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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC JEANE PEREIRA DOS SANTOS LEONARDO ARAÚJO ROSA RIBEIRO Influência da composição volumétrica sobre o volume parcial molar em misturas Relatório solicitado pelo professor Luís Carlos Salay como parte dos critérios de avaliação na disciplina Físico-química II. Data de execução da prática: Junho/2017 ILHEÚS – BAHIA 2017 1 INTRODUÇAO As misturas estão sempre presentes em nosso cotidiano – seja, por exemplo, em alimentos como leite, iogurte, refrigerantes, etc., e meio que “sem perceber” compreendemos esses produtos consumíveis como substancias (puras) quando, na verdade tratam-se, geralmente, de soluções (ou misturas homogêneas) ou de suspensões, devido a homogeneidade que ocorre na maioria dos produtos que utilizamos e/ou consumimos. Uma mistura é denominada homogênea quando o sistema é composto apenas por uma fase, duas ou mais fases compreende-se como m. heterogênea. A mistura homogênea de líquidos distintos é denominada solução, existem também soluções sólidas e gasosas, no entanto, é mais comum referir-se a misturas como solução quando trata-se de uma mistura de líquidos miscíveis (CASTELLAN, 1995). O(s) soluto(s) e o solvente compõe uma mistura de líquidos, seja o sistema homogêneo ou heterogêneo. A distinção entre soluto e solvente é arbitrária, no entanto, denomina-se solvente a substancia presente em maior quantidade na mistura e o(s) soluto(s) presente(s) em menor quantidade, lembrando que “não existe distinção fundamental entre soluto e solvente” (ATKINS, 2012). “A química opera com misturas, incluindo misturas de substancias que podem reagir umas com as outras.” Com isso, é necessário estudar os conceitos para lidar com sistemas constituídos por substancias que estão misturadas e que não reagem. As variáveis termodinâmicas das substancias podem ser classificadas em propriedades intensivas (independentes da quantidade de material) ou extensivas (proporcionais a quantidade de material em questão). Entre as propriedades intensivas importantes na termodinâmica estão as propriedades parciais molares. A propriedade mais fácil de visualizar é o volume parcial molar, definido como a contribuição que um componente de uma mistura faz para o volume total da mistura (ATKINS, 2012). Para facilitar a maior compreensão da nova definição de termo, Atkins e de Paula (2012, p.132) exemplificaram: Imaginemos um grande volume de água pura, a 25°C. Quando a este volume se adiciona 1 mol de H2O, há um aumento de 18 cm3, e podemos dizer que 18 cm3 mol-1 é o volume molar da água pura. Porém, se juntarmos 1 mol de H2O a um grande volume de etanol puro, o aumento de volume é de somente 14 cm3. A razão da diferença entre os dois aumentos de volume está no fato de o volume ocupado por um determinado número de moléculas de água depender da natureza das moléculas que as envolvem. No segundo caso, há muito mais etanol presente, de modo que cada molécula de H2O está envolvida por moléculas de etanol. A rede de ligações de hidrogênio que normalmente mantém as moléculas de H2O a uma certa distância uma das outras na água pura não pode ser formada. O agrupamento das moléculas faz com que o aumento de volume, pela adição de H2O, seja de apenas 14 cm3. Esta grandeza, 14 cm3 mol-1, é o volume parcial molar da água no etanol puro. Em geral, o volume parcial molar de uma substancia A em uma mistura é a variação de volume da mistura por mol de A adicionado a um grande volume da mistura. Dessa forma, a realização do experimento teve objetivo de estudar o efeito da composição de volume sobre a propriedade de volume parcial molar das substancias componentes da mistura. Procurando também, determinar a entalpia parcial molar das mesmas substancias. 