Buscar

Epidemiologia e tipos de estudos epidemiológicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estudos epidemiológicos 
 
 abordagem epidemiológica 
que compara os coeficientes 
(ou taxas) de doenças em 
subgrupos populacionais. A sua 
aplicação foi inicialmente feita 
visando o controle de doenças 
transmissíveis e, posteriormente, no 
estudo das relações entre condições 
ou agentes ambientais e doenças 
específicas. Na segunda metade do 
século XX, esses métodos foram 
aplicados para doenças crônicas não 
transmissíveis tais como doença 
cardíaca e câncer, sobretudo nos 
países industrializados. 
A epidemiologia atual é uma disciplina 
relativamente nova e usa métodos 
quantitativos para estudar a 
ocorrência de doenças nas 
populações humanas e para definir 
estratégias de prevenção e controle. A 
epidemiologia das doenças 
transmissíveis tem sido de 
fundamental importância em todos os 
países em virtude do surgimento de 
novas doenças transmissíveis, tais 
como a síndrome da angústia 
respiratória aguda (SARA), 
encefalopatia espongiforme bovina e 
a pandemia de influenza. A 
epidemiologia tem se desenvolvido 
consideravelmente e, hoje, o seu 
maior desafio é explorar os 
determinantes de saúde e de doença, 
a maioria deles localizados fora do 
setor saúde. 
 A epidemiologia é o estudo da 
distribuição e dos determinantes de 
estados ou eventos relacionados à 
saúde em populações específicas, e 
sua aplicação na prevenção e controle 
dos problemas de saúde. Ou seja, os 
epidemiologistas estão preocupados 
não somente com a incapacidade, 
doença ou morte, mas, também, com 
a melhoria dos indicadores de saúde e 
com maneiras de promover saúde. 
 O alvo de um estudo 
epidemiológico é sempre uma 
população humana, que pode ser 
definida em termos geográficos ou 
outro qualquer. Em geral, a população 
utilizada em um estudo 
epidemiológico é aquela localizada em 
uma determinada área ou país em um 
certo momento do tempo. Isso forma 
a base para definir subgrupos de 
acordo com o sexo, grupo etário, etnia 
e outros aspectos. Considerando que 
as estruturas populacionais variam 
conforme a área geográfica e o 
tempo, isso deve ser levado em conta 
nas análises epidemiológicas. 
A 
 
 
 
 
Epidemiologia e 
saúde pública 
 A epidemiologia é uma das 
ferramentas utilizadas para melhorar 
a saúde pública utilizando de 
parâmetros como causalidade, 
história natural das doenças, 
descrição do estado de saúde das 
populações e avaliação de 
intervenções. Os 
primeiros estudos epidemiológicos 
tinham por objetivos investigar a 
causa (etiologia) das doenças 
transmissíveis. Nesse sentido, a 
epidemiologia é uma ciência médica 
básica que tem por objetivo melhorar 
a saúde das populações, 
especialmente dos menos 
favorecidos. 
Causalidade das doenças 
 Algumas doenças são causadas 
unicamente por fatores genéticos, a 
maioria delas resulta da interação 
destes com fatores ambientais. Nesse 
contexto, o ambiente é definido da 
forma mais ampla possível para 
permitir a inclusão de qualquer fator 
biológico, químico, físico, psicológico, 
econômico e cultural, que possa 
afetar a saúde. O comportamento e o 
estilo de vida são de grande 
importância nessa conexão, e a 
epidemiologia é cada vez mais usada 
para estudar a influência e a 
possibilidade de intervenção 
preventiva através da promoção da 
saúde. 
História natural das doenças 
 A epidemiologia se preocupa 
também com a evolução e o desfecho 
(história natural) das doenças nos 
indivíduos e nos grupos populacionais. 
A aplicação dos princípios e métodos 
epidemiológicos no manuseio de 
problemas encontrados na prática 
médica com pacientes, levou ao 
desenvolvimento da epidemiologia 
clínica. Além disso, ela tem se 
expandido para outros campos tais 
como farmacoepidemiologia, 
epidemiologia molecular e a 
epidemiologia genética. 
 A Epidemiologia molecular 
mede a exposição a substâncias 
específicas e a resposta biológica 
precoce através: 
 ● da avaliação das características do 
hospedeiro mediante resposta aos 
agentes externos; e 
Em todos os estudos epidemiológicos é essencial ter uma clara definição do que venha a ser um caso da doença 
sob investigação, isto é, quais são os sinais, sintomas e outras características que permitem classificar a pessoa 
como doente. É também necessário definir o que vem a ser um indivíduo exposto, isto é, as características que 
identificam uma pessoa como sendo exposta para um determinado fator em estudo. A ausência de uma definição 
clara de doença ou exposição torna muito difícil interpretar os dados de um estudo epidemiológico. 
● do uso de marcadores bioquímicos 
de efeito específico para separar 
categorias de doenças. 
 
