Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso Completo de Enfermagem para Concursos e Residências Cetoacidose Diabética (CAD) Prof. Miller Brandão A CAD é uma situação clínica de emergência caracterizada por hiperglicemia, desidratação, cetonemia e acidose metabólica na vigência de profunda deficiência de insulina e um excesso concomitante de hormônios do estresse (contrarreguladores) (WHITAKER; GATTO, 2015). Cetoacidose Diabética (CAD) LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 Cetoacidose Diabética (CAD) Na ausência de insulina, a quantidade de glicose que penetra nas células é reduzida. Fisiopatologia 1. hiperglicemia, devido ao uso diminuído da glicose pelas células e à produção aumentada de glicose pelo fígado; As três características clínicas principais da CAD são: 2. desidratação e perda de eletrólitos, em consequência de diurese osmótica, que se caracteriza por poliúria, com perda de até 6,5 ℓ de água e até 400 a 500 mEq de sódio, potássio e cloreto, cada um, no decorrer de um período de 24 horas; e 3. acidose, devido à degradação excessiva dos lipídios em ácidos graxos e produção de corpos cetônicos, que também são ácidos. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 1. (GHC-RS/FUNDATEC/2021) Analise as seguintes assertivas sobre a Cetoacidose Diabética (CAD) e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas. ( ) São fatores precipitantes da CAD: ocorrência de infecções, infarto agudo do miocárdio, traumatismos e tratamento insulínico inadequado. ( ) A CAD é uma síndrome clínica que inclui hiperglicemia, cetose, depleção de volume e deficiência de eletrólitos, redução do ânion gap e acidose metabólica. ( ) Para compensar a acidose metabólica, pode ser constatada a respiração de Kussmaul no paciente, havendo uma hiperventilação como tentativa de gerar alcalose respiratória para compensar a acidose metabólica. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) V – V – V. b) V – F – V. c) V – F – F. d) F – V – F. e) F – F – V. Principais sinais e sintomas LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 2. (UFPB/COVEST-COPSET/2019) J. S., 20 anos, portador de diabetes mellitus tipo 1 desde os 6 anos, foi atendido na unidade de pronto atendimento (UPA), referindo desconforto abdominal, náuseas e vômitos, boca seca e, nos últimos dois dias, um aumento excessivo da eliminação urinária. Ao realizar a anamnese, o enfermeiro identificou o uso irregular da insulina há pelo menos 4 dias (SIC). O resultado da glicemia capilar para triagem foi 390 mg/dl. Considerando esse quadro, o enfermeiro deve concluir: a) o paciente está apresentando um quadro de infecção gastrointestinal, caracterizado por dor abdominal, náuseas e vômitos. b) o paciente apresenta um quadro de infecção que pode estar interferindo no quadro clínico e nos sintomas de hipoglicemia apresentados. 2. (UFPB/COVEST-COPSET/2019) c) o paciente está apresentando um quadro de síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica, caracterizado por dor abdominal, e precisa ser imediatamente medicado. d) o paciente deve ser orientado a não interromper a insulina e liberado para sua residência com o encaminhamento agendado para a nutrição, pois as náuseas indicam utilização de alimentação inadequada. e) o paciente está apresentando um quadro de hiperglicemia, em que desconforto abdominal, náusea, vômito, polidpsia e poliúria podem indicar presença de cetoacidose diabética. É necessário intervir imediatamente. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 3. (Pref. de Paraí-RS/FUNDATEC/2019) A cetoacidose é uma complicação aguda, típica do paciente com diabetes mellitus tipo I, mas também pode ocorrer no tipo II, ocasiona alterações metabólicas desenvolvidas por insuficiência de insulina grave ou absoluta, geralmente associada a condições estressantes, que levam ao aumento dos hormônios contrarreguladores. Nesse sentido, assinale a alternativa que NÃO corresponde a um sinal ou sintoma de cetoacidose diabética. a) Poliúria. b) Desidratação. c) Polidipsia. d) Bradicardia. e) Hálito cetônico. 