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ESTUDO DE CASO MJM RAQUEL !

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
RAQUEL RODRIGUES DE BRITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo de caso 
Doença arterial obstrutiva periférica associada a Hipertensão e diabetes mellitus 
 
 
HOSPITAL MUNICIPAL DR. CARMINO CARICCHIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
RAQUEL RODRIGUES DE BRITO 
 
 
 
 
 
 
Estudo de caso 
Doença arterial obstrutiva periférica associada a Hipertensão e diabetes mellitus 
 
 
 
 
 
 
Estudo de Caso apresentado como 
Parte dos requisitos para a conclusão 
do Estágio de nutrição hospitalar 
 
 
 
 
 
Nutrição - Universidade Paulista 
Nutricionista supervisora: Karol Nogueira 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
SINTESE 
 
Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio, estudo realizado no período de 06/09/2021 a 
22/09/2021. Paciente MJM do sexo feminino 73 anos, diagnóstico clínico de DAOP em MID 
(doença arterial obstrutiva periférica, membro inferior direito). 
A conduta clínica adotada foi a realização de uma arteriografia abdominal, arteriografia de 
ilíacas e arteriografia de MID, após foi realizada uma cintilografia. 
A conduta nutricional adotada foi adequar a dieta da paciente para hipossódica e 
hipoglicidica, para controlar as patologias existentes, os exames mostraram controle da HAS 
e DM. A paciente encontrava-se constipada, sendo necessário utilizar dieta com resíduos 
(laxativa) até a normalização do hábito intestinal. 
 
 
 
SUMARIO 
 
1. Introdução ...................................................................................................................5 
2. Objetivos do Estudo ....................................................................................................7 
3. Desenvolvimento ........................................................................................................9 
4. Histórico clínico .........................................................................................................10 
5. Recomendações dietoterápicas ................................................................................11 
6. Evolução Nutricional .................................................................................................12 
7. Orientação Nutricional de Alta ..................................................................................20 
8. Anexos .......................................................................................................................24 
9. Referências Bibliográficas ..........................................................................................26 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) são envoltas por diversos fatores, sendo 
eles, não modificáveis como herança genética, idade, sexo e raça, e os modificáveis como a 
obesidade, dislipidemias, consumo excessivo de sal e carboidratos, bebidas alcoólicas, 
tabagismo e inatividade física. (MACHADO, CAMPOS; 2014). 
 Segundo a OMS, nas últimas décadas as DCNTs passaram a liderar as causas de óbito no país 
e cerca de 35 milhões de pessoas morreram no ano de 2005 de doenças crônicas no mundo. 
A gravidade de parte das DCNTs pode ser avaliada pelas doenças cardiovasculares que são 
responsáveis por 31% do total de óbitos por causas conhecidas. (Ministério da Saúde; 2005) 
 No brasil, desde a década de 60, é possível observar os processos de transição demográfica, 
epidemiológica e nutricional, que geram alterações nos padrões das patologias. A transição 
epidemiológica é caracterizada pela mudança do perfil de morbidade e de mortalidade, com 
diminuição das mortes por doenças infectocontagiosas e aumento das mortes por doenças 
crônicas. Apresentam também diversidades regionais quanto às características 
socioeconômicas e de acesso aos serviços de saúde. (Ministério da Saúde; 2008) 
 De acordo com Mion et al, a hipertensão arterial (HAS) é considerada um dos principais 
problemas de saúde no Brasil, além de elevar o custo médico-social, em decorrência das 
complicações que causa, como as doenças cerebrovasculares, insuficiência cardíaca e 
insuficiência renal crônica. No Brasil, os dados mais recentes mostram que, 22,7% dos adultos 
possuem HAS. (MACHADO, CAMPOS; 2014) (Nava et al; 2015) 
 Quando não tratada adequadamente, a hipertensão arterial pode acarretar graves 
consequências a alguns órgãos vitais. Uma das dificuldades encontradas no atendimento a 
pacientes hipertensos é a falta de aderência ao tratamento, Segundo Lessa, 50% dos 
hipertensos conhecidos não fazem nenhum tipo de tratamento e dentre aqueles que o fazem, 
poucos têm a pressão arterial controlada. Entre 30 e 50% dos hipertensos interrompem o 
tratamento no primeiro ano e 75%, depois de cinco anos. (lessa, et al; 1998)(Péres, et al; 2003) 
 O tratamento para o controle da hipertensão arterial inclui, além da utilização de 
medicamentos, a modificação de hábitos de vida. (Péres, et al; 2003) 
 O DM é uma doença metabólica caracterizadas pela hiperglicemia, que é resultante de 
defeitos na secreção de insulina e/ou em sua ação. Segundo a OMS a estimativa é que, em 
2030, haja 366 milhões de pessoas com Diabetes Mellitus (DM), sendo que em 2000 havia 
171 milhões de diabéticos. Segundo a Federação Internacional de Diabetes, em 2014, o Brasil 
apresentou 13,4 milhões de portadores de DM, entre 20 e 79 anos de idade. Sendo que entre 
esse número 50% das pessoas desconhecem serem portadoras da doença o que impossibilita 
o tratamento. 5,6% da população adulta no brasil tem DM e a prevalência média global de 
diabetes está em torno de 10%. (Nava et al; 2015) (Jorge L; et al 2002) 
 O diagnóstico precoce do DM e das alterações da tolerância à glicose permite que medidas 
terapêuticas sejam adotadas podendo evitar o aparecimento de diabetes nos indivíduos com 
tolerância diminuída e retardar o aparecimento das complicações crônicas nos pacientes 
diagnosticados com diabetes. O diagnóstico do DM tem como base as alterações da glicose 
plasmática de jejum ou após sobrecarga de glicose por via oral. (Jorge L; et al 2002) 
 No DM a baixa adesão do tratamento assim como na has é um dos fatores principais que 
podem inviabilizar o tratamento, podemos ainda citar a acessibilidade e disponibilidade do 
medicamento nos serviços de saúde, dados sociodemográficos do usuário, aceitabilidade do 
medicamento, sensação de perda de controle sobre seu corpo, atitudes familiares e de 
amigos, isolamento social, relação entre usuário e profissional de saúde, esquema 
terapêutico, cronicidade, ausência de sintomas, tempo de diagnóstico, conhecimento e 
compreensão da doença e do tratamento. (Turcatto et al; 2014) 
 Segundo a OMS a estimativa é que, em 2030, haja 366 milhões de pessoas com Diabetes 
Mellitus (DM), sendo que em 2000 havia 171 milhões de diabéticos. Segundo a Federação 
Internacional de Diabetes, em 2014, o Brasil apresentou 13,4 milhões de portadores de DM, 
entre 20 e 79 anos de idade. Sendo que entre esse número 50% das pessoas desconhecem 
serem portadoras da doença o que impossibilita o tratamento. 5,6% da população adulta no 
brasil tem DM e a prevalência média global de diabetes está em torno de 10%. (Nava et al; 
2015) 
 A definição de Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) é em síntese o acometimento 
da aorta e de seus ramos, ocorre devido acúmulo de placas de gordura nas artérias dos 
membros periféricos, resultando na redução da circulação sanguínea e por consequência o 
aporte de oxigênio e nutrientes. A DAOP atinge cerca de 10 a 25% da população acima de 55 
anos, esta porcentagem aumenta ao passar dos anos. Cerca de 70 a 80% dos pacientes 
acometidos com a doença são assintomáticos. (SILVA, DUQUE; 2020) (MOTA et al; 2017) 
 
