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Psicologia aplicada a enfermagem

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Psicologia aplicada a enfermagem
Título: I- Programa da disciplina
Conteúdo:
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Na disciplina de Psicologia do desenvolvimento: Ciclo Vital serão descritos e caracterizados os principais fenômenos e processos de desenvolvimento humano: do período pré-natal até a morte em diferentes contextos socioculturais.
O objetivo dessa disciplina é desenvolver a competência dos alunos de compreensão dos fenômenos e processos psicológicos básicos do desenvolvimento humano, ao longo do ciclo vital, e dos inter-relacionamentos entre as esferas física, cognitiva, psicossocial e em diferentes contextos socioculturais. Essa competência será propiciada pelo desenvolvimento das seguintes habilidades:
- de identificar e caracterizar relações entre contextos e processos psicológicos/ comportamentais nas diferentes fases de desenvolvimento humano;
- de identificar, descrever e explicar os processos de mudanças físicas e psicossociais ocorridos na infância, adolescência, vida adulta e velhice;
- de identificar e descrever os processos de perdas, aquisições e os processos de luto envolvidos na: infância, adolescência, idade adulta e velhice;
- de articular o conhecimento científico com a realidade cotidiana.
O conteúdo da disciplina será:
1- Considerações gerais sobre a Psicologia do desenvolvimento.
2- Influências pré e perinatais no desenvolvimento.
3- Criança de 0 aos 2 anos
Aspecto físico, perceptual, cognitivo, linguagem, personalidade e social.
4- Criança dos 2 aos 6 anos
Aspecto físico, perceptual, cognitivo, linguagem, personalidade e social.
5- Criança dos 6aos 12 anos
Aspecto físico, perceptual, cognitivo, linguagem, personalidade e social.
6- Puberdade e Adolescência (12-20 anos)
Mudanças físicas, cognitivas e psicossociais.
7- Adulto- jovem (20-40 anos)
Mudanças físicas, cognitivas e psicossociais.
8- Meia- idade (40-65 anos )
Mudanças físicas, cognitivas e psicossociais.
9- Velhice 
10- Morte
AVALIAÇÃO:
A nota do primeiro bimestre será composta da resolução dos exercícios do site (que necessita da leitura da bibliografia indicada), de uma prova e de um trabalho solicitado pela tutora local. A nota do segundo bimestre será uma prova.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CÓRIA-SABINI. Psicologia do desenvolvimento. SP: Ed. Ática: 2006.
KOVÁCS, Maria Júlia. Morte e o Desenvolvimento Humano. 2ª. Ed. São Paulo: São Paulo: Casa do Psicólogo, 1995.
PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 8ª. Ed. 2006.
FILMES INDICADOS:
Olha quem está falando (0 a 2 anos)
Um tira no jardim da infância (2 a 6 anos)
Esqueceram de mim (7 a 12 anos)
Diário de um adolescente (12 a 20)
Quero ficar com Polly (20 a 40 anos)
Alguém tem de ceder (40 a 65)
Tomates verdes fritos (65 em diante)
Invasões bárbaras (morte)
Título: II-Unidade Temática: Considerações Gerais sobre a Psicologia do Desenvolvimento
Conteúdo:
A Psicologia do desenvolvimento iniciou-se sob a influência das ideias de Darwin: da ideia de evolução, de que existe um desenvolvimento ontogenético (dos indivíduos) que repete o desenvolvimento filogenético (das espécies), e da ideia de adaptação; centrou-se primeiramente no estudo da infância; depois expandiu seus estudos a outras fases do desenvolvimento (adolescência, vida adulta e velhice). 
 Os objetivos da Psicologia do desenvolvimento são: 
 
1) A descrição da gênese e das mudanças das condutas;
2) A identificação de fatores que afetam o desenvolvimento das condutas, quer dizer, explicação das mudanças de comportamento;
3) A identificação de estágios ou fases no desenvolvimento.
1) Por exemplo, a psicologia do desenvolvimento descreve o sorriso humano:
a) Nos primeiros dias de vida eles são apenas espasmos;
b) A partir da terceira semana de vida, aparecem sorrisos verdadeiros, provocados por uma estimulação externa, geralmente auditiva;
c) Por volta da sexta semana o sorriso é provocado, principalmente, por uma face humana;
d) No sétimo mês o sorriso do bebê é diferenciado, é diferente o sorriso dirigido para um familiar e para um estranho.
2) A Psicologia do desenvolvimento explica o desenvolvimento das condutas identificando os fatores que o afetam. Estes fatores são:
a) Genéticos (comportamento inato/instintivo) = Processo de Maturação. Conjunto de predisposições.
b) Ambientais (comportamento aprendido/inteligente) = Processo de Aprendizagem Social. História de condicionamento.
A posição atual da psicologia do desenvolvimento é de que estes fatores (genéticos e ambientais) são igualmente determinantes: os fatores genéticos só podem se manifestar como respostas ao ambiente, assim como os fatores ambientais só podem agir sobre uma estrutura herdada. A partir da interação dos fatores ambientais com os fatores genéticos, o indivíduo constrói seu próprio mundo. Assim, o bebê traz consigo preferências perceptuais (universais, como por exemplo, a preferência pelo conforto tátil, como individuais, preferência por certos estímulos auditivos), no entanto, estas só se realizam em experiências e condições que lhes são proporcionadas.
3) A Psicologia do desenvolvimento busca identificar Estágios ou Fases
a) Percebeu-se semelhanças na forma de pensar, sentir e agir de indivíduos da mesma faixa etária e diferenças destas formas em relação aos indivíduos de outras faixas etárias; percebeu-se que as diferentes formas de sentir, agir e pensar (referentes a diferentes faixas etárias) se sucedem, em uma determinada ordem, dentro de um processo de integração. Estas formas foram denominadas de estágios ou fases do desenvolvimento.
b) Os estágios do desenvolvimento passaram a ser referências na avaliação do progresso individual e na intervenção, tanto individual como grupal, para minimizar as dificuldades e facilitar o progresso em cada um dos estágios.
