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Metabolismo Lipídico

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FMC 
BIOQUÍMICA II 
LIS ABREU BARCELOS 2026.2 
Aula 7 Metabolismo Lipídico 
 
Ácidos Graxos são os componentes estruturais dos 
Lipídeos, a Gordura que vem da dieta é absorvida e, ao 
sofrer a ação dos Ácidos Biliares, forma Micelas, estas 
serão degradadas pelas Lipases Pancreáticas e formarão 
os Triglicerídeos. 
→ A Absorção da Gordura acontece através dos 
Quilomícrons, estes transportam a Gordura para o 
Fígado, possibilitando a Lipase, formando Ácido 
Graxo e Glicerol que serão utilizados nos músculos ou 
serão armazenados no Adipócitos. 
 Quilomícrons consistem em moléculas grandes 
de Lipoproteínas sintetizadas pelas células do 
intestino, uma vez que possuem mais lipídeos 
que proteínas, são menos densos que o Plasma 
Sanguíneo, flutuando nesse líquido, conferindo 
um aspecto leitoso ao mesmo. 
 Os Ácidos Graxos são transportados ligados à 
Albumina. 
 
POR QUE OXIDAR UM ÁCIDO GRAXO? 
→ Os Ácidos Graxos são muito mais reduzidos, sua 
oxidação formará muita energia; 
→ Não são hidratados, assim, conseguimos armazenar 
gordura, proporcionando mais energia e menos 
volume, em comparação ao carboidrato, por 
exemplo. 
 
UTILIZAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS COMO FONTE DE 
ENERGIA 
Os Ácidos Graxos depositados no Tecido Adiposo na 
forma de Triglicerídeos são a principal reserva do 
organismo. 
Os tecidos periféricos acessam esta reserva através da 
mobilização dos Ácidos Graxos do tecido adiposo e 
posterior a oxidação na mitocôndria através da Beta-
Oxidação. 
→ O produto da oxidação completa de Ácidos Graxos é 
9KCAL/G, enquanto que as proteínas e os glicídios 
são 4Kcal/g 
 
Distingue-se três fases da utilização dos Ácidos Graxos 
como energia: 
 
 
OBTÊNÇÃO DE ENERGIA 
→ MOBILIZAÇÃO DE TRIGLICÉRIDES (TG) 
 
 
TG -> AG + GLICEROL – LIPASE HORMÔNIO SENSÍVEL 
→ ATIVAÇÃO DO ÁCIDO GRAXO (AG) 
FORMAÇÃO ACIL-COA GRAXO – ACILCOA SINTASE 
→ TRANSPORTE DO AG PARA MITOCÔNDRIA 
PAPEL DA CARNITINA E DAS TRANSFERASES 
→ DEGRADAÇÃO DO AG 
PRODUÇÃO DE ACETIL-COA (B-OXIDAÇÃO) 
→ PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS 
1ª FASE 
Na primeira fase ocorre a Mobilização dos Triglicerídeos, 
desta forma, através da Enzima Lipase Hormônio Sensível 
(LHS), há a formação de Ácido Graxo e Glicerol. 
→ Enzima Lipase Hormônio Sensível 
 Depende da atuação dos seguintes Hormônios 
para ser ativada: Glucagon, Adrenalina, 
Corticoide e Hormônios do Crescimento (GH) 
 É ativada quando FOSFORILADA, ocorre a 
utilização de 2 ATPS. 
 
 
O Glicerol resultante vai ser encaminhado para dois 
destinos: 
→ Fígado para participar da Síntese de novos TAG 
→ Funcionar como fonte de Glicose (Gliconeogênese) 
 
Os Ácidos Graxos são encaminhados ao Plasma, onde são 
carreados pela Albumina. O Cérebro, supra-renal e 
Hemácias NÃO podem usar os Ácidos Graxos como fonte 
de energia, pois não realizam B-Oxidação. 
2ª FASE 
Agora, na segunda fase, há a Ativação do Ácido Graxo, a 
partir da Enzima AcilCoA Sintase, o transformando em 
AcilCoA Graxo, desta forma, poderá ser transportado para 
a Mitocôndria. 
→ Forma Ativa do Ácido Graxo = AcilCoA Graxo 
 
3ª FASE 
Na terceira fase há o Transporte do AcilCoA Graxo para a 
Mitocôndria, a partir da ligação entre esse e a Carnitina 
(proteína presente na membrana mitocondrial), 
formando Acil-Carnitina, transportando o AG para dentro 
da mitocôndria. 
 
LIBERAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS DO TAG
TRANSPORTE DOS AG À MITOCÔNDRIA
B-OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS
Triglicerídeos 
Enzima Lipase 
Hormônio 
Sensível 
Ácido Graxo e 
Glicerol
Ácido Graxo
Enzima 
AcilCoA 
Sintase
AcilCoA
Graxo
AcilCoA 
Graxo
+
Carnitina
Acil-
Carnitina
1 
2 
3 
 
FMC 
BIOQUÍMICA II 
LIS ABREU BARCELOS 2026.2 
Também pode-se ocorrer a ação da Transferase, além da 
Carnitina. 
 
 
4ª FASE 
Na quarta fase acontecerá a degradação do Ácido Graxo, 
a partir da B-Oxidação, produzindo Acetil-CoA. 
 
As reações da B-Oxidação vão depender de: 
→ Saturação No Ácido Graxo (saturado ou insaturado); 
Precisa estar SATURADO, se houver ramificações, essas 
precisam ser quebradas. 
→ Número de Carbonos no Ácido Graxo (par ou ímpar); 
→ Ramificação no Ácido Graxo; 
 
OXIDAÇÃO DO AG 
→ SATURADO E COM NÚMERO PAR DE CARBONOS 
A oxidação do Ácido Graxo acontece no interior da 
Mitocôndria, por isso contamos com a ajuda da Carnitina 
ou da Transferase para transportá-lo para o interior desta. 
→ A Oxidação acontece no CARBONO β do AG. 
A CADA CICLO DA B-OXIDAÇÃO DO ÁCIDO GRAXO 
SATURADO E PAR, COMPREENDEMOS 4 ETAPAS 
SENDO REALIZADAS: 
 
1ª ETAPA: Oxidação por FAD (ação da Enzima 
AcilCoA Desidrogenase) 
Depois de penetrar na matriz mitocondrial, o Acil-CoA 
Graxo saturado sofre desidrogenação enzimática pela 
ação da Acil-CoA Desidrogenase, nos átomos de carbono 
α e β. Os hidrogênios retirados do Acil-CoA Graxo são 
transferidos para o FAD produzindo o FADH 2. 
 
2ª ETAPA: Hidratação 
Uma molécula de água é adicionada à dupla ligação do 
Trans-D-2-Enoil-CoA pela ação da Enoil-CoA Hidratase. 
 
3ª ETAPA: Oxidação por NAD+ 
L-Hidroxiacil-Co-A é desidrogenado pela ação da B-
cetoacil-CoA Desidrogenase com NAD+ ligado. 
 
4ª ETAPA: Tiólise 
Clivagem dependente de CoA pela Tiolase B-cetoacil-CoA, 
liberando 1 Acetil-CoA e 1 Acil-CoA Graxo. Esse Acil-CoA 
Graxo participa novamente até que seja encurtado em 2 
C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTEQUIOMETRIA DA OXIDAÇÃO DO AG 
A cada ciclo de B-Oxidação as 4 etapas são realizadas e o 
Acil-Coa é reduzido em 2C (carbonos). 
→ A cada redução do Acil-Coa em 2C um Acetil-CoA é 
produzido 
 
Sendo assim, um Ácido Graxo fornecerá o número e 
Acetil-CoA equivalente a metade do número de seus 
carbonos. 
 
Ex.: AG com C12 gera 6 Acetil-CoA, 5 NADH+ e 5 FADH+ 
 
 
• N/2ACETIL-COA
• N/2 - 1 NADH
• N/2 - 1 FADH
•10 ATPACETIL-COA
•2,5 ATPNADH
•1,5 ATPFADH 
•2 ATP utilizados na ativação 
Inicial da Oxidação
MENOS
 
 
Acetil 
Acetil 
Acetil 
Acetil 
Acetil 
Acetil 
Acetil - 
 
FMC 
BIOQUÍMICA II 
LIS ABREU BARCELOS 2026.2 
 
Ex.: Ácido Linoleico (C18) 
→ Acetil-CoA: 9 (X10 ATP) = 90 ATP 
→ NADH: 8 (X 2,5 ATP) = 20 ATP 
→ FADH: 8 (X 1,5 ATP) = 12 ATP 
90+20+12-2= 120 ATP 
 
Ex.: Palmitato (Ácido Graxo de 16C) 
→ Acetil-CoA: 8 (X10 ATP) = 80 ATP 
→ NADH: 7 
→ FADH: 7 
80+28-2= 106 ATP 
→ DICA: podemos multiplicar diretamente o valor do 
NADH/FADH por 4 ATP, já que somando 2,5 ATP do 
NADH com o 1,5 ATP do FADH, obteremos 4 ATP. 
 