4. (Residência Multiprofissional em Saúde UNCISAL/FEPESA/2021) Um homem de 67 anos foi levado por seus familiares ao pronto-socorro mais próximo de sua residência. Paciente é diabético e faz uso de metformina. HGT: 210mg/dL. Apresenta respiração elevada e superficial, pele seca, muito fraco. Levemente confuso. Pelos sinais e sintomas apresentados, você está se deparando com um paciente apresentando: a) Embolia Pulmonar. b) Cetoacidose Diabética. c) Fenilcetonúria. d) Síndrome de Burnout. e) Abstinência Alcoólica. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 Hiperglicemia - (glicemia maior de 250 mg/dl), Cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e bicarbonato <15 mEq/l) Diagnóstico Tratamento Reidratação: aumenta a excreção de glicose pelos rins. Restauração dos eletrólitos: principalmente o potássio Reversão da acidose: é feita com insulina LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 5. (TRT-2ª REGIÃO (SP)/FCC/2018) No tratamento inicial de cetoacidose diabética não é recomendada a utilização imediata de insulina regular se o paciente apresentar a) pH arterial abaixo de 7,15. b) diurese desproporcionalmente elevada para o grau de desidratação. c) potássio sérico abaixo de 3,3 mEq/L. d) creatinina elevada. e) bicarbonato arterial abaixo de 16 mEq/L. Complicações choque; distúrbio hidreletrolítico; insuficiência renal; pneumonia de aspiração; síndrome de angústia respiratória do adulto; edema cerebral em crianças. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 6. (Pref. de Lagoa Seca-MG/FUNDEP/2019) O diabetes tipo I acontece quando a produção de insulina do pâncreas é insuficiente e o paciente apresenta sintomatologia específica, podendo ter complicações agudas ou crônicas. Trata-se de uma complicação aguda do diabetes tipo I: a) nefropatia diabética. b) vasculopatia diabética. c) cetoacidose diabética. d) alcalose metabólica. Intervenções de enfermagem Manutenção do equilíbrio hidreletrolítico; Aumento do conhecimento sobre o manejo do diabetes melito; Diminuição da ansiedade; Monitoramento e manejo das complicações potenciais; Orientação ao paciente sobre autocuidados. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 Estuda que a vida muda! Curso Completo de Enfermagem para Concursos e Residências Síndrome Hiperosmolar Hipergliêmica não Cetótica (SHH) Prof. Miller Brandão LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 A SHH é uma complicação aguda e grave que ocorre em pacientes com DM. É mais frequente no DM2 (WHITAKER; GATTO, 2015). Trata-se de um distúrbio metabólico resultante de um déficit relativo de insulina desencadeado por uma doença que aumenta as demandas de insulina (HINKLE; CHEEVER, 2020). Síndrome Hiperosmolar Hipergliêmica não Cetótica (SHH) Nessa condição, predominam a hiperosmolaridade e a hiperglicemia, com alterações do sensório. Por outro lado, a cetose geralmente é mínima ou não existe (HINKLE; CHEEVER, 2020). • O nível de insulina está muito baixo para impedir a hiperglicemia, porém está alto o suficiente para evitar a degradação dos lipídios. Principais Causas • O tratamento é semelhante ao da CAD.Atenção Síndrome Hiperosmolar Hipergliêmica não Cetótica LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 A síndrome hiperosmolar não cetótica é um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. A mortalidade é mais elevada que nos casos de cetoacidose diabética devido à idade mais elevada dos pacientes e à gravidade dos fatores precipitantes. Síndrome Hiperosmolar Hipergliêmica não Cetótica 7. (IF-TO/2019) O Diabetes mellitus (DM) não controlado pode provocar a longo prazo disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Estudos epidemiológicos sustentam a hipótese de uma relação direta e independente entre os níveis sanguíneos de glicose e a doença cardiovascular. Também estáassociado ao aumento da mortalidade e ao alto risco de desenvolvimento de complicações micro e macrovasculares, bem como de neuropatias. As complicações agudas do DM incluem a descompensação hiperglicêmica aguda, que pode evoluir para complicações mais graves como cetoacidose diabética e síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica, e a hipoglicemia. Por serem complicações recorrentes nos atendimentos de emergência, a identificação rápida dos sinais e sintomas e o diagnóstico precoce proporcionará um tratamento rápido e eficaz e aumento da sobrevida desses pacientes. Deste modo, analise as afirmativas seguintes e marque a opção correta quanto aos sinais e sintomas das principais complicações agudas do DM. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 7. (IF-TO/2019) I. Os principais sintomas da cetoacidose são: poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação, e alterações do estado mental. O diagnóstico é realizado por hiperglicemia (glicemia >250mg/dl), cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e bicarbonato <15mEq/l.). II. A síndrome hiperosmolar não cetótica é um estado de hiperglicemia grave (> 600 a 800mg/dL) acompanhada de desidratação e alterações no estado mental, na ausência de Cetose. Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese. A mortalidade é mais elevada que nos casos de cetoacidose diabética devido à idade mais elevada dos pacientes e à gravidade dos fatores precipitantes. 7. (IF-TO/2019) III. Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos, com ou sem sinais, para valores abaixo de 70 mg/dL. Geralmente, a queda da glicemia leva a sintomas neuroglicopênicos (fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão) e a manifestação de liberação do sistema simpático (sudorese, taquicardia, apreensão, tremor). a) Todas as afirmativas estão incorretas. b) Somente a afirmativa I está correta. c) As afirmativas II e III estão corretas. d) Somente a afirmativa III está correta. e) Todas as afirmativas estão corretas. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 8. (UFRPE/SUGEP/2019) A história natural do Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) e tipo 2 (DM2) é marcada pelo aparecimento de complicações agudas e crônicas, que são ocasionadas pela descompensação metabólica, causada pelo tempo prolongado de alteração do metabolismo da glicose. Para o DM2, dentre as complicações agudas, está a síndrome hiperglicêmica hiperosmolar (SHH) não cetótica. Sobre essa complicação, é correto afirmar que: a) a gravidade clínica e os níveis de consciência geralmente se correlacionam com a gravidade e duração da hiperosmolaridade, a um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL) e a hiperosmolaridade (˃220 mOsm/L). b) em contraste com a cetoacidose diabética, ainda que as concentrações de glicose na SHH sejam infinitamente menores, acidose e cetose graves estão presentes. c) na SHH, apesar da ingesta hídrica de reposição ser acentuada, a hiperglicemia grave ocorre, mesmo quando a diurese osmótica não é abundante. 8. (UFRPE/SUGEP/2019) d) os indivíduos que oferecem maior risco para desenvolver SHH são pacientes jovens, resistentes à orientação de mudança de estilo de vida, com glicemia controlada, apesar do uso de antidiabetogênicos orais, sem outras doenças associadas. e) no DM2, o paciente mantém uma capacidade secretória de insulina residual, o que estabelece os sinais clínicos da SHH, que indicam profunda desidratação, sintomas gastrintestinais abundantes e grandes anormalidades neurológicas. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 Os indivíduos de maior risco são os idosos, cronicamente doentes, debilitados ou institucionalizados, com mecanismos de sede ou acesso à água prejudicados. Os fatores precipitantes são doenças agudas como AVC, IAM ou infecções, particularmente a pneumonia, uso de glicocorticoides ou diuréticos, cirurgia, ou elevadas doses de glicose (por meio de nutrição enteral ou parenteral ou, ainda, de diálise peritoneal. Síndrome Hiperosmolar Hipergliêmica não Cetótica Náuseas e vômitos; Dor abdominal; Taquipneia e taquicardia; Febre e hipotensão; Fadiga e fraqueza; Poliúria; Alteração do nível de consciência; Desidratação; Convulsão focais. Sinais e Sintomas LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 Cuidado de Enfermagem Assegurar permeabilidade das vias aéreas; Administrar oxigênio; Estabelecer acesso venoso calibroso; Iniciar reposição volêmica com SF 0,9%; Iniciar insulinoterapia em bolus e por infusão contínua. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 Estuda que a vida muda! Curso Completo de Enfermagem para Concursos e Residências Hipoglicemia Prof. Miller Brandão LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 A hipoglicemia é uma condição clínica frequente no tratamento de pacientes diabéticos (< 70 mg/dl), porém bastante incomum em não diabéticos (< 50-55 mg/dl). Hipoglicemia Trata-se de uma alteração laboratorial caracterizada por baixa concentração de glicose plasmática que pode provocar vários sinais e sintomas. Em pacientes diabéticos, sobretudo em insulinoterapia e controle rígido, é a complicação aguda mais comum, mais frequente do que a cetoacidose ou o estado hiperosmolar. Não se deve estabelecer o diagnóstico de hipoglicemia apenas com uma medida de glicemia alterada em pacientes diabéticos. Para confirmá-la, é necessária a tríade de Whipple para sua confirmação: sinais e/ou sintomas consistentes com hipoglicemia; baixa concentração plasmática de glicose (< 55 mg/dl); resolução dos sintomas após aumento da glicemia. Fonte: TIMERMAN; GUIMARÃES, 2020 9. (Pref. de Edéia-GO/ITAME/2020) De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes a hipoglicemia é caracterizada por um nível anormalmente baixo de glicose no sangue, geralmente abaixo de: a) 40 mg/dl b) 90 mg/dl c) 100 mg/dl d) 70 mg/dl LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 10. Prefeitura de Avelinópolis-GO/ITAME/2020) A hipoglicemia é a complicação aguda mais frequente em indivíduos com DM1, podendo, entretanto, ser observada naqueles com DM2 tratados com insulina e, menos comumente, em pacientes tratados com hipoglicemiantes orais. Os sintomas podem variar entre leves, moderados e graves. De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017/2018, é considerado hipoglicemia leve valores glicêmicos entre: a) 30 a 45 mg/dL b) 80 a 89 mg/dL c) 90 a 101 mg/dL d) 50 a 70 mg/dL As causas mais frequentes de hipoglicemia são (VELASCO et al., 2020; WHITAKER; GATTO, 2015): Hipoglicemia • administração exógena de insulina em pacientes diabéticos; • esvaziamento gástrico acelerado; • galactosemia, intolerância à frutose; • desnutrição grave; • doença renal; • consumo de bebidas alcoólicas; • sepse grave; • administração de medicamentos hipoglicemiantes como sulfonilureia, quinino, disopiramida, fenilbutazona e salicilatos; • hepatopatias como cirrose hepática grave, hepatite fulminante, carcinoma hepático. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 Fatores de risco (BRASIL, 2013) Quadro de hipoglicemia apresenta manifestações relacionadas a alterações adrenérgicas e neuroglicopênicas. Pode ser fatal. O quadro a seguir apresenta os principais sinais e sintomas (VELASCO et al., 2020; WHITAKER; GATTO, 2015): LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 11. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019) A hipoglicemia, cuja medida capilar é expressa por valores menores que 60 mg/dL, pode resultar em sinais e sintomas como a) tremores, sudorese e epistaxis. b) palidez, taquicardia e encoprese. c) tonturas, cefaleia e exantema d) fraqueza, parestesias e artralgias. e) distúrbios visuais e rebaixamento da consciência. 12. (Pref. de Sabará/CONSULPLAN/2017) Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumentoda glicose (açúcar) no sangue. A hipoglicemia é caracterizada por um nível baixo de glicose no sangue, geralmente abaixo de 70 mg/dl. São sintomas da hipoglicemia, EXCETO: a) Irritabilidade, confusão mental e taquicardia. b) Constipação intestinal, hematúria e dor lombar. c) Tontura ou vertigem, sonolência e visão embaçada. d) Tremor, nervosismo e ansiedade, suores e calafrios. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 De acordo com CAB nº 36 de DM, caso a hipoglicemia seja confirmada, os cuidados iniciais serão os seguintes (BRASIL, 2013): Tratamento 13. (Prefeitura de Santa Luzia-PB/CPCON/2015) Adetecção precoce da hipoglicemia evita seu agravamento. Nesse sentido, constitui-se instrução para manejo da hipoglicemia no serviço de saúde: a) Se existirem sinais de hipoglicemia grave deve imediatamente contactar o SAMU e solicitar remoção para um serviço especializado. b) Se existirem sinais de hipoglicemia grave, recomendar a ingestão de 10 g a 20 g de carboidrato de absorção rápida; repetir em 10 a 15 minutos, se necessário. c) Se existirem sinais de hipoglicemia grave, colocar açúcar ou mel embaixo da língua ou entre a gengiva e a bochecha. d) Se existirem sinais de hipoglicemia grave, administrar 05 mL de glicose a 50% via endovenosa em acesso de pequeno calibre, com velocidade de 3 ml/min e manter veia com glicose a 10% até recuperar plenamente a consciência ou glicemia maior de 100 mg/dL. LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 13. (Prefeitura de Santa Luzia-PB/CPCON/2015) e) Se existirem sinais de hipoglicemia grave, administrar 25 mL de glicose a 50% via endovenosa em acesso de grande calibre, com velocidade de 3 ml/min e manter veia com glicose a 10% até recuperar plenamente a consciência ou glicemia maior de 60 mg/dL. A hipoglicemia hospitalar (HG) é qualquer glicemia < 70 mg/dl (3,9 mmol/l), enquanto valores < 54 mg/dl (< 3 mmol/l) caracterizam uma condição grave e clinicamente importante. A American Diabetes Association (ADA) classifica a HG hospitalar em três níveis. Vejamos (GOLBERT et al., 2019): Hipoglicemia hospitalar LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 Manejo de enfermagem (HINKLE; CHEEVER, 2020) Ensinar o paciente a evitar a hipoglicemia seguindo um padrão consistente e regular de alimentação, administração de insulina e exercício. Aconselhar o paciente a consumir lanches entre as refeições e na hora de deitar para neutralizar o efeito máximo da insulina; Ressaltar a necessidade de realizar exames rotineiros de glicemia, de modo que qualquer mudança nas necessidades de insulina possa ser antecipada, ajustando- se a dose de acordo com a necessidade; Instruir o paciente a notificar o médico após a ocorrência de hipoglicemia grave; Instruir a família sobre o fato de que a hipoglicemia pode causar comportamento irracional e não intencional; Instruir os pacientes e suas famílias sobre os sintomas de hipoglicemia e o uso de glucagon; incentivar os pacientes a compartilhar informações sobre o reconhecimento dos sintomas de hipoglicemia com colaboradores; Reforçar com o paciente a importância de efetuar automonitoramento da glicemia de modo frequente e regular; Os pacientes com diabetes melito devem carregar consigo algum tipo de açúcar simples para rápida absorção. Manejo de enfermagem (HINKLE; CHEEVER, 2020) LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 14. (Pref. de Vitória-ES/AOCP/2019) Os pacientes com diagnóstico de Diabetes Mellitus (DM) requerem cuidados extras para evitar a hipoglicemia e outras possíveis complicações causadas pelo exercício. Dessa forma, o enfermeiro deve prestar orientações para essa população. Em relação a essas orientações, assinale a alternativa correta. a) Avaliar a necessidade de aumentar a dose de insulina e orientar a injetá-la no abdômen ou membro menos exercitado na aplicação anterior ao exercício. b) Orientar a pessoa a sempre coincidir o pico de ação da insulina com o horário da atividade, diminuindo o risco de hipoglicemia. c) Orientar que o exercício físico pode diminuir agudamente a sensibilidade muscular à insulina em 90% a 95% e diminuir a captação da glicose pelo músculo. d) Orientar sinais de alerta para sintomas de hipoglicemia durante e após o exercício. Estuda que a vida muda! LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727 Gabarito 1 - B 2 - E 3 - D 4 - B 5 - C 6 - C 7 - E 8 - A 9 - D 10 - D 11 - E 12 - B 13 - E 14 - D LARESSA BARBOSA DA SILVA PEREIRA - 17444955727
Compartilhar