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04 10 anatomofisiologia PDF

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04/10/2020
1
Anatomofisiologia
Tegumentar e a
Bioquímica do 
envelhecimento
PROF. MS ALINE KELLER 
MESTRE EM CIÊNCIA FARMACÊUTICAS
PRESIDENTE DO GT DE ESTÉTICA CRFES
FARMACÊUTICA ESTETA
FARMACÊUTICA CLÍNICA
Pele
 A pele é um sistema tegumentar
que recobre o corpo
 Possui diversas funções
 Termorregulação
 Proteção e defesa orgânica
 Funções táteis (calor, frio, pressão, dor e tato)
Pele
 É um meio de eliminação de toxinas
 Corresponde a cerca de 12 a 16% do peso 
corporal 
 Forma barreira 
 Produção de vitamina D 
 Produção de melanina
 Principal órgão de comunicação com o 
exterior
04/10/2020
2
Pele
64% de água
33% de ptn
estruturais
1% de 
albumina e 
globulinas
0,7% mucinas 
e mucóides
2% de 
gordura
0,5% de 
pigmento
EPIDERME
04/10/2020
3
EPIDERME
04/10/2020
4
CAMADA BASAL
 Células: Queratinoblastos, 
melanócitos e células de Merkel
 Camada mais profunda da 
epiderme;
 Contem 70% de água 
(semelhante a derme)
 Rica em cisteína que ao ser 
oxidada forma cistina para 
síntese de queratina que confere 
resistência.
CAMADA 
GERMINATIVA
CAMADA BASAL
 É a camada mais profunda da epiderme, localizada mais perto 
da derme. Camada colunar ou cubóide de células que 
repousam na membrana basal ou lamina basal.
 Células: Queratinoblastos, melanócitos e células de Merkel
 Intensa atividade mitótica.
 As células basais são as células reprodutivas da epiderme. Sua 
atividade mitótica provê as camadas celulares mais superficiais 
da epiderme. 
 A renovação da epiderme leva cerca de 21 a 28 dias
CAMADA BASAL
 As células da camada basal se dividem 
rapidamente produzindo novos queratinócitos
que se movem para a superfície, formando as 
camadas mais superficiais da epiderme. 
 A camada basal também é chamada 
GERMINATIVA. 
 10 a 25% das células da Camada Basal são 
melanócitos que estendem suas prolongacões
(dendríticas) até a camada espinhosa. 
04/10/2020
5
MELANÓCITO
 Localizados na 
camada basal da 
epiderme ou na 
junção dermo-
epidérmica.
 Responsáveis pela 
produção de 
melanina
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11601655
MELANÓCITO
Dendritos
↑ pela 
exposição 
ao radiação 
UV
MELANÓCITO
 Prolongamentos 
citoplasmáticos Penetram no 
citoplasma das céls do 
estrato espinhoso 
(Transferência grânulos de 
melanina)
Citoplasma queratinócitos
Grânulos
Proteção do DNA
04/10/2020
6
Melanogênese
 Os melanócitos contêm melanossomas, que são organelos subcelulares
do tipo lisossomo, nos quais os pigmentos da melanina são sintetizados e 
armazenados antes da distribuição aos queratinócitos circundantes.
 Os melanossomas requerem um número de proteínas enzimáticas e 
estruturais específicas para amadurecer e tornar-se competentes para 
produzir melanina(tirosinase (TYR), a proteína 1 relacionada à tirosinase 
(TYRP1 ), Tautomerase DOPA ou proteína-2 relacionada à tirosinase 
(TYRP2)).
04/10/2020
7
 Os melanossomas produzem dois tipos de melanina: 
eumelanina, um polímero insolúvel marrom-preto ou 
escuro; e feomelanina, um polímero solúvel vermelho-
amarelo, formado pela conjugação de cisteína ou 
glutationa. Embora três enzimas (TYR, TRP-1 e TRP-2) 
estejam envolvidas na via da melanogênese, apenas 
a TYR é necessária exclusivamente para a 
melanogênese.
 O TYR é produzido apenas por células de 
melanócitos.
 Após sua síntese e consequente processamento no 
retículo endoplasmático e Golgi, é trafegado para 
melanossomos, em que o pigmento da melanina é 
sintetizado.
 Do ponto de vista estrutural, dois íons de cobre, cada 
um rodeado por três histidinas, são responsáveis pela 
atividade catalítica da TYR . Três estados diferentes do 
sítio ativo foram relatados na formação de pigmentos: 
formas oxi, met e desoxi.
Melanogênese
04/10/2020
8
CÉLULAS DE MERKEL
 Localizada na camada basal da epiderme
 Prolongamentos entre os queratinócitos e 
Aderidos por desmossomos
 Nervos sensitivos mielínicos – atravessam a 
lâmina basal e se aproximam da cel de 
Merkel
 Célula Merkel + terminação nervosa = 
Complexos Células de Merkel-Axônio.
 Células mecanorreceptoras (ponta dos 
dedos)
04/10/2020
9
CÉLULAS DE MERKEL
CAMADA ESPINHOSA
 As células se diferenciam da camada basal e se 
tornam polígonos irregulares cubóides grandes
 Ligadas por extensões citoplasmáticas 
denominadas DESMOSSOMAS e tonofilamentos
 Mantém a coesão das células = resistência
 Além das organelas usuais pode-se observar a 
formação de grânulos lamelares ligados a 
membrana
CAMADA ESPINHOSA
 É formado por cerca de 4 a 8 camadas de células ligadas por 
tonofilamentos proteicos elásticos
 Entre os queratinócitos encontram-se as Células de Langerhans, 
muito numerosas nesta camada
 Células da CE ainda recebem nutrientes por difusão da derme e 
a medida que as células se dirigem a superfície elas morrem e 
seu protoplasma frouxo se torna queratinizado – rígido
 Está presente também nesta camada o 7- dehidrocolesterol= 
substância precursora de vit. D
04/10/2020
10
CAMADA ESPINHOSA
Tonofilamentos- extensões 
citoplasmáticas
CÉLULAS DE LANGERHANS
04/10/2020
11
CÉLULAS DE LANGERHANS
CAMADA GRANULOSA
CAMADA GRANULOSA
 Consiste de 4 camadas de células poligonais e 
achatadas com núcleo central e muito maiores
 Possui citoplasma rico em grânulos de querato-
hialina livres e fosfolipídios
 Início da liberação dos grânulos lamelares ricos 
em lipídios que preenchem os espaços 
intercelulares (ceramidas) 
04/10/2020
12
CAMADA GRANULOSA
 Os lipídios lamelares liberados são importante fator de 
proteção da pele contra os agentes agressores do meio 
ambiente
 O início do processo de queratinização leva as células à 
morte
 É chamada GRANULOSA pois as células desta camada 
possuem grânulos ricos em precursores de queratina 
(querato-hialina) 
CAMADA GRANULOSA
 A melanina sintetizada por melanócitos passa 
para os queratinócitos e protege a pele da 
radiacão UV
 Na epiderme também encontram-se as células 
de Merkel (presentes nas mãos e pés com função 
mecanoreceptora). 
