Buscar

Plexo Lombossacral e Coccígeo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Plexo Lombossacral e 
Coccígeo 
Introdução 
• São as conexões da medula espinal com 
as estruturas abaixo do pescoço; 
• Os nervos formados nesses plexos são 
destinados a inervação dos membros 
superiores; 
• Tem origem na intumescência 
lombossacral e no cone medular (ápice da 
intumescência lombossacral), onde estão 
os segmentos de origem (raízes) que 
formarão os plexos lombossacral e 
coccígeo; 
• O plexo lombar é formado pelos 
segmentos de L1 – L4, o plexo sacral pelo 
L4 – S4 e, por fim, o plexo coccígeo é 
formado de S4 – CO1; 
• A saída pelos forames intervertebrais 
ocorre no plexo lombar pelo LI – LIV, no 
plexo sacral por LIV – SIV e, no plexo 
coccígeo por SIV – COI. 
Marianne Barone (15A) Disciplina – Prof. Marianne Barone (15A) Anatomia Descritiva II – Prof. Osvaldo Pelozo Júnior 
Plexo lombar 
• Os ramos anteriores dos nervos de L1 – 
L4 formam as raízes do plexo, de forma 
que, pode ocorrer uma contribuição de 
T12. 
 
→ Nervo subcostal: 
• 1º nervo; 
• Formado pelo ramo anterior de T12 (12º 
segmento torácico), estando inferiormente 
à 12ª costela; 
• Ele possui inervação motora e sensitiva, 
de forma que: 
 - Inervação motora: músculos da parede 
anterolateral do abdome (músculo oblíquo 
interno, músculo oblíquo externo e 
músculo transverso do abdome, 
principalmente a alça inferior do obliquo 
externo); 
 - Inervação sensitiva: área entre a crista 
ilíaca e a cicatriz umbilical. Possui uma 
área menor de inervação, na porção 
anterior da crista ilíaca e o trocanter maior. 
 
→ Nervos da parede posterior do 
abdome: 
Nervo ilio-hipogástrico: 
• 2º nervo; 
• Formado pela contribuição de T12 e com 
origem de L1; 
• Inervação motora: músculo transverso 
do abdome e músculo oblíquo interno do 
abdome; 
• Inervação sensitiva: região sobre a crista 
ilíaca, região inguinal e região púbica. 
 
Nervo ilioinguinal: 
• 3º nervo; 
• Tem como origem a raiz de L1; 
• Inervação motora: músculo transverso 
do abdome e músculo oblíquo interno do 
abdome; 
• Inervação sensitiva: região inguinal, 
monte do púbis, parte anterior do escroto 
(sexo masculino à nervos escrotais 
anteriores) e lábios maiores do pudendo 
(sexo feminino à nervos labiais 
anteriores). 
 
Nervo genitofemoral: 
• 4º nervo; 
• Tem como origem as raízes de L1 e L2; 
• Possui uma referência no músculo psoas 
maior, que não é inervado por ele, mas está 
na face anterior do músculo, logo depois 
de perfurar suas camadas; 
• Na região inguinal é dividido em ramo 
femoral (lateral) e genital (medial); 
• Ramo genital: envoltórios do testículo e 
da túnica dartos (sexo masculino) e lábios 
maiores do pudendo (sexo feminino); 
• Ramo femoral: pele do trígono femoral 
(sobre o hiato safeno). 
 
Nervo cutâneo femoral lateral: 
 
• 5º nervo; 
• Tem como origem as raízes de L2 e L3; 
• Possui importância na inervação sensitiva 
cutânela; 
• Passa anteriormente ao músculo ilíaco e 
medialmente a espinha ilíaca 
anterossuperior, seguindo em direção da 
coxa; 
• Inervação sensitiva: face anterolateral 
da coxa. Exclusivamente sensitivo. 
 