 
Pode-se, então, afirmar que a psicologia do desenvolvimento tem como objetivos: descrever, explicar, prever e modificar os comportamentos.
Os aspectos do desenvolvimento estudados são os físicos, cognitivo e emocional.
Como exemplo de uma pesquisa que identifica os fatores inatos dos indivíduos, leia abaixo a pesquisa com os macacos Rhesus.
 
PRIVAÇÃO MATERNA – Experiência com os macacos Rhesus
Harry F. Harlow (1905-1981) foi um psicólogo norte-americano que ficou conhecido pelas suas experiências sobre a privação maternal e social em macacos Rhesus, e que demonstraram a importância dos cuidados, do conforto e do amor nas primeiras etapas do desenvolvimento.
As suas experiências laboratoriais consistiram na criação de duas “mães” artificiais (imitação de uma macaca Rhesus), uma era feita apenas com armação de arame enquanto a outra, era também de armação de arame, porém, forrada com pano felpudo e macio.
Harlow observou que os macacos bebê preferiam claramente as “mães” mais confortáveis. Esta preferência mantinha-se independentemente de qual a mãe que fornecia o alimento. Outras observações mostraram que o que estava em causa não era só a procura de conforto.
O contato parecia ser essencial ao estabelecimento de uma relação que transmitia segurança. Perante um estímulo gerador de medo, os macaquinhos agarravam-se à “mãe” macia tal como o fariam a uma mãe real. Este comportamento nunca era observado com as “mães” de arame, mesmo em macaquinhos criados só com ela.
Além disso, perante uma situação com muitos estímulos novos e na presença da “mãe” confortável, as reações de medo e de se agarrar, rapidamente davam lugar à exploração curiosa dos objetos, com regressos periódicos à “mãe” para recuperar a segurança.
Pelo contrário, na ausência da “mãe” confortável, os macaquinhos ficavam paralisados pelo medo e não exploravam o ambiente. Isto acontecia também na presença da “mãe” de arame, mesmo em macaquinhos criados sempre na sua presença. Ou seja, uma “mãe” desconfortável é incapaz de transmitir segurança.
O resultado desta e de outras experiências, permitiram Harlow concluir que o variável contato reconfortante suplementava a variável amamentação.
Harlow observou ainda que os macacos Rhesus com mães reais demonstravamcomportamentos sociais e sexuais mais adiantados dos que os criados com mães substitutas de pano, e que estes últimos apresentavam comportamentos sociais e sexuais normais se diariamente tivessem oportunidade de brincar no ambiente estimulador dos outros filhotes.
 
Teorias Marcantes no Estudo do Desenvolvimento
a) Freud - Teoria Psicanalítica;
b) Piaget - Teoria do Desenvolvimento Cognitivo ou Intelectual.
 
Para Freud:
1) Relações afetivas nos primeiros cinco anos de vida = equilíbrio emocional posterior;
2) Personalidade formada por três sistemas: Id, Ego e Superego.
 
Id, Ego e Superego.
- Id: substrato biológico, inato, fonte de energia psíquica.
Reservatório de impulsos instintivos:
Instinto de auto conservação (de vida);
Instinto de destruição (de morte);
Energia (libido) investida no objeto ou pessoa – transformada em cpto, pensamento ou sentimento.
Tem por objetivo: sempre o prazer.
- Ego: parte racional do sujeito (mundo externo modifica o Id);
- Superego: reflete as normas sociais (consciência moral).
Personalidade é a ação dinâmica entre as três instâncias.
Teoria do Desenvolvimento Cognitivo
Inteligência: estrutura biológica com função de adaptar o organismo às exigências do meio.
A adaptação ocorre por:
• Assimilação: informações do meio são incorporadas à esquemas mentais existentes;
• Acomodação: como consequência da assimilação, ocorre mudança de esquemas mentais.
Os processos são complementares.
Ex: Movimento de pinça/alimentação.
Formas de Adaptação (estágios)
1) Sensório-motor;
2) Intuitivo;
3) Operatório Concreto;
4) Operatório formal.
CÓRIA SABRINI, M. A. Psicologia do Desenvolvimento. SP: Ática, 1998.
KOVÁCS, Maria Júlia. Educação para a Morte: temas e reflexões. São Paulo: Casa do PSICÓLOGO, 2003.
Assinale a alternativa correta:
Sobre a gênese da consciência moral é correto afirmar:
I- A formação de atitudes implica, entre outras coisas, na internalização de proibições e normas socialmente sancionadas.
II- Ao longo do desenvolvimento, o controle externo é substituído pelo autocontrole.
III- Os conceitos éticos da criança de dois a seis anos de idade fundamentam-se basicamente nas consequências das ações.
A) Todas as frases são verdadeiras.
B) Apenas a frase I é verdadeira.
C) Apenas a frase III é verdadeira.
D) São verdadeiras as frases I e II.
E) São verdadeiras as frases II e III.
Assinale a alternativa correta
A) Os estados emocionais pouco interferem no desenvolvimento de uma criança, principalmente nos dois primeiros anos de vida.
B) A Psicologia do Desenvolvimento volta seu interesse somente para a descrição da gênese.
C) A identificação de estágios ou fases servem como referencial na avaliação do processo individual.
D) Piaget postulou a teoria do desenvolvimento cognitivo ou intelectual afirmando que a personalidade de um sujeito é formada por dois sistemas: Id, Ego.
E) O processo de maturação do sujeito não afeta o desenvolvimento de suas condutas.
