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Biofilme O biofilme dentário é uma comunidade microbiana persistente, que se desenvolve nas superfícies de tecidos moles e duros da boca, compreendendo bactérias vivas, mortas, inviáveis e seus produtos extracelulares, em conjunto com compostos do hospedeiro derivados, principalmente, da saliva. Os organismos do biofilme dentário são envolvidos por uma matriz orgânica, que compreende cerca de 30% do volume total. A matriz é derivada de produtos do hospedeiro e dos constituintes do biofilme. Na área da gengiva, proteínas do exsudato crevicular são incorporadas ao biofilme dentário. BIOFILME DENTÁRIO FASE DE ACÚMULO: envolvem mecanismos de interação bacteriana e a produção de uma matriz extracelular. Muitos microrganismos não se aderem inicialmente aos dentes, mas são capazes de se aderir a microrganismos primários que se estabelecem na fase inicial. Estes são denominados de colonizadores secundários. FASE DA COMUNIDADE CLÍMAX: A microbiota clímax apresenta microrganismos colonizadores primários e secundários, e também os microrganismos colonizadores tardios, isto é, aqueles que aumentam em proporção como consequência de variações ambientais decorrentes do acúmulo microbiano no biofilme dentário. definidos como colonizadores primários. biofilme dentário Classificação As amostras de biofilme são descritas em relação ao seu sítio de origem e categorizadas: ↪SUPRAGENGIVAIS: biofilme de fissuras, biofilme proximais e biofilme de superfície lisa. ↪SUBGENGIVAIS: próteses totais ou parciais e biofilme relacionado a aparelho ortodôntico Formação do biofilme dentário FASE DE ADERÊNCIA INICIAL: envolve mecanismos inespecíficos e específicos de adesão à película adquirida do esmalte e outras superfícies dentárias expostas. Os microrganismos com maior capacidade de se aderir aos dentes nestas fases iniciais são A formação do biofilme é um processo de colonização complexo, competitivo, sequencial e dinâmico; em biofilmes dentais, essa complexidade é maior devido à participação de diferentes categorias de bactérias orais. Formação do cálculo Os íons cálcio e fosfato derivados da saliva podem se depositar em camadas mais profundas do biofilme dentário. Se o biofilme crescer livremente, as bactérias em degeneração em uma comunidade clímax podem atuar como agentes propagadores da mineralização. O processo é acelerado por fosfatases e proteases bacterianas que degradam alguns inibidores de calcificação na saliva. Esses processos levam à formação de cristais insolúveis de fosfato de cálcio que se unem para formar uma massa calcificada de biofilme, denominada cálculo. SAMARANAYAKE, Lakshman. Fundamentos de microbiologia e imunologia na odontologia. 4º edição. ed. rev. Rio de Janeiro: Thomson Digital, 2012. 359 p. Referências bibliográficas:
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