CAMADA LÚCIDA- PELE 
ESPESSA
 Consiste de várias camadas de células 
achatadas e mortas e queratinizadas
 Degeneração do núcleo celular e poucos 
fragmentos da membrana nuclear e celular 
ainda visíveis
 Presente nas palmas das mãos e plantas dos pés
 Aumento da resistência. Proteção
04/10/2020
13
CAMADA LUCIDA
CAMADA CÓRNEA
 Células completamente preenchidas por 
filamentos de queratina (células córneas) 
embebidas numa densa matriz proteica
 Impossível a identificação de células individuais 
pois o núcleo já não pode ser identificado
CAMADA CÓRNEA
 Células achatadas e espaços intercelulares preenchidos com 
lipídeos que mantém as células juntas numa membrana 
contínua
 Células queratinizadas em constante descamação
 10 a 15 camadas celulares. (pele afro = até 28 camadas) 
 A proteção do corpo pela epiderme se deve em especial a 
funcionalidade do estrato córneo
04/10/2020
14
Camada córnea
 É a camada mais externa da pele
 A penetração de cosméticos na pele está 
associada a proteínas e lipídeos do EC, e 
depende de sua composição
 EC possui 30% de água ligada (pessoas normais) 
 Psoríase e xerodermia: 25% 
 Constituição EC: lipídeos hidrofóbicos neutros, 
glicoesfingolipídeos
Camada córnea
04/10/2020
15
Junção Dermo-Epidermica
JUNÇÃO DERMO-
EPIDERMICA
 Função: fornecer ancoragem 
e adesão da epiderme com a 
derme
 Filamentos de ancoragem
 Composição da lâmina basal: 
 macromoléculas colagênicas: tipos IV e VII 
 macromoléculas não-colagênicas: laminina, 
fibronectina, entactina, heparan-sulfato) 
 Sintetizada pelos 
queratinócitos basais e 
fibroblastos dérmicos 
04/10/2020
16
DERME
DERME
DERME
 É a camada mais espessa de tecido conjuntivo 
ao qual a EPIDERME está ligada. Apoio a 
epiderme
 Espessura : 1 a 2 mm (3mm na palma das mãos e 
solas dos pés)
DERME
Composição
 Composto por células e matriz extra celular
 Cél mesenquimais
 Fibroblastos Plamócitos
 Macrófagos
 Mastócitos
 Leucócitos
04/10/2020
17
Matriz Extra celular
 Fibrilar
 Fibras colágenas
 Fibras reticulares
 Fibras elásticas
 Não fibrilar- Substância fundamental
 Glicosaminoglicanos
 Proteoglicanos
 Glicoproteínas
DERME
 FUNÇÕES: 
 Sustentação e elasticidade
 Preenchimento
 Defesa contra microorganismos
 Nutrição da epiderme (rica em vasos sanguíneos) 
04/10/2020
18
DERME
SUBDIVIDADE EM DERME PAPILAR E RETICULAR
DERME
DERME PAPILAR
 Camada mais externa e mais próxima a 
epiderme formada de tecido conjuntivo frouxo e 
contém projeções digitais (papilas dérmicas) que 
estão em contato com a EPIDERME
 Papilas Dermais contem receptores de Meissner
(tato suave) e terminações sensoriais discóides
(Discos de Merkel). Poucas fibras colágenas e 
raras de elastina
04/10/2020
19
DERME PAPILAR
 As PD contém redes vasculares que nutrem a 
EPIDERME (avascular) e ajudam na 
termorregulação
 Contraindo ou dilatando a vasculatura
observam-se os efeitos de retenção ou 
dissipação de calor
DERME PAPILAR
 É fina com saliências e depressões 
 Fibrilas de colágeno, poucas fibras de elastina 
 Rica em células
 Fibroblastos
DERME RETICULAR
 Camada mais profunda e mais espessa da 
derme, cerca de 4/5 da derme
 Formada de tecido conjuntivo irregular denso 
contendo espessos filamentos de fibras 
colágenas entrelaçadas e fibras de elastina que 
se depositam em diversas direções. 
04/10/2020
20
DERME RETICULAR
 A DERME RETICULAR é rica em vasos sanguíneos 
e terminações nervosas que contém terminações 
sensoriais de tato (Corpúsculo de Paccini para 
pressão profunda) dor, calor, frio e etc
04/10/2020
21
Fibroblastos
Fibroblastos
 São as células mais comuns no tecido conjuntivo 
propriamente dito
 Produzem substância fundamental amorfa e 
fibras. 
 fibroblastos: células jovens: intensa atividade.
 fibrócito: células maduras: menor, fusiforme, 
atividade diminuída. Se estimulados podem voltar 
a sintetizar
Fibroblastos
04/10/2020
22
 Tipos De Colágeno: 
 Tipo I: Derme*, dentina, tendão, cartilagem fibrosa 
 Tipo II: Cartilagens elásticas e hialina, 
 Tipo III: artérias, útero, músculo liso, fígado, 
linfonodos, baço, tecido conjuntivo reticular* 
 Tipo IV: lâminas e membranas basais*
Colágeno
 Proteína extra-celular organizada em fibras solúveis com grande 
poder tensor
 A molécula de colágeno é composta de 3 cadeias de 
polipeptídeos
 Forma de um “cigarro” – redondo e comprido
 Composto de 19 aminoácidos diferentes
 aa exclusivos: hidroxiprolina e hidroxilisina
 Alta cc de glicina
04/10/2020
23
Formação do 
RNAm de cadeia 
alfa
Síntese da 
cadeia alfa de 
formação do 
pró-colágeno
Os peptídeos de 
registro alinham as 
cadeias em forma de 
tripla hélice-Pró 
colágeno
Transporte do pró 
colageno em 
vesículas –
Complexo de 
GOLGI
Hidroxilação de aa Prolina e Lisina
Dependente de Vit. C
Alinhamento dos peptídeos
Empacotamento do pro-
colageno solúvel em 
vesículas
Através das vesículas são transportados
Para superfície da célula
Descarga de pro 
colágeno no meio extra 
celular
A enzima procolágeno
peptidase quebra
Peptídeos 
transformando em 
TROPOCOLÀGENO
A lisil-oxidase forma ponte entre as moléculas
tropocolágeno
04/10/2020
24
Colágeno
 A variação na sequência de aminoácidos dessas 
cadeias levou à descrição de 28 moléculas de 
colágeno, as quais se apresentam como 
moléculas individuais ou associadas em redes, 
fibrilas ou até fibras
04/10/2020
25
Fibras Elásticas
04/10/2020
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Substância Amorfa-MEC
 Ácido hialurônico: GAG responsável pela hidratação da SFA 
(auto-hidratação) e envoltórios de células
 Condroitin Sulfato: GAG presente em envoltórios celulares e 
SFA (auto-hidratação)
 Heparan sulfato: GAG (auto-hidratação) 
 Queratan sulfato: GAG (auto-hidratação) espalhada em 
toda derme 
 Dermatan sulfato: GAG (auto-hidratação)
MEC
PELE 
04/10/2020
27
Macrófagos
 Após os fibroblastos, os macrófagos são as 
células mais comuns no tecido conjuntivo
 Os macrófagos são oriundos dos monócitos que 
migraram do sangue para o tecido conjuntivo.
