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Fichamento textos aulas 1 e 2

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Goiânia, 29 de abril de 2020.
INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO-UNIESO
Curso: Psicologia
Prof.: Thais Maris Sales
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital
Turma: PS1P29
Aluno: Gracielle Regina da Silva Oliveira Leonel
ATIVIDADES:
· FICHAMENTO DOS TEXTOS:
- PAPALIA, Diane E; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin.
Desenvolvimento Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013; pág. 103-114;
Pág.124-139.
- PAPALIA, Diane E; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin.
Desenvolvimento Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013; pág. 145-156.
- PAPALIA, Diane E; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin.
Desenvolvimento Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013; pág.189-203;
pág.231-252.
Entendimento:
Os textos tem por tema o Desenvolvimento Humano, mais precisamente, discutir sobre o 
Desenvolvimento Pré-Natal, o Processo do Nascimento, o Recém-nascido, o Desenvolvimento Cognitivo e os Fundamentos do Desenvolvimento Psicossocial. 
No Desenvolvimento Pré-Natal, vemos que na gestação, que é o período entre a concepção e o nascimento, o feto passa por processos dramáticos de desenvolvimento. Normalmente a gestação varia entre 37 e 41 semanas (Martin, Hamilton et al.,2009).
Esse Desenvolvimento Pré-Natal ocorre em três períodos:
1º período germinal: as duas primeiras semanas do desenvolvimento pré- natal, caracterizadas por rápida divisão celular, formação do blastócito e implantação na parede do útero. 
2º período embrionário: da segunda à oitava semana, caracterizado pelo rápido crescimento e desenvolvimento dos principais sistemas e órgãos do corpo. 
3º período fetal: da oitava semana até o nascimento, caracterizado pela crescente diferenciação das partes do corpo e grande crescimento.
Fetos não são meros passageiros no útero das mães, eles respiram, chutam, soluçam, sugam os polegares, dão cambalhotas. Porém, também sofrem influencias externas, chamados de Influencias ambientais. Toda influencia ou alteração que a mãe sofre, pode ser recebido pelo feto. Teratógenos, são agentes ambientais, como vírus, drogas, radiações que podem interferir no desenvolvimento pré-natal normal e causar anormalidades. A obesidade, a desnutrição, a atividade física e o trabalho pesado da mãe, pode causar efeitos a curto e longo prazo no bebê.
 
