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Sociedade, Tecnologia e Inovação - O trabalho e o trabalhador

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Sociedade, Tecnologia e Inovação 
 
 
 
Unidade de 
Aprendizagem 08 
 
 
O trabalho e o 
trabalhador 
 
 
 
 
 
 
 
Ao final desta unidade você será capaz de compreender as 
profundas mudanças que o uso intensivo de tecnologias 
trouxe para o trabalho e para o trabalhador. 
 
 
 
 
Ter capacidade de articular a relação entre a evolução 
tecnológica e os impactos que ela confere ao trabalho e aos 
trabalhadores 
 
 
 
 
 
Articular os contextos ambientais e tecnológicos de forma a 
entender a utilização da tecnologia no trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01 
Sociedade, Tecnologia e Inovação 
 
 
 
Apresentação 
 
 
Nesta aula vamos compreender as profundas mudanças que o uso intensivo de 
tecnologias trouxe para o trabalho e para o trabalhador. Iniciamos sabendo o significado 
da palavra trabalho e como este conceito vem sendo alterado com o tempo. Para isso, 
vamos aprender um pouco sobre a história do trabalho. Certamente esta história tem a 
ver com o uso de diferenciadas tecnologias. Em todos os tempos, a evolução tecnológica 
altera os processos de trabalho e as funções dos trabalhadores. As mudanças na relação 
de trabalho afetam toda a sociedade e a vida de todas as pessoas. 
E na atualidade, como definimos as questões de trabalho e as funções dos 
trabalhadores? Como nos preparamos para estarmos sempre atualizados para o 
exercício das funções que desejamos assumir? Essas são questões que vamos refletir e 
discutir juntos nesta aula. Vamos lá, então? 
 
 
 
 
 
 
 
Você conhece a musica “Guerreiro Menino” do Gonzaguinha? Preste atenção à 
letra desta música. Note a parte em que o cantor diz: 
 
Um homem se humilha 
Se castram seu sonho 
Seu sonho é sua vida 
E a vida é trabalho 
E sem o seu trabalho 
Um homem não tem honra 
E sem a sua honra 
Se morre, se mata 
Não dá pra ser feliz – (Gonzaguinha) 
 
Notou a importância dada ao trabalho? 
Você já parou para pensar o porquê disto? 
Será que sempre foi assim? Se não foi, como chegamos a esta situação? 
Vamos ver! 
 
 
 
 
 
 
 
02
Sociedade, Tecnologia e Inovação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A evolução do conceito de trabalho através da história. 
 
A maneira de ver o trabalho nem sempre foi a mesma. Durante a história do 
homem ela foi se modificando. Conforme as necessidades da sociedade, os trabalhos 
foram se alterando com o passar dos séculos. Mas, afinal, o que vem a ser trabalho? 
Trabalho pode ser entendido como toda atividade realizada pelo homem 
civilizado que transforma a natureza pela inteligência, sob determinadas formas, para 
produzir a riqueza. São as condições históricas que lhe dão validade e estabelecem seu 
limite. CARMO (2002, p.15), 
O trabalho ainda pode ser definido como a aplicação das forças e faculdades 
humanas para alcançar um determinado fim e que envolve duas forças produtivas: a 
material e a humana. LOJKINE (2002, p.54) 
A força produtiva material está relacionada àquela que o homem põe em 
movimento para modificar a natureza e, com isso, obter valor de uso, diferentemente 
do animal, que atua mediante seus instintos. O homem imagina qual será o resultado 
de seu trabalho antes de realizá-lo. 
MARX(1988,p.142), ilustra esta situação: “O que distingue, de antemão, o pior 
arquiteto da melhor abelha é que ele construiu o favo em sua cabeça, antes de construí- 
lo na cera”. 
Já a força produtiva humana é sempre uma força física, que tem por finalidade 
alimentar e consertar a máquina, bem como manipular os seus comandos. Mas esta 
força é cada vez mais guiada pela ‘mão inteligente’, sobre a qual as funções intelectuais 
exercem papel crescente. 
Nessas definições, denota-se que o trabalho é algo que depende do 
conhecimento humano e que é parte da vida do homem civilizado. Pode-se ver isso 
nas asserções já referidas “é toda atividade realizada pelo homem civilizado (...)”, “é 
atividade desenvolvida pelo homem, sob determinadas formas, para produzir riqueza 
(...)”, ou ainda, “é aplicação de forças e faculdades humanas (...)”. 
Essas definições são atuais, já tendo sido afetadas pelas influências da revolução 
industrial, uma vez que nem sempre o trabalho foi considerado engrandecedor do 
caráter do ser humano. No entanto, nem sempre foi assim. A própria origem da palavra 
trabalho demonstra isto: o termo trabalho tem sua origem associada ao tripalium, 
vocábulo do latim, que foi utilizado com duas significações: 
a) uma espécie de canga usada por animais que puxavam o arado ou a carroça; 
b) um instrumento de tortura. 
 