 
 
 
2. OBJETIVOS DO ESTUDO 
 
2.1 - Objetivo nutricional: controlar patologias associadas (HAS E DM), reverter o quadro de 
desnutrição e risco nutricional e assim contribuir para a melhora e recuperaçãodo quadro 
clínico. 
2.2 - Nível de assistência nutricional: TERCIARIO segundo a Mini nutitional assessment short 
form – MNA-SF. 
 
 
 
Os critérios de classificação nutricional segundo MACULEVICIUS, FORNASARI e BAXTER (1994) 
são os descritos no quadro abaixo: 
NIVEL DESCRIÇÃO 
• Primário - Pacientes cuja doença de base não exija cuidados 
dietoterápicos específicos (pneumonia, gripe, conjuntivite, 
varicela) associado à ausência de risco nutricional. 
• Secundário - Pacientes cuja doença de base exija cuidados 
dietoterápicos específicos, mas não apresentam risco 
nutricional (disfagia, diabetes, alergia à proteína do leite de 
vaca, hipertensão). 
- Pacientes cuja doença de base não exija cuidados 
dietoterápicos específicos, porém apresentam risco 
nutricional. 
• Terciário - Pacientes cuja doença de base exija cuidados 
dietoterápicos especializados (cirurgias de grande porte, 
doença renal crônica, hepatopatia, cardiopatia) associado à 
presença de risco nutricional. 
 
CRITERIOS RELACIONADOS AO PACIENTE PRIMARIO SECUNDARIO TERCIARIO 
Risco nutricional Não Não | Sim Sim 
Necessidade de dietoterapia específica Não Sim | Não Sim 
 
No hospital municipal dr. Caminio caricchio essa classificação é realizada de acordo com os 
modelos do anexo 1 (triagem para adultos) e anexo 2 (triagem para idosos) 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
 
3.1 - Identificação do paciente: 
MJM, sexo feminino, negra, data de nasc: 19/02/1948 73 Anos, naturalidade: Pernambuqinho 
– CE, solteira. 
Internada dia 12/08/2021 e acompanhada do dia 06/0 9/2021 ao dia 22/09/2021. 
Encaminhada do UPA e internada no Hospital municipal Dr. Carminio caricchio, 8° andar, leito 
802-5. 
 
3.2. Evolução Clínica/ Antecedentes Médicos e Familiares: 
I. Diagnóstico clínico: Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) 
 
II. Histórico da moléstia atual: paciente veio da UPA com lesão em membro inferior 
direito (MID) necrosado, com dor nos membros inferiores há 2 meses, portadora de 
DAOP, HAS e DM, sem aderência ao tratamento pois refere dificuldade ao posto de 
saúde. 
 