 A transformação de uma célula na outra 
envolve um maior desenvolvimento do retículo 
endoplasmático rugoso e do Golgi para a síntese 
de enzimas lisossômicas, um aumento no número 
de lisossomos e no tamanho da célula
Macrófago
 Os macrófagos são capazes de fagocitar e digerir 
bactérias, restos celulares e substâncias estranhas 
 Eles secretam colagenase, elastase e enzimas que 
degradam glicosaminoglicanos, facilitando a 
migração pela matriz extracelular. Liberam ainda 
lisozima, que destrói a parede das bactérias.
 Durante a fagocitose, produzem espécies reativas 
de oxigênio e de nitrogênio, como o superóxido, o 
óxido nítrico e o radical hidroxila, Que são quando 
em excesso provocam um estresse oxidativo
MACRÓFAGOS
04/10/2020
28
Plasmócitos
 São mais numerosos no tecido conjuntivo do tubo digestório, 
nos órgãos linfoides e em áreas de inflamação crônica
 Originam-se dos linfócitos B após entrarem em contato com 
o antígeno e produzem anticorpos, que são as 
imunoglobulinas (Ig), também denominadas gamaglobulinas
 São células grandes (10 a 20μm de diâmetro)
Plasmócito
Mastócito
 Os precursores dos mastócitos originam-
se na medula óssea, circulam no sangue 
por um curto período e entram no tecido 
conjuntivo, onde se diferenciam e duram 
alguns meses
 Os mastócitos são numerosos no tecido 
conjuntivo da pele, dos sistemas 
digestório e respiratório e da cápsula dos 
órgãos, localizando-se 
preferencialmente na vizinhança dos 
vasos sanguíneos
04/10/2020
29
Mastócito
 São células grandes (20 
a 30μm de diâmetro), 
ovoides, com núcleo 
esférico e central e 
citoplasma preenchido 
com grânulos basófilos, 
que contêm os 
mediadores químicos da 
reação alérgica e do 
processo inflamatório
RESPOSTA IMUNITÁRIA -
CITOCINAS
04/10/2020
30
INERVAÇÃO
 Estímulos do meio 
ambiente
 Terminações nervosas 
livres
 Terminações nervosas 
encapsuladas
 Corpúsculo de Meissner
 Corpúsculo de Pacini
 Corpúsculo de Rufinni
Terminações nervosas 
livres e Encapsuladas
ANEXOS CUTÂNEOS
04/10/2020
31
Glândula sudorípara
 Écrinas (merócrinas)
 Função: Termorregulação
 Desenvolvidas ao nascimento 
e estimuladas por calor, 
exercícios e situações 
emocionais.
Glândula Sudorípara
 Apócrinas
 Função: Termorregulação
 Ativadas na puberdade e 
estimuladas situações 
emocionais.
Glândula 
sebácea
 Produz e libera sebo para 
a lubrificação do pelo e 
da pele, constituindo 
portanto a fase oleosa do 
filme hidrolipídico (FHL*)
 Ativada na puberdade 
por alterações hormonais 
desta fase, e podem ser 
estimuladas pelo 
consumo de alimentos 
muito calóricos ricos em 
gorduras ou açúcares, 
mas também pela 
testosterona endógena
04/10/2020
32
Filme Hidrolipídico
 Proteção contra desidratação
 Estabelecimento de uma barreira contra agressores 
externos
 Manutenção da acidez da pele, que tem um pH de 5 a 5,5 
garantindo assim a manutenção da presença da flora 
saprófita da nossa pele impedindo a invasão por agentes 
externos
Obs: outras moléculas capazes de reterem água:
 aminoácidos (40%)
 Íons de sódio (Na), potássio (K), magnésio (Mg) (18%)
 Ácido 2-pirrolidona 5-carboxilico (12%)
 ácido lático (12%)
 ureia (6 a 7%) entre outros
Filme Hidrolipídico
Perda de água 
transepidérmica
 O processo de perda de água transepidérmica
(TEWL ou ―Transepidermal Water Loss‖) é um 
processo que ocorre a nível cutâneo consistindo 
numa libertação contínua de moléculas de água 
para a atmosfera pelo processo de difusão e 
evaporação, sendo contudo um processo 
controlado
 Fatores que contribuem para a alteração deste 
são o clima, gênero, idade e eventuais lesões 
cutâneas.
04/10/2020
33
Vitamina D
 A absorção do fóton UVB pelo 7-DHC promove a 
quebra fotolítica da ligação entre os carbonos 9 e 
10 do anel B do ciclo pentanoperidrofenantreno,formando uma molécula secosteroide, que é 
caracterizada por apresentar um dos anéis 
rompidos.
 Essa nova substância, a pré-vitamina D3, é 
termoinstável e sofre uma reação de isomerização 
induzida pelo calor, assumindo uma configuração 
espacial mais estável, a vitamina D3 (ou 
colecalciferol). 
 A energia dessa nova conformação tridimensional 
da molécula a faz ser secretada para o espaço 
extracelular e ganhar a circulação sanguínea.
Vitamina D
 O sistema endocrinológico vitamina D é constituído 
por um grupo de moléculas secosteroides derivadas 
do 7-deidrocolesterol, incluindo a forma ativa 1,25-
diidroxi-vitamina D (1,25(OH)2D), seus precursores e 
metabólitos, sua proteína transportadora (DBP), seu 
receptor nuclear (VDR) e as enzimas do complexo 
do citocromo P450 envolvidas nos processos de 
ativação e inativação dessas moléculas.
 Os efeitos biológicos da 1,25(OH)2D são mediados 
pelo VDR, um fator de transcrição ativado por 
ligante, presente em quase todas as células 
humanas, e que pertence à família de receptores 
nucleares.
04/10/2020
34
Benefícios da Vit D
 Além dos clássicos papéis de reguladora do 
metabolismo do cálcio e da saúde óssea, as 
evidências sugerem que a 1,25(OH)2D module 
direta ou indiretamente cerca de 3% do genoma 
humano, participando do controle de funções 
essenciais à manutenção da homeostase 
sistêmica, tais como crescimento, diferenciação e 
apoptose celular, regulação dos sistemas 
imunológico, cardiovascular e 
musculoesquelético, e no metabolismo da 
insulina.
Microbioma
→ Epiderme (superfície): descamação e desidratação periódica; 
→ Microrganismos estão mais associados às glândulas sudoríparas 
(infância inativa; puberdade funcional); 
→ Folículo piloso: habitat ideal para anaeróbios;
→ Secreção das glândulas ricas em uréia, aminoácidos, sais, ácido 
láctico e lipídeos.
