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Disciplina: PATOLOGIA HUMANA Professora Drª REBECCA TAVARES E SILVA BRIGIDO Aula do Dia: 09/03/2021 FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERLÂNDIA LESÃO CELULAR Ocorre quando as células são estressadas tão excessivamente que não são mais capazes de se adaptar ou quando são expostas a agentes lesivos ou são prejudicadas por anomalias intrínsecas p. ex., no DNA ou nas proteínas). PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido CAUSAS DA LESÃO CELULAR: • Privação de oxigênio (hipóxia); • Agentes físicos (ex. queimaduras e frio excessivo); • Agentes químicos e drogas (ex. álcool e cigarro); • Agentes infecciosos (ex. vírus e vermes); PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido CAUSAS DA LESÃO CELULAR: • Reações imunológicas (ex. doenças autoimunes); • Defeitos genéticos (ex. anomalia cromossômica); • Desequilíbrios nutricionais (ex. deficiência de vitaminas e excesso nutricional) – principal causa da lesão celular; PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido TIPOS DE LESÃO CELULAR - Reversível: Ainda que existam alterações morfológicas, há condições de retornar à homeostasia celular. - Irreversível: Quando não há condições de retornar a homeostasia celular. Culmina na MORTE CELULAR. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS NA LESÃO CELULAR Uma lesão de duração mais longa leva finalmente à lesão irreversível e morte celular. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido Nos estágios iniciais ou nas formas leves de lesão, as alterações morfológicas e funcionais são reversíveis se o estímulo nocivo for removido. Nesse estágio, embora existam anomalias estruturais e funcionais significativas, a lesão ainda não progrediu para um dano severo à membrana e dissolução nuclear. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido As duas principais características morfológicas da lesão celular reversível são: • Tumefação celular • Degeneração gordurosa PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido TUMEFAÇÃO CELULAR Também pode ser chamado de edema intracelular é a primeira manifestação de quase todas as formas de lesão celular, e é resultado da falência das bombas de íons dependentes de energia na membrana plasmática, levando a uma incapacidade de manter a homeostasia iônica e líquida. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido DEGENERAÇÃO GORDUROSA Ocorre na lesão hipóxica e em várias formas de lesão metabólica ou tóxica e manifesta-se pelo surgimento de vacúolos lipídicos, grandes ou pequenos, no citoplasma. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA Esteatose hepática é um acúmulo de gordura nas células do fígado, também chamada de Infiltração gordurosa do fígado ou doença gordurosa do fígado. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido Ela pode ser dividida em : • Doença gordurosa alcoólica do fígado (quando há abuso de bebida alcoólica). • Doença gordurosa não alcoólica do fígado, quando não existe história de ingestão de álcool significativa, e se dão por hábitos e estilos de vida inadequados. É normal haver presença de gordura no fígado, no entanto quando este índice chega a 5% ou mais o quadro deve ser tratado o mais brevemente possível. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido A Esteatose Hepática Não Alcoólica pode ser causada por: • Sobrepeso. • Obesidade. • Gravidez. • Sedentarismo. • Diabetes. • Má alimentação. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido • Colesterol alto. • Pressão alta. • Perda ou ganho muito rápido de peso. • Uso de medicamentos • Inflamações crônicas no fígado. Se não tratada corretamente, a Estatose hepática pode provocar, a médio e longo prazo, uma inflamação capaz de evoluir para quadros mais graves de hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer no fígado. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido Nesses casos, o fígado não só aumenta de tamanho, como também adquire um aspecto amarelado. O transplante, muitas vezes, pode ser a única indicação para situações mais críticas. O quadro é reversível com mudanças de estilo e hábitos de vida, que devem ser mais saudáveis e com as devidas orientações médicas. Esteatose Hepática é um problema sério que pode levar à morte. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido 40x 10x Células em balão e lipogranulomas (40x) histologia hepática normal PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR REVERSÍVEL CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido Com a persistência do dano, a lesão torna-se irreversível e, com o tempo, a célula não pode se recuperar, ocorrendo a MORTE CELULAR. TIPOS DE MORTE CELULAR: • Necrose • Apoptose PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido desaparecimento da carioteca Fragmentação e distribuição do núcleo no citoplasma Digestão da cromatina PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido PRINCIPAIS MECANISMOS DA LESÃO CELULAR PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido PRINCIPAIS MECANISMOS DA LESÃO CELULAR PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido PRINCIPAIS MECANISMOS DA LESÃO CELULAR As principais causas da diminuição de ATP são a redução do suprimento de oxigênio e nutrientes, danos mitocondriais e a ação de algumas toxinas (p. ex., cianeto). Quando a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) aumenta ou quando os sistemas de remoção são ineficientes, o resultado é um excesso destes radicais livres que levam a uma condição chamada estresse oxidativo. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido NECROSE • É o tipo de morte celular que está associado à perda da integridade da membrana e extravasamento dos conteúdos celulares, culminando na dissolução das células, resultante da ação degradativa de enzimas nas células lesadas letalmente. LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL-MORTE CELULAR PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido NECROSE LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL-MORTE CELULAR PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido • Os conteúdos celulares que escapam sempre iniciam uma reação local do hospedeiro, conhecida como inflamação, no intuito de eliminar as células mortas e iniciar o processo de reparo subsequente. APOPTOSE Uma via de morte celular, induzida por um programa de suicídio estritamente regulado no qual as células destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu próprio DNA e as proteínas nucleares e citoplasmáticas. LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL-MORTE CELULAR PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido APOPTOSE LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL-MORTE CELULAR PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido Elimina células prejudiciais ecélulas que tenham sobrevivido mais que sua utilidade. É também um evento patológico quando as células são lesadas de modo irreparável, especialmente quando a lesão afeta o DNA ou as proteínas da célula; nessas situações, a célula lesada de modo irreparável é eliminada. MORTE CELULAR: Apoptose – Mecanismos da apoptose Necrose – Padrões de necrose tecidual PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido MECANISMOS DA APOPTOSE PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido MECANISMOS DA APOPTOSE PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido A indução da apoptose pela via mitocondrial intrínseca envolve a ação de proteínas da família Bcl-2, que induzem o extravasamento de proteínas mitocondriais. MECANISMOS DA APOPTOSE PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido VIA MITOCONDRIAL (INTRÍNSECA) É iniciada pela perda dos sinais de sobrevivência, lesão de DNA e acúmulo de proteínas mal dobradas estresse do RE); associada ao extravasamento de proteínas pró-apoptóticas da membrana mitocondrial para o citoplasma, onde inicia a ativação das caspases. MECANISMOS DA APOPTOSE PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido Na via do receptor de morte (extrínseco), a ligação dos receptores de morte leva à ativação direta das caspases. RE: retículo endoplasmático. TNF: fator de necrose tumoral. MECANISMOS DA APOPTOSE PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido VIA RECEPTOR DE MORTE (EXTRÍNSECA) É responsável pela eliminação de linfócitos e lesão por linfócitos T citotóxicos; É iniciada pela participação dos receptores de morte membros da família do receptor de TNF) pelos ligantes nas células adjacentes. ESTUDO DIRIGIDO COPIE E RESPONDA EM SEU CADERNO: 1. O QUE É UMA LESÃO CELULAR? 2. QUAL A DIFERENÇA ENTRE LESÃO CELULAR REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL? 3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS MECANISMOS DA LESÃO CELULAR? 