UNIASSELVI - História Medieval - Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial

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UNIASSELVI - História Medieval - Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial
1Jordanes foi um historiador e funcionário do Império Romano do Oriente no século VI d.C., deixando os seguintes escritos sobre os godos, entendidos pelo historiador como os germânicos originais, vindos das regiões Meridionais da Escandinávia:
"[...] Os godos, ignorando que o imperador se refugiava em uma casucha miserável, tocaram fogo, como costuma acontecer quando o inimigo está enfurecido, e o imperador pereceu queimado com seu séquito real. Isso não foi senão o mesmíssimo juízo de Deus, para que morresse queimado pelos mesmos que, desejando a verdadeira fé, haviam sido conduzidos por ele para a heresia, transformando assim o fogo da caridade em fogo do inferno. Nesse tempo, depois de alcançar a glória de tamanha vitória, os godos começaram a habitar o solo da Trácia e a Dácia Ripuária, como se se apropriassem da terra que os viu nascer" (JORDANES, 2001). As invasões bárbaras, ilustradas pelas experiências do godos (que, posteriormente, dividiram-se em visigodos e ostrogodos), exigiam muita habilidade e estratégia por parte dos imperadores, tanto dos reinos do Ocidente como do Oriente. No Ocidente, como estratégia de resolver as invasões e conter as ondas de saques, a forma encontrada foi a distribuição de terra por meio de assentamento, o que favoreceu o desenvolvimento da condição de federados. Tendo em mente este contexto do final do Império Romano e início da Idade Média, disserte sobre a relação do império romano com os invasores bárbaros e como isso favoreceu a formação do feudalismo.
FONTE: JORDANES. Origen y gestas de los godos. Trad. Ricardo da Costa. Madrid: Cátedra, Letras Universales, 2001. Disponível em: . Acesso em: 21 jun. 2017.
Resposta esperada
No contexto social do final do Império Romano e no início da Idade Média, chegavam as levas de migrações do norte da Europa, os integrantes dos grupos invasores sedentarizavam-se e formaram os grupos de federados, que favoreceram a enfeudalização da sociedade. Os governos políticos e as tropas militares do Império Romano não conseguiam mais conferir segurança à população, viviam envolvidos em conspirações e disputas pelo poder no interior do império, a população buscava as regiões do interior no sentido de obter segurança e sobrevivência. As autoridades dos reinos ocidentais não contavam com dinheiro para pagar aos líderes dos grupos invasores, para que estes deixassem as regiões invadidas, como era comum no império do oriente. Diante disto, passaram a permitir que os grupos invasores realizassem assentamentos e que se tornassem colonos proprietários, os 'foederati'. Além de serem reconhecidos como proprietários, lhes era permitido que tivessem governos próprios, não sofriam tributações, em contrapartida, deviam enviar integrantes para compor as tropas do exército imperial e lhe era exigido que se submetessem à cultura latina. Chegou um momento em que o império romano não conseguia mais honrar os acordos que haviam sido estabelecidos com os 'foederati', o que favoreceu a formação dos reinos comandados por germânicos.
2Uma das grandes ironias da História foi que, enquanto o dogmatismo cristão realizava as Cruzadas, o Ocidente redescobriu as obras literárias dos clássicos greco-romanos. A centelha vital da explosão cultural do Ocidente se deu em meio à reconquista das terras islâmicas da Península Ibérica e Itálica pelos cristãos. Neste sentido, responda: o que os cristãos encontraram nas grandes cidades muçulmanas do oriente que proporcionou a explosão cultural do Ocidente durante as Cruzadas?
Resposta esperada
A explosão cultural do Ocidente se deu na medida em que os cristãos, a partir das Cruzadas, descobriram que as cidades muçulmanas tinham uma estrutura impressionante, como nas cidades de Toledo e Palermo, onde encontraram saneamento, banhos públicos, iluminação noturna, mercados com produtos requintados. Contudo, a grande descoberta dos cristãos nestas cidades foram as bibliotecas. Nelas, os clássicos greco-romanos estavam preservados e enriquecidos pelas reflexões dos muçulmanos, bem como dos judeus.
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Jordanes foi um historiador e funcionário do Império Romano do Oriente no 
século VI d.C., deixando os seguintes escritos sobre os godos, entendidos pelo 
historiador como os germânicos originais, vindos das regiões Meridionais da 
Escandinávia:
 
"[...] Os godos, ignorando que o imperador se refugiava em uma casucha miserável, 
tocaram fogo, como costuma acontecer quando o inimigo está enfurecido, e o 
imperador pereceu queimado com seu séquito real. Isso não foi senão o 
mesmíssimo juíz
o de Deus, para que morresse queimado pelos mesmos que, 
desejando a verdadeira fé, haviam sido conduzidos por ele para a heresia, 
transformando assim o fogo da caridade em fogo do inferno. Nesse tempo, depois 
de alcançar a glória de tamanha vitória, os god
os começaram a habitar o solo da 
Trácia e a Dácia Ripuária, como se se apropriassem da terra que os viu nascer" 
(JORDANES, 2001). As invasões bárbaras, ilustradas pelas experiências do godos 
(que, posteriormente, dividiram
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se em visigodos e ostrogodos), ex
igiam muita 
habilidade e estratégia por parte dos imperadores, tanto dos reinos do Ocidente 
como do Oriente. No Ocidente, como estratégia de resolver as invasões e conter as 
ondas de saques, a forma encontrada foi a distribuição de terra por meio de 
assent
amento, o que favoreceu o desenvolvimento da condição de federados. 
Tendo em mente este contexto do final do Império Romano e início da Idade 
Média, disserte sobre a relação do império romano com os invasores bárbaros e 
como isso favoreceu a formação do fe
udalismo.
 