→ -2 ATP equivalente ao seu consumo para a Ativação 
Inicial da Oxidação. 
 
ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS E /OU COM 
NÚMERO ÍMPAR DE CARDONOS 
INSATURADOS 
+/- metade dos Ácidos Graxos da Dieta 
Ação da ISOMERASE E REDUTASE anterior ao processo de 
B-Oxidação, e posteriormente seguem o mesmo caminho 
dos demais pares. 
NÚMERO ÍMPAR DE CARBONOS 
B-Oxidação Normal: formação final de PROPIONIL COA 
(3C) 
Esses serão convertidos em Succinil CoA através do Ciclo 
dos Ácidos Tricarboxílicos. O Succinil CoA será 
intermediário do CK. 
→ Os Ácidos Graxos de cadeias ímpares redem várias 
Moléculas de Acetil-CoA e, na última etapa da B-
Oxidação, uma Molécula de Propionil-CoA. 
→ Proprionil-CoA é composto por 3 carbonos e sofre a 
ação enzimática para se transformar em Succinil CoA, 
que é intermediário do CK, gerando energia. 
 
OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA 
LONGA 
A oxidação de Ácidos Graxos de cadeia muito longa tem 
como auxiliar na degradação os Peroxissomos, organelas 
subcelulares que são extremamente importantes para 
várias ações como Oxidação de Ácidos Graxos de cadeia 
ramificada. 
→ Ácidos Graxos de cadeia super longa (+20) são 
oxidados nos PEROXISSOMOS. Por serem grandes 
não cabem na mitocôndria. 
→ A Oxidação no Peroxissomo é incompleta. O Ácido 
Graxo é ativado dentro do Peroxissomo e não 
necessita do transportador Acil-Carnitina para entrar 
na Mitocôndria e finalizar a sua Oxidação. 
→ Os Peroxissomos atuarão preparando esses AG muito 
longos ou ramificados para serem direcionados à 
mitocôndria. 
 
FORMAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOSO Acetil-CoA somente entra no CK quando as degradações 
dos Lipídios e Glicídios estão equilibradas. Isto se deve ao 
fato de que para o Acetil-CoA adentrar no CK, este deve 
ser condensado ao Oxaloacetato. Ora, o Oxaloacetato é 
um dos destinos do Piruvato, através da Glicólise. 
→ Um ACÚMULO deste Acetil-CoA e, por diversas 
razões, a impossibilidade de condensação; 
→ Esse Acetil-CoA será transformado, no Fígado, em 
Corpos Cetônicos, os principais são: 
 
 
 
 
→ O Fígado produz quantidades aumentadas de corpos 
cetônicos durante o Jejum, quando são necessários 
para o fornecimento de Energia para os tecidos 
periféricos. 
 
→ A utilização dos corpos cetônicos como fonte de 
energia depende da presença da enzima TIOLA ou 
TIOFORASE, que não existe no Fígado, mas sim nos 
tecidos periféricos onde os corpos cetônicos são 
retransformados em Acetil-CoA para serem oxidados 
no CK. 
 Assim, no Cérebro e no Músculo, a partir da 
presença da enzima TIOLASE, os corpor cetônicos 
serão incorporados e transformados em Acetil-
CoA novamente, para participar do CK e 
promover energia para esses tecidos. 
 
→ No Diabetes ocorre uma produção excessiva de 
corpos cetônicos, levando à acetonemia e cetonuria, 
levando a acidose e desidratação. 
Acetoacetato
B-
Hidroxibutirato
Acetona
(X4 ATP) = 28 ATP 
 
FMC 
BIOQUÍMICA II 
LIS ABREU BARCELOS 2026.2 
Utilização dos Corpos Cetônicos 
 
→ Os corpos cetônicos saem do Fígado, em decorrência 
da falta da Enzima Tirolase, indo em direção à 
corrente sanguínea, assim, eles podem ser 
eliminados: 
 Pela Urina, fazendo Cetonuria 
 Pelo Pulmão, a acetona nesse caso, dando o ar 
característico do Diabético Descompensado. 
UTILIZAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS NO JEJUM 
 
 
 
 
 
 
 
Após 3 dias de Inanição corpos cetônicos liberados no 
sangue 
Cérebro 
Coração 
 
Várias semanas de inanição 
Cérebro corpos cetônicos se tornam a principal fonte 
de energia 
Corpos cetônicos podem atravessar a barreira 
hematoencefálica 
 
→ A Acetona não é utilizada pelo corpo como um 
combustível, ela é volátil e pode ser eliminada pela 
respiração (Hálito Cetônico). 
 
