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WL-P & R-51-TGE-04-Origem e Formação do Estado-026

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Waldeck Lemos 
Perguntas & Respostas 
 
Disciplina: 
Teoria Geral do Estado 
Folha: 
1 de 2 
 
Perguntas & Respostas/WLAJ/DP 
QUESTÕES 
 
Fonte: CRETELLA JUNIOR, J. e CRETELLA NETO, J. - 1.000 Perguntas e Respostas Sobre Teoria Geral do 
Estado – Editora Forense Jurídica (Grupo GEN). 
 
CAPÍTULO 04 - ORIGEM E FORMAÇÃO DO ESTADO 
 
01) Como as diversas correntes doutrinárias qualificam o poder do Estado? 
R.: As correntes doutrinárias que qualificam o poder do Estado podem ser agrupadas em duas vertentes, segundo 
o classifiquem, como: a) poder político; e b) poder jurídico. 
 
02) Como seria exercido o poder político do Estado? 
R.: O poder político seria exercido de forma absoluta, incondicionada e ilimitada, perpetuando-se com a finalidade 
única de manter a eficácia da atuação estatal. 
 
03) Como seria exercido o poder jurídico do Estado? 
R.: O poder jurídico seria exercido de forma a assegurar a finalidade legal do Estado, já que sua gênese se 
encontra no Direito. 
 
04) Qual o mais notável defensor da visão do poder jurídico do Estado? 
R.: O mais notável defensor da visão do poder jurídico do Estado é Hans Kelsen, para quem o fator jurídico é 
preponderante não apenas na forma de exercício do poder estatal, mas também nos outros elementos 
constitutivos essenciais do Estado, que são, além do poder (aqui entendido como autoridade), também o povo e o 
território. 
 
05) Qual a crítica mais freqüente à concepção kelseniana do poder estatal, como dotado de caráter 
exclusivamente jurídico? 
R.: Kelsen postula a existência de uma norma fundamental (Grundnorm) hipotética, cuja juridicidade pode 
somente ser suposta, mas não provada, por não ter sido criada por ninguém. Dessa norma jurídica fundamental, 
derivaria toda a ordem jurídica, inclusive o poder coativo do Estado. No entanto, como é necessário referir-se 
sempre a uma ordem jurídica anterior, ao se chegar à norma fundamental, não se poderá afirmar que esta já é 
dotada de autoridade coativa. Daí a crítica feita à teoria: como a norma fundamental não foi estabelecida por 
ninguém, nem seu caráter exclusivamente jurídico pode ser dado como certo, nem o poder de coação que traz 
consigo, não poderá servir como base para afirmar que o poder do Estado é exclusivamente jurídico. 
 
06) Como os filósofos do Direito contemporâneos e posteriores a Kelsen explicam a natureza híbrida do poder 
estatal, isto é, seu caráter político e jurídico? 
R.: Para os filósofos contemporâneos e posteriores a Kelsen, não haveria poder que não fosse jurídico, embora 
tenha sempre um pano de fundo político. Deve ser entendido que o poder se apresenta segundo graus de 
juridicidade, isto é, o direito evolui desde um estado potencial até um estado positivo. 
 
07) Quais os limites mínimo e máximo dos graus de juridicidade do poder? 
R.: O limite mínimo, inferior, do poder, é aquele em que este é exercido sem apego à norma, somente com o 
objetivo de atingir determinado fim; o limite máximo, superior, do poder, é aquele em que é exercido estritamente 
segundo normas jurídicas válidas, e com o propósito único de realização do Direito. 
 
08) Qual a diferença entre governo e poder? 
R.: Governo é o complexo de normas jurídicas que disciplinam o exercício do poder, isto é, governo é o aspecto 
dinâmico do poder, a ação; poder é a capacidade do governante de se impor aos governados. 
 
09) Qual o requisito de legitimidade do poder público? 
R.: O requisito de legitimidade do poder público é a aceitação de seu exercício pelos governados, isto é, o 
consentimento social. 
 
10) O que é poder constituinte? 
R.: Poder constituinte é a capacidade de criar a ordem jurídica, ou de modificar a ordem jurídica existente do 
Estado. 
 
Waldeck Lemos 
Perguntas & Respostas 
 
Disciplina: 
Teoria Geral do Estado 
Folha: 
2 de 2 
 
Perguntas & Respostas/WLAJ/DP 
 
 
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