Assinale a alternativa correta:
Como os seres humanos são pessoas inteiras, todos os aspectos de seu desenvolvimento estão intimamente ligados, até mesmo no útero. Fetos cujos ouvidos e cérebros desenvolveram-se fisicamente o suficiente para ouvir sons do mundo externo parecem conservar uma lembrança destes sons após o nascimento. O crescimento físico do cérebro antes e depois do nascimento torna possível um grande surto de desenvolvimento cognitivo e emocional.
Aprender não é só um problema da mente; os bebês aprendem através de seus movimentos físicos onde seus corpos terminam e tudo o mais começa. Ao derrubarem brinquedos, respingar água e arremessar areia eles aprendem como seus corpos podem alterar o mundo. Gestos físicos precedem e muitas vezes acompanham as primeiras tentativas de falar, as quais alteram os relacionamentos sociais. Evidentemente, sem a coordenação motora para formar sons, os bebês não seriam capazes de falar. (PAPALIA, E. Diane & OLDS, S. W. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, pág.55.)
 
A) Este texto traz informações corretas sobre o desenvolvimento humano. Demonstra que desde o início da vida os vários aspectos do desenvolvimento evoluem de forma paralela e linear.
B) Este texto traz informações corretas sobre o desenvolvimento humano. Demonstra que desde o início da vida os vários aspectos do desenvolvimento afetam uns aos outros de forma imbricada.
C) Este texto traz informações corretas sobre o desenvolvimento humano. Demonstra que desde o início da vida a aprendizagem determina o desenvolvimento.
D) Este texto traz informações incorretas sobre o desenvolvimento humano. Porque desde o início da vida os vários aspectos do desenvolvimento evoluem de forma autônoma e  independente.
E) Este texto traz informações incorretas sobre o desenvolvimento humano. Porque não se pode afirmar quais são  os vários aspectos do desenvolvimento desde o início da vida.
Título: III-Desenvolvimento Pré-natal
Conteúdo:
Antes de ler este resumo leia o capítulo O desenvolvimento pré-natal (p. 124 a 141) In: PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 8ª. Ed. 2006.
DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL
Etapas do desenvolvimento pré-natal:
O desenvolvimento pré-natal ocorre em três fases: germinal, embrionária e fetal.
A fase germinal vai da fecundação até duas semanas de vida gestacional. Nesta fase, a célula original do zigoto divide-se (processo de duplicação ou mitose) transformando-se em 800 bilhões ou mais de células especializadas que formam o corpo humano. Enquanto divide, o óvulo fecundado percorre a tuba uterina, alcança o útero e se implanta na parede uterina.
A fase embrionária vai da segunda à oitava semana (quando completa o 2º mês) de gestação. Nesta fase, desenvolvem-se os órgãos e os principais sistemas corporais: respiratório, digestivo e nervoso. O embrião é muito vulnerável a influências nocivas do ambiente, sendo os defeitos constituídos nesta fase (defeitos congênitos) os mais graves. Mas os embriões com defeitos muito graves geralmente não sobrevivem sendo expulsos em um aborto espontâneo.
A fase fetal vai da 8ª semana gestacional até o nascimento. Inicia-se com o aparecimento das primeiras células ósseas. Nessa fase, o feto cresce rapidamente até cerca de 20 vezes o seu comprimento anterior, e os órgãos e sistemas corporais tornam-se mais complexos.
Os fetos respiram, chutam, viram-se, flexionam o corpo, dão cambalhotas, movem os olhos, engolem, fecham os punhos, soluçam e sugam o polegar.
Os fetos respondem a voz e aos batimentos cardíacos da mãe e às vibrações de seu corpo, mostrando que possuem audição e tato.
Os fetos parecem aprender e lembrar. Experiências com bebês mostram que eles preferem sequências musicais, linguísticas (idioma, histórias) ouvidas antes do nascimento, preferem a voz da mãe a de outras pessoas.
Influências ambientais: o papel da mãe
O ambiente fetal é o corpo da mãe, por isso tudo que afeta a mãe - seu bem-estar, sua dieta - altera o ambiente da criança e pode afetar seu crescimento.
A vulnerabilidade, perante um fator que altera o desenvolvimento e produz um defeito congênito, depende da intensidade do fator prejudicial presente no ambiente fetal e do gene fetal (por exemplo, se uma criança tem uma variante de um determinado gene do crescimento, caso sua mãe fume durante a gravidez aumenta em seis vezes o risco de desenvolver um fenda palatina).
Nutrição: A desnutrição da mãe pode ter efeitos, a longo prazo, na criança: pode afetar seu desenvolvimento cerebral ou aumentar suas chances de morrer no início da vida adulta.
Se a mulher desnutrida, no entanto, tomar suplementos nutricionais durante a gravidez, ela tende a ter bebês maiores, mais saudáveis, mais ativos e visualmente mais alertas.
A obesidade materna pode provocar defeitos no tubo neural dos filhos, pode também acarretar complicações na gravidez como abortos, morte dos bebês no parto ou após o parto.
A carência do ácido fólico (uma vitamina do grupo B) na dieta de uma gestante pode também causar defeitos no tubo neural.
Atividadefísica: A prática regular de exercícios moderados previne, na gestante, a constipação, melhora sua respiração, circulação, tônus muscular e elasticidade da pele, o que contribui para uma gravidez mais confortável e um parto mais fácil e seguro.
Condições de trabalho exaustivas para a gestante, no entanto, parecem aumentar o risco do parto prematuro.
Drogas: As drogas e os medicamentos ingeridos pela gestante podem atravessar a placenta e afetar o bebê, principalmente nos primeiros meses de vida.
Nenhum medicamento deve ser ingerido durante a gravidez e o parto, a menos que seja essencial para a saúde da mãe ou do filho.