 
 
 
 
 
03 
Sociedade, Tecnologia e Inovação 
 
 
 
Como se pode ver, nem em uma situação, nem na outra, era algo que pudesse 
vir a engrandecer o caráter do homem, ou que indique que há utilização das faculdades 
do homem. 
Para que se tenha uma visão de como o trabalho passou da ‘condição’ de um 
fardo para o homem para uma ‘condição’ de algo que o engrandece é interessante se 
fazer um resgate da história do trabalho. Vamos lá? 
Um resgate da história do Trabalho 
 
O uso crescente das funções intelectuais do homem para o trabalho é um dos 
fatores que fez com que o trabalho passasse a ser mais valorizado pela sociedade 
através da história. Um olhar para a evolução do que pode ser considerado trabalho na 
história humana ilumina a compreensão do processo de construção desse fenômeno e 
dos fatores que o influenciaram. 
A história do trabalho está atrelada aos primórdios da civilização humana, 
quando o homem buscou meios de satisfazer suas necessidades. 
Na pré-história, a preocupação do homem era basicamente sua sobrevivência. 
Essa preocupação fez com que ele passasse a buscar meios que lhe garantissem melhores 
condições para atingir a esses objetivos. Todo o trabalho coletivo era voltado para a 
subsistência. Nessa estrutura, os trabalhos eram realizados de acordo com as formas de 
cooperação existentes na comunidade: por idade, por sexo e por nível de poder. Nesse 
período, o trabalho era desenvolvido pelo homem com o auxílio de animais domésticos 
e alguns utensílios rudimentares. O que importava mais era o uso da força física em 
detrimento da utilização de conhecimentos mais elaborados. 
No período XII a.C., na Grécia, começou a ocorrer o aparecimento e 
desenvolvimento da propriedade privada da terra. Nesse processo, o coletivismo foi 
sendo deixado de lado. Nas atividades executadas nessas novas divisões privadas da 
terra, o trabalho passou a ser mais organizado em atividades como a exploração de 
cereais, arboricultura e pastoreio. Os proprietários passaram a usar trabalhadores 
contratados para as épocas de colheita, que eram pagos com gêneros. A produção 
artesanal ficava por conta das mulheres e dos escravos. O trabalho continuava a ser 
estritamente braçal. 
Os gregos antigos consideravam o trabalho uma tarefa menor, que deveria ser 
relegada às classes menos favorecidas e aos escravos. A elite era reservado o ato de 
pensar, as artes e o conhecimento. Neste período os homens livres dedicavam-se quase 
que exclusivamente à política e ao estudo, delegando todo o trabalho prático às donas 
de casa e aos escravos residentes no território. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
04
Sociedade, Tecnologia e Inovação 
 
 
 
 
 
O pensamento intelectual era completamente 
dissociado do trabalho, que era considerado um ato 
meramente de força física. Para a elite da época o 
trabalho em nada se relacionava com engrandecimento 
do caráter do ser humano e, portanto, deveria ser 
relegado às classes menos favorecidas. 
 
 
 
