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ATIVIDADE DE FIXAÇÃO 05 _ 13 10 2021

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Nome: Jessica Vieira dos Santos RA: 116114553 
1) Leia o artigo: 
A Eficácia da Lei Brasileira na Proteção de Ecossistemas como Requisito Para 
Conservação da Diversidade Biológica. 
Autoras: Naura Teresinha Rech Raquel e Fabiana Lopes Sparemberger 
Fonte: DESENVOLVIMENTO EM QUESTÃO Editora Unijuí • ano 3 • n. 6 • jul./dez. • 2005 
 
Atividade: 
Leia o artigo e analise a eficácia da legislação ambiental – notadamente o 
Código Florestal – como instrumento de proteção de ecossistemas. 
Vamos fazer um bate-papo sobre esse artigo na próxima aula 
 
 
Disciplina: Ecologia aplicada 
Professora: Fabiana S. R. Faria 
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO 05 – 4/10/2021 
Roteiro de leitura dirigida 
 
1. Qual o objetivo do trabalho, apresentado pelas autoras? 
Analisar a importância da proteção dos ecossistemas nacionais como conditio sine qua non 
para a conservação da diversidade biológica nacional. Partindo-se dos conceitos legais 
conferidos a sua nomenclatura-chave (diversidade biológica, ecossistemas e conservação). 
Pretende analisar a eficácia da legislação ambiental – notadamente o Código Florestal – 
como instrumento de proteção de ecossistemas – fator considerado relevante e 
imprescindível para a conservação da diversidade biológica. 
2. Como as autoras definem ecossistemas, de acordo com a Conversão de diversidade 
biológica? 
De acordo com a Convenção da Diversidade Biológica, as autoras definem ecossistemas 
como um complexo dinâmico de comunidades vegetais, animais e de microorganismos e o 
seu meio inorgânico, que interagem como uma unidade funcional. 
3. Na análise feita sobre o conceito de ecossistema, o que é destacado no interior do conceito? 
É destacado que no interior de um ecossistema, uma unidade é importante porque dá 
suporte às outras, garantindo a continuidade da vida nele existente e a própria evolução das 
espécies. 
4. Qual a relação tratada entre o conceito de ecossistema e a ideia apresentada de Morin? 
Para Morin, o todo tem qualidades ou propriedades que não são encontradas nas partes, se 
estas tiverem isoladas umas das outras, e certas qualidades ou propriedades das partes 
podem ser inibidas pelas restrições provenientes do todo. 
5. Qual a relação existente entre proteção dos ecossistemas e a conservação in-situ? 
Em seus múltiplos considerandos, assume que “a exigência fundamental para a conservação 
da diversidade biológica é a conservação in-situ dos ecossistemas e dos habitats naturais e a 
manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies no seu meio natural”. 
6. O que o artigo 8 fala sobre a conservação in situ? O que você compreende sobre o assunto? 
• respeitar, preservar e manter o conhecimento, inovações e práticas das comunidades 
locais e populações indígenas com estilos de vida tradicionais relevantes à conservação e à 
utilização sustentável da diversidade biológica; 
• incentivar sua mais ampla aplicação com a aprovação e a participação dos detentores 
desse conhecimento, inovações e práticas; 
• encorajar a repartição eqüitativa dos benefícios oriundos da utilização desse 
conhecimento, inovações e práticas. 
Para mim consiste em cultivar os ecossistemas e os habitats naturais de espécies por meio 
da manutenção e reconstituição de populações viáveis e de seus habitats naturais. 
 