→ Predominância de Propionibacterium granulosum, P. acnes, 
Peptococcus spp., Peptostreptococcus spp.; seguido de 
Staphylococcus, Streptococcus, Corynebacterium, Brevibacterium, 
Actinobacter; fungos e leveduras. Laboratório de Anaeróbios
04/10/2020
35
Dréno, B et al. “Microbiome in healthy skin, update for 
dermatologists.” Jornal da Academia Europeia de Dermatologia e 
Venereologia: JEADV vol. 30,12 (2016): 2038-2047. doi: 10.1111 / jdv.13965
CLASSIFICAÇÃO QUANTO 
AO TIPO DE PELE
04/10/2020
36
CLASSIFICAÇÃO QUANTO 
AO TIPO DE PELE
Existem vários métodos adotados de classificação da 
pele:
1) Classificação consoante a cor da pele
2) Classificação de Fitzgerald
3) Classificação consoante a textura da pele método 
este que divide a peleem fina, normal e espessa
4) Classificação consoante as excreções. Adota-se 
esta por ser a maiscomum, usada também pela 
praticidade, mesmo restringindo-se a pele
facial (Neto, 2013, Roberts, 2009).
PELE NORMAL
 Na verdade, o melhor exemplo de uma pele normal é a de 
um bebé. A pele dita normal é aquela que não é uma pele 
seca, oleosa, sensível, sendo uma pele sem qualquer tipo de 
anomalia
CARACTERÍSTICA FISIOLÓGICAS 
DE UMA PELE NORMAL
ASPECTO CLÍNICO DE UMA PELE 
NORMAL
FILME HIDROLIPÍDICO
EQUILIBRADO
SEM RUGAS
PROCESSO DE QUERATINIZAÇÃO 
NORMAL, PELE NORMAL A FINA
SEM POROS ABERTOS
VASCULARIZAÇÃO NORMAL( 
NÃO VISÍVEL)
SEM COMEDÕES
PELE SECA
 O conceito de pele seca é igualmente 
controverso, pois geralmente diz-se―seca devido 
às sensações que transmite, nomeadamente, 
efeito de pergaminho, a falta de elasticidade 
havendo sensação de repuxamento e a 
descamação contínua.
 A pele pode ser seca por:
 Perda de água transepidérmica =Pele 
desidratada
 Redução da produção de lípídios = Pele alípica
04/10/2020
37
PELE SENSÍVEL
CARACTERÍSTICA DE UMA 
PELE SENSÍVEL
MANIFESTAÇÃO CLINICA DA 
PELE SENSÍVEL
ESPESSURA DA PELE- FINA VERMELHIDÃO
TEZ CLARA PRURIDO
SISTEMA IMUNITÁRIO
REATIVO
ARDOR
PRODUÇÕES SEBÁCEAS E 
SUDIRÍPARAS DIMINUÍDAS
ROSÁCEA
Classificação de 
Fitzpatrick
04/10/2020
38
Folículo piloso
04/10/2020
39
• O tamanho e o volume do folículo está relacionado com o número de 
células da Papila dérmica
04/10/2020
40
5-DHT
 Reduz a expressão genica de bcl-2( regulador de 
apoptose)
 Apoptose das células da papila dérmica
 Miniaturização do folículo
 Redução da fase anágena
 Redução de fatores de crescimento( IGF-1, FGF-7, 
VEGF e KGF)
04/10/2020
41
Então............
 FGF e IGF estimulam proliferação de células da Papila 
dérmica
 DHT inibe expressão do gene BCL-2 (regulador de 
apoptose)
 Micro RNA 31 e 22 estão relacionados com a modulação 
do folículo
O tamanho do folículo está 
diretamente relacionado com o 
Número de células da papila 
dérmica
O número de células da papila e sua atividade está 
diretamente relacionada à espessura do fio e com sua 
produção 
ENVELHECIMENTO
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ENVELHECIMENTO
 Processo de degeneração progressiva e 
diferencial, afetando todos os seres vivos tendo 
como momento final a morte do organismo
 Fases da vida: a fase de crescimento e 
desenvolvimento, a fase reprodutiva e por fim, a 
fase de senescência (fase de declínio funcional 
de qualquer organismo).
PROCESSOS BIOQUÍMICOS E 
MORFOLÓGICOS DO 
ENVELHECIMENTO
 Similarmente a outros órgãos também a pele sofre a 
perda ou alterações das suas funções normais. 
 Por ser um órgão de proteção e estando 
constantemente em contato com o meio externo, 
acumula todas as ações do meio ambiente, resultando 
assim mudanças físicas, químicas e mecânicas no seu 
funcionamento (Zouboulis e Makrantonaki, 2011).
 Segmentos da pele mais expostos a fatores 
estimuladores de envelhecimento:
 FACE
 PESCOÇO
 MÃOS
TIPOS DE 
ENVELHECIMENTO
 Intrínseco
 O envelhecimento intrínseco ou cronológico é 
dependente do tempo, e resulta do processo de 
senescência natural, depende principalmente de 
caracteres hereditários e regulação hormonal.
 Extrínseco
 É dependente de fatores externos, entre os 
principais temos as radiações solares 
(fotoenvelhecimento), o tabaco, poluição.
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CAMADA DA PELE ALTERAÇÕES CLÍNICAS
EPIDERME • DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE RENOVAÇÃO 
CELULAR
• MENOR ATIVIDADE DAS CÉLULAS DE LANGERHANS
• MENOS MELANÓCITOS
• MENOR CAPACIDADE MITÓTICA DAS CÉLULAS BASAIS
• REDUÇÃO DA JDE
DERME • MENOR ATIVIDADE DE FIBROBLASTOS
• REDUÇAÕ DE COLÁGENO E ELASTINA
• DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE CÉLULAS
• DIMINUIÇÃO DO SISTEMA ANTIOXIDANTE ENDÓGENO
ANEXOS CUTÂNEO • REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DE MELANINA NOS PELOS
• QUEDA DE PELO OU CABELO
• REDUÇÃO DA MICROCIRCULAÇÃO
• REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DE SUOR E SEBO
• DIMINUIÇÃO DAS SENSAÇÕES( REDUÇÃO DE 
CORPÚCULO DE PACINI E MEISSNER)
Alterações histológicas e estruturais da 
constituição do sistema tegumentar com o
ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO
FUNÇÕES COMPROMETIDAS PELO 
ENVELHECIMENTO
 Função de barreira permeável e proteção mecânica
 Epiderme
 Redução da permeabilidade - Perda progressiva de lipídios 
do estrato córneo devido a incapacidade de síntese de 
colesterol
 Vulnerabilidade a infecções - Redução da liberação de IL-1 
e hormônios sexuais (estrógenos e progesterona) tornando 
a pele vulnerável a infecções
 Redução dos queratinócitos - Redução da capacidade de 
queratinização e acúmulo de células na superfície, 
resultando em espessamento cutâneo;
 Cicatrização de feridas e renovação celular
 Expressão desregulada de MMPs - Aumento da 
expressão (degradação proteica) e redução da 
expressão (acúmulo de proteínas);
 Diminuição da Angiogênese - Desaparecimento 
do plexo cutâneo, vasodilatação dos poucos 
vasos que sobram no plexo subpapilar por 
fotoenvelhecimento. Diminuição do tamanho 
dos vasos por envelhecimento.