O álcool ingerido pela gestante pode acarretar a síndrome alcoólica fetal: retardo no desenvolvimento pré e pós-natal, má formação corporal e distúrbio do sistema nervoso central. Produz, na primeira infância, fraca sucção, anomalias nas ondas cerebrais e perturbações no sono; na infância, lento processamento de informações, pouca capacidade de atenção, inquietude, irritabilidade, hiperatividade, deficiências de aprendizagem e dificuldades motoras.
O tabagismo das gestantes parece ser responsável por grande parte da síndrome de morte súbita do lactante, pela morte do bebê devido ao baixo peso ou pela necessidade de assistência intensiva da criança de baixo peso. Acarreta também deficiências no sistema respiratório e aumenta o risco de câncer no bebê. Na idade escolar, acarreta, fraca capacidade de atenção, hiperatividade, ansiedade, problemas de aprendizado, comportamentais e neurológicos.
As mulheres dependentes de morfina, heroína e codeína tendem a dar a luz a bebês prematuros, dependentes das mesmas drogas, inquietos, irritadiços, com tremores, convulsões, febre, vômito, dificuldade de respiração, baixa responsividade e baixo peso.
O uso de cocaína pelas gestantes aumenta o risco de aborto espontâneo, prematuridade, baixo peso natal e menor circunferência craniana.
Doenças: Se a gestante tem em seu sangue o vírus de imunodeficiência humana (HIV), causador da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), o vírus pode chegar à corrente sanguínea do feto através da placenta. Depois do nascimento o vírus pode ser transmitido pelo leite materno.
Se o HIV é detectado na gestante e essa se submete ao tratamento com o uso de zidovudina (AZT), diminui em dois terços o risco do bebê contrair AIDS, podendo ser até eliminada a transmissão do vírus. Os riscos de transmissão no parto também pode ser bastante reduzido no parto cesariano.
A rubéola contraída pela mãe antes da décima primeira semana de gravidez causa surdez e defeitos cardíacos no bebê (defeitos cada vez mais raros, devido a vacinação contra a rubéola na infância). O diabete, a tuberculose e a sífilis podem causar problemas no desenvolvimento fetal e a gonorreia e o herpes genital podem ter efeitos prejudiciais sobre o bebê no momento do parto. O herpes genital, por exemplo, pode causar cegueira, outras anomalias ou morte do bebê. Também a deficiência da tireoides materna pode afetar o desempenho cognitivo futuro dos filhos. Todas as doenças ou infecções da mãe devem ser controladas ou tratadas para diminuir os prejuízos no bebê.
Idade: Gestantes com mais de 35 anos têm mais chances de aborto, parto de natimorto, parto prematuro, crescimento fetal retardado, complicações no parto e defeitos congênitos.
Intoxicação: Quando a gestante é exposta a um ambiente com substâncias químicas (por exemplo, mulheres que trabalham na fabricação de chips semicondutores), extremos de calor e umidade e radiação, o bebê pode ser afetado. A exposição à radiação pré-natal, por exemplo pode causar: retardo mental, menor diâmetro da cabeça, malformações cromossômicas, síndrome de Down, convulsões e baixo QI.
Exercício
O acompanhamento pré-natal de mãe infectada pelo HIV é de enorme importância, principalmente, porque:
A) A mãe infectada por HIV geralmente é drogada e precisa de um acompanhamento psicológico.
B) A mãe infectada por HIV geralmente não tem um parceiro sexual fixo e por isso a ausência do pai deve ser suprida pela presença de uma equipe de profissionais.
C) Se a mãe durante a gravidez fizer um tratamento específico (com a administração de AZT) as chances de ela transmitir HIV para seu filho diminuem muito, de 1/4 para 1/10.
D) A mãe precisa de orientação para cuidar de seu filho que certamente terá HIV.
E) Todas as gestantes precisam de acompanhamento pré-natal. Em relação ao HIV, no entanto, nada há a fazer na gestação senão torcer para que não seja transmitido à criança.
Leia as afirmações abaixo e assinale a resposta que indica corretamente a veracidade ou falsidade das afirmações.
I) A alimentação materna pouco influi no desenvolvimento do feto, por isso manter um corpo esbelto (mantendo-se assim atrativa para o pai do futuro bebê) é o melhor que a mulher pode fazer durante a gravidez.
II) O ambiente pré-natal do ser humano é o corpo da mãe, por isso a alimentação, o  equilíbrio psíquico, a atividade física, a ingestão (ou não) de drogas e medicamentos por parte da mãe influenciam o desenvolvimento do futuro bebê.
III) A ingestão de drogas (álcool, cigarro, café, maconha, cocaína, morfina, heroína) e de medicamentos parecem afetar o desenvolvimento do futuro bebê, acarretando desde diminuição de peso até o debilitamento do sistema nervoso e abortos.
IV) Quanto mais sedentária for a mãe (isto é, não praticar atividades) durante a gravidez, melhor será para o desenvolvimento do feto.
A) Todas as afirmações são verdadeiras.
B) Todas as afirmações são falsas.
C) Apenas I, III e IV são verdadeiras.
D) Apenas II e III são verdadeiras.
E) Apenas I e IV são verdadeiras.
A maioria dos defeitos congênitos de desenvolvimento (como fenda palatina, membros incompletos ou ausentes, cegueira e surdez) ocorre no estágio da gestação em que se desenvolvem os órgãos e os principais sistemas corporais (respiratório, alimentar e nervoso) do novo ser. Este estágio é:
A) O momento da fecundação.
B) O estágio germinativo (que vai da fecundação até aproximadamente duas semanas).
C) O estágio embrionário (que vai da 2ª semana até a 8ª ou 12ª semana)
D) O estágio fetal (que vai da 8ª/12ª semana até o nascimento)
E) O momento do parto.