7. O que o artigo 10 destaca sobre a convenção da Diversidade biológica? Explique o você 
entendeu? 
Estabelece a necessidade de que as Partes da CDB “protejam” e “encorajem” a “utilização 
costumeira de recursos biológicos de acordo com práticas culturais tradicionais compatíveis 
com as exigências de conservação ou utilização sustentável”. 
Entendo que a biodiversidade é a imensa variedade de vida na Terra, e que se não 
conservamos desde o topo das montanhas ao fundo dos oceanos não mais teremos um 
ecossistema equilibrado. 
8. O que diz o artigo 17.2? Explique 
Afirma a necessidade de “intercâmbio de informações pertinentes para a conservação e uso 
sustentável da biodiversidade”, incluindo a “repartição de informação quando seja viável”. 
Entende-se que estão incluídas entre estas informações os conhecimentos tradicionais sobre 
manejo e utilização sustentável da biodiversidade. 
9. Apresente o artigo 18.4. O que ele diz? 
Estabelece que as Partes da CDB devem “elaborar e estimular modalidades de cooperação 
para o desenvolvimento e utilização de tecnologias, inclusive tecnologias indígenas e 
tradicionais, para alcançar os objetivos desta Convenção” 
10. Apresente os fatores que influenciam a conservação da diversidade biológica. 
Destaque-se que o processo de seleção natural de espécies que constitui a linha evolutiva 
própria da natureza –, embora possa acarretar perda da diversidade e extinção de espécies, 
não representa fonte de preocupação para este breve estudo, que se ocupa unicamente da 
ação predatória decorrente da atividade humana. 
A falta de interação entre órgãos administrativos responsáveis pela elaboração e pela 
aplicação da lei resulta em ineficácia dos meios de conservação e defesa do meio ambiente. 
Outro fator que se sobressai como ameaça à diversidade biológica é a falta de fiscalização 
legal, que se traduz na mesma deficiência revelada pela estrutura administrativa antes 
anotada. 
11. O que as autoras apontam sobre os fatores referentes a Mata Atlântica? E quais 
as consequências apresentadas? 
Os diferentes motivos que ameaçam a Mata Atlântica dificilmente poderão ser analisados 
em sua totalidade pela legislação brasileira. Disso, porém, depende a minimização dos danos 
ou dos riscos, ou seja, do enfrentamento direto de cada uma das suas causas. Como já 
referido, 73% da Mata Atlântica se submete ao regime de propriedade privada, o que 
deveria reclamar atenção específica e estabelecimento de critérios diferenciados para sua 
gestão e uso sustentável. Ao contrário, entretanto, esta situação vem agravando o 
desmatamento porque os proprietários de áreas de floresta privada, temerosos de medidas 
administrativas que venham a limitar seu direito de propriedade, apressam-se em suprimir a 
mata. A Mata Atlântica, ainda conforme Antunes (p. 550) foi reduzida a 7% de seu tamanho 
por causa da extração de madeira para exportação, estabelecimento de áreas agrícolas e 
construção de cidades. 
 
12. O que a legislação brasileira apresenta sobre a extração de madeira? 
Convém destacar que essa prática é permitida pela legislação, excetuadas as florestas de 
preservação permanente e não sujeitas ao regime de utilização limitada, desde que mantida 
a reserva legal (Código Florestal, art. 16). 
13. Segundo as autoras, qual outro fator que ameaça a diversidade biológica? 
Outro fator que se sobressai como ameaça à diversidade biológica é a falta de fiscalização 
legal, que se traduz na mesma deficiência revelada pela estrutura administrativa antes 
anotada. 
14. No texto, o que é tratado sobre o Patrimônio Nacional? E qual a consequência da 
interpretação do texto? 
Na aplicação judicial da lei o que se percebe é que este patrimônio cede espaço aos 
interesses privados ou individuais, mesmo que o direito de propriedade também sofra, por 
parte da mesma Constituição Federal, limitações de ordem pública, do que se pode citar a 
real função social que deve ela resguardar. 
15. O que as autora abordam sobre a política Internacional? 
As autoras abordam que a política internacional é um fator importante na conservação da 
biodiversidade. Pois é notório que os países pobres e aqueles em desenvolvimento vêm 
cedendo seu patrimônio biológico aos países desenvolvidos, que os exploram e sobre eles 
produzem sua tecnologia. As condições em que essas transações ocorrem normalmente são 
estabelecidas por uma posição de subserviência imposta, não raro, pela própria dívida 
externa que os pobres têm em relação aos ricos. Essa realidade também é responsável por 
preços extremamente aviltantes pagos por produtos primários no mercado internacional. 
Toda essa problemática concorre para a exploração dos paísespobres ou em 
desenvolvimento por parte das nações ricas, considerando-se principalmente que aqueles, 
em que pese o fornecimento da matéria-prima, não são agraciados pela tecnologia destas. 
16. O que Pessini (2000), descore sobre a justiça Bioetíca? 
Pessini et al (2000, p. 389-390), com total propriedade, discorrendo acerca do princípio da 
justiça na Bioética, assim definido como “a imparcialidade na distribuição dos riscos e 
benefícios”: 
(...) Estamos rapidamente nos dando conta de que o controle de nossas vidas não é mais 
feito pelos governos (democraticamente eleitos ou não), mas pelas forças anônimas da 
economia global. Nossa preocupação com a ética mundial pode muito bem colidir com tal 
perspectiva de controle. Solly Benatar, num editorial duro em Journal of Medical Ethics 
(“Imperialism, research ethics and global heallth”, JME 1998, 24:221-222), fala de um novo 
“imperialismo”, que assume como seu slogan uma preocupação humanitária pela saúde 
global, mas, na realidade mostra que são os ricos que se beneficiam das pesquisas médicas 
mais onerosas, e os pobres praticamente não são beneficiados (...) 
Talvez estejamos exagerando o perigo e superestimando a importância da bioética no 
mundo da economia. Mas é certamente verdadeiro que a bioética raramente se constitui 
numa ameaça aos lucros da biotecnologia, graças a suas tendências libertárias, e se por 
acaso o faz – por exemplo ao opor-se que populações indígenas sejam exploradas pela 
genética ou à comercialização de material humano, tal como a placenta -, ela é rapidamente 
descartada como ingênua e irracional (Um exemplo claro no recente debate europeu foi a 
superação da oposição ao patenteamento de organismos vivos, apesar de graves objeções 
éticas de muitos (...).

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