A Epidemiologia genética lida com a 
etiologia, distribuição e controle de 
doenças em grupos familiares e com 
a herança genética de doenças nas 
populações. As pesquisas em 
epidemiologia genética nas famílias 
ou nas populações têm por objetivo 
estabelecer: 
● o componente genético da doença; 
● a magnitude do efeito genético em 
relação a outras fontes de variação 
no risco de doença; e 
● identificar o gene ou genes 
responsáveis pela doença. 
 A epidemiologia genética 
dentro da saúde pública inclui: 
● programas de rastreamento 
populacional; 
● organização e avaliação dos 
serviços de saúde para pacientes com 
doenças genéticas; e 
● avaliação do impacto da genética 
na prática médica 
Estado de saúde das populações 
 A epidemiologia também é 
utilizada para descrever o estado de 
saúde dos grupos populacionais. O 
conhecimento de carga de doenças 
que subiste na população é essencial 
para as autoridades em saúde, 
permitindo a melhor utilização de 
recursos através da identificação de 
programas curativos e preventivos 
prioritários à população. Em algumas 
áreas especializadas, tais como na 
epidemiologia ocupacional e 
ambiental, a ênfase está no estudo de 
populações com exposições muito 
particulares. 
Avaliação de intervenções 
Visa avaliar a efetividade e a eficiência 
dos serviços de saúde (promoção da 
saúde, medidas preventivas, serviços 
públicos de saúde, tratamentos e 
cuidados médicos; bem como a 
determinação do tempo ideal de 
internação hospitalar por condições 
específicas, o custo do tratamento de 
doenças, a eficiência de medidas 
sanitárias no controle da doença e o 
impacto sobre a saúde pública da 
redução dos níveis de interventores 
nela). 
 
Tipos de estudos 
epidemiológicos 
Estudos observacionais: 
Estudos descritivos 
Estudos analíticos 
Ecológico/correlação (U.E: 
população) 
Transversal/prevalência (U.E: 
indivíduo) 
Casos e controles/caso-referência 
(U.E: indivíduo) 
Coorte/longitudinal (U.E:indivíduo) 
Estudos experimentais: 
Ensaio clínico randomizado 
controlado (U.E: pacientes) 
Ensaio clínico randomizado 
controlado com grupos (“clusters”) 
Ensaios de campo 
Ensaios comunitários 
Estudos de intervenção: 
Ensaios clínicos (U.E: pacientes) 
Estudos de intervenção na 
comunidade (U.E: indivíduos 
saudáveis na comunidade) 
➢ Estudos observacionais: 
O investigador mede, mas não 
intervém. Podem ser classificados 
como descritivos e analíticos: 
-O estudo descritivo apenas descreve 
a ocorrência de uma doença em uma 
população, sendo o primeiro passo de 
uma investigação epidemiológica; 
-O estudo analítico aborda 
profundamente as relações entre o 
estado de saúde e as outras variáveis. 
➢ Estudos experimentais: 
Estudos experimentais ou de 
intervenção envolvem a tentativa de 
alterar os determinantes de uma 
doença ou cessar o progresso de uma 
doença por meio de tratamento. 
Estão sujeitos a restrições por 
envolver intervenções na saúde das 
pessoas. Os principais delineamentos 
experimentais são: 
-Ensaios clínicos randomizados, 
cujos participantes são os 
pacientes; 
-ensaios de campo em que os 
participantes são pessoas 
saudáveis; 
-ensaios comunitários, onde osparticipantes são os próprios 
membros da comunidade. 
 