4. O QUE É ESTEATOSE HEPÁTICA? CARACTERIZE-A 5. O QUE É TUMEFAÇÃO E DEGENERAÇÃO GORDUROSA? 6. O QUE É NECROSE? 7. O QUE É APOPTOSE? 8. CITE E EXPLIQUE OS 2 MECANISMOS DA APOPTOSE. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido RECAPTULANDO.... PADRÕES DE NECROSE TECIDUAL (PNT) EXISTEM VÁRIOS PADRÕES MORFOLÓGICOS DISTINTOS DE NECROSE TECIDUAL, OS QUAIS PODEM FORNECER PISTAS SOBRE SUA CAUSA BÁSICA: • Coagulação • Liquefativa • Gangrenosa • Caseosa • Gordurosa • Fibrinoide PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido PNT – NECROSE DE COAGULAÇÃO • É a necrose tecidual na qual a arquitetura básica dos tecidos mortos é preservada por alguns dias. Os tecidos adquirem textura firme. Supostamente, a lesão desnatura as proteínas estruturais, e as enzimas, bloqueando a proteólise das células mortas. • Macroscopicamente a área atingida é esbranquiçada e intumescida. • Uma área localizada de necrose de coagulação é chamada de infarto. • A causa mais frequente é a isquemia (também denominada necrose isquêmica). • Quase sempre a região necrosada é circundada por um halo avermelhado (hiperemia). PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido PNT – NECROSE DE COAGULAÇÃO PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido É observada em infecções bacterianas focais ou, ocasionalmente, nas infecções fúngicas porque os micróbios estimulam o acúmulo de células inflamatórias e as enzimas dos leucócitos a digerirem “liquefazer”) o tecido. Se o processo foi iniciado por inflamação aguda, como na infecção bacteriana, o material é frequentemente amarelo cremoso e é chamado de pus. PNT – NECROSE LIQUEFATIVA PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido Geralmente aplicado a um membro que tenha perdido seu suprimento sanguíneo e que sofreu necrose de coagulação, envolvendo várias camadas de tecido. Quando uma infecção bacteriana se superpõe, a necrose de coagulação é modicada pela ação liquefativa das bactérias e dos leucócitos atraídos resultando na chamada gangrena úmida. PNT – NECROSE GANGRENOSA PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido Encontrada mais frequentemente em focos de infecção tuberculosa. O termo “caseoso” semelhante a queijo) é derivado da aparência friável esbranquiçada, da área de necrose. Ao exame microscópico, a área necrótica exibe uma coleção de células rompidas ou fragmentadas e restos granulares amorfos encerrados dentro de uma borda inflamatória nítida; essa aparência é característica de um foco de inflamação conhecido como granuloma. PNT – NECROSE CASEOSA PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido NECROSE GORDUROSA • Refere-se a áreas focais de destruição gordurosa, tipicamente resultantes da liberação de lipases pancreáticas ativadas na substância do pâncreas e na cavidade peritoneal exemplo pancreatite aguda. PNT – NECROSE GORDUROSA PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido É uma forma especial de necrose, visível à microscopia óptica, geralmente observada nas reações imunes, nas quais complexos de antígenos e anticorpos são depositados nas paredes das artérias. Os imunocomplexos depositados, em combinação com a fibrina que tenha extravasado dos vasos, resulta em aparência amorfa e róseo-brilhante, pela coloração do H&E. PNT – NECROSE FIBRINOIDE PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS: EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSE • Lesão isquêmica e hipóxica • Lesão isquemia-reperfusão • Lesão química PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido Algumas substâncias químicas atuam diretamente pela combinação com um componente molecular crítico ou com uma organela celular. Por exemplo, no envenenamento por metais pesados. saturnismo mal de Minamata CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS: EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSELESÃO QUÍMICA PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS: EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSELESÃO ISQUÊMICA PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido • Acontece quando ocorre a redução do fluxo sanguíneo para um tecido – ISQUEMIA. • Como o sangue, através das hemácias, leva o oxigênio às células, a isquemia resulta em falta de glicose e de oxigenação nas células - HIPÓXIA. • Se o oxigênio for restaurado, todas essas