III. Histórico social: paciente mora em cômodo alugado de alvenaria, com água encanada 
e saída de esgoto em encanações distintas, reside junto com um filho que possui 
carteira assinada em uma loja de colchoes. Cerca de 40% da renda familiar é gasta 
com moradia, 25% com contas como água, luz, gás e internet, 20% com alimentação, 
e 15% com contas diversas e lazer. Paciente refere ser da religião cristã (evangélica), 
não possui profissão ou formação, não pratica atividade física, é ex tabagista há 6 anos 
e fazia uso do cigarro desde os 20 anos, nega etilismo, e não mantém dieta apropriada 
e nem tratamento adequado para as patologias existentes. 
 
IV. Antecedentes Médicos: 
- antecedentes cardiovasculares: infarto aos 29 anos 
- antecedentes cirúrgicos: revascularização cardíaca após infarto, revascularização de 
MID, amputação de halux esquerdo, simpatectómia lombar. 
 
V. Antecedentes familiares: paciente refere que Tia materna faleceu devido a 
complicações de DM. 
 
 
4. HISTORICO CLÍNICO 
 
4.1 - Perfil laboratorial: 
- Quadro 1: perfil laboratorial do paciente 
Exame Valor de referência Data 
16/08/2021 
Data 
04/09/2021 
Proteína C reativa 1,0mg/dl 5,50mg/dl 6,8mg/dl 
Glicemia 74-106mg/dl 146 mg/dl 115mg/dl 
Sódio 137-145mmol/l 130mmol/l 139mmol/l 
Potássio 3,5-3,1mmol/l 5,8mmol/l 5,3mmol/l 
Uréia 15-36mg/dl 25mg/dl 29mg/dl 
Creatinina 0,52-1,04mg/dl 0,50mg/dl 0,60mg/dl 
Fonte: cientifica lab 
 
4.2 - Quadro 2: fármacos utilizados 
Droga 
(princípi
o ativo) 
Indicação Efeitos colaterais Interação 
nutricional 
(droga-
nutriente) 
clexane profilaxia do 
tromboembolismo pulmonar e 
prevenção da coagulação do 
circuito extracorpóreo durante 
hemodiálise. 
Manifestações hemorrágicas, 
trombocitopenia, equimoses no 
local das injeções, manifestações 
alérgicas e elevação das 
transaminases. Raramente 
podem ocorrer hematoma intra-
espinhal após punção 
diagnóstica/anestésica, febre, 
náuseas, anemia hipocrômica, 
edema. 
diminuição 
de 
absorção 
digestiva 
de 
vitamina K 
paraceta
mol 
redução da febre e o alívio 
temporário de dores leves a 
moderadas, tais como: dores 
associadas a resfriados 
comuns, dor de cabeça, dor no 
corpo, dor de dente, dor nas 
costas, dores musculares, 
dores leves associadas a 
artrites e dismenorréia. 
Alterações de humor, 
Vermelhidão na pele, Náuseas, 
Fraqueza, Cólicas abdominais, 
Urticária, Reações alérgicas, 
Aumento de enzimas presentes 
no fígado, Mal Estar, Sudorese 
intensa, Palidez. 
 
 
tramal alívio da dor de intensidade 
moderada a grave. 
tonturas, dor de cabeça, 
sonolência, náuseas, vômitos, 
prisão de ventre, boca seca, 
aumento do suor e cansaço. 
 
Podem também ocorrer efeitos 
no coração e na circulação 
sanguínea, vômitos, problemas 
de estômago, diarreia, coceira e 
erupções na pele. 
 
omepraz
ol 
tratamento de úlceras no 
estômago e intestinos, refluxo 
gastroesofágico ou doença de 
Zollinger-Ellison, e no 
tratamento de úlceras 
associadas a infecções 
causadas pela bactéria 
Helycobacter pylori, em 
adultos e crianças. 
dor de cabeça, diarreia, prisão 
de ventre, dor abdominal, 
náusea, gases, vômito, refluxo, 
infecção respiratória, tontura, 
erupção na pele, fraqueza 
excessiva, dor nas costas ou 
tosse. 
Vitamina 
b12 
cilostazo
l 
Tratamento de doença 
vascular periférica, para 
redução do sintoma da 
claudicação intermitente e na 
prevenção da recorrência de 
acidente vascular cerebral 
(AVC). 
cefaleia, diarreia. Dor 
abdominal, dor nas costas e 
infecção. Palpitação e 
taquicardia. Fezes amolecidas, 
dispepsia, flatulência e náusea. 
Edema periférico. Mialgia. 
Tontura e vertigem. Tosse 
aumentada, faringite e rinite. 
 
AAS alívio sintomático da cefaleia, 
odontalgia, dor de garganta, 
dismenorreia, mialgia ou 
artralgia, lombalgia e dor 
artrítica de pequena 
intensidade. 
 
irritação da mucosa gástrica e 
sangramento digestivo, 
hipersensibilidade manifestada 
por broncoespasmo, asma, 
rinite, urticária e outras 
manifestações cutâneas. 
 
