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Práticas em hematologia Prof.ª Msc. Camila Amato Montalbano Doutoranda do PPGDIP- UFMS 1 O Sangue Tecido conjuntivo líquido que faz parte do sistema circulatório É responsável pelo transporte de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico e toxinas), regulação e proteção de nosso corpo. Em exames de sangue pode- se verificar a situação das funções Hepática, Renal, Metabólica, Respiratória, Coagulante, Cardíaca, entre outras. FASES DE REALIZAÇÃO DE EXAMES Fase pré-análitica Preparo do Paciente Coleta do Material Preparo e armazenamento da amostra biológica Fase analítica Fase pós-analítica 3 Coleta de sangue venoso Sistema de coleta à vácuo Seringa descartável 4 Sistema de coleta à vácuo 5 Agulhas para coleta múltipla 25 x 7 mm (22 G1), em geral, preta: Usualmente indicada para pacientes geriátricos, pediátricos e com acesso venoso difícil. 25 x 8 mm (21 G1), em geral, verde: Usualmente indicada para pacientes com bom acesso venoso, é a agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo mais utilizada. 6 Locais de escolha para a venopunção 7 Locais de escolha para a venopunção 8 Coleta venosa - Passo a passo Verificar se o local da coleta está arrumado Identificar o paciente e pedido médico Acomodar o paciente (sentado ou deitado) 9 Coleta venosa - Passo a passo Preparar o material a ser utilizado no paciente (verificar o pedido de exames) Identificar os tubos 10 Coleta venosa - Passo a passo Higienizar as mãos Calçar as luvas Garrotear o braço do paciente e localizar a veia 11 Coleta de sangue venoso- Passo a passo Uso correto do garrote 8 cm acima do local da punção Fazer meio laço para cima Pedir que o paciente feche a mão para evidenciar a veia Não dar tapas 12 Coleta de sangue venoso- Passo a passo Antissepsia Umedecer o algodão com Alcool etílico 70% Antissepsia do centro para fora Esperar a secagem – 30 segundos Não assoprar Não tocar na região 13 Coleta venosa - Passo a passo Realizar a punção e inserir o primeiro tubo Realizar a troca dos tubos de acordo com a seqüência recomendada 14 Coleta de sangue venoso- Passo a passo Introdução da agulha e do Tubo Angulação da agulha (45 graus) Bisel para cima Inserção do tubo 15 Coleta venosa - Passo a passo Soltar o garrote Retirar a agulha Realizar a compressão no local da punção com gaze ou algodão seco (1 a 2 minutos) Não dobrar o braço 16 Homogeneização após a coleta 5 a 10 vezes Não muito forte, pois pode gerar hemólise 17 Coleta venosa - Passo a passo Descartar a agulha no local recomendado Orientação quanto a compressão 18 Coleta com seringa Os mesmos passos da coleta a vácuo 19 Sequência principal de tubos 1º Frascos para hemocultura. 2º Tubos com citrato (tampa azul claro). 3º Tubos para soro com Ativador de Coágulo, com ou sem Gel Separador (tampa vermelha ou amarela). 4º Tubos com Heparina com ou sem Gel Separador de plasma (tampa verde). 5º Tubos com EDTA (tampa roxa). 6º Tubos com fluoreto (tampa cinza). 20 Tubos com vácuo: VERMELHO Sem anticoagulante. Obtenção de soro para bioquímica e sorologia. Exemplo de testes: Creatinina Glicose Uréia Colesterol ELISA Tubos com vácuo: ROXO Com anticoagulante EDTA sódico ou potássico EDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando assim a cascata de coagulação Obtém-se assim o sangue total para hematologia Testes: Eritrograma Leucograma Plaquetas Tubos com vácuo: VERDE Paredes internas revestidas com heparina. Produção de uma amostra de sangue total. Estabilização por até 48 horas. Testes bioquímicos. Tubos com vácuo: AZUL Contém citrato de sódio Anticoagulante utilizado para a obtenção de plasma para provas de coagulação: Tempo de Coagulação Retração de Coágulo Tempo Parcial de Tromboplastina Tempo de Protrombina Tubos com vácuo: PRETO Os tubos para VHS Contêm solução tamponada de citrato trissódico Utilizados para coleta e transporte de sangue venoso para o teste de sedimentação. Tubos com vácuo: AMARELO Tubos para tipagem sangüínea Com solução de ACD (ácido citrato dextrose) Utilizados para teste de tipagem sangüínea ou preservação celular Tubos com vácuo: CINZA Tubos para glicemia Contêm um anticoagulante e um estabilizador, em diferentes versões: EDTA e fluoreto de sódio oxalato de potássio e fluoreto de sódio heparina sódica e fluoreto de sódio heparina lítica e iodoacetato Ocorre inibição da glicólise para determinação da taxa de glicose sanguínea HEMOGRAMA Avaliação quantitativa e morfológica dos elementos figurados do sangue. Um dos exames mais solicitados no Laboratório de Análises Clínicas (diagnóstico, avaliação clínica e acompanhamento evolutivo de diversas patologias). Hemograma (Parâmetros Analisados) Metodologia Manual Contadores Hematológicos Hemograma (Parâmetros Analisados) Metodologia automação Metodologia Automatizada Contagem de Leucócitos, Hemácias e Plaquetas: Citômetro de fluxo (impedância) VCM real (impedância) Hemoglobina (colorimetria cianometahemoglobina) Hematócrito: cálculo à partir da contagem de Hem. e VCM HCM e CHCM: cálculo idêntico à metodologia manual RDW: amplitude de distribuição de eritrócitos (impedância) Contagem diferencial de Leucócitos Hemograma (Automatizado X Manual) Rapidez e reprodutibilidade Biossegurança (sistema fechado) Volume reduzido de amostra Contagem de 10.000 a 20.000 células na diferencial Inclusão do RDW e VCM real Limitações (Flags) Automação em Hematologia A escolha do aparelho deve ser criteriosa Conhecer o funcionamento e limites do seu aparelho Automação é indispensável em rotina acima de 10 hemogramas / dia Saber fazer e ter implantado metodologia para todos os procedimentos manuais Automação fora de controle é uma arma perigosa Nenhum aparelho por mais sofisticado que seja é capaz de eliminar 100% das análises de esfregaço sanguíneo Metodologia Manual Contagem de Leucócitos, Hemácias ePlaquetas:Câmara de Neubauer Dosagem da Hemoglobina: Método colorimétrico (Cianometahemoglobina) Determinação do Hematócrito: Método do microhematócrito (centrifugação) Cálculo dos Índices Hematimétricos: VCM = (Ht / Hem) x 10 HCM = (Hb / Hem) x 10 CHCM = (Hb/Ht) x 100 Análise Morfológica dos eritrócitos, leucócitos e Plaquetas: Esfregaço corado Obrigada!!!!!! montalbano.c@hotmail.com
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