perturbações serão reversíveis. • Se a isquemia persistir, sobrevirá lesão irreversível e necrose. CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS: EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSELESÃO ISQUÊMICA E HIPÓXIA PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido • Acontece quando ocorre a redução do fluxo sanguíneo para um tecido – ISQUEMIA. • Como o sangue, através das hemácias, leva o oxigênio às células, a isquemia resulta em falta de glicose e de oxigenação nas células - HIPÓXIA. • Se o oxigênio for restaurado, todas essas perturbações serão reversíveis. • Se a isquemia persistir, sobrevirá lesão irreversível e necrose. CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS: EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSELESÃO ISQUÊMICA E HIPÓXIA PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS: EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSELESÃO ISQUÊMICA-REPERFUSÃO PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido • A restauração do fluxo sanguíneo pode resultar em restauração das células se elas foram lesadas de modo reversível. • No entanto, sob certas circunstâncias, a restauração do fluxo sanguíneo paratecidos isquêmicos, mas não mortos, resulta em morte das células que não estavam irreversivelmente lesadas lesão de isquemia-reperfusão). • Vários mecanismos podem ocasionar esse tipo de lesão, como a produção aumentada de radicais livres de oxigênio - ERO) durante a reoxigenação e a inflamação. (ativação do sistema complemento que culmina em MAC e morte celular). CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS: EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSELESÃO ISQUÊMICA-REPERFUSÃO PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido AUTOFAGIA A autofagia é um processo no qual a célula digere seu próprio conteúdo. Constitui-se em mecanismo de sobrevivência em períodos de privação de nutrientes, quando a célula privada de alimento sobrevive canibalizando a si mesma, e reciclando os conteúdos digeridos. PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido RESPOSTAS CELULARES A LESÃO PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido ESTUDO DIRIGIDO COPIE E RESPONDA EM SEU CADERNO: 1. O QUE É UMA LESÃO CELULAR? 2. QUAL A DIFERENÇA ENTRE LESÃO CELULAR REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL? 3. O QUE É TUMEFAÇÃO E DEGENERAÇÃO GORDUROSA? 4. O QUE É NECROSE? 5. O QUE É APOPTOSE? 6. O QUE É AUTOFAGIA? 7. CITE E EXPLIQUE OS 2 MECANISMOS DA APOPTOSE. 8. CITE E EXPLIQUE OS 6 TIPOS DE PADRÕES DE NECROSE TECIDUAIS PATOLOGIA HUMANA LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Profª Drª Rebecca Tavares e Silva Brigido REFERÊNCIAS KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. PATOLOGIA HUMANA Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESTEATOSE HEPÁTICA Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 PRINCIPAIS MECANISMOS DA LESÃO CELULAR PRINCIPAIS MECANISMOS DA LESÃO CELULAR PRINCIPAIS MECANISMOS DA LESÃO CELULAR NECROSE NECROSE Número do slide 28 APOPTOSE APOPTOSE Número do slide 31 Número do slide 32 MECANISMOS DA APOPTOSE MECANISMOS DA APOPTOSE MECANISMOS DA APOPTOSE MECANISMOS DA APOPTOSE MECANISMOS DA APOPTOSE ESTUDO DIRIGIDO RECAPTULANDO.... PADRÕES DE NECROSE TECIDUAL (PNT) PNT – NECROSE DE COAGULAÇÃO PNT – NECROSE DE COAGULAÇÃO PNT – NECROSE LIQUEFATIVA PNT – NECROSE GANGRENOSA PNT – NECROSE CASEOSA PNT – NECROSE GORDUROSA PNT – NECROSE FIBRINOIDE CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS:�EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSE CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS:�EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSE CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS:�EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSE CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS:�EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSE CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS:�EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSE CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS:�EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSE CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS:�EXEMPLOS DE LESÃO CELULAR E NECROSE AUTOFAGIA RESPOSTAS CELULARES A LESÃO Número do slide 57 ESTUDO DIRIGIDO REFERÊNCIAS
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