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Nome: Jessica Vieira dos Santos RA: 116114553 1) Leia o artigo: A Eficácia da Lei Brasileira na Proteção de Ecossistemas como Requisito Para Conservação da Diversidade Biológica. Autoras: Naura Teresinha Rech Raquel e Fabiana Lopes Sparemberger Fonte: DESENVOLVIMENTO EM QUESTÃO Editora Unijuí • ano 3 • n. 6 • jul./dez. • 2005 Atividade: Leia o artigo e analise a eficácia da legislação ambiental – notadamente o Código Florestal – como instrumento de proteção de ecossistemas. Vamos fazer um bate-papo sobre esse artigo na próxima aula Disciplina: Ecologia aplicada Professora: Fabiana S. R. Faria ATIVIDADE DE FIXAÇÃO 05 – 4/10/2021 Roteiro de leitura dirigida 1. Qual o objetivo do trabalho, apresentado pelas autoras? Analisar a importância da proteção dos ecossistemas nacionais como conditio sine qua non para a conservação da diversidade biológica nacional. Partindo-se dos conceitos legais conferidos a sua nomenclatura-chave (diversidade biológica, ecossistemas e conservação). Pretende analisar a eficácia da legislação ambiental – notadamente o Código Florestal – como instrumento de proteção de ecossistemas – fator considerado relevante e imprescindível para a conservação da diversidade biológica. 2. Como as autoras definem ecossistemas, de acordo com a Conversão de diversidade biológica? De acordo com a Convenção da Diversidade Biológica, as autoras definem ecossistemas como um complexo dinâmico de comunidades vegetais, animais e de microorganismos e o seu meio inorgânico, que interagem como uma unidade funcional. 3. Na análise feita sobre o conceito de ecossistema, o que é destacado no interior do conceito? É destacado que no interior de um ecossistema, uma unidade é importante porque dá suporte às outras, garantindo a continuidade da vida nele existente e a própria evolução das espécies. 4. Qual a relação tratada entre o conceito de ecossistema e a ideia apresentada de Morin? Para Morin, o todo tem qualidades ou propriedades que não são encontradas nas partes, se estas tiverem isoladas umas das outras, e certas qualidades ou propriedades das partes podem ser inibidas pelas restrições provenientes do todo. 5. Qual a relação existente entre proteção dos ecossistemas e a conservação in-situ? Em seus múltiplos considerandos, assume que “a exigência fundamental para a conservação da diversidade biológica é a conservação in-situ dos ecossistemas e dos habitats naturais e a manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies no seu meio natural”. 6. O que o artigo 8 fala sobre a conservação in situ? O que você compreende sobre o assunto? • respeitar, preservar e manter o conhecimento, inovações e práticas das comunidades locais e populações indígenas com estilos de vida tradicionais relevantes à conservação e à utilização sustentável da diversidade biológica; • incentivar sua mais ampla aplicação com a aprovação e a participação dos detentores desse conhecimento, inovações e práticas; • encorajar a repartição eqüitativa dos benefícios oriundos da utilização desse conhecimento, inovações e práticas. Para mim consiste em cultivar os ecossistemas e os habitats naturais de espécies por meio da manutenção e reconstituição de populações viáveis e de seus habitats naturais. 7. O que o artigo 10 destaca sobre a convenção da Diversidade biológica? Explique o você entendeu? Estabelece a necessidade de que as Partes da CDB “protejam” e “encorajem” a “utilização costumeira de recursos biológicos de acordo com práticas culturais tradicionais compatíveis com as exigências de conservação ou utilização sustentável”. Entendo que a biodiversidade é a imensa variedade de vida na Terra, e que se não conservamos desde o topo das montanhas ao fundo dos oceanos não mais teremos um ecossistema equilibrado. 8. O que diz o artigo 17.2? Explique Afirma a necessidade de “intercâmbio de informações pertinentes para a conservação e uso sustentável da biodiversidade”, incluindo a “repartição de informação quando seja viável”. Entende-se que estão incluídas entre estas informações os conhecimentos tradicionais sobre manejo e utilização sustentável da biodiversidade. 9. Apresente o artigo 18.4. O que ele diz? Estabelece que as Partes da CDB devem “elaborar e estimular modalidades de cooperação para o desenvolvimento e utilização de tecnologias, inclusive tecnologias indígenas e tradicionais, para alcançar os objetivos desta Convenção” 10. Apresente os fatores que influenciam a conservação da diversidade biológica. Destaque-se que o processo de seleção natural de espécies que constitui a linha evolutiva própria da natureza –, embora possa acarretar perda da diversidade e extinção de espécies, não representa fonte de preocupação para este breve estudo, que se ocupa unicamente da ação predatória decorrente da atividade humana. A falta de interação entre órgãos administrativos responsáveis pela elaboração e pela aplicação da lei resulta em ineficácia dos meios de conservação e defesa do meio ambiente. Outro fator que se sobressai como ameaça à diversidade biológica é a falta de fiscalização legal, que se traduz na mesma deficiência revelada pela estrutura administrativa antes anotada. 