Título: IV- Unidade Temática: Os Dois Primeiros Anos de Vida
Conteúdo:
OS DOIS PRIMEIROS ANOS DE VIDA
Resumo
O desenvolvimento cognitivo:
Nessa fase a criança constrói as noções de
- Objeto (o objeto passa a ter permanência, isto é, a criança passa a ter a noção de que ele continua existindo, mesmo não sendo visto).
- Espaço (os diversos espaços, bucal, tátil, visual e auditivo, se unificam).
- Tempo (é construída a noção do antes e do depois)
- Causalidade (a criança percebe que o antes interfere no depois e que suas ações provocam efeitos).
Estágio da inteligência sensório-motora (Piaget), na qual os julgamentos e as ações têm por base as sensações e percepções.
 
O desenvolvimento emotivo:
A criança constrói a noção de seu próprio eu (consegue discriminar e separar o que é interno de o que é externo).
A criança desenvolve ou não uma confiança básica perante o mundo. Desenvolve-a se suas necessidades forem satisfeitas adequadamente e não a desenvolve se não a forem, neste caso o mundo torna-se para criança uma fonte de ameaça e frustrações.
O desenvolvimento social:
As interações sociais são na maior parte com os adultos.
Com dois meses ela sorri para o rosto do adulto que cuida dela (mãe, pai, ...)
Com três meses percebe a aproximação e o afastamento do adulto (para de chorar quando ele chega e reclama quando ele se afasta).
Com 5 meses distingue estranhos (evitando-os ou deles se aproximando).
Com 6 meses, aumenta suas interações sociais, por meio de brincadeiras (esconde-esconde ...)
Com 2 anos a criança começa a ter interações com outras crianças.
Os Dois Primeiros Anos de Vida
Exercício
Assinale a alternativa errada. O prazer de uma criança em uma brincadeira de esconde-esconde, com um adulto, revela que:
A) A criança já tem noção de tempo, percebe que o adulto antes estava na sua frente, agora não está edaqui a pouco poderá novamente estar, se ela o procurar.
B) A criança já tem noção de causalidade, pois compreende que se fizer determinada ação (procurar o adulto), essa ação gerará um efeito (ela o encontrará).
C) O objeto externo (no caso o adulto) já tem uma permanência para a criança, pois ela acredita que ele continua existindo mesmo sem ser visto.
D) A criança ainda não constituiu as noções de objeto, espaço, tempo e causalidade.
E) O espaço já é compreendido pela criança como único e inferido mesmo quando não é visto nem apalpado. A criança pode procurar o adulto escondido em um espaço oculto.
No primeiro ano de vida da criança, a noção da permanência dos objetos:
A) É integral, pois já na barriga da mãe a criança tinha contato com objetos.
B) É construída no decorrer desse ano e envolve a unificação dos vários espaços vividos por ela: espaço bucal, tátil, visual e auditivo.
C) Não existe, pois a criança no primeiro ano de vida só conhece ela mesma, seus prazeres e suas dores.
D) Decorre da noção de causalidade, quando a criança começa a compreender que suas ações afetam os objetos.
E) Decorre da noção tempo, quando a criança começa a perceber as modificações que ocorrem nela e nos objetos, com o passar do tempo.
O sentimento de confiança básica do bebê se define:
A) Pela certeza de que suas necessidades serão atendidas.
B) Pelo sentimento de que o mundo constantemente o ameaça.
C) Pela crença de que pode sozinho satisfazer suas necessidades, por exemplo, de que pode driblar a fome sugando o polegar.
D) Pelo sentimento de indiferenciação com a mãe, o bebê percebe-se como uma parte da mãe e por isso confia inteiramente nela.
E) Pela ingenuidade da criança que confia em qualquer adulto.
Leia as afirmações abaixo sobre o sentimento de confiança básica e assinale a alternativa que corretamente indica a veracidade ou falsidade das afirmações.
I) O sentimento de confiança básica se define pela crença do indivíduo de que suas necessidades serão atendidas; seja, na infância, pelo adulto que voltará para atendê-las, seja, na vida adulta, pelo mundo que lhe proporcionará satisfações.
II) O sentimento de confiança básica corresponde à ingenuidade da criança que confia em qualquer adulto.
III) Uma criança cujas necessidades não foram adequadamente satisfeitas (nos dois primeiros anos de vida) não desenvolve a confiança básica e o mundo para ela torna-se fonte de ameaça e frustração.
A) Apenas I é verdadeira.
B) Apenas II é verdadeira.
C) Apenas III é verdadeira.
D) Apenas I e II são verdadeiras.
E) Apenas I e III são verdadeiras.
Assinale a alternativa correta;
Sobre o desenvolvimento físico é correto afirmar:
I- Nos três primeiros anos de vida, a criança apresenta um ritmo rápido de crescimento.
II- Na medida em que existem padrões de crescimento que são comuns à raça humana e que ocorrem em fases específicas, podemos pressupor a existência de um processo de maturação como um dos agentes dessa mudança.
III- São vários os fatores que interferem no crescimento físico. Entre eles estão: hereditariedade, nutrição e saúde, equilíbrios hormonais, estados emocionais.
A) Todas as alternativas estão corretas
B) Apenas I e II estão corretas.
C) Apenas II e III estão corretas.
D) Apenas I e III estão corretas.
E) Todas as alternativas estão incorretas.
Assinale a alternativa correta:
Como é feito o primeiro contato do bebê com o mundo?
A) O recém nascido entra em contato com o mundo de forma caótica, seus atos não tem objetivo. À medida que o tempo passa, ele desenvolverá seus reflexos, tomará consciência de si mesmo, dos seus sentimentos e das pessoas que o cercam.