Quando chegamos à Idade Média, especificamente na Europa, aos aristocratas 
era reservada a proteção às artes, as festas e as rendas obtidas através do trabalho dos 
súditos e escravos. 
Normalmente o trabalho era realizado dentro da própria área residencial do 
trabalhador e envolvia toda a família, predominando um regime de servidão, não 
havendo grande atenção ao trabalho ou uma preocupação com os meios de produção. 
Não havia incentivos à produção além das necessidades da família, pois o que era 
produzido a mais era confiscadopela nobreza. Para a religião, em especial o Catolicismo, 
o trabalho era uma penitência ao pecado original e uma oportunidade para a redenção 
divina. 
Fatos marcantes, que influenciaram a mudança no olhar com relação ao trabalho, 
tiveram origem com o Protestantismo e a Revolução Industrial. 
A partir do século XVI, segundo o Protestantismo, o trabalho passou a ser 
considerado não só um meio de se obter riqueza, mas também uma forma de servir a 
Deus. Com isto, entre seus seguidores, o trabalho tornou-se um valor a ser cultivado por 
todos os homens. 
Sob o Industrialismo o trabalho assumiu a forma assalariada em um modo de 
produção historicamente determinado e específico, no qual a acumulação de capital 
passou a ser o objetivo final. 
Já as duas fases da Revolução Industrial (conhecidas como primeira e segunda 
revolução, cada uma com suas próprias características) trataram de forma diferente o 
trabalho e os seus modos de produção. 
Na chamada Primeira Revolução Industrial (de 1760 até meados do século XIX) 
houve, como afirma Castells (2007, p.68), um amplo uso de informações, aplicando e 
desenvolvendo os conhecimentos pré-existentes, apesar de não se basear na ciência. 
Essa nova fase caracterizou-se pela utilização de novas tecnologias, tais como a 
máquina a vapor e a fiandeira, em substituição aos costumeiros trabalhos artesanais e 
braçais. Foi durante esse período que ocorreu o processo de urbanização das cidades. 
Os trabalhadores passarem a ter que se deslocar de suas casas para um local único 
de trabalho, a fábrica. A família, como um todo, deixou de participar do processo de 
trabalho, cabendo isto somente a alguns de seus membros. 
 
 
 
 
 
 
05
Sociedade, Tecnologia e Inovação 
 
 
 
As funções passam a ser segregadas e a organização da vida começa a ser 
desenvolvida de espaços específicos: as cidades, as zonas industriais e a indústria. 
As pessoas são obrigadas a cumprir horários rígidos e grandes jornadas de atividade, 
atingindo até 15 horas/dia. A melhoria da produtividade passa a ser um dos principais 
objetivos. 
Para criar um ambiente favorável ao trabalho, surgiram estudos de filósofos e 
economistas exaltando as qualidades do trabalho como única forma digna de sustento 
e enriquecimento. Aqueles que por algum motivo não arrumavam, ou não queriam 
arrumar trabalho, passaram a receber nomes pejorativos, situação que permanece até 
os dias atuais no mundo capitalista. 
 
 
 
 
Observe que a partir deste período a indolência e o 
ócio passam a ser severamente criticados pelas elites 
dominantes 
 
 
 
 
A segunda revolução, como nos diz Castells (2007, p.68), tem na ciência o papel 
decisivo na promoção de inovação. É quando pela primeira vez surgem os laboratórios 
de pesquisa e desenvolvimento (P&D) dentro das indústrias. 
Os fatos marcantes desse momento da revolução industrial são: o 
desenvolvimento da eletricidade; do motor a combustão; de produtos químicos com 
base científica; da fundição e do uso de tecnologias de comunicação, como o telégrafo, 
etc. A ciência passa a ser um dos fatores primordiais ao desenvolvimento da indústria e, 
portanto, das economias. 
Estas duas revoluções transformaram a maneira do homem ver o mundo. 
Modificaram-se os processos de produção e distribuição. Uma enxurrada de novos 
produtos foi criada. Surgiram novas maneiras de enriquecimento, o que desencadeou 
a mudança das estruturas de organização da sociedade e da família. Cada vez mais o 
trabalho do homem foi sendo desassociado da natureza. 
A partir da segunda Revolução Industrial cresceu o uso de conhecimento para 
gerar novas tecnologias com a finalidade de aumentar a produtividade e reduzir custos. 
Na divisão social do trabalho na época, ao operário ficou reservado o trabalho repetitivo 
de operar o maquinário, isto é, sua força física, quase que sem uso efetivo de seus 
conhecimentos. Surgiram idéias que procuraram maximizar a produção e a redução de 
custos como as de Taylor e Fayol, cronometrando tempos de trabalhos, subdividindo 
tarefas com o intuito de padronizá-las ao máximo. Criou-se uma hierarquia empresarial, 
separando os que tinham a função de “pensar” – a alta gerência -, daqueles que tinham 
a função de “executar” as tarefas: operário. Foi nesse período que surgiu a linha de 
montagem, onde cada operário executa uma única função, o mais rápido possível, com 
o intuito de aumentar a produção e reduzir seus custos. 
 