No Processo do nascimento, encontramos muitas alterações quanto ao parto.
“Durante séculos, o nascimento na Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos seguiu um padrão familiar, muito parecido com o de alguns países em desenvolvimento de hoje. O nascimento era um ritual social feminino; o futuro pai não participava dele. A mulher, cercada de parentes e vizinhos do sexo feminino, ficava sentada na própria cama, coberta apenas com um lençol. A parteira que presidia o evento oferecia "aconselhamento, massagens, poções, irrigações e talismãs", mas "os gritos da mãe durante o parto eram considerados tão naturais quanto os do bebê que estava nascendo" (Fontanel e d'Harcourt, 1997, p. 28).”
Com o desenvolvimento da obstetrícia no séc. XIX ocorreu a medicalização do parto. As maternidades hospitalares se tornaram o local preferencial para ocorrer o parto, com a presença do médico e toda a aparelhagem cirúrgica e medicamentosa. Entretanto, a medicalização do nascimento, teve grandes custos emocionais e sociais. Atualmente, vemos uma pequena, porém crescente, parcela de mulheres se voltando para experiências intimas e pessoais de um parto vaginal no ambiente doméstico. Vemos os benefícios para a mãe e para o bebê, do parto vaginal natural, e as complicações advindas da banalização do parto cesariano. Parto este, que deveria ser utilizado somente em casos extremos, a fim de preservar a vida da mãe e do bebê.
No texto sobre o Recém-nascido, encontramos o período neo natal, que são as quatro primeiras semanas de vida, um período de transição entre a dependência intrauterina e a existência independente. Os neonatos, apresentam características distintivas, que incluem uma cabeça grande e queixo recuado a fim de facilitar a amamentação. Depois do nascimento, todos os sistemas e funções do bebê, devem operar por conta própria. 
Os primeiros minutos, dias e semanas do bebê após o nascimento são cruciais para o desenvolvimento. Por isso são realizados avaliações clinicas e comportamental como a Escala de Apgar (medida padronizada da condição de um recém-nascido; avalia cor, frequência cardíaca, reflexos, tônus muscular e respiração.) e a Escala Brazelton de Avaliação Comportamental (teste neurológico e comportamental para medir as respostas do neonato ao ambiente).
 Continuando, encontramos as abordagens clássicas quanto ao desenvolvimento cognitivo do bebê. O comportamento inteligente, é dirigido a objetivos (consciente e deliberado) e adaptativo às circunstancias e as condições de vida. Conclui-se que a inteligência é influenciada tanto pela herança quanto pela experiência. Foram usados três abordagens para testar esse comportamento inteligente:
- Abordagem Behaviorista: estuda a mecânica básica da aprendizagem. Investiga como o comportamento muda em resposta à experiência. 
-Abordagem Psicométrica: procura medir a quantidade de inteligência que uma pessoa possui, utilizando testes de inteligência. 
Abordagem Piagetiana: observa mudanças ou estágios na qualidade do funcionamento cognitivo. Investiga como a mente estrutura suas atividades e adapta-se ao ambiente. 
Nos Fundamentos do desenvolvimento psicossocial, vemos que embora os bebês tenham padrões comuns de desenvolvimento, eles também apresentam personalidades distintas, que refletem tanto influencias inatas como ambientais. O padrão característico das reações emocionais de uma pessoa começa a se desenvolver desde bebês e é um elemento básico da personalidade. As emoções humanas são flexíveis e modificáveis. O desenvolvimento cognitivo desempenha um papel importante na emoção quando os bebes aprendem a avaliar o que está acontecendo segundo expectativas baseadas em experiências prévias. Vemos nos recém-nascidos os primeiros sinais de emoção como sorrir, rir e chorar. Identificamos também o temperamento que é o modo característico de lidar com e reagir as pessoas e às situações diversas. O temperamento inicial pode prenunciar a personalidade adulta, e pode ser subdividido nos bebês, em três categorias: 
· Crianças fáceis: com um temperamento geralmente feliz, ritmos biológicos regulares e disposição para aceitar novas experiências.
· Crianças difíceis: com um temperamento irritadiço, ritmos biológicos irregulares e respostas emocionais intensas. 
· Crianças de aquecimento lento: temperamento mais tranquilo, porém hesitam em aceitar novas experiências. 
Vemos também o estabelecimento do apego, e da importância do papel da mãe e do pai distintivamente na vida do bebê.
· Fichamento do filme: O Renascimento do Parto
Título: O Renascimento do Parto (Original)
Ano produção:2013
Dirigido por	Eduardo Chauvet
Duração:90 minutos
Classificação	 10 - Não recomendado para menores de 10 anos
Gênero: Documentário Drama
Países de Origem: Brasil
O documentário O Renascimento do Parto, dirigido por Eduardo Chauvet e sua esposa Érica de Paula vêm retratar o tão específico cenário nacional em temas delicados como nascimento, dor do parto e funcionamento do sistema obstétrico de saúde. 
Por dois anos, o casal encarou viagens pelo Brasil, entrevistando médicos, mães, parteiras, especialistas e gestores públicos. Incluíram quase trinta depoimentos, entre eles o do médico francês Michel Odent – autor da frase “para mudar o mundo é preciso mudar a forma de nascer” – e intercalaram com cenas fortes, em que closes de bebês sendo extraídos cirurgicamente da barriga são suavizados por aéreas e panorâmicas de belas cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e Florianópolis.
O documentário joga um olhar interessante sobre o sistema de saúde brasileiro, principalmente, em cima dos altos índices de cesarianas no nosso país. Por meio de depoimentos de profissionais da área e de pacientes, vemos que o campo da obstetrícia no Brasil vai na contramãodo que os estudos científicos comprovam, impondo a realização de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias – não só para as mulheres, como também para os seus bebês.
 O Renascimento do Parto nos deixa a impressão de que um parto humanizado é a melhor saída para a mulher e seu bebê; a de que a mulher, primeiramente, tem que ter o direito de escolha sobre como deseja que seu (sua) filho (a) venha ao mundo; e, finalmente, a de que a medicina tradicional tem que respeitar o tempo do bebê, o momento em que ele está pronto para sair da barriga de sua mãe, por meio do início do trabalho de parto. Porém, faltou ouvir também o outro lado, como defensores da cesariana e seus motivos. É um documentário importante – e necessário -, a fim de levar uma maior discussão sobre o assunto, especialmente para aquelas mulheres que estão diante daquele que é o momento mais sublime de suas vidas: o de gerar e de dar luz à uma nova vida.

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