Tiamina, 
vitaminas C 
e K 
ceftriaxo
na 
Sepse, Meningite, Borreliose 
de Lyme disseminada, 
Infecções intra-abdominais, 
Infecções ósseas, articulares, 
tecidos moles, pele e feridas; 
Infecções em pacientes 
imunocomprometido, 
Infecções renais e do trato 
urinário, Infecções do trato 
respiratório, Infecções 
genitais. 
eosinofilia, leucopenia, 
trombocitopenia, diarreia, 
erupção cutânea e aumento das 
enzimas hepáticas. 
 
clindami
cida 
Infecções do trato respiratório 
superior, Infecções do trato 
respiratório inferior, Infecções 
da pele e partes moles, 
Infecções ósseas e infecções 
das articulações, Infecções 
Diarreia, Testes anormais de 
função hepática, Dor abdominal 
 
 
dentárias, Infecções da pelve e 
do trato genital feminino. 
sinvasta
tina 
reduzir os riscos à sua saúde 
decorrentes das doenças 
cardiovasculares. 
cansaço ou fraqueza, perda de 
apetite, dor no abdome 
superior, urina escura, 
amarelamento da pele ou da 
parte branca dos olhos. 
 
Insulina 
regular 
indicada para melhorar o 
controle glicêmico em 
pacientes adultos com 
diabetes mellituss. 
Hipoglicemia, ou baixa de açúcar 
no sangue, é o efeito colateral 
mais comum da Insulina. Os 
sintomas incluem dor de cabeça, 
fome, tontura, sudorese, 
irritabilidade, dificuldade para se 
concentrar, respiração 
acelerada, batimentos cardíacos 
acelerados, desmaios ou 
convulsões 
 
metoclo
pramida 
Distúrbios da motilidade 
gastrintestinal, náuseas e 
vômitos de origem central e 
periférica 
O cloridrato de 
Metoclopramida é utilizado 
também para facilitar os 
procedimentos radiológicos do 
trato gastrintestinal. 
 
 
Sintomas extrapiramidais: 
discinesia e distonia agudas, 
síndrome parkinsoniana, 
acatisia, mesmo após 
administração de dose única, 
principalmente em crianças e 
adultos jovens, Tonturas, 
diminuição do nível de 
consciência, confusãoe 
alucinação. 
 
 
5. RECOMENDAÇÕES DIETOTERÁPICAS 
 
• Distribuição de Macronutrientes: % CHO, % Lipídeos, % Proteínas. 
Calorias: 30/kg/dia = 1.609 kcal/dia (valor retirado da ficha da nutrição anexada ao prontuário do paciente) 
Proteínas: 1,2 g/kg/dia - 64g/dia = 256kcal/dia. 15% do GET 
Carboidratos: 3,68g/kg/dia - 201 g/dia = 804,5kcal/dia. 50% do GET 
Lipídeos: 1,1g/kg/dia - 62,5 g/dia = 563 kcal/dia 35% do GET 
 
• Distribuição de micronutrientes: 
Sódio: 1,0 g/dia (DRIs) 
 
5.1 - PRESCRIÇÃO DIÉTOTERAPICA: 
- Dieta geral hipossódica para diabetes com resíduos (laxativa) 
 
Prescrição médica da dieta: Dieta geral hipossódica para diabetes. 
Paciente estava constipada há 2 dias, setor de nutrição fez a modificação para dieta com 
resíduos (laxativa). 
 
6. EVOLUÇÃO NUTRICIONAL 
 
Quadro 3: avaliação da evolução nutricional 
Avaliação Data 1° avaliação Data 2° avaliação 
Peso atual estimado 54,56 kg 59,39 kg 
Altura estimada 1,50 cm 1,50 cm 
IMC/ classificação 24,34 kg/m² 
(peso adequado) 
26,50 kg/m² 
(peso adequado) 
Circunferência braço 26,5 cm 
(desnutrição leve) 
29,5 cm 
(eutrofia) 
Circunferência panturrilha 28,5 cm 
(risco) 
27,5 cm 
(risco) 
Altura joelho 45 cm 45 cm 
 
6.2 - Diagnostico nutricional: 
Avaliação 1: Paciente estrófica segundo IMC, mas com risco de desnutrição segundo a triagem 
e CP e desnutrição leve de acordo com a CB. 
Avaliação 2: paciente teve melhora do diagnostico nutricional, com ganho de peso e aumento 
de medidas consideráveis, CB evoluiu para eutrofia, mas segue em risco nutricional de acordo 
com a CP, com perda relevante de medida, que pode ser ou não atribuída ao fato da paciente 
estar acamada. 
 