2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Materiais e Reagentes ✓ Proveta graduada de 25 mL ✓ Pipeta volumétrica de 10,0 mL ✓ Béquer de 100 mL ✓ Tubo de ensaio médio ✓ Estante para tubos de ensaio ✓ Tubos de ensaio médios ✓ Etanol (Álcool Etílico) ✓ Butanol (A. Butílico) ✓ Propanol (A. Propílico) ✓ Isobutanol (A. Isobutílico) ✓ Água destilada 2.2 Metodologia 1. Separou-se dez tubos de ensaio médios e numerou-se cinco deles para água (de 1 a 5) e cinco deles para o álcool, identificados em ordem alfabética (de A à E) 2. Nos tubos para água, adicionou-se em cada tubo os seguintes volumes: (1) 2,5 mL; (2) 5,0 mL; (3) 10,0 mL; (4) 15,0 mL e (5) 17,5 mL. Fez-se o mesmo nos tubos para o álcool: (A) 2,5 mL; (B) 5,0 mL; (C) 10,0 mL; (D) 15,0 mL e (E) 17,5 mL. 3. Mediu-se a temperatura inicial da água e do álcool. 4. Colocou-se na proveta de 25,0 mL o conteúdo dos tubos (1) da água e (e) do álcool, agitou-se para homogeneizar a mistura e mediu-se o volume obtido e a variação de temperatura. Fez-se o mesmo para os outros tubos na seguinte ordem: (2)-(d); (3)-(c); (4)-(b); (5)-(a). 5. Repetiu-se os mesmos procedimentos para os demais álcoois. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO As propriedades físico-químicas das substancias utilizadas no experimento que, são parcialmente utilizados na realização dos cálculos que envolvem o experimento, estão dispostos no Quadro 1. Quadro 1 – Propriedades físico-químicas dos compostos utilizados Reagente Fórmula M.M. (g mol-1) D (g cm3) T. F. (ºC) T. E. (ºC) Água H2O 18,01 1,0 0 100 Etanol C2H6O 46,06 0,789 -114 78,4 Butanol C4H10O 74,12 0,810 -89 118 Propanol C3H6O 60,10 0,803 -126 97 Isobutanol C4H10O 74,12 0,802 -108 108 Massa molar (g mol-1), Densidade (g cm3), Temperatura de fusão (°C) e temperatura de ebulição (°C). A prática foi realizada com base em uma série de experimentos com 4 misturas de líquidos, dentre eles, água, sempre misturada com um álcool diferente a cada mistura. Estas distribuíram-se em quatro: Mistura 01 – etanol e água; Mistura 02 – butanol e água; Mistura 03 – propanol e água e Mistura 04 – isobutanol e água. 3.1 Dados experimentais das misturas Inicialmente, volumes de (1) 2,5 mL; (2) 5,0 mL; (3) 10,0 mL; (4) 15,0 mL e (5) 17,5 mL de água e dos álcoois utilizados foram adicionados a tubos de ensaio individuais. Posteriormente, antes de realizar as misturas, mediu-se a temperatura das substancias utilizadas (água, etanol, propanol, isopropanol e butanol) para dar início à etapa de misturas. Misturou-se volumes pré-estabelecidos de substancias para a observação e análise, através da variação de volume na série experimentos realizados. A temperatura da água foi 24 ºC (para todos os experimentos) e para o etanol 23 °C. Ao final da etapa de misturas, observando os dados obtidos (Tabela 1), foi possível notar o aumento da temperatura nas misturas quanto em relação a temperatura inicial das substancias isoladas e à redução do volume total da mistura, se comparado ao que seria esperado ao se misturar: volumes distintos das duas substancias por vez que, se somados na calculadora, deveriam resultar sempre em 20 mL a cada sistema-mistura”. 3.1.1 Etanol e água Os valores da temperatura e volume total para os sistemas-mistura com etanol e água estão dispostos na Tabela 1. Tabela 1 – Dados experimentais das misturas de etanol e água Mistura Composição Temperatura (ºC) Volume total (mL) 1 1* + E 27 19,5 2 2* + D 27 19,5 3 3* + C 29 18,5 4 4* + B 28 19,0 5 5* + A 27 19,2 (*) Os números de 1 a 5 referem-se aos volumes (1) 2,5 mL; (2) 5,0 mL; (3) 10,0 mL; (4) 15,0 mL e (5) 17,5 mL para a água, enquanto que as letras de A à E referem-se aos mesmos volumes, mas do álcool equivalente, neste caso, do etanol. Como visto anteriormente, “o volume parcial molar de uma substancia A em uma mistura é a variação de volume da mistura por mol de A adicionado a um grande volume da mistura”. Desta forma, a equação 1 representa o volume parcial molarem relação à variação de volume total da mistura e à quantidade de substancia adicionada (em