B) O recém nascido entra em contato com o mundo por meio da sucção, visão, audição e preensão. À medida que vai exercitando os reflexos, ele os altera e os enriquece com comportamentos adquiridos.
C) O recém nascido entra em contato com o mundo por meio da descoberta do mundo físico, nessa época a criança já apresenta as noções de objeto permanente, espaço unitário, tempo e causalidade.
D) O recém nascido entra em contato com o mundo por meio de atos completos de inteligência prática. Ela inicia uma ação com um objetivo prévio e seleciona os meios para alcançá-lo.
E) O recém nascido entra em contato com o mundo por meio do sentimento de confiança básica. A confiança básica se define pela certeza de que as necessidades serão atendidas assim que forem manifestadas
Título: V- Unidade Temática: A criança de dois a seis anos
Conteúdo:
A criança de 2 a 6 anos 
Ludicamente a criança descobre as diferenças corporais entre os sexos.
Na esfera intelectual, através de sua imaginação, vai explorar ideias sem se prender às regras da lógica.
Através do jogo do “faz de conta”, ela dará vazão aos desejos, temores, esperanças e impulsos agressivos. Aprenderá a viver com o mundo e com as pessoas.
A fantasia ensina papéis sociais. Favorece vivências úteis na formação de atitude, respeito à normas e aquisição do conceito de justiça.
• Aquisição da linguagem
Ao adquirir linguagem, a criança torna-se capaz de lidar com suas experiências e com o meio, de formas diferentes.
• Fatores que influenciam a aquisição e o desenvolvimento da linguagem, segundo três teorias:  
1) Estímulo- Resposta;
2) Aprendizagem Social;
3) Mecanismo Inato.
Teorias
1) Estímulo – Resposta:
Ouvir – falar – obter atenção (reforço).
2) Aprendizagem Social:
Observação e imitação do comportamento dos adultos.
3) Mecanismo Inato:
Enfatiza condições inatas (fatores biológicos).
Três aspectos são colocados em evidência quando falamos em fatores biológicos
Assinale a alternativa errada.
Na idade pré-escolar (de 2 a 6 anos), as características do raciocínio e da inteligência da criança são:
A) Realista (a criança consegue separar o mundo da fantasia do mundo real, na medida em que abandona o "mundo do faz-de-conta").
B) Irreversível (incapacidade de fazer sínteses, de comparar as partes com o todo).
C) Pré-operatório (de acordo com Piaget).
D) Egocêntrico (determinado apenas pelo seu próprio ponto de vista, por suas próprias vontades e desejos).
E) Animista (atribuição das características da alma humana aos seres inanimados e irracionais).
Título: Sem Título
Conteúdo:
A criança dos sete aos doze anos
Estágio das Operações Concretas (a partir dos 7 anos)
A criança passa a desenvolver um pensamento objetivo e descentralizado. Os dados do meio externo podem ser simbolizados na mente da criança e assim, podem ser transformados, organizados e empregados na solução de problemas.
A criança na idade pré-escolar tem uma noção espacial que lhe permite ir à casa de seu amigo ou à escola, mas não é capaz de comparar estes percursos e afirmar qual desses lugares é o mais próximo de sua casa.
Ela é receptível a amizades e conhecimento das “coisas” do mundo imediato. A escola assume um papel importante sendo um marco de maturidade e fonte de orgulho.
(12 anos)
O Desenvolvimento Cognitivo
Pensamento à uso de sistemas logicamente organizados (Classificação e Seriação).
Classificação à no período anterior a criança nomeava, por exemplo, os animais peludos, como cachorros. Com o desenvolvimento, o pensamento fica mais elaborado e preciso. Ocorre um maior domínio do conceito e um maior domínio de atributos definidores. Os conceitos poderão ser usados para a resolução de problemas.
Operação à ocorre a organização mental do mundo que a cerca. A ação interiorizada pode modificar objeto de conhecimento. Ex: Reunir objetos para classificar.
Aos 9 anos à a criança domina as relações de inclusão e complementarização. Não realiza encaixes hierárquicos para classes ou qualidades abstratas como: felicidade e justiça.
Aos 11 anos à realiza classificação com conceitos abstratos; confere às classes formadas o caráter hierárquico de um sistema de inclusão.
A interação entre a criança e o meio, resultará na mudança na qualidade das estruturas cognitivas. Assim, o desempenho em crianças da mesma faixa etária não será homogêneo. 
As crianças de 12 anos, geralmente:
A) Não têm ainda uma noção de tempo.
B) Têm apenas uma noçãode tempo subjetiva e não uma noção objetiva.
C) Têm uma noção apenas do tempo presente.
D) Medem o tempo, tendo como base eventos relevantes do seu cotidiano.
E) Têm uma noção do tempo objetiva e quantificável; sendo capazes de se orientar pelo calendário.
Assinale a alternativa incorreta:
A criança de idade escolar (7 a 12 anos):
A) É bastante egocêntrica e seu próprio mundo é bem mais importante para ela que o mundo externo com regras e exigências.
B) Forma seu autoconceito baseado naquilo que os outros dizem a seu respeito.
C) Desenvolve a cooperação, seus laços de amizade geralmente são intensos, leais e solidários.
D) Desenvolve impulsos competitivos, que podem ser positivos, na medida em que a faz descobrir suas próprias capacidades e limites, ou prejudiciais, quando dão motivo ao sentimento de inferioridade ou oportunidade para humilhar os companheiros.
E) Desenvolve um pensamento objetivo e descentralizado que consegue operar com as informações do ambiente, organizá-las e empregá-las em soluções de problemas.
Título: A adolescência
Conteúdo: A Adolescência
Estágio das Operações Formais ou Hipotético-Dedutivas 
Nesse período da adolescência, o sujeito se aproximava da possibilidade de criar família.