6.3 - Quadro 4: INGESTÃO ALIMENTAR HABITUAL 
REFEIÇÃO ALIMENTO MEDIDA CASEIRA 
Café da manhã • Café (adoçado) 
• Pão francês 
• margarina 
• 2 xicaras de café 
• 1 unidade 
• 1 colher de sopa 
Almoço • Filé de frango 
gralhado 
• Arroz branco 
• feijão 
• 1 pedaço médio 
• Colher de servir 
cheia 
• Concha pequena 
rasa 
Lanche da tarde • Biscoito água e sal 
• Café com leite 
(adoçado) 
• 10 unidades 
• 1 xicara de chá 
Jantar • Arroz branco 
• Bife gralhado 
• Salada de alface e 
tomate 
• Colher de servir rasa 
• 1 unidade média 
Ceia • Chá (adoçado) • 1 caneca 
• Biscoito água e sal • 6 unidades 
 
Quadro 5: Análise qualitativa da ingestão alimentar habitual 
GRUPO ALIMENTAR 
RECOMENDAÇÕES 
(Porção) 
PORÇÕES 
CONSUMIDAS 
CEREAIS, RAÍZES E TUBÉRCULOS 5 a 9 6 
HORTALIÇAS (verduras e 
legumes) 
4 a 5 0,5 
FRUTAS 3 a 5 0 
LEGUMINOSAS 1 1 
CARNES E OVOS 1 a 2 2 
LEITE E DERIVADOS 3 0,5 
ÓLEOS E GORDURAS 1 a 2 2 
AÇÚCARES E DOCES 1 a 2 3 
 
Quadro 6: análise da adequação de macronutrientes da ingestão habitual. 
Calorias e 
macronutriente
s 
Necessidades 
recomendadas 
(dieta ideal) 
Valor do 
cardápio do 
paciente 
(habitual) 
% 
adequação 
classificação 
Calorias (kcal) 1.609 1.505 kcal 93,5% (X)adequado ( )inadequado 
proteínas 64 91,17g 142% ( )adequado (X)inadequado 
 
carboidratos 201 151,7g 75,5% ( )adequado (X)inadequado 
 
Lipídios 62,5 58,21g 93% (X)adequado ( )inadequado 
 
 
Quadro 7: análise da adequação de micronutrientes da ingestão habitual 
 
Micronutrient
es 
Necessidades 
Recomendadas 
(Dieta ideal) 
RDA/ AI 
 
UL 
 
Valor do 
cardápio 
paciente 
(habitual) 
% 
Adequação 
 
Classificação 
Vitamina A 
mg 
700 3.000 207,8 29,6% ( ) Adequado (X) Inadeq. 
Vitamina C mg 75 2.000 4,8 6,4% ( ) Adequado (X) Inadeq. 
Vitamina E mg 15 1.000 4,72 31,4% ( ) Adequado (X) Inadeq. 
Cálcio mg 1200 2.000 316,85 26,4% ( ) Adequado (X) Inadeq. 
Ferro mg 8 45 8,58 107% (X) Adequado ( ) Inadeq. 
 
Sódio g 1,2 2,3 2,3 191,6% (X) Adequado ( ) Inadeq. 
 
Potássio g 4,7 1,7 36,1% ( ) Adequado (X) Inadeq. 
 
 
 
6.5 - Quadro 8: DIETA OFERECIDA NO HOSPITAL 
 
REFEIÇÃO 
 
 
ALIMENTO 
 
MEDIDA 
Desjejum 
 
 
• Leite, de vaca, desnatado, pó 
• Café, pó, torrado 
• Pão, trigo, sovado 
• Margarina 
• Banana, prata, crua 
• 21 g 
• 8g 
• 50g 
• 10g 
• 120g 
Colação • Iogurte, natural, desnatado • 200g 
Almoço 
 
 
• Arroz, tipo 1, cozido 
• Feijão, carioca, cozido 
• Carne, bovina, patinho, sem gordura, 
grelhado 
• Abóbora, cabotian, cozida 
• Couve, manteiga, refogada 
• Agrião, cru 
• Chuchu, cozido 
• Óleo, de soja 
• Alho, cru 
• Cebola, crua 
• 106g 
• 118g 
• 100g 
 
• 84g 
• 54g 
• 40g 
• 20g 
• 10g 
• 11g 
• Tomate, com semente, cru 
• Sal refinado 
• Caju, polpa, congelada 
• Maçã, Fuji, com casca, crua 
• 40g 
• 40g 
• 1g 
• 62g 
• 130g 
Lanche da 
Tarde 
 
 
 
• Chá, erva-doce, infusão 5% 
• Pão, trigo, sovado 
• Margarina, com óleo interesterificado, 
sem sal (65% de lipídeos) 
• Mamão, Formosa, cru 
• 200g 
• 25g 
• 5g 
 
 
• 200g 
Jantar • Arroz, tipo 1, cozido 
• Feijão, carioca, cozido 
• Frango, peito, sem pele, grelhado 
• Almeirão, refogado 
• Abobrinha, italiana, cozida 
• Alface, crespa, crua 
• Tomate, com semente, cru 
• Óleo, de soja 
• Alho, cru 
• Cebola, crua 
• Tomate, com semente, cru 
• Sal refinado - PADRÃO 
• Abacaxi, polpa, congelada 
• gelatina zero açúcar doce menor 
• 106g 
• 118g 
• 100g 
• 54g 
• 84g 
• 40g 
• 20g 
• 10g 
• 11g 
• 40g 
• 40g 
• 1g 
• 62g 
• 3g 
Ceia • Leite, de vaca, desnatado, pó 
• Café, pó, torrado 
• Pão, trigo, sovado 
• geleia 
• 21 
• 8 
• 50 
• 15 
 