→ Corpos cetônicos positivos na urina pode ser 
indicativo de diabetes 
descompensada, jejum prolongado ou dieta rica em 
gorduras e pobre em carboidratos. 
 
→ Quando a concentração de glicose plasmática 
(glicemia) diminui, seja por consequência de dieta ou 
jejum prolongado, o fígado passa a processar o 
glicogênio, liberando glicose no sangue que mantém 
a glicemia por cerca de 8h, garantindo ao cérebro 
nutrição para o desempenho de todas as suas 
atividades. Passando este período, as reservas de 
glicogênio do fígado acabam, desta forma, se a 
restrição alimentar continuar, o indivíduo ficará 
hipoglicêmico (com baixa concentração de glicose 
sanguínea), o que eventualmente pode gerar um 
quadro de neuroglicopenia (pouca disponibilidade de 
glicose no sistema nervoso) se estas condições 
permanecerem. 
 
→ É neste momento que o fígado aumenta a produção 
dos chamados corpos cetônicos. Estes compostos, 
que normalmente são produzidos em pequenas 
quantidades, são liberados na corrente sanguínea e 
são captados pelo cérebro e outros tecidos para 
serem metabolizados. 
 
→ De fato, os corpos cetônicos são eficientes para a 
nutrição cerebral em períodos de dieta ou jejum 
prolongado, e sua produção aumenta à medida que o 
quadro de hipoglicemia se intensifica. No entanto, é 
importante ressaltar que a produção de corpos 
cetônicos pode exceder a quantidade usada pelo 
cérebro, e nessas condições estes compostos se 
acumulam, causando cetose, que se caracterizada 
por grandes quantidades de corpos cetônicos no 
sangue (cetonemia) e na urina (cetonúria). Como os 
corpos cetônicos são ácidos, seu acúmulo pode elevar 
a acidez sanguínea, determinando uma diminuição do 
potencial de Hidrogeniônico (pH). 
 
 
 
 
Usam o acetoacetato como fonte 
de energia 
 
FMC 
BIOQUÍMICA II 
LIS ABREU BARCELOS 2026.2 
X 
 
 
No nosso organismo, grande parte dos AG são supridos 
através da dieta. Uma dieta com altas concentrações de 
Glicídios acarreta maior transformação destes em AG 
(como o TAG). 
→ Os principais tecidos sintetizadores de AG são: 
 Fígado 
 Mama em Lactação 
 Tecido Adiposo 
 Rim 
→ Para a Síntese de AG é necessária a disponibilidade 
de NADPH. Esta via possui um novo conjunto de 
reações, distintas da via degradativa. 
 
PARA QUE SINTETIZAR LIPÍDIOS? 
→ Principal forma de armazenamento de energia (fonte 
mais fácil de mobilização de energia); 
→ Constituinte de membranas biológicas (fosfolipídios); 
→ Pigmentos (retinal, caroteno); 
→ Cofatores enzimáticos (vitamina K ativando a cascata 
de coagulação sanguínea); 
→ Detergentes (sais biliares emulsificando as gorduras); 
→ Hormônios (esteroides); 
→ Mensageiros intracelulares (fosfatidilinositol é 
importante fosfolipídio de membrana que ativado, 
desencadeia processos intracelulares); 
→ Lipoproteínas (transporte de lipídios para as células). 
 
COMPARAÇÃO ENTRE A B-OXIDAÇÃO E A SÍNTESE 
DE AG 
 
→ As reações são catalisadas por conjuntos diferentes 
de enzimas, e as mesmas ocorrem em locais 
diferentes da célula; 
→ Há a participação de um intermediário (Malonil CoA) 
que não existe na B-Oxidação; 
→ Malonil CoA é Acetil CoA+Carboxila (via Acetil CoA 
carboxilase). O Malonil é o “primer” inicial da síntese 
de AG, sendo produzido quando há Acetil CoA em 
excesso. 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DO MALONIL-COA 
A formação do Malonil-CoA é o processo inicial para a 
Síntese de Ácidos Graxos. 
→ Processo Irreversível; 
→ Catalisado pela enzima Acetil-CoA Carboxilase. 
 