Nervo femoral: 
• 6º nervo; 
• Tem como origem as raízes de L2 – L4; 
• Ele possui um componente motor e outro 
componente sensitivo; 
• Inervação motora: inervação dos 
músculos do compartimento anterior da 
coxa (músculos iliopsoas [ilíaco + psoas 
maior], músculo pectíneo, músculo 
sartório, músculo articular do joelho, 
músculo reto femoral, músculo 
vastolateral, músculo vasto intermédio e 
músculo vasto medial). Ele passa 
profundamente ao ligamento inguinal, 
distribuindo seus ramos para o 
compartimento anterior da coxa. Existem 
ramos que são destinados exclusivamente 
para o músculo ilíaco e músculo psoas 
maior; 
• Ao ultrapassar o ligamento inguinal, ele 
penetra o trígono femoral, onde está 
localizado o feixe vasculonervoso femoral 
(NAV à nervo, artéria e veia); 
* OBS: nervo pala o músculo 
vastomedial: ramo do nervo femoral 
destinado para o músculo vastomedial. 
• Inervação sensitiva: 
 - Ramos cutâneos anteriores: inervam a 
face medial da coxa, mais superiormente; 
 - Nervo safeno: é um ramo sensitivo 
terminal do nervo femoral, sendo 
exclusivamente cutâneo, seguindo em 
direção do joelho e terminando na perna, 
na face medial. Ele possui uma sintopia 
com a veia safena magna, na face medial 
da perna. 
 
 
Nervo obturatório: 
 
• 7º nervo; 
• Tem como origem as raízes de L2 – L4; 
• Ele entra na cavidade pélvica, atravessa o 
forame obturatório (lateral) e distribui os 
ramos na face medial da coxa 
• Inervação motora: inerva todos os 
músculos do compartimento medial da 
coxa (músculo adutor longo, músculo 
adutor curto, músculo adutor mínimo, 
músculo obturador externo, músculo 
pectíneo, músculo adutor magno, músculo 
grácil e músculo pectíneo); 
• Inervação sensitiva: cápsula da 
articulação do quadril e terço médio da 
face anterior da coxa. 
 
Plexo sacral 
 
• Os ramos anteriores dos nervos de L4 – 
S4 formam as raízes do plexo, de forma 
que, pode ocorrer uma contribuição de 
T12. 
→ Nervo glúteo superior: 
• Tem como origem as raízes de L4 – S1; 
• Inervação motora: responsável pela 
inervação do músculo tensor da fáscia lata, 
músculo glúteo médio e músculo glúteo 
mínimo; 
 - Os músculos glúteo médio e glúteo 
mínimo são responsáveis pela abdução da 
goxa 
• Ele emerge na margem superior do 
músculo piriforme; 
• Lesão: apresenta o chamado sinal de 
Tredelenburg, que é causado pela 
fraqueza ou paralisia dos músculos glúteo 
médio e glúteo mínimo. Na circunstância 
normal, enquanto andamos, ocorre um 
alinhamento da pelve ao retirar um 
membro inferior da pelve, enquanto o 
outro fica apoiado ao chão, sendo que, os 
principais músculos responsáveis pelo 
alinhamento são os músculos glúteo médio 
e glúteo mínimo que são contraídos e 
estabilizam o fêmur para que não haja o 
desalinhamento da pelve. Porém, quando 
há a fraqueza desses músculos, ocorre o 
desalinhemento da pelve, em que o ponto 
de iniciação distal é afastado do ponto de 
iniciação proximal do movimento = 
projeção lateral da pelve. Pode ser 
observado ao pedir para que o indivíduo 
levante um membro inferior. 
 
