA, R. A. Curso de Direito Constitucional Tributário. 7. ed. São Paulo: Malheiros, 
1995.
CARRAZA, R. A. Curso de Direito Constitucional Tributário. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 
2005.
DANTAS, I. Constituição Federal: teoria e prática. Rio de Janeiro: Renovar, 1994. v. 1.
MELLO, C. A. B. de. Curso de Direito Administrativo. 8. ed. São Paulo. Malheiros,1996.
Leituras recomendadas
FERREIRA FILHO, M. G. Curso de Direito Constitucional. 37. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
MELLO, C. A. B. de. Curso de Direito Administrativo. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
9Constituição e processo
C02_Constituicao_processo.indd 9 13/04/2018 16:20:39
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
 
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