 
 
06
Sociedade, Tecnologia e Inovação 
 
 
 
Nesse período, apesar do grande foco ser o desenvolvimento de equipamentos 
que aumentassem a produtividade da indústria, outros setores da economia 
começaram a aplicar os conhecimentos existentes para facilitar a elaboração de seus 
trabalhos. 
Na sociedade atual, o trabalho tem não só o papel de ser gerador de recursos 
para a manutenção do homem, mas um papel de integração deste à sociedade. Os 
meios de comunicação, TV, revistas, jornal, música, são ferramentas usadas para 
passar uma visão de que o valor de um homem é dado pelo trabalho que realiza e, 
quando não tem trabalho, ele não tem valor. 
Como se vê até aqui, o engrandecimento do trabalho vai aumentando conforme 
aumenta o poder do capitalismo como estrutura econômica principal do mundo e 
das necessidades político-sociais que passam a depender cada vez mais do trabalho 
como gerador de riquezas. Ao mesmo tempo, o uso intensivo de tecnologia, como 
parte essencial do processo produtivo, tende a afastar o trabalhador do trabalho 
meramente braçal e a exigir cada vez mais a integração de seus conhecimentos a esse 
processo produtivo. 
 
 
A primeira revolução industrial teve um amplo uso de 
informações, aplicando e desenvolvendo os conhecimentos pré- 
existentes, apesar de não se basear na ciência. Enquanto que a 
segunda revolução industrial tem na ciência o papel decisivo na 
promoção de inovação: é quando pela primeira vez surgem os 
laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (P&D) dentro das 
indústrias. Na sociedade atual o uso intensivo da tecnologia faz 
com os conhecimentos do homem sejam parte integrante do 
processo produtivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As mudanças na relação de trabalho que você acaba de ver afetam toda a 
sociedade. Até a algumas décadas atrás um título de nível superior era suficiente para 
garantir uma vida tranqüila e segura para o trabalhador. Hoje isto não mais acontece, 
as necessidades de aprimoramento para acompanhar as novas tecnologias faz com 
este trabalhador precise estar constantemente atualizado e a aprendizagem faça parte 
constante de sua vida pessoal e profissional. 
 
 
 
 
 
 
07
Sociedade, Tecnologia e Inovação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coletivismo - Doutrina ou sistema social em que os bens de produção e consumo são 
igualmente distribuídos por cada membro da coletividade. 
Arboricultura - Cultivo de árvores, especialmente as ornamentais e as frutíferas. 
Pastoreio – Ato de conduzir e/ou vigiar (o gado) no pasto. 
Protestantismo - Denominação dada a um dos grandes ramos do Cristianismo. O 
Protestantismo refere-se ao conjunto de igrejas cristãs e doutrinas que se identificam 
com as teologias desenvolvidas no século XVI na Europa Ocidental, na tentativa de 
reforma da Igreja Católica Apostólica Romana, por parte de um importante grupo de 
teólogos e clérigos, entre os que se destacam o ex-monge agostiniano Martinho Lutero, 
de quem as igrejas luteranas tomam seu nome. 
Revolução Industrial - conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no 
processo produtivo em nível econômico e social. Ao longo do processo (que de acordo 
com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a 
máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho 
se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura 
de massa, entre outros eventos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você viu que o uso da tecnologia mudou a maneira como a sociedade vê o 
trabalho. Na próxima aula iremos ver como o trabalhadoratual lida com as exigências 
do mercado e como se dá a nova divisão do trabalho, onde novos atores, anteriormente 
excluídos, passam a disputar as vagas existentes. 
Até lá! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
08 
Sociedade, Tecnologia e Inovação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARMO, P. S. do. A ideologia do Trabalho. Editora Moderna. São Paulo. 2002. 
CASTELLS, M. Sociedade em Rede. São Paulo/SP: Ed. Paz e Terra, 2007. 
LOJKINE, J. A revolução Informacional. Cortez Editora. 3a Edição. São Paulo. 2002. 
 
MARX, K. O capital: crítica da economia política. Volume I. Nova cultural. 3a Edição. São 
Paulo. 1988. 
SOULÉ JUNIOR, O.; MATTOS, F. A. M. “A influência das crises econômicas das décadas 
de 80 e 90, no Brasil”. Informação & Sociedade. Estudos, João Pessoa, v.18, n.2, p. 
13-24, 05/08. 2008. 
TOFFLER, A. A Terceira Onda. São Paulo/SP: Ed. Record, 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acesse o site do curso e troque idéias com seus colegas sobre as mudanças que 
fizeram o trabalho passar de um fardo para uma questão de vida para o homem. Leia 
também os textos disponíveis no material complementar. 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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