Quadro 9: Análise qualitativa da alimentação oferecida no hospital ao paciente. 
GRUPO ALIMENTAR 
RECOMENDAÇÕES 
(Porção) 
PORÇÕES 
CONSUMIDAS 
CEREAIS, RAÍZES E TUBÉRCULOS 5 a 9 6 
HORTALIÇAS (verduras e 
legumes) 
4 a 5 4 
FRUTAS 3 a 5 4 
LEGUMINOSAS 1 2 
CARNES E OVOS 1 a 2 2 
LEITE E DERIVADOS 3 2 
ÓLEOS E GORDURAS 1 a 2 2 
AÇÚCARES E DOCES 1 a 2 2 
 
Quadro 10: Análise da adequação de macronutrientes nutrientes da dieta oferecida pelo 
hospital. 
Calorias e 
macronutrientes 
Necessidades 
recomendadas 
(dieta ideal) 
Valor do 
cardápio do 
paciente 
(habitual) 
% 
adequação 
classificação 
Calorias (kcal) 1.609 2.352kcal 146% (x)adequado ( )inadequado 
proteínas 64 133,50g 208% (x)adequado ( )inadequado 
carboidratos 201 337,84g 168% (x)adequado ( )inadequado 
Lipídios 62,5 56,02g 89,6% ( )adequado (x)inadequado 
(setor de nutrição optou por fornecer quantidades de kcal, proteínas e carboidratos 
elevados, levando em consideração que a Paciente está com risco de desnutrição, e perda 
considerável de massa muscular). 
 
Quadro 11: Análise da adequação de micronutrientes nutrientes da dieta oferecida pelo 
hospital. 
 
Micronutrient
es 
Necessidades 
Recomendad
as (Dieta 
ideal) 
RDA/ AI 
 
UL 
Valor do 
cardápio 
paciente 
(Hospital) 
% 
Adequação 
 
Classificação 
Vitamina A 700 3.000 700mcg 100% (x) Adequado ( ) Inadeq. 
Vitamina C 75 2.000 368 mg 491,3% (x) Adequado ( ) Inadeq. 
Vitamina E 15 1.000 0 mg 0% ( ) Adequado (x) Inadeq. 
Cálcio 1200 2.000 1.366 mg 113,9% (x) Adequado ( ) Inadeq. 
Ferro 8 45 15,98 mg 199,7% (x) Adequado ( ) Inadeq. 
 
Sódio 1,2 2,3 1,7 mg 141% (x) Adequado ( ) Inadeq. 
 
Potássio 4,7 5,2 mg 110% (x) Adequado ( ) Inadeq. 
 
 
6.6 - Quadro 12. Aceitação da dieta hospitalar: 
 
DATA 
 
DIETA PRESCRITA 
 
% ACEITAÇÃO 
 
OBSERVAÇÕES 
18/08/202
1 
Hipossódica e hipoglicidica 100% 
25/08/202
1 
Hipossódica e hipoglicidica 75% Paciente relata falta de 
apetite 
01/09/202
1 
Hipossodica e hipoglicidica 100% 
 
7. ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL DE ALTA 
07:00 - Café da manhã Kcal 
Requeijão light (2 Ponta De Faca) 27,72 kcal 
Fruta (não especificada) (Porcao: 1) 76,54 kcal 
Pão integral (Fatia: 2) 123,50 kcal 
Café com leite (Caneca: 1) 94,32 kcal 
Aveia em flocos (Colher De Sopa: 1) 57,60 kcal 
Substituição 1 Kcal 
Pão de forma - Panco® (Fatia (25g): 1) 31,25 kcal 
Manteiga(Colher de sobremesa nivelada (4g): 1) 29,60 kcal 
Fruta (não especificada) (Porção: 1) 76,54 kcal 
Café com leite (Caneca: 1) 94,32 kcal 
Granola (Colher De Sopa: 1) 38,80 kcal 
10:00 - Colação Kcal 
Iogurte desnatado natural - PADRÃO (Copo (200g): 1) 126,60 kcal 
chia (Grama: 10) 52,67 kcal 
Granola (Colher de sopa (13g): 1) 63,31 kcal 
Substituição 1 Kcal 
Vitamina (mamão, maçã, banana, leite e açúcar) (Copo de requeijão 
(200g): 1) 
133,56 kcal 
12:00 - Almoço Kcal 
Arroz integral (cozido) (Colher de arroz cheia (63g): 1) 48,36 kcal 
Feijão cozido (50% grão/caldo) (Concha (86g): 1) 52,46 kcal 
Carne, bovina, paleta, sem gordura, cozida (Bife: 1) 193,65 kcal 
Abóbora Refogado(a) (Colher De Arroz/Servir: 1) 21,83 kcal 
Couve (cozida) (Colher de Servir (42g): 1) 13,44 kcal 
Pepino (Colher de servir picado (50g): 1) 6,50 kcal 
Tomate (Fatia pequena (10g): 2) 4,20 kcal 
Cebola (Fatia pequena (4g): 2) 3,04 kcal 
Azeite de oliva (Colher de sopa (7,6ml): 1) 61,88 kcal 
Substituição 1 Kcal 
Macarrão, trigo integral, cozido (xícara, em forma de cotovelo: 1) 173,60 kcal 
Tomate (Grama: 100) 21,00 kcal 
Carne moída (Colher De Arroz/Servir: 2) 256,80 kcal 
Alface crespa (Folha grande (15g): 2) 3,90 kcal 
Cebola (Fatia pequena (4g): 2) 3,04 kcal 
Cenoura (crua) (Colher de sopa ralada (12g): 2) 10,32 kcal 
16:00 - Lanche da tarde Kcal 
Pão integral (Fatia: 1) 61,75 kcal 
Requeijão light (Colher De Sobremesa: 1) 34,65 kcal 
Laranja (Unidade média (180g): 1) 84,60 kcal 
Café com leite (Caneca: 1) 94,32 kcal 
Substituição 1 Kcal 
Torrada integral - Bauducco® (Unidade (10g): 3) 110,00 kcal 
Café com leite (Caneca: 1) 94,32 kcal 
Requeijão light (Colher De Sobremesa: 1) 34,65 kcal 
Abacaxi (Fatia pequena (50g): 1) 24,50 kcal 
20:00 - Jantar Kcal 
Sopa (legumes, carne, etc.) (Concha: 2) 74,82 kcal 
Substituição 1 Kcal 
Canja (Concha: 2) 81,82 kcal 
23:00 - Ceia Kcal 
Iogurte desnatado (1 Pote) 112,00 kcal 
Aveia em flocos (1 Colher De Sopa) 57,60 kcal 
Fruta (não especificada) (Unidade: 1) 66,75 kcal 
 