→ Nervo glúteo inferior: 
• Tem como origem as raízes de L5 – S2; 
• Inervação motora: responsável pela 
inervação do músculo glúteo máximo, 
responsável pela extensão da coxa; 
• Ele emerge na margem inferior do 
músculo piriforme; 
• Lesão: pode provocar uma fraqueza ou 
paralisia do músculo glúteo máximo, 
dificultando ou impedindo o movimento de 
extensão da coxa, que pode ser percebido 
ao levantar da cadeira ou subir escadas 
(=sinal);
→ Nervos clúnios: 
• São os nervos responsáveis pela 
inervação sensitiva cutânea da região 
glútea (das nádegas); 
• Nervos clúnios superiores: são 
formados pelos ramos posteriores de L1 – 
L3, inervando a pele da região superior das 
nádegas; 
• Nervos clúnios médios: são formados 
pelos ramos posteriores de S1 – S3, 
inervando a pele da região sobre o sacro; 
• Nervos clúnios inferiores: são formados 
pelos ramos anteriores de S2 – S3 (nervo 
cutâneo femoral superior), inervando a 
pele metade inferior das nádegas até o 
trocanter maior. 
→ Nervo para o músculo 
piriforme: 
• Tem como origem as raízes de S1 – S2; 
• Inervação motora: músculo piriforme. 
 
→ Nervo para o músculo 
quadrado femoral: 
• Tem como origem as raízes de L4 – S1; 
• Inervação motora: músculo quadrado 
femoral e músculo gêmeo inferior. 
 
→ Nervo para o músculo 
obturador interno e para o 
músculo gêmeo superior: 
• Tem como origem as raízes de L5 – S2; 
• Inervação motora: músculo obturador 
interno e músculo gêmeo superior. 
 
→ Nervo cutâneo femoral 
posterior: 
• Tem como origem as raízes de S1 – S3; 
• Inervação sensitiva: pele da porção 
inferior da região glútea e pele da região 
posterior da coxa até a fosse poplítea; 
• Ele emerge no forame isquiático e possui 
ramos chamados de ramos perineais. 
 
→ Tronco lombossacral: 
• Tem como origem as raízes de L4 – L5; 
• Possuem origemnos segmentos lombares 
e contribuem para a formação do plexo 
sacral, juntamente com os ramos anteriores 
de S1, S2, S3 e S4, passando anteriormente 
à asa do sacro. 
 
 
 
 
→ Nervo isquiático: 
 
• Tem como origem as raízes de L4 – L5; 
• É o principal nervo do membro inferior; 
• Também conhecido como “nervo ciático” 
e recebeu esse nome por atravessar o 
forame isquiático maior, sobre o músculo 
piriforme, percorrendo todo o 
compartimento posterior da coxa, 
profundamente a cabeça longa do bíceps 
femoral; 
• Ele é formado por duas partes: parte 
tibial do nervo isquiático (divisões 
anteriores à pintada de verde no desenho) 
e parte fibular comum do nervo 
isquiático (divisões posteriores à mais 
lateral e pintada de amarelo no desenho), 
que são formados na pelve; 
• A união das duas partes, já na pelve, 
forma o nervo isquiático, que é bifurcado 
na região poplítea, originando o nervo 
tibial e o nervo fibular comum; 
• Lesão: síndrome do piriforme à o 
músculo piriforme (emerge na margem 
inferior do piriforme) comprime o nervo 
isquiático, já que ele emerge sob margem 
inferior (onde também emerge o nervo 
glúteo inferior) do músculo piriforme 
(rotador lateral da coxa); 
• Ele realiza a inervação motora do 
compartimento posterior da coxa; 
 - Músculo bíceps femoral: 
 ▷ Cabeça longa: parte tibial do nervo 
isquiático; 
 ▷ Cabeça curta: parte fibular comum 
do nervo isquiático; 
 - Músculo semitendíneo: parte tibial do 
nervo isquiático; 
 - Músculo semimembranáceo: parte 
tibial do nervo isquiático; 
 - Músculo adutor magno: parte tibial do 
nervo isquiático; 
• O único músculo inervado pela parte 
fibular comum do nervo isquiático é a 
cabeça curta do bísceps femoral; 
• Os nervos tibial e fibular comum são 
responsáveis pela inervação da perna e do 
pé. 
 