O período de 13-14 anos, se estende aos 18 anos em sociedades modernas, já que o indivíduo passa a se encontrar fora do mercado de trabalho. Ocorre a reciclagem de mão-de-obra, sem se criar novas vagas de emprego. Afirma-se que nesse período ocorre:
• Definição da identidade;
• Escolha vocacional;
• Autonomia moral;
• Mudança na cognição.
Adolescência
Temos um “falso estereótipo” de que o adolescente enfrenta um período de tormentas e revoluções, uma vez que o jovem vive diante do conflitos de gerações.
A descoberta do eu se inicia na infância e se estende por toda a vida do sujeito.
O sentimento de identidade do adolescente provém da continuidade do autoconceito elaborado no passado. O perigo está na existência de conflitos interiores. Assim, problemas não resolvidos podem resultar em comportamentos desajustados em qualquer etapa do desenvolvimento. 
O Desenvolvimento Emocional
O jovem se insere na comunidade dos adultos, expandindo suas tarefas sociais. Os pais passam a exigir de seus filhos:
• Independência;
• Tomadas de decisão;
• Resoluções de problemas;
• Capacidade no uso de tecnologias;
• Opção vocacional.
No amor, ocorre a tentativa de definir sua identidade. O sujeito se projeta na pessoa amada buscando nela, características que gostaria de ter.
O ciúme e a intolerância podem estar presentes como defesa contra o medo de não ser capaz de manter o amor e de vencer as dificuldades inerentes às suas próprias fraquezas. O adolescente fica então inflexível e intolerante com o desrespeito às regras de convivência estabelecidas.
O adolescente tem:
• segurança em sua aparência física e habilidades;
• maior habilidade de se relacionar com o sexo oposto e envolver-se com novos e atividades;
• maior entusiasmo com a vida que promove auto desenvolvimento.
Em um outro oposto, podemos encontrar um adolescente:
• Enfraquecido;
• Incapaz de lutar pelo que deseja;
• Que sente menosprezo por si mesmo;
• Que está sempre na defensiva;
• Que te irriabilidade constante, depressão e sentimento de amargura.
A partir do medo de não ser aceito pelos outros, o adolescente pode apresentar solidão como fuga.
O adolescente pode se sentir seguro a partir da expansão dos objetivos de sua vida e manutenção da auto-estima.
Escolha vocacional:
Início com a fase da fantasia. A partir dos 5 anos, a criança admira heróis de histórias infantis, ídolos da TV (não dura muito tempo). Ex: Bombeiro.
A idade escolar é um período de transição. A escolha da criança já reflete o que ela gosta de fazer, porém temos ainda uma escolha provisória.
Ao aproximar-se dos 12 anos tem-se: modificações no comportamento, linguagem, interações e qualidade de raciocínio.
A partir de 12 anos, o pré-adolescente, faz uma análise detalhada de fatores positivos e negativos. Sua escolha vai refletir valores e interesses.
Com 16-17 anos tem-se o período realista. Cristaliza-se o interesse em um campo. Sua escolha pode ser modificada, uma vez que ocorre em condições momentâneas.
Evolução da escolha profissional
Com a competência reconhecida o sujeito procurará especializar-se cada vez mais.
Ele pode adiar por muitos anos sua escolha profissional, alcançando sua satisfação na velhice ou após a aposentadoria.
O Desenvolvimento Cognitivo
Na adolescência as operações passam a ocorrer em nível verbal. O sujeito raciocina com hipóteses não mais precisando ter um raciocínio apoiado em operações concretas.
Ocorre a ampliação da classificação e seriação que passam a incluir conceitos abstratos como: justiça, verdade, moralidade, perspectiva e conceitos geométricos.
O Desenvolvimento Social
O adolescente reflete sobre o mundo social e é capaz de construir teorias a respeito dele mesmo que sejam limitadas, pouco originais ou inadequadas.
Sua tarefa é ingressar-se na comunidade dos adultos.
De “reformador idealista” deve tornar-se um planejador e executor de ações. Deve encontrar sua autonomia moral, definindo princípios éticos.
Nesse período é importante: participação de grupos, realização de diversas atividades e exposição de pontos de vista sobre diversos assuntos.
A crítica dos outros favorece o encontro com o concreto e o real.
A conciliação entre ideal e real é lenta e trabalhosa. Ela favorece a ampliação das categorias de pensamento e abrangência de conceitos (pensamento do adulto).
A respeito da adolescência, podemos afirmar:
A) Existe nas sociedades primitivas, começa quando os indivíduos atingem a maturidade sexual e termina lá pelos 18 anos, quando eles finalmente entram no mundo dos adultos.
B) Na nossa sociedade, é um período marcado por uma reorganização da identidade sexual, que será determinada pela aceitação do próprio corpo.
C) Em todas as sociedades existe uma fase entre a infância e a vida adulta que é a adolescência, fase na qual o indivíduo deixou de ser criança, mas ainda não está preparado para assumir as responsabilidades dos adultos, isto é, constituir uma família e encontrar uma ocupação.
D) Nessa fase o indivíduo tem corpo de adulto, mas mente, raciocínio e emotividade de criança, por exemplo, ainda não consegue operar com conceitos abstratos.
E) O adiamento da entrada do jovem no mundo dos adultos, nas sociedades industriais, adia a necessidade da escolha vocacional, que só ocorrerá na vida adulta. O adolescente ainda não é capaz de pensar no futuro.
Título: O desenvolvimento do adulto
Conteúdo:
O desenvolvimento do adulto
As mudanças no sujeito são contínuas. A realidade psicológica do adulto não pode ser analisada apenas projetando os problemas e as características que o indivíduo apresentou na infância.