 
A Enzima Acetil-CoA Carboxilase apresenta 3 sítios 
catalíticos na sua estrutura: 
→ Biotina Carboxilase (vit H) 
→ PTN carreadora de biotina 
→ Transcarboxilase 
 
Assim, o Acetil-CoA se transforma em Malonil-CoA a partir 
da ação da Enzima Acetil-CoA Carboxilase, com o auxílio 
dos seus três sítios catalíticos. Desta forma, o Malonil-CoA 
é o ativador inicial, e, ao sofrer uma condensação, forma 
um novo AG, e vai incorporando Acetil-CoA ao mesmo. 
 
ACP (proteína carreadora de acilas) tem na sua estrutura 
uma co-enzima denominada Ácido Pantotênico, que tem 
uma estrutura carbonada flexível semelhante à Biotina 
que será responsável pela movimentação do Acil e 
Manolil por dois sítios ativos da enzima. 
→ A ACP é responsável por incorporar as Acilas no 
composto, aumentando seu nível de carbono em dois 
e dois. 
 
LANÇADEIRAS MÁLICAS 
O Acetil-CoA é sintetizado na mitocôndria (a partir do CK), 
mas é utilizado no citoplasma, e esse processo só é 
permitido a partir das Lançadeiras Málicas. 
 
→ As Lançadeiras Málicas lançam Acetil-CoA da matriz 
mitocondrial para o citosol, para ser utilizado na 
síntese de Ácidos Graxos. 
 
REGULAÇÃO DA BIOSÍNTESE DE AG 
A etapa reguladora da síntese de AG é a CONVERSÃO DE 
ACETIL-COA EM MALONIL-COA, pela enzima Acetil-
CoA Carboxilase. Sendo assim, a Enzima Acetil-CoA 
Carboxilase é a enzima reguladora desta via. 
 
→ Inibidores dessa etapa: Glucagon, Epinefrinas e Nível 
de Pamitoil CoA. 
 
→ Estimuladores dessa etapa: Insulina e Citrato. 
 A insulina estimula porquê está sobrando 
energia, ela engorda porquê faz lipogênese. 
 
B-Oxidação
•Local Subcelular: 
Mitocôndria
•Os intermediários da 
degradação são ligados à 
CoA
•As enzimas degradativas 
não estão associadas umas 
com as outras
•Os oxidantes da 
degradação são o NAD+ e 
FAD+
Síntese de AG
•Local Subcelular: Citossol 
•Os intermediários da 
Síntese são ligados por 
covalência e sulfidrilas da 
Proteínas carreadora de 
Acilas 
•As enzimas da síntese são 
acopladas em uma só 
cadeia polieptídica 
chamada de Ácido Graxo 
Sintase
•O Redutos da síntese é o 
NADPH
 
FMC 
BIOQUÍMICA II 
LIS ABREU BARCELOS 2026.2 
 
 
LIPÍDIOS A PARTIR DO PALMITATO 
O Palmitato é o percussor de outros Ácidos Graxos de 
cadeia longa. Ele pode ser aumentado por meio da ação 
dos sistemas de alongamentodos AG presentes no 
retículo endoplasmático liso e na mitocôndria. 
→ A biossíntese inicial acontece no citoplasma. 
 
Diferentes tipos de lipídios são sintetizados a partir de 
derivados do Palmitato e de outras moléculas: 
→ Eicosanoides: são hormônios parácrinos e estão 
envolvidos nas funções reprodutivas, na inflamação, 
nos mecanismos de dos e na secreção gástrica dentre 
outros. 
→ Triacilgliceróis: possuem a mais alta eficiência em 
armazenamento de energia e são encontrados em 
tecidos de reserva. 
→ Colesterol: precursor de hormônios esteroides e 
ácidos biliares. 
 
O Fígado forma AG monossaturados não essenciais (Ex.: 
Ácido Araquidônico-C20) a partir de Ácidos Graxos 
saturados essenciais (Ex.: Linoleico – Ômega 6 e 
Linolênico – Ômega 3) pela ação de enzimas Alongase e 
Dessaturase. O Ácido Aracdônico dá origem a 
eicosanoides que são compostos ativos nas reações 
inflamatórias (prostaglandinas, tromboxanos, 
leucotrienos e lipoxinas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÃO ENTRE A SÍNTESE E A DEGRADAÇÃO DE 
ÁCIDOS GRAXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Insulina 
Citrato 
Glucagon 
Epinefrina 
Ingestão de Carboidratos X Lipogênese 
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