mol) a um grande volume de outra substancia (líquida), possibilitando encontrar o volume parcial molar das substancias, em cada mistura realizada, através de dados experimentais. Vpm = ∆Vtotal qte.de subs.adc. (Equação 1) Antes de analisar os valores obtidos experimentalmente, é necessário comparar estes com os valores do volume molar das mesmas substancias, estando isoladas. UDESC (2017) definiu o termo volume molar de uma substancia e demonstrou os cálculos envolvidos para encontrá-lo: O volume molar é definido como o volume ocupado por 1 mol de uma substancia pura. Por exemplo, o volume molar da água pura é 18 cm3 mol-1, conforme mostrado no cálculo abaixo: 𝑉𝑚(𝐻2𝑂) = 𝑉 𝑛 = 𝑚 𝜌 . 𝑀𝑀 𝑚 = 18 ( 𝑔 𝑚𝑜𝑙 ) 1 ( 𝑔 𝑐𝑚3 ) = 18 ( 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ) , onde 𝜌 = 𝑚 𝑉 𝑒 𝑛 = 𝑚 𝑀𝑀 Assim, quando se adiciona 1 mol de água num grande volume de água pura, há um aumento de 18 cm3 no volume total. Seguindo a mesma lógica, calcula-se também o volume molar para o etanol puro e isolado: 𝑉𝑚(𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙) = 𝑉 𝑛 = 𝑚 𝜌 . 𝑀𝑀 𝑚 = 46,06 ( 𝑔 𝑚𝑜𝑙 ) 0,789 ( 𝑔 𝑐𝑚3 ) = 58,38 ( 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ) Importante lembrar que, a variação de volume total compreende a variação de volume do sistema-mistura (∆Vtotal = Vfinal – Vinicial). Então, para calcular o volume parcial molar, valor a ser obtido experimentalmente, pegamos o sistema 1E como exemplo e analisamos. Mistura 1 (mistura de 2,5 mL de água e 17,5 mL de etanol): Para obter a variação de volume total, ∆Vtotal, consideremos realizada a adição dos 2,5 mL (volume menor) aos 17,5 mL de água (volume maior). Logo, teremos 17,5 mL como volume inicial do sistema e o volume final, àquele observado ao final de cada mistura (Tabela 1). ∆Vtotal = Vfinal – Vinicial ∆Vtotal = 19,5 mL – 17,5 mL ∆Vtotal = 2 mL Na Tabela 2 estão distribuídos os valores necessários ao cálculo de obtenção do volume parcial molar das substancias nos sistemas-mistura, para a análise de influência da composição em volume nos mesmos. Tabela 2 – Volumes parciais molares, Vpm (etanol e água). Sistema- mistura Volume inicial do sistema (mL) ∆Vtotal (mL) Quantidade de matéria da substância (mol) Vpm (mL mol-1) 1*E 17,5 (etanol) 2,0 0,139** / 0,300 14,39* / 6,67 2*D 15,0 (etanol) 4,5 0,278** / 0,257 16,19* / 17,51 3*C 10,0 (etanol) 8,5 0,555** / 0,171 15,32* / 49,71 4*B 15,0 (água) 4,0 0,833** / 0,086 4,80* / 46,51 5*A 17,5 (água) 1,7 0,972** / 0,043 1,75* / 39,53 (*) Os números de 1 a 5 referem-se aos volumes (1) 2,5 mL; (2) 5,0 mL; (3) 10,0 mL; (4) 15,0 mL e (5) 17,5 mL para a água, enquanto que as letras de A à E referem-se aos mesmos volumes, mas do álcool equivalente, neste caso, do etanol. (**) Estes valores referem-se à quantidades de água. A partir da análise do volume parcial das substancias nos sistemas-mistura de etanol e água, tendo como base os valores de volume molar para o etanol (58,38 cm3 mol-1) e para a água (18 cm3 mol-1) percebeu-se que, o volume parcial molar de cada substancia seguiu uma proporcionalidade direta ao seu volume no sistema-mistura em questão, de forma que, quando a mistura encontra-se na proporção 1:1 em volume, o volume parcial de cada substancia aproxima-se do volume molar das mesmas. No Sistema 3*C (Tabela 2), no entanto, quando proporção é maior que 1:1, nota-se a diminuição do volume parcial molar em relação ao volume molar de cada substancia. 3.1.2 Butanol e água Os valores de temperatura e volume final para os sistemas de mistura com butanol e água estão dispostos na Tabela 3. Inicialmente, a temperatura do butanol puro foi 26 ºC. Tabela 3 – Dados experimentais das misturas de butanol e água Mistura Composição Temperatura (ºC) Volume final (mL) 1 1* + E 26 19,0 2 2* + D 27 19,5 3 3* + C 27 18,9 4 4* + B 27 20,0 5 5* + A 28 20,0 Para analisar os valores de Vpm obtidos para o butanol e a tendência de comportamento nos sistemas-mistura de butanol e água é necessário encontrar o volume molar para o butanol puro e isolado. Para isto, temos que 𝑉𝑚(𝑏𝑢𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙) = 𝑉 𝑛 = 𝑚 𝜌 . 