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 Glândulas Sebáceas – Produção de Sebo
 Hipotrofia das glândulas sebáceas - A menopausa 
causa alterações endócrinas que reduzem o tamanho 
das glândulas sebáceas até cessar a função 
aumentando a incidência de prurido e dermatites;
 Glândulas Sudoríparas – Produção de Suor
 Hipotrofia das glândulas sudoríparas - Menor 
secreção de suore menor sensibilidade térmica
 Obs: O exercício aeróbico retarda o efeito do 
envelhecimento sob as glândulas sudoríparas
 Sistema Imunitário
 Redução da população de Células de 
Langerhans – Diminuição da função fagocitária e 
de reconhecimento de antígenos
 Redução de IL-1 - Sem esta interleucina, outros 
fatores não podem mediar a resposta 
inflamatória tornado a pele vulnerável a 
infecções
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 Síntese de Vitamina D
 Redução da síntese de Vitamina D - Diminuição da 
exposição solar, de aporte na dieta, redução da 
espessura da pele(redução de 7-DHC)
 Concluindo, com o envelhecimento há uma 
redução significativa na produção da vitamina D.
 Sendo necessário a implementação, ao nível da 
população idosa, de um suplemento de vitamina D 
e cálcio (Zouboulis e Makrantonaki, 2011, Gilchrest, 
2006).
ENVELHECIMENTO EXTRÍNSECO
 São fatores influentes e geradores de alterações 
significativas ao nível cutâneo conduzindo a 
manifestações clínicas de envelhecimento
 Radiação UV e IV
 Tabagismo
 Poluição ambiental
 Estilo de vida (exercício físico em excesso, 
alimentação não equilibrada, consumo de 
álcool)
 Estresse fisiológico e físico.
Alterações histológicas e estruturais da 
constituição do sistema tegumentar com o
ENVELHECIMENTO EXTRINSECO
CAMADA DA PELE ALTERAÇÕES CLÍNICAS E FISIOLÓGICAS
EPIDERME • MENOR ATIVIDADE DAS CÉL DE LANGERHANS
• ALTERAÇÃO DE ATIVIDADE DOS MELANÓCITOS
• AUMENTO DA ESPESSURA. ESPESSAMENTO 
ACTÍNEO( SOL) POR AUMENTO DA MITOSE E 
DIMINUIÇÃO DA DESCAMAÇÃO DO ESTRATO 
CÓRNEO
• ACHATAMENTO DA JDE
DERME • FIBRAS DE ELASTINA SOFREM PROCESSO DE 
ELASTOSE SOLAR, PROLIFERANDO DE FORMA 
AMORFA
• DEGRADAÇÃO DA FIBRAS DE COLÁGENO EPLO 
AUMENTO DAS MMP
• AUMENTO DE CITOCINAS INFLAMATÓRIAS
• AUMENTO DE EROS
• REDUÇÃO DE ATIVIDADE DOS FIBROBLASTOS
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Fontes de EROS
Radiação 
eletromagnética
 Aparelhos eletrônicos como celulares, televisão, rádios
e wi-fi emitem radiações nocivas à pele, que agridem e
envelhecem precocemente.
 Todas as pessoas expostas diariamente a esses dispositivos,
especialmente aquelas que utilizam celulares
abusivamente, precisam estar protegidas contra essas
agressões, capazes até mesmo de provocar alterações
biológicas.
Envelhecimento
Takahashi Y, Fukushima Y, Kondo K,Ichihashi M,2017. Facial skin photo-aging and development of 
hyperpigmented spots from children to middle-aged Japanese woman. DOI: 10.1111/srt.12380
Mutação 
Genética
Depósito de 
melanina
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ESTRESSE OXIDATIVO
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METALOPROTEINASES
 Fatores que estimulam as MMPs
Citocinas
Estresse de cisalhamento
Estresse oxidativo
Radiação Ultravioleta
Radiação Infravermelha
Calor
Estiramento
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MMP E TIMPS
METALOPROTEINASES
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Telômeros
 Os telômeros são sequências genéticas presentes nas 
extremidades cromossômicas e são responsáveis pela 
manutenção da integridade do genoma.
 O comprimento dos telômeros é um resultado do efeito 
combinado do estresse oxidativo, inflamação e 
replicação repetida de células nele, e assim formando 
uma associação entre o comprimento dos telômeros e 
o envelhecimento cronológico e doenças relacionadas.
 Assim, a diminuição do comprimento dos telômeros foi 
considerada importante para determinar tanto as 
variações na longevidade quanto as doenças 
relacionadas à idade em um indivíduo.
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Transcriptase 
reversara
Reparação do DNA
 Redução da capacidade de reparo do 
DNA - Com a baixa capacidade de 
reparo de mutações do DNA ocorre 
redução da síntese de proteínas da 
derme
 Manifestações visuais
 Rugas, flacidez, perda de elasticidade e perda de 
expressões
 Em alguns casos podem surgir melanomas 
benignos, dermatite seborreica e angiomas
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Perda de volume
 Outro fator que contribui para o aspecto 
do envelhecimento facial é a atividade 
cinética dos músculos que desenvolvem 
as rugas dinâmicas.
 Além disso ocorre uma perda da 
capacidade de internalização de 
triglicérides no adipócitos e a maturação 
destes. Desta forma ocorre a perda de 
volume na face, reduzindo a 
sustentação da pele.
A perda de volume que resulta da diminuição e do 
reposicionamento da gordura facial, assim
como o remodelamento ósseo, são considerados componentes 
fundamentais no envelhecimento facial.
Com essas alterações, o formato da face tende a se tornar 
achatado e côncavo.
Para o rejuvenescimento facial além da necessidade de diminuir 
as rugas, é preciso também restaurar e proporcionar volume ao 
contorno facial.
 Observando a rota 
bioquímica da síntese de 
triglicerídeos (Figura 2), 
nota-se que a enzima 
G3PDH é extremamente 
importante, pois 
representa o último passo 
para conversão em 
triglicérideos.
 Quanto mais abundante a 
enzima G3PDH, maior 
produção de triglicerídeos 
e, por conseguinte, o 
preenchimento facial será 
mais efetivo e duradouro.
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 Receptores PGC-1a, um coativador que está diretamente 
envolvido na adipogênese e age modulando a expressão 
gênica, regulando a taxa de maturação dos adipócitos e, 
ao interagir, torna-se um proliferador de peroxissomas 
causando aumento no volume de lípideos acumulados nas 
áreas desejadas.
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MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
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Mapeamento genético 
da pele
 Teste de DNA onde se pesquisam 14 
polimorfismos em 10 genes diferentes 
relacionados à saúde e ao processo de 
envelhecimento/ adoecimento da pele
Leitura do Laudo
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EPHX1- Epoxido hidrolase1
Substâncias poluentes
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GLICOSE
FRUTOSE
Açúcares 
 O processo de Glicosilação pode ser definido 
como a adição enzimática de açucares a sítios 
específicos na superfície de proteínas e lipídios, 
que, conforme a especificidade da molécula 
orgânica acontecerá em seu sítio.