 
FONTE: JORDANES. Origen y gestas de los godos. Trad. Ricardo da Costa. Madrid: 
Cátedra, Letras Universales, 2001. Disponível em: . Acesso em: 21 jun. 2017.
 
Resposta esperada
 
No contexto social do final do Império Romano e no início da Idade Médi
a, chegavam 
as levas de migrações do norte da Europa, os integrantes dos grupos invasores 
sedentarizavam
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se e formaram os grupos de federados, que favoreceram a 
enfeudalização da sociedade. Os governos políticos e as tropas militares do Império 
Romano não 
conseguiam mais conferir segurança à população, viviam envolvidos 
em conspirações e disputas pelo poder no interior do império, a população buscava 
as regiões do interior no sentido de obter segurança e sobrevivência. As autoridades 
dos reinos ocidentais n
ão contavam com dinheiro para pagar aos líderes dos grupos 
invasores, para que estes deixassem as regiões invadidas, como era comum no 
império do oriente. Diante disto, passaram a permitir que os grupos invasores 
realizassem assentamentos e que se tornasse
m colonos proprietários, os 'foederati'. 
Além de serem reconhecidos como proprietários, lhes era permitido que tivessem 
governos próprios, não sofriam tributações, em contrapartida, deviam enviar 
integrantes para compor as tropas do exército imperial e lhe
 
era exigido que se 
submetessem à cultura latina. Chegou um momento em que o império romano não 
conseguia mais honrar os acordos que haviam sido estabelecidos com os 'foederati', 
o que favoreceu a formação dos reinos comandados por germânicos.
 
 
 
UNIASSELVI - História Medieval - Avaliação Final (Discursiva) - Individual 
Semipresencial 
 
1Jordanes foi um historiador e funcionário do Império Romano do Oriente no 
século VI d.C., deixando os seguintes escritos sobre os godos, entendidos pelo 
historiador como os germânicos originais, vindos das regiões Meridionais da 
Escandinávia: 
"[...] Os godos, ignorando que o imperador se refugiava em uma casucha miserável, 
tocaram fogo, como costuma acontecer quando o inimigo está enfurecido, e o 
imperador pereceu queimado com seu séquito real. Isso não foi senão o 
mesmíssimo juízo de Deus, para que morresse queimado pelosmesmos que, 
desejando a verdadeira fé, haviam sido conduzidos por ele para a heresia, 
transformando assim o fogo da caridade em fogo do inferno. Nesse tempo, depois 
de alcançar a glória de tamanha vitória, os godos começaram a habitar o solo da 
Trácia e a Dácia Ripuária, como se se apropriassem da terra que os viu nascer" 
(JORDANES, 2001). As invasões bárbaras, ilustradas pelas experiências do godos 
(que, posteriormente, dividiram-se em visigodos e ostrogodos), exigiam muita 
habilidade e estratégia por parte dos imperadores, tanto dos reinos do Ocidente 
como do Oriente. No Ocidente, como estratégia de resolver as invasões e conter as 
ondas de saques, a forma encontrada foi a distribuição de terra por meio de 
assentamento, o que favoreceu o desenvolvimento da condição de federados. 
Tendo em mente este contexto do final do Império Romano e início da Idade 
Média, disserte sobre a relação do império romano com os invasores bárbaros e 
como isso favoreceu a formação do feudalismo. 
 
FONTE: JORDANES. Origen y gestas de los godos. Trad. Ricardo da Costa. Madrid: 
Cátedra, Letras Universales, 2001. Disponível em: . Acesso em: 21 jun. 2017. 
Resposta esperada 
No contexto social do final do Império Romano e no início da Idade Média, chegavam 
as levas de migrações do norte da Europa, os integrantes dos grupos invasores 
sedentarizavam-se e formaram os grupos de federados, que favoreceram a 
enfeudalização da sociedade. Os governos políticos e as tropas militares do Império 
Romano não conseguiam mais conferir segurança à população, viviam envolvidos 
em conspirações e disputas pelo poder no interior do império, a população buscava 
as regiões do interior no sentido de obter segurança e sobrevivência. As autoridades 
dos reinos ocidentais não contavam com dinheiro para pagar aos líderes dos grupos 
invasores, para que estes deixassem as regiões invadidas, como era comum no 
império do oriente. Diante disto, passaram a permitir que os grupos invasores 
realizassem assentamentos e que se tornassem colonos proprietários, os 'foederati'. 
Além de serem reconhecidos como proprietários, lhes era permitido que tivessem 
governos próprios, não sofriam tributações, em contrapartida, deviam enviar 
integrantes para compor as tropas do exército imperial e lhe era exigido que se 
submetessem à cultura latina. Chegou um momento em que o império romano não 
conseguia mais honrar os acordos que haviam sido estabelecidos com os 'foederati', 
o que favoreceu a formação dos reinos comandados por germânicos.