Epidemiologia observacional 
 Estudos descritivos: 
Descrição do estado de saúde de 
uma comunidade a partir de 
dados rotineiramente coletados 
(dados secundários) ou 
coletados diretamente através 
de questionários específicos 
(dados primários). São baseados 
em estatísticas de mortalidade e 
podem analisar a ocorrência de 
óbitos de acordo com a idade, 
sexo ou grupo étnico durante 
um período específico de tempo 
ou em vários países. 
 Estudos ecológicos (ou de 
correlação): Os estudos 
ecológicos (ou de correlação): 
são úteis para gerar hipóteses. 
Em um estudo ecológico, as 
unidades de análise são grupos 
de pessoas ao invés de 
indivíduos. Tais estudos também 
podem ser feitos comparando-
se populações em diferentes 
lugares ao mesmo tempo ou, em 
uma série temporal, 
comparando-se a mesma 
população em diferentes 
momentos. Os estudos de série 
temporal podem reduzir o efeito 
de confusão causado pelo nível 
socioeconômico, que é um 
potencial problema nos estudos 
ecológicos. Se o período de 
tempo em um estudo de série 
temporal for muito curto, como 
em um estudo de série temporal 
diária o fator confusão é 
praticamente zero, com os 
participantes do estudo 
servindo como seus próprios 
controles. Embora fáceis de 
realizar, os estudos ecológicos 
são frequentemente difíceis de 
interpretar, uma vez que 
raramente é possível encontrar 
explicações para os resultados 
obtidos. Em geral, os estudos 
ecológicos baseiam-se em dados 
coletados com outros 
propósitos (dados de rotina ou 
secundários); assim, dados de 
diferentes exposições e de 
fatores socioeconômicos podem 
não estar disponíveis. Além 
disso, uma vez que a unidade de 
análise é uma população ou um 
grupo populacional, a relação 
entre exposição e efeito no nível 
individual não pode ser 
estabelecida. Um atrativo dos 
estudos ecológicos é que podem 
ser utilizados dados de 
diferentes populações com 
características muito diferentes 
ou extraídos de diversas fontes 
de dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudos transversais (seccionais ou de 
prevalência): medem a prevalência da 
doença e, por essa razão, são 
frequentemente chamados de 
estudos de prevalência. Em um estudo 
transversal, as medidas de exposição 
e efeito (doença) são realizadas ao 
mesmo tempo. Por esse motivo, não é 
fácil avaliar as associações 
encontradas nesses estudos. A 
questão-chave nesse tipo de 
delineamento é saber se a exposição 
precede ou é consequência do efeito. 
Se os dados coletados representam a 
exposição antes da ocorrência de 
qualquer efeito, a análise pode ser 
feita de modo semelhante à utilizada 
nos estudos de coorte. Os dados 
Falácia ecológica: A falácia 
ecológica ou viés ocorre quando 
são tiradas conclusões impróprias 
com base em estudos ecológicos. O 
viés ocorre porque a associação 
observada entre as variáveis no 
nível de grupo não representa, 
necessariamente, a associação 
existente no nível individual. 
obtidos através dos estudos 
transversais são úteis para avaliar as 
necessidades em saúde da população. 
o. Dados provenientes de pesquisas 
transversais repetidas, com 
amostragem aleatória e definições 
padronizadas, fornecem indicadores 
úteis de tendências.7,8 Cada pesquisa 
deve ter um propósito muito claro. 
Para ser válida, a pesquisa precisa ter 
um questionário bem elaborado, uma 
amostra de tamanho apropriado e 
uma boa taxa de resposta. 
 
Estudos de casos e controles: É 
considerado uma forma 
relativamente simples de 
investigar a causa das doenças, 
particularmente doenças raras. 
Esse tipo de estudo inclui 
pessoas com a doença (ou outra 
variável de desfecho) e um 
grupo controle (grupo de 
comparação ou referência) 
composto de pessoas não 
afetadas pela doença ou variável 
de desfecho. A ocorrência de 
uma possível causa é comparada 
entre casos e controles. Os 
investigadores coletam dados 
sobre a ocorrência da doença 
em um determinado momento 
no tempo e sobre a ocorrência 
de exposições em algum 
momento no passado. São, 
portanto, longitudinais, 
chamados também de 
retrospectivos e prospectivos, 
dependendo da referência 
temporal que os dados fazem 
(quando os dados fazem 
referência ao passado, quanto 
prospectivo, quando os dados 
são continuamente coletados no 
decorrer do tempo). Um estudo 
de casos e controles tem início 
com a seleção de casos, que 
deveriam representar todos os 
casos de uma determinada 
população; a determinação do 
início e da duração da exposição 
tanto para casos quanto para 
controles; associação entre uma 
exposição e uma doença (risco 
relativo) em um estudo de caso 
e controle é uma medida 
calculada pela razão de odds (RO 
ou de produtos cruzados), que é 
a razão do odds de exposição 
entre os casos dividido pelo 
odds de exposição entre os 
controles. 
Estudos de coortes: Também 
denominados longitudinais ou 
de incidência, iniciam com um 
grupo de indivíduos saudáveis 
(livres da doença), classificados 
em subgrupos, de acordo com a 
exposição a uma causa potencial 
da doença ou desfecho sob 
investigação. As variáveis de 
interesse são especificadas e 
medidas e a coorte inteira 
acompanhada com o objetivo de 
ver o surgimento de novos casos 
de doença (ou outro desfecho) 
difere entre os grupos, 
conforme a presença ou não de 
exposição. Em virtude de os 
dados coletados fazerem 
referência a diferentes pontos 
no tempo, os estudos de coorte 
são longitudinais, fato que os 
torna semelhantes aos de casos 
e controles. Podem ser 
prospectivos e retrospectivos. 
Os estudos de coorte fornecem 
a melhor informação sobre a 
etiologia das doenças e a 
medida mais direta do risco de 
desenvolvê-la. Embora 
conceitualmente simples, os 
estudos de coorte são bastante 
caros porque podem requerer 
longos períodos de 
acompanhamento, visto que a 
do que a doença pode ocorrer 
após a uma exposição 
prolongada. efeitos crônicos ou 
tardios. Como os estudos de 
coorte iniciam com pessoas 
expostas e não expostas, as 
dificuldades em medir as 
exposições determinam a 
facilidade com que o estudo será 
conduzido. Se a doença for rara 
tanto no grupo exposto quanto 
no não exposto pode ser difícil 
assegurar um grupo de estudo 
suficientemente grande. 
 