 
Nervo tibial: 
 
• Tem como origem as raízes de L4 – S3; 
• Mais medial; 
• Realiza a inervação da perna e do pé; 
• Inervação motora: todos músculos do 
compartimento posterior da perna 
(músculo gastrocnêmio, músculo sóleo, 
músculo poplíteo, músculo tibial posterior, 
músculo flexor longo dos dedos e músculo 
flexor longo do hálux) e da região plantar 
do pé; 
 - O nervo tibial contorna o maléolo 
medial e segue para a região do pé, sendo 
dividido em nervo plantar medial (4 
músculos à músculo abdutor do hálux, 
músculo flexor curto dos dedos, músculo 
lumbrical medial/1º lumbrical e músculo 
flexor curto dos dedos) e nervo plantar 
lateral (7 músculos à músculo abdutor 
do dedo mínimo, músculo flexor curto do 
dedo mínimo, músculo quadrado plantar, 
músculos lumbricais laterais, músculo 
adutor do hálux, músculos interósseos 
dorsais e músculos interósseos plantares), 
que realizam a inervação motora os 
músculos da planta do pé; 
• Inervação sensitiva: no pé é realizada 
pelos nervos plantar medial e plantar 
lateral. 
 
 
Nervo fibular comum: 
 
• Tem como origem as raízes de L4 – S2; 
• Mais lateral; 
• Realiza a inervação da perna e do pé; 
• Inervação motora: músculos do 
compartimento anterior e lateral da 
perna; 
• Ele passa posteriormente ao côndilo 
lateral do fêmur e contornar a cabeça da 
fíbula posteriormente, ele é dividido em 2 
ramos: 
 - Nervo fibular superficial: músculos do 
compartimento lateral da perna (músculo 
fibular longo e músculo fibular curto); 
 - Nervo fibular profundo: músculos do 
compartimento anterior da perna 
(músculo tibial anterior, músculo extensor 
longo do hálux, músculo extensor longo 
dos dedos e músculo fibular terceiro) e do 
dorso do pé (músculo extensor curto dos 
dedos e músculo extensor curto do hálux); 
• O nervo fibular comum passa entre 
perióstio da cabeça da fíbula, de forma 
que, ele pode ser facilmente comprimido, 
já que está muito próximo da pele; 
• Lesão: a lesão do nervo fibular comum 
afeta os nervos fibular superficial e 
profundo. Os músculos do compartimento 
lateral que são inervados por esse nervo 
são responsáveis pela eversão (desvio 
lateral da planta do pé) da perna. Os 
músculos tibial anterior, extensor longo do 
hálux e músculo extensor longo dos dedos 
são responsáveis pela flexão dorsal 
(aproximar os dedos da perna) também são 
afetados. Assim, ocorre uma dificuldade na 
eversão e impossibilidade de flexão dorsal, 
resultando no chamado “pé caído”. 
 
 
Nervo sural: 
 
• Trata-se de um nervo cutâneo formado 
por umas contribuições, tendo a função de 
inervação sensitiva no compartimento 
posterior da perna; 
• Nervo cutâneo sural medial: é um ramo 
do nervo tibial e passa entre as cabeças do 
músculo gastrocnêmio; 
• Nervo cutâneo sural lateral: é ramo do 
nervo fibular comum; 
• Ramo fibular comunicante: é um ramo 
do nervo cutâneo sural lateral que interliga 
os nervos cutâneos sural medial e lateral; 
• O nervo sural é formado pela junção 
entre o nervo cutâneo sural medial e o 
ramo fibular comunicante; 
• Possui uma importante sintopia com a 
veia safena parva. 
 
→ Nervo pudendo: 
• Tem como origem as raízes de S2 – S4; 
• Inervação motora: músculos do períneo 
(região urogenital e região anal); 
• Esse nervo é anestesiado em intervenções 
obstétricas; 
• Ele deixa a pelve pelo forame isquiático 
maior, contorna posteriormente a espinha 
isquiática e retorna para a pelve pelo 
forame isquiático menor. 
 
→ Nervo para os músculos 
levantador do ânus e 
isquiococcígeo: 
• Tem como origem as raízes de S3 e S4; 
• Inervação motora: ramos para os 
músculos do diafragma da pelve (músculo 
levantador do ânus e isquiococcígeo); 
• Pode ser chamado de nervos sacrais, na 
literatura antiga.

Outros materiais