Quadro 14: Análise qualitativa do cardápio de alta elaborado para o paciente. Local, ano. 
GRUPO ALIMENTAR 
RECOMENDAÇÕES 
(Porção) 
PORÇÕES 
CONSUMIDAS 
CEREAIS, RAÍZES E TUBÉRCULOS 5 a 9 6 
HORTALIÇAS (verduras e 
legumes) 
4 a 5 4 
FRUTAS 3 a 5 4 
LEGUMINOSAS 1 1 
CARNES E OVOS 1 a 2 2 
LEITE E DERIVADOS 3 3 
ÓLEOS E GORDURAS 1 a 2 2 
AÇÚCARES E DOCES 1 a 2 2 
 
Quadro 15: análise da adequação de macronutrientes do cardápio elaborado para o paciente. 
Calorias e 
macronutrientes 
Necessidades 
recomendadas 
(dieta ideal) 
Valor do 
cardápio do 
paciente 
(habitual) 
% 
adequação 
classificação 
Calorias (kcal) 1.609 1.614 100,3% (x)adequado ( )inadequado 
proteínas 64 71 110,9% (x)adequado ( )inadequado 
carboidratos 201 201 100% (x)adequado ( )inadequado 
Lipídios 62,5 56,7 90,7% (x)adequado ( )inadequado 
 
Quadro 16: Análise da adequação de mIcronutrientes do cardápio elaborado para o paciente. 
 
Micronutrient
es 
Necessidades 
Recomendad
as (Dieta 
ideal) 
RDA/ AI 
 
UL 
Valor do 
cardápio 
elaborad
o para o 
paciente 
% 
Adequação 
 
Classificação 
Vitamina A 700 3.000 590 86% ( ) Adequado (x) Inadeq. 
Vitamina C 75 2.000 142 189% (x) Adequado ( ) Inadeq. 
Vitamina E 15 1.000 12 80% ( ) Adequado (x) Inadeq. 
Cálcio 1200 2.000 1425 118% (x) Adequado ( ) Inadeq. 
Ferro 8 45 9,9 123% (x) Adequado ( ) Inadeq. 
 
Sódio 1,2 2,3 1,4 116% (x) Adequado ( ) Inadeq. 
 
Potássio 4,7 3,8 80% ( ) Adequado (x) Inadeq. 
 
 
ORIENTAÇÃO DE ALTA: 
Para que você consiga manter a sua alimentação adequada em casa, listamos abaixo os 
alimentos permitidos e proibidos de acordo com o seu caso clínico, (hipertensão e diabetes), 
além de algumas recomendações importantes. É essencial para a sua recuperação que essa 
orientação seja seguida corretamente. 
 