 Assim, a glicosilação leva à formação 
de glicoproteínas
 Essa reação possui alta importância funcional, 
visto que confere estabilidade, heterogeneidade 
e maior solubilidade às moléculas glicosiladas, 
sendo essencial para a adesão e sinalização 
celular e para o enovelamento proteico.
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 Exemplos de glicoproteínas:
 Muitos hormônios como o folículo-estimulante, 
gonadotrofina coriônica e luteinizante presentes 
nas mulheres; imunoglobulina e as diversas 
secreções presentes nos tecidos mucosos.
 As glicoproteínas sulfatadas como componentes 
das membranas basais
 Envolvidas na adesão celular
Glicação
(produtos finais de glicação avançada)
 Glicação refere-se ao processo não enzimático 
de proteínas, lipídios ou ácidos nucléicos ligados 
covalentemente a moléculas de açúcar, 
geralmente glicose ou frutose
Reação de Maillard Hemoglobina gicada
e 
frutosamina
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Metabolismo da glicose
 A glicose é um carboidrato (açúcar) do 
tipo monossacarídeo. 
 Ele é um dos mais importantes carboidratos, 
sendo usado como fonte de energia primária 
pela maior parte dos organismos, de bactérias ao 
ser humano, além de fazer parte de 
importantes vias metabólicas.
 A regulação da glicose no corpo é feito através da 
ação conjunta dos hormônios insulina e glucagon.
 A insulina é produzida pelas chamadas células-beta do 
pâncreas e é responsável pela diminuição dos níveis de 
glicose no sangue. 
 Esse hormônio atua facilitando a absorção da glicose 
pelas células dos músculos esqueléticos, do fígado e 
do tecido adiposo.
 Nesses tecidos, a insulina ainda promove a união de 
moléculas de glicose para a formação de glicogênio, 
constituindo uma reserva energética. 
 Já o glucagon é produzido pelas células-alfa do 
pâncreas e realiza o processo inverso a insulina, 
aumentando os níveis de glicose no sangue. Isso ocorre 
pela estimulação da quebra do glicogênio em 
moléculas de glicose.
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Gliconeogênese
é o processo através do qual precursores como lactato, 
piruvato, glicerol e aminoácidos são convertidos em 
glicose. 
Durante o jejum, toda a glicose deve ser sintetizadaa 
partir desses precursores e por ação do glucagon
Metabolismo hepático
 HEPATÓCITOS- PRINCIPAL CEL DO FÍGADO
GLICOGÊNIO GLUCAGON
GLICOGENÓLISE E EXPORTA A GLICOSE 
PARA CS
GLISOSES 
GLICONEOGÊNESE (FONTE aa E GLICEROL) 
PIRUVATO MITOCONDRIA- FORMAÇÃO DE ATP
GLICOGENO
GÊNESE
GLICÓLIS
E
INSULINA
TECIDO ADIPOSO
Principal célula: Adipócito
Peso corporal
Mulher: 20-25%
Homem: 10-15%
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Tecido Adiposo
 Sua função vai além do armazenamento e 
liberação de energia. Estudos mais recentes 
demonstram que o tecido adiposo é capaz de 
secretar substâncias com efeitos biológicos 
importantes, as ADIPOCINAS.
 As adipocinas agem como sinais endócrinos para 
regular a homeostase energética, incluindo a 
auto regulação do crescimento e 
desenvolvimento do adipócito, assim como a 
homeostasia do corpo todo. 
 As adipocinas identificadas até o momento, são 
altamente variadas e compreende proteínas 
relacionadas ao sistema imune, como as 
citocinas clássicas - o fator de necrose tumoral-α 
(TNF- α) e interleucina-6 (IL-6), fatores de 
crescimento (fator transformador do crescimento 
β – TGF-β).
 Outras adipocinas estão envolvidas na 
angiogênese (fator de crescimento endotelial 
vascular – VEGF), homeostase glicêmica 
(adiponectina, leptina), homeostase vascular 
(inibidor do ativador de plasminogênio 1 – PAI-1) 
e na regulação da pressão sangüínea
(angiotensinogênio) 
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Via do metabolismo de Quilomicrons
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Transporte de Lipídeos
 O transporte é feito pelas lipoproteínas, que são 
solúveis, sua porção externa é hidrossolúvel.
Transportadores Quilomicrons
Proteínas densas(VLDL-LDL-
HDL)
 Quilomicrons transportam triacilgliceróis e 
colesterol provenientes da dieta
 Proteínas densas transportam os TAG e colesterol 
que vem do fígado
 TAG da Dieta - enterócitos( onde será sintetizado o 
quilomicra) - quilomicra recém sintetizado vai para 
Linfa e logo depois para circulação. Porém ao ir para 
a circulação a parte externa do quilomicra recebe a 
APOE e APO CII do HDL, que tem um saco proteico 
que armazena apo E. Neste momento o Quilomicra
será chamado de Maduro e já pode ser 
metabolizado.
 Na parede de vasos próxima ao tecido adiposo e ao 
tecido muscular teremos as lipases sintetizadas por 
eles.
 A LPL permite a quebra do TAG do quilomicra, e 
quem permite esta quebra é a APO CII. Que quebra 
esse TAG em ácido graxo e glicerol. 
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 O ácido graxo será armazenado no adipócito e o 
glicerol fica livre na CS. Se o quilomícron for sintetizado 
pela LPL muscular ele será armazenado no músculo e irá 
virar fonte de energia.
 Logo depois a APO CII é devolvidas para o HDL.
 Este quilomicron ainda com APO E carrega o restante de 
TAG que ficou em seu interior para o fígado.
 Esse TAG será quebrado dentro do fígado em Ac graxo 
e Glicerol. O fígado então junta isso e forma uma nova 
lipoproteína o VLDL
 O VLDL então volta para corrente sanguínea e doa seu 
TAG para o HDL.
 Em seguida se transforma em LDL.
 LDL volta para o fígado e então é feito a sua endocitose 
.
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Sistema 
Endócrino
Visão geral
Função:
 Regulação
 Homeostasia
 Crescimento
 Reprodução
 Estresse crônico
Sistema endócrino
 Formado por glândulas:
 Exócrinas: com ductos,
 Ex.: sebácia e sudorípras
 Endócrinas: Sem ductos. 
 Ex.: hipófise tireóide e supra rena
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67
 As funções do corpo são reguladas por dois grandes 
sistemas:
 Sistema nervoso
 Sistema Endócrino
Podemos chamar de sistema neuro-endócrino
O SN influencia diretamente a produção de hormônios da glândula 
hipofisária e supra renais. Através do estimulo do hipotálamo.
k1
Hormônios
“substância produzida por glândulas especializadas ou grupo 
de células e transportada pelo sistema circulatório para induzir 
respostas específicas em outros tecidos”
Dependendo de onde atue é classificado em:
 Parácrino
 Endócrino 
 Autócrino
Outros Mensageiros químicos:
 Neurotransmissores ( produzidos por neurônios e agem em 
outras cel através de sinapse)
 Neuro-hormônios ( Tb produzidos pelos neurônios e agem em 
tec alvos
 Citocinas( prod pelo sistema imune e tb age em outras cel.)