𝑀𝑀 𝑚 = 74,12( 𝑔 𝑚𝑜𝑙 ) 0,810( 𝑔 𝑐𝑚3 ) = 91,51 ( 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ). Segundo o comportamento nos sistemas-mistura de butanol e água (Tabela 4), assim como nas misturas de etanol e água, também há proporcionalidade entre o volume do líquido na mistura e o seu volume parcial molar na mistura. Tabela 4 – Volumes parciais molares, Vpm (butanol e água). Sistema- mistura Volume inicial do sistema (mL) ∆Vtotal (mL) Quantidade de matéria da substância (mol) Vpm (mL mol-1) 1*E 17,5 (butanol) 1,5 0,139** / 0,191 10,79* / 7,85 2*D 15,0 (butanol) 4,5 0,278** / 0,164 16,19* / 27,44 3*C 10,0 (butanol) 8,9 0,555** / 0,109 16,04* / 81,65 4*B 15,0 (água) 5,0 0,833** / 0,055 6,00* / 90,91 5*A 17,5 (água) 2,5 0,972** / 0,027 2,57* / 92,60 3.1.3 Propanol e água Os valores de temperatura e volume final para os sistemas de mistura com propanol e água estão dispostos na Tabela 5. A temperatura inicial do propanol foi 26 ºC. Tabela 5 – Dados experimentais das misturas de propanol e água Mistura Composição Temperatura (ºC) Volume final (mL) 1 1* + E 26 19,5 2 2* + D 28 20,0 3 3* + C 27 19,0 4 4* + B 29 19,5 5 5* + A 28 19,5 Mais uma vez, necessitamos encontrar o volume molar da substancia pura, agora para o propanol. Para isto, temos que 𝑉𝑚(𝑝𝑟𝑜𝑝𝑎𝑛𝑜𝑙) = 𝑉 𝑛 = 𝑚 𝜌 . 𝑀𝑀 𝑚 = 60,10 ( 𝑔 𝑚𝑜𝑙 ) 0,803 ( 𝑔 𝑐𝑚3 ) = 74,84 ( 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ) Tabela 6 – Volumes parciais molares, Vpm (propanol e água). Sistema- mistura Volume inicial do sistema (mL) ∆Vtotal (mL) Quantidade de matéria da substância (mol) Vpm (mL mol-1) 1*E 17,5 (propanol) 2,0 0,139** / 0,234 14,39* / 8,55 2*D 15,0 (propanol) 5,0 0,278** / 0,200 17,98* / 25,00 3*C 10,0 (propanol) 9,0 0,555** / 0,134 16,21* / 67,16 4*B 15,0 (água) 4,5 0,833** / 0,067 5,40* / 67,16 5*A 17,5 (água) 2,0 0,972** / 0,033 2,06* / 60,61 3.1.4 Isobutanol e água Os valores de temperatura e volume final para os sistemas de mistura com isobutanol e água estão dispostos na Tabela 7. A temperatura inicial do isobutanol foi 26 ºC. Tabela 7 – Dados experimentais das misturas de isobutanol e água Mistura Composição Temperatura (ºC) Volume final (mL) 1 1* + E 22,5 19,5 2 2* + D 25,0 19,5 3 3* + C 28,0 19,1 4 4* + B 28,1 19,2 5 5* + A 28,5 20,5 O volume molar para o composto isobutanol pode ser encontrado da seguinte forma, 𝑉𝑚(𝑖𝑠𝑜𝑏𝑢𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙) = 𝑉 𝑛 = 𝑚 𝜌 . 𝑀𝑀 𝑚 = 74,12 ( 𝑔 𝑚𝑜𝑙 ) 0,802 ( 𝑔 𝑐𝑚3 ) = 92,42 ( 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ) Tabela 8 – Volumes parciais molares, Vpm (isobutanol e água). Sistema- mistura Volume inicial do sistema (mL) ∆Vtotal (mL) Quantidade de matéria da substância (mol) Vpm (mL mol-1) 1*E 17,5 (isobutanol) 2,0 0,139** / 0,189 14,39* / 10,58 2*D 15,0 (isobutanol) 4,5 0,278** / 0,162 16,19* / 27,78 3*C 10,0 (isobutanol) 9,1 0,555** / 0,108 16,40* / 84,26 4*B 15,0 (água) 4,2 0,833** / 0,054 5,04* / 77,78 5*A 17,5 (água) 3,0 0,972** / 0,027 3,09* / 111,11 4 CONCLUSÃO A realização do experimento e da conseguinte discussão do resultado nos proporcionou a melhor compreensão do volume parcial molar. Observamos a influência da composiçao volumétrica da mistura sobre o volume parcial molar das substancias nos sistemas-mistura. REFERÊNCIAS 1. ATKINS, P.; de PAULA, J. Físico-química: volume 1. 9ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2012 2. CASTELLAN, G. Fundamentos de físico-química. 1ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 1995. 3. UDESC. Volume ParcialMolar. Disponível em: <http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/carlad/materiais/Volume_Par cial_Molar.docx&usg=AFQjCNEV7S-vxjvpEcEFftW92P5Os0RFqg>. Acesso em: 02 jul. 2017.
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