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Tics gastroquise e onfalocele

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TIC's semana 18
1° período de Medicina 
Aluno: João Vitor Sousa Alves 
 Gastrosquise e onfalocele
1. Como diferenciar estas duas patologias congênitas?
 A hérnia gastrointestinal e a hérnia abdominal(Gastrosquise e onfalocele respectivamente) são defeitos congênitos da parede abdominal que resultam em uma hérnia intestinal na cavidade abdominal. Eles podem ser detectados no pré-natal por meio de ultrassom fetal. Estudos limitados tentaram dividir defeitos gastrointestinais em subconjuntos de defeitos simples ou complexos, com gastroenterite simples existente como um defeito isolado e gastroenterite complexa que ocorre com outras anormalidades gastrointestinais, como atresia intestinal, perfuração, necrose ou volvo.
 Ao contrário da onfalocele, o estômago não possui uma bolsa que cubra os intestinos. Mudanças significativas no equilíbrio da água e perda de calor causadas pelos intestinos que sofrem gastrite requerem intervenção cirúrgica urgente para fechar a parede abdominal ou cobri-la temporariamente. 
 A ausência de uma bolsa protetora na digestão expõe o intestino ao líquido amniótico no útero, causando a formação de uma membrana ou filme inflamatório espesso cobrindo o intestino e retardando o retorno da função intestinal normal depois de fechado. A anomalia mais comum associada à gastrosquise é a atresia intestinal, que ocorre em 10–15% dos casos e está associada à isquemia do intestino exposto, causada pelo estreitamento do suprimento sanguíneo mesentérico ao nível do defeito da parede abdominal.
 A causa mais comum de mortalidade por onfalocele foi associada anomalias cromossômicas e orgânicas, como pentalogia Síndrome de Cantrell e Beckwith-Wiedemann, que são caracterizadas por defeitos cardíacos e defeitos cromossômicos.Tratamento pós-parto eficaz de todos os defeitos da parede abdominal concentra-se no fechamento imediato da parede abdominal, manutenção prevenção de temperatura, ressuscitação com fluidos e perda de fluidos do conteúdo abdominal, bem como a prevenção da isquemia e enfarte intestinal. Segundo especialistas, o tratamento é pós-parto, ou seja, após nascimento de uma criança. A operação geralmente consiste em substituir as alças o intestino no abdômen do recém-nascido e feche orifício.
 Em alguns casos, é necessário cobrir o intestino externo com uma dentadura protetora, também chamada de silo, nada mais é do que um "saco de alumínio" através do qual o intestino se move gradualmente para dentro barriga. Portanto, este processo pode levar dias ou até semanas então a abertura é uma operação fechada.O tempo de recuperação de um recém-nascido depende de vários fatores como função intestinal prematura, você pode notar uma melhora alguns meses após a operação.
REFERÊNCIAS:
Benjamin B, Wilson GN. Anomalies associated with gastroschisis and omphalocele: analysis of 2825 cases from the Texas Birth Defects Registry. J Pediatr Surg. 2014.
 Jan C. Molenaar. Exomphalos and gastroschisis. In: Puri P, editor. Newborn Surgery. Boston: Butterworth-Heinemann; 1996. 449-52. Mortellaro VE, Peter SD, Fike FB, et al. Review of the evidence on the closure of abdominal wall defects. Pediatr Surg Int. 2011.
 Klein, MD. Congenital defects of abdominal wall. In: Coran AG, Adzick NS, Caldamone AA, et al., editors. Pediatric Surgery. 7th.ed. Philadelphia: Lippincott-Raven; 2012. p. 973.
 OSORIO, F. et al. MANEJO DA ONFALOCELE E DA GASTROSQUISE NO RECÉM-NASCIDO. 2018. Disponível em:
 <https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/02/879756/manejo-da-onfalocele-e-da-
 gastrosquise-no-recem-nascido-fernanda-osrio.pdf>. Acesso em: 2 dez. 2020.

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