Classificação de 
hormônios
 Proteicos
Hidrofílicos. Ex.: GH
 Esteróides
 Hidrofóbicos Ex.: hormônios sexuais
 Derivados do aa tirosina
 Ex.: hormônios da tireóide
Slide 204
k1 kalunga; 01/05/2019
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Eixo hipotálamo - hipófise
 Principal eixo de regulação hormonal
Hipotálamo
 O hipotálamo estimula a glândula hipófise a 
liberar os hormônios gonadotróficos (FSH e LH), 
que atuam sobre as gônadas, estimulando a 
liberação de hormônios gonadais na corrente 
sanguínea.
 Os hormônios gonadais são detectados pela 
pituitária e pelo hipotálamo, inibindo a liberação
de mais hormônio pituitário, por feed-back.
 Como a hipófise secreta hormônios que controlam 
outras glândulas e está subordinada, por sua vez, ao 
sistema nervoso, pode-se dizer que o sistema 
endócrino é subordinado ao nervoso e que o 
hipotálamo é o mediador entre esses dois sistemas.
 O hipotálamo também produz outros fatores de 
liberação que atuam sobre a adeno-hipófise, 
estimulando ou inibindo suas secreções. 
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Neuro-hipófise
Produz também os hormônios ocitocina e ADH (antidiurético), 
armazenados e secretados pela neuro-hipófise.
Glândulas x Hormônios
 Hipófise
 Hormônio de crescimento
 Adrenocorticotropina
 Hormônio tireoestimulante
 Hormônio folículo estimulante
 Hormônio Luteinizante
 Prolactina
 Vasopressina
 Ocitocina
 Córtex adrenal
 Cortisol
 Aldosterona
 Glandula Tireóide
 Tiroxina e triiodotironina
 Calcitonina
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 Ilhotas de Langerhans do Pâncreas
 Insulina
 Glucagon
 Ovários
 Estrógenos
 Progesterona
 Testículos
 Testosterona
Hipófise ou pituitária
 Localiza-se na base do 
encéfalo, em uma 
cavidade do osso 
esfenóide. 
 Tem o tamanho 
aproximado de um grão 
de ervilha e possui duas 
partes: o lobo 
anterior (adeno-hipófise) 
e o lobo 
posterior (neuro-
hipófise).
Hormônios x glândulas
 Além de exercerem efeitos sobre órgãos não-endócrinos, alguns 
hormônios, produzidos pela hipófise são denominados trópicos 
(ou tróficos) porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, 
comandando a secreção de outros hormônios. 
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Tireotrópicos: atuam sobre a glândula endócrina tireoide.
Adrenocorticotrópicos: atuam sobre o córtex da glândula 
endócrina adrenal (supra-renal)
Gonadotrópicos: atuam sobre as gônadas masculinas e 
femininas.
Somatotrófico: atua no crescimento, promovendo o 
alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e 
o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a 
utilização de gorduras e inibe a captação de glicose 
plasmática pelas células, aumentando a concentração de 
glicose no sangue (inibe a produção de insulina pelo 
pâncreas, predispondo ao diabetes). 
São eles......
Ilhotas de Langerhans
 As chamadas ilhotas de Langerhans, presente no 
pâncreas, secretam dois 
hormônios: insulina e glucagon, que atuam no 
metabolismo da glicose.
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Adrenais ou supra-renais
 Cortisol: Tem múltiplas 
funções metabólicas 
para o controle do 
metabolismo de 
proteínas, carboidratos 
e gorduras
 Aldosterona: Reduz a 
excreção de sódio pelos 
rins e aumenta a 
excreção de potássio.
 São glândulas localizadas sobre 
os rins, divididas em duas partes 
independentes – medula e 
córtex - secretoras de hormônios 
diferentes, comportando-se 
como duas glândulas.
 O córtex secreta três tipos de 
hormônios: os glicocorticóides, 
os mineralocorticóides e os 
androgênicos.
Tireóide
 Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre as 
cartilagens da laringe e da traquéia. Seus dois 
hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), 
aumentam a velocidade dos processos de 
oxidação e de liberação de energia nas células do 
corpo, elevando a taxa metabólicae a geração 
de calor. 
 Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de 
proteínas, estando relacionados ao crescimento, 
maturação e desenvolvimento. A calcitonina, outro 
hormônio secretado pela tireoide, participa do 
controle da concentração sanguínea de cálcio, 
inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída 
dele para o plasma sanguíneo, estimulando sua 
incorporação pelos ossos.
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Paratireóide
 São pequenas glândulas localizadas na região 
posterior da tireoide. Secretam o paratormônio 
que regula a concentração do íon cálcio no 
líquido extracelular controlando a absorção de 
cálcio do intestino, a excreção de cálcio pelos 
rins e a liberação de cálcio a partir dos ossos.
HORMÔNIOS DA TIREÓIDE
Metabolismo dos Macronutrientes
Carboidratos e Lipídios
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DOS 
HORMONIOS DA TIREÓIDE
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Efeitos dos Hormônios da 
Tireóide sobre Mecanismo 
Específicos
1)Aumento do Metabolismo Basal
AUMENTO DE T4 e T3
Aumenta o metabolismo basal por 60 a 100%
2)Redução do Peso Corporal
AUMENTO DE T4 e T3
Nem sempre ocorre, pois T4 e T3 aumentam o 
apetite para compensar a variação do 
metabolismo
T3 E T4
 Estimula o metabolismo de Carboidratos
 ↑ captação de glicose pela célula, glicólise e 
gliconeogênese
 ↑ absorção pelo TGI, secreção de insulina
 Estimula o metabolismo de Lipídeos
 ↑ lipólise
 ↓ acúmulo de gordura corporal
 ↑ [ ] de ácido graxos no sangue →↑ da oxidação 
de ácido graxos
T3 E T4
1)Efeito sobre os lipídeos plasmáticos
 AUMENTO DE T4 e T3
 ↓ a [ ] de colesterol, fosfolipídeo e triglicerídeos no 
plasma,
embora ↑ ácido graxos
 DIMINUIÇÃO DE T4 e T3
 ↑ a [ ] de colesterol, fosfolipídeo e triglicerídeos no 
plasma
 Hipotireoidismo →↑ a [ ] de colesterol →aterosclerose
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Hipertiroidismo
 Sinais e sintomas de hipertireoidismo
-Glândula aumentada
-Sensação de calor
- Aumento da transpiração
- Fraqueza muscular
- Mãos trêmulas
- Batimentos cardíacos acelerados
- Cansaço / fadiga
- Perda de peso
- Diarreia ou evacuações frequentes
- Irritabilidade e ansiedade
- Problemas dos olhos, tais como irritação ou desconforto
- Irregularidade menstrual
- Infertilidade
 As causas menos comuns de hipertireoidismo incluem:
 Nódulos tireoidianos: tumores na glândula tireoide, que 
podem secretar excesso de hormônio tireoidiano.
 Tireoidite subaguda: uma inflamação dolorosa 
da tireoide tipicamente causada por vírus.