11. O que as autoras apontam sobre os fatores referentes a Mata Atlântica? E quais as consequências apresentadas? Os diferentes motivos que ameaçam a Mata Atlântica dificilmente poderão ser analisados em sua totalidade pela legislação brasileira. Disso, porém, depende a minimização dos danos ou dos riscos, ou seja, do enfrentamento direto de cada uma das suas causas. Como já referido, 73% da Mata Atlântica se submete ao regime de propriedade privada, o que deveria reclamar atenção específica e estabelecimento de critérios diferenciados para sua gestão e uso sustentável. Ao contrário, entretanto, esta situação vem agravando o desmatamento porque os proprietários de áreas de floresta privada, temerosos de medidas administrativas que venham a limitar seu direito de propriedade, apressam-se em suprimir a mata. A Mata Atlântica, ainda conforme Antunes (p. 550) foi reduzida a 7% de seu tamanho por causa da extração de madeira para exportação, estabelecimento de áreas agrícolas e construção de cidades. 12. O que a legislação brasileira apresenta sobre a extração de madeira? Convém destacar que essa prática é permitida pela legislação, excetuadas as florestas de preservação permanente e não sujeitas ao regime de utilização limitada, desde que mantida a reserva legal (Código Florestal, art. 16). 13. Segundo as autoras, qual outro fator que ameaça a diversidade biológica? Outro fator que se sobressai como ameaça à diversidade biológica é a falta de fiscalização legal, que se traduz na mesma deficiência revelada pela estrutura administrativa antes anotada. 14. No texto, o que é tratado sobre o Patrimônio Nacional? E qual a consequência da interpretação do texto? Na aplicação judicial da lei o que se percebe é que este patrimônio cede espaço aos interesses privados ou individuais, mesmo que o direito de propriedade também sofra, por parte da mesma Constituição Federal, limitações de ordem pública, do que se pode citar a real função social que deve ela resguardar. 15. O que as autora abordam sobre a política Internacional? As autoras abordam que a política internacional é um fator importante na conservação da biodiversidade. Pois é notório que os países pobres e aqueles em desenvolvimento vêm cedendo seu patrimônio biológico aos países desenvolvidos, que os exploram e sobre eles produzem sua tecnologia. As condições em que essas transações ocorrem normalmente são estabelecidas por uma posição de subserviência imposta, não raro, pela própria dívida externa que os pobres têm em relação aos ricos. Essa realidade também é responsável por preços extremamente aviltantes pagos por produtos primários no mercado internacional. Toda essa problemática concorre para a exploração dos paísespobres ou em desenvolvimento por parte das nações ricas, considerando-se principalmente que aqueles, em que pese o fornecimento da matéria-prima, não são agraciados pela tecnologia destas. 16. O que Pessini (2000), descore sobre a justiça Bioetíca? Pessini et al (2000, p. 389-390), com total propriedade, discorrendo acerca do princípio da justiça na Bioética, assim definido como “a imparcialidade na distribuição dos riscos e benefícios”: (...) Estamos rapidamente nos dando conta de que o controle de nossas vidas não é mais feito pelos governos (democraticamente eleitos ou não), mas pelas forças anônimas da economia global. Nossa preocupação com a ética mundial pode muito bem colidir com tal perspectiva de controle. Solly Benatar, num editorial duro em Journal of Medical Ethics (“Imperialism, research ethics and global heallth”, JME 1998, 24:221-222), fala de um novo “imperialismo”, que assume como seu slogan uma preocupação humanitária pela saúde global, mas, na realidade mostra que são os ricos que se beneficiam das pesquisas médicas mais onerosas, e os pobres praticamente não são beneficiados (...) Talvez estejamos exagerando o perigo e superestimando a importância da bioética no mundo da economia. Mas é certamente verdadeiro que a bioética raramente se constitui numa ameaça aos lucros da biotecnologia, graças a suas tendências libertárias, e se por acaso o faz – por exemplo ao opor-se que populações indígenas sejam exploradas pela genética ou à comercialização de material humano, tal como a placenta -, ela é rapidamente descartada como ingênua e irracional (Um exemplo claro no recente debate europeu foi a superação da oposição ao patenteamento de organismos vivos, apesar de graves objeções éticas de muitos (...).
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