Epidemiologia experimental 
Os estudos experimentais ou de 
intervenção têm por objetivo 
tentar mudar uma variável em 
um ou mais grupos de pessoas. 
 Ensaio clínico 
randomizado: É um 
experimento epidemiológico 
que tem por objetivo estudar os 
efeitos de uma intervenção em 
particular. Os indivíduos 
selecionados são 
aleatoriamente alocados para os 
grupos intervenção e controle, e 
os resultados são avaliados 
comparando-se os desfechos 
entre esses grupos. Para 
assegurar que os grupos 
comparados sejam 
equivalentes, os pacientes são 
alocados aleatoriamente, ou 
seja, ao acaso. Isso garante a 
comparabilidade entre os 
grupos intervenção e controle 
desde o início da intervenção. 
Assim, quaisquer diferenças 
observadas entre eles serão 
decorrentes do acaso, não 
sendo, portanto, afetadas por 
viés do investigado. 
Ensaios de campo: Envolvem 
pessoas que estão livres de 
doença, mas sob risco de 
desenvolvê-la. Os dados são 
coletados “no campo”, Figura 
3.8. Diagrama esquemático de 
um ensaio clínico randomizado 
usualmente entre pessoas da 
população geral não 
institucionalizadas. Uma vez que 
os participantes estão livres da 
doença e o propósito é prevenir 
a ocorrência de doenças mesmo 
entre aquelas de baixa 
frequência, os ensaios de campo 
envolvem um grande número de 
pessoas, o que os torna caro e 
logisticamente complicados. 
Podem ser utilizados para avaliar 
intervenções que objetivam 
reduzir a exposição sem 
necessariamente medir a 
ocorrência dos efeitos sobre a 
saúde.s. Esse tipo de estudo de 
intervenção pode ser realizado 
em pequena escala e com custos 
menores quer seja porque não 
envolvem acompanhamentos 
de longo período, quer seja 
porque não exigem a medida de 
doença como desfecho. 
Ensaios comunitários: Os grupos 
de tratamento são comunidades 
ao invés de indivíduos. Esse 
delineamento é particularmente 
apropriado para doenças que 
tenham suas origens nas 
condições sociais e que possam 
ser facilmente influenciadas por 
intervenções dirigidas ao 
comportamento do grupo ou do 
indivíduo. Uma limitação desse 
tipo de delineamento é que 
somente um pequeno número 
de comunidades pode ser 
incluído e a alocação aleatória 
das comunidades não é muito 
prática. Assim, outros métodos 
são requeridos para assegurar 
que quaisquer diferenças 
encontradas ao final do estudo 
possam ser atribuídas à 
intervenção e não a diferenças 
inerentes às comunidades. Além 
disso, é difícil isolar as 
comunidades onde a 
intervenção está sendo 
conduzida devido a mudanças 
sociais em curso. 
Referências: 
http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/1
0665/43541/9788572888394_por.pdf;jsess
ionid=668CCBF98A0250F019D8ABE0C93CF
B21?sequence=5

Outros materiais