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Considerações gerais, diagnóstico e prognóstico em Restauração indireta

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Aula 01: Considerações gerais, diagnóstico e prognóstico em Restauração Indireta
Conceitos:
➔ Prótese dentária: “é a colocação
de alguma coisa em algum
lugar” - é uma especialidade que
resulta da harmoniosa
combinação das leis científicas
com os princípios estéticos da
arte;
Do ponto de vista científico, é regido
pelas complexas leis biomecânicas,
cujas causas e efeitos se entrelaçam
com as demais ciências afins para
formar as teorias e princípios.
Artisticamente falando, a prótese
obedece os princípios canônicos da
beleza para dar vida aos aparelhos
inanimados que substituem os órgãos
dentais perdidos.
● Objetivos da prótese dentária:
Preservar as estruturas remanescentes;
Conferir o máximo de estética;
Reabilitar a função;
● Tipos de prótese fixa:
Prótese fixa unitária: reconstruir um
dente;
Em caso de amelogênese imperfeita
(facetas) e elementos unitários;
Prótese fixa múltipla: substituir dentes
ausentes;
Ponte fixa* (substituir um dente ausente,
apoiada nos dentes remanescentes,
utilizando o espaço protético), Implante,
Próteses removíveis;
Diagnóstico e prognóstico:
● Visão ampla do tratamento
odontológico: entender as
necessidades do paciente;
● Fatores contribuintes: quais
fatores que levaram o paciente a
ter seu sistema mastigatório
deteriorado;
● Melhor método de eliminá-los:
melhor reabilitação do paciente;
● Deterioração: multicausal;
Microrganismos: cárie, doença
periodontal, alterações pulpares;
Esforço biomecânico: trauma oclusal;
Constância da causa;
● Sucesso:
Diagnóstico;
Plano de tratamento;
Sequência de tratamento;
Educação do paciente;
Discutir com o paciente sobre o caso;
● Diagnóstico:
1. Historia clínica médica e
odontológica: escutar o
paciente + queixa principal,
estar atento às informações;
anamnese: avaliar certos
pontos, como, por exemplo,
ânimo, maneira de ser e
ansiedade, importância dos
dentes, tratamento longo,
executa a higiene oral,
condições financeiras, profissão,
reações a drogas,
medicamentos em uso,
hipertensão, febre reumática,
diabetes, hipertireoidismo, dor
na atm, espasmos musculares;
2. Exame extra-oral: face, pescoço -
assimetria facial, dor, rubor
calor;
3. Exame intra-oral: tecidos moles,
tecidos gengivais, língua, lábios;
abertura da boca, higiene oral,
fluxo salivar, mobilidade dental,
percussão, aspectos coronários,
movimentos mandibulares,
oclusão, harmonia do sorriso;
Avaliação clínica do aparelho
estomatognático: quantidade de
abertura bucal (desvio da linha média),
trajetória da abertura e fechamento,
ruído funcionais, palpação muscular e
espaço livre, relação cêntrica e oclusão
cêntrica, interferência do lado de
equilíbrio, interferência no movimento
protrusivo, facetas de desgaste, exame
de periodonto (observar forma, textura
e cor, sangramento, mobilidade,
envolvimento de furca);
4. Prova de laboratório e exames
complementares: urina, sangue,
bacteriológicos e patológicos,
recontagem sanguínea,
calcemia, fósforo no sangue,
fosfatase alcalina, tolerância ao
açúcar;
5. Exame fotográfico: causas
odontolegais;
6. Exame radiográfico:
panorâmico, periapical e
interproximal; sequência de
exame - coroa, raiz, ápice,
ligamento periodontal, espaço
protético;
7. Modelos de estudo: o modelo
deve ser bem confeccionado,
sem alterações dimensionais,
sem bolhas, a análise deve ser
feita em duas etapas - estático
(art. aberto e fechado) e
dinâmico (interferências nos
movimentos mandibulares);
Estático:
- Articulador aberto: ausência de
dentes, giroversões, inclinação,
extrusão, forma de coroa,
comprimento cérvico-oclusal,
desgastes, guia incisal, altura
das cúspides, plano oclusal;
- Articulador fechado: relação das
arcadas, tamanho dos dentes,
overjet, overbite;
Dinâmico: interferências nos
movimentos mandibulares, cêntrica,
lateralidade e protrusão;
● Indicações e contra-indicações
para próteses:
1. Idade: não determinante e não
limitante;
- Em pacientes jovens o volume
pulpar é maior, pode ter
rizogênese incompleta (coroa
muito curta, princípios
biomecânicos), erupção
incompleta;
- Em idosos, o volume pulpar é
reduzido (o desgaste pode ser
maior, sem deixar baixa
estrutura de dentina para
aguentar as cargas oclusais),
porém, existem as
características oclusais e
relação coroa clínica/raiz clínica
que devem ser avaliadas;
- Em ambos os casos deve se
atentar a estrutura
remanescente de dentina, pois
deve ser suficiente para
aguentar as cargas oclusais;
2. Quantidade de dentes e sua
disposição no arco: a disposição
dos dentes no arco interfere na
possibilidade de realizar a
prótese fixa;
3. Contra-indicações: reabsorção
apical, bolsas periodontais
resistentes a tratamento, lesões
de furcas avançadas, dentes
com apicetomias, raiz curtas;
● Prognóstico: habilidade,
experiência, capacidade de
interpretação dos sinais
clínicos, capacidade técnica,
controle do laboratório;

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