Erikson enfatizou que o desenvolvimento humano se processa por estágios. Três deles ocorrem na vida adulta. Em cada um ocorre a mudança no ego que resulta da interação entre os valores individuais e forças sociais que geram crise.
Alguns teóricos aceitam o estágio de desenvolvimento do adulto. Reconhecem que o processo de socialização ocorre ao longo da vida. Cada sociedade oferece padrões de comportamento para cada idade. A aprendizagem de novas respostas ocorre em três momentos:
1. O indivíduo observa elementos do grupo e coloca-se a favor ou contra as normas daquela faixa etária.
2. Na faixa etária sofre pressões sociais > experiência > reestrutura seu ponto de vista com relação aos padrões sociais, pessoais e históricos do momento.
3. Já tendo vivenciado, passa a refletir sobre as normas sociais e se apropria de um conjunto de valores que serve como guia para a auto-avaliação > avaliação da conduta dos outros.
Marcos: conclusão do 1º, 2º e 3º graus, entrada no mercado profissional, estabilidade, casamento, filhos...
Relógio interior > ciclo de vida > eventos em períodos adequados ou não.
1. Idade adulta jovem
Individuação
Realização
Estabilidade profissional
Na mulher ocorre equilíbrio entre carreira profissionale realização pessoal (vida afetiva e maternidade).
No homem ocorre harmonia com novos papéis e com o padrão de liberdade.
Se não cumprirem as tarefas, ficarão estagnados e não se doarão aos outros.
2. Maturidade ou meia idade
Ocorre pouca flexibilidade cognitiva. Indivíduo fica “preso” à condutas e valores do passado. O relacionamento com a juventude é difícil. Ocorre sentimento de perda com o crescimento dos filhos. A mulher entra na menopausa (relacionam com a velhice e se sentem menos atraentes).
O homem tem medo de perder o prazer sexual, pode chegar a trair para sentir-se jovem.
Há a preocupação com a aposentadoria > sobrevivência e perda do prestígio. É difícil envelhecer em um país jovem.
Leia as afirmações e assinale a alternativa correta:
I) Indivíduos de meia idade, pouco flexíveis, têm dificuldade de se relacionar com a juventude. Os conflitos com filhos, subalternos ou chefes mais jovens, colocam em jogo seu prestígio e autoridade; por isso, muitas vezes, fecham-se ao diálogo e tentam impor autoritariamente seus pontos de vista.
II) Como nossa sociedade valoriza muito a tradição, a idade adulta decorre sem muitos conflitos; os adultos são valorizados tanto profissionalmente como por sua experiência de vida.
III) O crescimento dos filhos e a consciência de que eles não precisam mais da presença dos pais produzem nos pais um sentimento de perda, de que não são mais tão jovens e que devem buscar novas formas de vida para utilizar seu tempo e espaço.
A) Todas as afirmações são corretas.
B) Todas as afirmações são incorretas.
C) Apenas I e II são corretas.
D) Apenas I e III são corretas.
E) Apenas II e III são corretas.
Título: Envelhecimento e a morte
Conteúdo: A velhice
Ocorre o desafio do ego > vencer a perda do trabalho, amigos, companheiro, posição, autoridade, família e o questionamento físico e mental feito pelos outros diante da execução de tarefas.
O mais importante da vida e estar vivo (flexibilidade para aceitar e julgar conduta dos outros).
Teóricos que não aceitam estágios no desenvolvimento do adulto.
Eles mencionam que o adulto constrói a dimensão de tempo e espaço. Presente e passado se relacionam com a realidade psicológica organizada a partir de sistemas de valores.
O desenvolvimento cognitivo ocorre por toda a vida.
Boa saúde > inteligência não se deteriora (só em doenças degenerativas ou em ambientes pobres em estimulação).
Quanto mais idade > maior será a capacidade de resolver problemas complexos (nível mais alto de generalização e abstração).
Maior exigência ambiental (contexto cultural) > maior desenvolvimento do pensamento formal (riqueza de conceitos, flexibilidade, complexidade conceitual diante de problemas abstratos com alto grau de generalização).
Envelhecimento e morte
Abordagem centrada na pessoa > psicologia humanista, existencial (abordagem fenomenológica).
Idade e probabilidade de morrer (estatisticamente falando) é diferente de ter medo da morte.
Indivíduo > momento da vida > grau diferente de medo da morte.
Idade > infelicidade.
Com a idade > uma série de perdas: capacidades físicas, oportunidades sociais, realização de projetos. Tudo isso não infere infelicidade necessariamente.
Necessidade de adaptação, mudanças e aprendizado até morrer.
É indicado trabalhar com jovens o preparo para a velhice.
 
Outro estereótipo > velho sábio que não tem desejos deve estar pronto para morrer aceitando a morte (mito).
Teoria > envelhecimento ajustado > desligamento progressivo, desapego... Preparo para a morte (não um indivíduo apático).
Dependência > algo cultural. Há filhos muito dependentes financeiramente dos pais, mas não se sentem dependentes emocionalmente e vice-versa.
O esforço da medicina em prolongar a vida de doentes crônicos e idosos nem sempre é acompanhado pela promoção da qualidade de vida destas pessoas. A "obsessão terapêutica" de curar, por um lado, ou o abandono do paciente quando "não há mais nada a fazer", por outro lado, são situações que agravam o sofrimento do paciente que se depara com a morte. A proposta de cuidados paliativos coloca-se entre estas duas soluções, buscando oferecer qualidade de vida e uma morte digna aos pacientes. Assinale a alternativa que não corresponde aos princípios das propostas de cuidado paliativo:
A) Considerar a morte um processo normal.
B) Oferecer alívio da dor e do sofrimento.
C) Ajudar o paciente a viver tão ativamente quanto possível até a morte.
D) Não adiar ou apressar a morte.
E) Reconhecer o fracasso médico.

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