 Tiroidite linfocítica: uma inflamação não-dolorosa 
causada pela infiltração de linfócitos (um tipo de célula 
branca do sistema imune) na tireoide.
 Tireoidite pós-parto: tireoidite que se desenvolve logo 
após o término da gravidez
 Tireoidite de Hashimoto
Hipotireoidismo
 Alguns dos principais sinais de hipotireoidismo são:
 Dificuldade para acordar.
 Sonolência diurna.
 Intestino preso.
 Unhas quebradiças.
 Pele seca.
 Ganho leve de peso (dificilmente, passa de 5 kg).
 Queda de cabelo.
 Alteração menstrual.
 Unhas quebradiças.
 Dificuldade de raciocínio.
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76
• Nos adultos, o hipotireoidismo é causado geralmente por uma 
inflamação denominada tireoidite de Hashimoto, uma homenagem 
ao médico japonês Hakaru Hashimoto, que a descreveu pela 
primeira vez em 1912. Por motivos ainda desconhecidos, o nosso 
organismo passa a produzir lentamente anticorpos contra a própria 
glândula tireoide, o que resulta na sua destruição progressiva.
Causas e consequências do 
hipotireoidismo
 Já nas crianças, o hipotireoidismo congênito é o mais 
comum. 
 Ou seja, os bebês já nascem com déficit na 
produção dos hormônios T3 e T4 e, se também não 
forem rapidamente diagnosticados e tratados, 
podem ter cretinismo – um tipo de deficiência mental 
e física com implicações no crescimento e no 
aprendizado.
 O teste do pezinho, feito nos primeiros dias de vida do 
bebê a partir de gotinhas de sangue retiradas do 
calcanhar, é realizado para detectar, entre outras 
doenças, o hipotireoidismo nos recém-nascidos.
CORTISOL
Metabolismo de Macronutrientes
Carboidratos e Lipídios
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CORTISOL
Metabolismo dos Macronutrientes
Carboidratos e Lipídios
EIXO HIPOTALAMICO 
HIPOFISÁRIO
Cortisol no metabolismo 
de carboidratos
 Funções dos Glicocorticoides
 Cortisol (hidrocortisona) → 95% atividade glicocorticóide
 Estímulo da Gliconeogênese → formação de Carboidratos a partir 
de proteínas pelo fígado
 Cortisol ↑ enzimas necessárias para conversão de aminoácidos
em glicose pelas células hepáticas
 Cortisol provoca mobilização de aminoácidos a partir dos tecidos
extra-hepáticos principalmente nos músculos ↑ [ ] plasmática de 
aminoácidos para gliconeogênese no fígado levando a formação de 
glicose
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Cortisol no metabolismo de 
carboidratos
 Redução da utilização celular de Glicose Cortisol →↓ 
NADH para formação de NAD+
A oxidação de NADH é necessária para a glicólise 
→↓ utilização Glicose pela célula
 Elevação da [ ] Sanguínea de Glicose e “Diabetes Adrenal”
Cortisol no metabolismo 
de lidídeos
 Mobilização de Ácidos Graxos – Semelhante a 
mobilização de aminoácidos pelos músculos, o 
cortisol.
Mobiliza ácidos graxos do tecido adiposo 
possivelmente pelo menor transporte de glicose para 
as células adiposas →
↑ [ ] de ácidos graxos livres no plasma → ↑ oxidação 
de ácido graxos pelas células e geração de energia 
(principalmente em jejum e outros estresses)
 Conservação da glicose como fonte de energia
 Obesidade causada por Excesso de Cortisol
 ↑ de cortisol → ↑ deposição de gordura no tórax e 
cabeça (“giba de búfalo” / “face em lua cheia”) 
→ Causado por ↑ ingestão alimentar
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Síndrome de Cushing
 Aumento de cortisol
Aumento de acúmulo de gordura na região da costas, 
pescoço e abdome 
Perda de gordura dos braços e pernas
Face de “lua cheia”
Aparecimento de estrias
Acne
Infertilidade
Obesidade
 Multifatorial
 Genética
 Comportamental
 Patologias e distúrbios funcionais
 Desequilíbrio entre ingesta e gasto energético
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Papel da leptina
 A leptina é uma
proteína composta por 167 aminoácidos, e possui
uma estrutura semelhante às citocinas, do tipo
interleucina 2 (IL-2), sendo produzida 
principalmente
no tecido adiposo.
 Meia-vida plasmática é de 30
minutos
Leptina x Hipotálamo
 Num primeiro plano, a leptina é um componente 
integral do complexo sistema fisiológico que regula 
o armazenamento, o equilíbrio e o uso de energia 
pelo organismo.
 Além deste papel, a leptina sinaliza e modula o 
estado nutricional do organismo para outros 
sistemas fisiológicos. Este segundo aspecto é 
evidente diante dos seus efeitos inibitórios sobre o 
conjunto de alterações neuroendócrinas 
secundárias à privação alimentar. 
 Outro papel da leptina que vai além da sua 
atividade na regulação do peso corporal é a 
possibilidade dela ser o sinal bioquímico que 
informa o cérebro que as reservas energéticas são 
suficientes.
Hipotálamo x apetite
Grupos de 
neuropeptídios: 
Anorexígeno e 
orexígeno
Alfa-MSH e CART
NPY e AgPR
Interagem com 
sinais de leptina, 
insulina, grelina.
Controle 
alimentar
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 Responsável pelo controle da ingestão alimentar, 
atuando em células neuronais do hipotálamo – NRP Y
 Promove a redução da ingestão alimentar e o 
aumento do gasto energético, além de regular a 
função neuroendócrina e o metabolismo da glicose e 
de gorduras
 Sintetizada também na glândula mamária,
 músculo esquelético e epitélio gástrico.
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A leptina reduz o apetite a partir da inibição da 
formação de neuropeptídeos relacionados ao apetite, 
como o neuropeptídeo Y, e também do aumento da 
expressão de neuropeptídeos anorexígenos (hormônio
estimulante de α-melanócito (α-MSH), hormônio 
liberador de corticotropina (CRH) e substâncias 
sintetizadas em resposta à anfetamina e cocaína.
Saturaçã
o dos 
receptor
es
Grelina
 A grelina é composta de 28 aminoácidos com 
uma
modificação octanóica no seu grupo hidroxilsobre
a serina 3, que é essencial para o desempenho
de sua função liberadora de GH.
 Produzida pelo sistema gastro intestinal
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 Estudos em modelos animais indicam que esse 
hormônio desempenha importante papel na 
sinalização dos centros hipotalâmicos que 
regulam a ingestão alimentar e o balanço 
energético
 Os níveis de grelina são influenciados por 
mudanças agudas e crônicas no estado 
nutricional, encontrando-se elevados em estado 
de anorexia nervosa e reduzidos na obesidade.
 A grelina está diretamente envolvida na 
regulação a curto prazo do balanço energético.
 Níveis circulantes de grelina encontram-se 
aumentados
durante jejum prolongado e em estados de
hipoglicemia, e têm sua concentração diminuída
após a refeição ou administração intravenosa de
glicose
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Dúvidas: labeaute.br@gmail.com
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