ALIMENTOS PERMITIDOS 
• Verduras e legumes 
• Frutas (banana, melancia, melão, consumir com moderação) 
• Carnes bovinas magras, peixe e frango sem pele 
• Leguminosas (feijão, ervilha e grão de bico) 
• Queijos: minas sem sal, ricota 
• Óleos de origem vegetal (milho, soja, girassol, canola e margarina sem sal) 
• Leites desnatados e derivados como: iogurte desnatado 
• Pães sem sal, torradas, bolacha água e doce 
• Tempero: alho, salsa, cebolinha, cebola, orégano, limão, vinagre, salsão, manjericão 
• Consumo de cereais, aveia, linhaça, chia etc. 
ALIMENTOS PROIBIDOS 
• Açúcar e doces em geral (Açúcar, mel, melaço, açúcar mascavo, açúcar invertido, 
caldo de cana). 
• Achocolatado. 
• Doces em geral (balas, bombom, chocolate) 
• Carboidratos consumir com moderação (Arroz, batata, mandioquinha, mandioca, 
macarrão, pães, bolachas) 
• Carnes bovinas gordas 
• Carnes de porco e derivado (presunto, salame, mortadela, salsicha, lingüiça, toucinho, 
carne seca) e qualquer tipo de carne defumada, como bacalhau, peixes e carnes 
enlatadas. 
• Conservas em óleo (atum, sardinha, anchova, salmão, etc.) 
• Queijos gordurosos (mussarela, parmesão, provolone, prato, etc. 
• Gordura de origem animal: banha e manteiga com sal, margarina com sal 
• Molhos à base de maionese, molho inglês, ketchup, molho tártaro, mostarda, molho 
de tomate, extrato de tomate e molho shoyu 
• Temperos: sal, caldo de carne e galinha, caldo de legumes, tabletes para tempero, 
condimentos preparados e temperos prontos, bicarbonato em pó e fermento 
• Alimentos enlatados: ervilha, palmito, milho, picles, azeitona, entre outros. 
• Frituras em geral 
• Peixes congelados 
• Salgadinhos industrializados: batata frita, amendoim salgado, castanha, etc. 
• Águas gaseificadas e tônicas, refrigerantes 
• Massas prontas para tortas e bolos 
RECOMENDAÇÕES GERAIS 
• Coma devagar, mastigue bem os alimentos 
• Preferir os alimentos todos integrais 
• As refeições deverão ser feitas em ambiente tranquilo, e de acordo com orientação 
da nutricionista 
• Varie o cardápio com os alimentos permitidos 
• Certifique-se da composição dos alimentos permitidos 
• Prepare todos os alimentos sem sal, adicionando-o se permitido e na gramagem 
estipulada 
• Caso necessite de adoçantes artificiais, prefira aqueles à base de aspartame 
• Modere o consumo de café e chás mate e preto 
• Para melhorar o sabor dos alimentos utilize temperos e ervas naturais: gengibre 
moído, cominho, noz moscada 
• Evite o consumo de ovos 
• Dê preferência ao consumo de sucos naturais evitando os sucos artificiais 
 
ANEXO 1: Triagem utilizada para adultos 
 (MALNUTRITION 
UNIVERSAL SCREENING TOOL – MUST) 
 
 
 
 
ANEXO 2: Triagem utilizada para idosos 
(MINI NUTRITIONAL 
ASSESSSMENT SSHORT FORM - MNA-SF) 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS 
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Maria; Feitosa Formiga; Rivelilson Mendes de Freitas - INTERAÇÕES FÁRMACO-
ALIMENTO/NUTRIENTE POTENCIAIS EM PACIENTES PEDIATRICOS HOSPITALIZADOS. Rev 
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Gabriela Teixeira da SILVA1, Marcos André Araújo DUQUE 2 - PARÂMETROS ASSOCIADOS À 
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Heloisa Turcatto Gimenes Faria, Manoel Antônio dos Santos, Clarissa Cordeiro Alves Arrelias, 
Flávia Fernanda Luchetti Rodrigues, Jefferson Thiago Gonela, Carla Regina de Souza Teixeira, 
Maria Lúcia Zanetti - ADESÃO AO TRATAMENTO EM DIABETESMELITUS EM UNIDADES DE 
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA; Rev Esc Enferm USP 2014. 
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MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Análise de 
Situação de Saúde ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE / ORGANIZAÇÃO MUNDIAL 
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doenças crônicas não-transmissíveis: (saude.gov.br) acessado em: 07 set de 2021. 
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http://www.periodicos.unc.br/index.php/sma/article/view/627
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/DCNT.pdf
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Diretrizes e Recomendações para o Cuidado Integral de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis 
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Microsoft Word - Documento3 (saude.gov.br). Acessado em: 07 set de 2021. 
Sabrine Nava, Ioná Carreno, Claudete Rempel, Glademir Schwingel, Luis Felipe Pissaia, Paola 
Belé - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HIPERTENSÃO E DIABETES EM MULHERES; rev Enferm 
Atenção Saúde [Online]. jan/jun 2015. disponível em: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA 
HIPERTENSÃO E DIABETES EM MULHERES. | Nava | Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde 
(uftm.edu.br). Acessado em: 07 set de 2021. 
Thamirys de carvalho mota, José Diego Marques Santos, Bárbara de Jesus Cunha da Silva, 
Nicole Maria Campelo Brandim de Mesquita, Danielle Machado Oliveira - DOENÇA ARTERIAL 
OBSTRUTIVA PERIFÉRICA: REVISÃO INTEGRATIVA; / Revista Uningá V.53, n.1,pp.120-125 (Jul 
- Set 2017); Disponível em: 20170707_204606.pdf (mastereditora.com.br) acessado em: 07 
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http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/enfer/article/view/1262/1133
http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/enfer/article/view/1262/1133
http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/enfer/article/view/1262/1133
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20170707_204606.pdf
	ALIMENTOS PERMITIDOS
	ALIMENTOS PROIBIDOS
	RECOMENDAÇÕES GERAIS

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