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Atenção: Esse curso é de autoria da Prime Cursos do Brasil LTDA (registro número 978-85-5906-032-4 BN) Encontrou esse mesmo material em outro site? Denuncie: juridico@primecursos.com.br Estudando: Escrita Fiscal Documentos Fiscais Documentos Fiscais Temos diversos tipos de documentos fiscais, tais como: nota fiscal, conhecimento de transporte rodoviário de cargas, conhecimento de transporte ferroviário de cargas, nota fiscal de prestação de serviços, ordem de coleta de carga, nota fiscal de transporte de passageiros, manifesto de cargas, conhecimento de transporte multimodal de cargas, etc. Os documentos fiscais e seus respectivos modelos estão previstos no artigo 124 do Regulamento do ICMS do estado de São Paulo. Destinação das vias dos documentos fiscais de contribuinte do ICMS Deverão ser confeccionadas no mínimo em 4 (quatro) vias, tendo a seguinte destinação: · 1a via - Destinatário/Remetente; · 2a via - Fixa ou Arquivo Fiscal; · 3a via - Fisco Destino; · 4a via - Fisco Origem. 1a e 4a vias seguem com a mercadoria em operação interna; 1a, 3a e 4a vias seguem com a mercadoria em operação interestadual. Pesquisa: Os modelos dos documentos Fiscais de contribuintes do ICMS acima estão no endereço eletrônico, a seguir: http://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll?f=templates&fn=default.htm&vid=sefaz_tributaria:vtribut Nota Fiscal eletrônica - NF-e, Modelo 55 A implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico, a Nota Fiscal eletrônica – NF-e, tem como objetivo substituir a sistemática atual de emissão do documento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do remetente, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco. A Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, instituída pelo Ajuste Sinief nº 07/2005, deverá ser utilizada em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelos contribuintes do IPI ou ICMS. Essa nota fiscal não se confunde com aquelas previstas na legislação de alguns Municípios, que é destinada aos contribuintes do ISS. A NF-e impressa não terá validade visto que sua existência é apenas digital. Para trânsito a NF-e será representada pelo DANFE (Documento Auxiliar da NF-e), conforme veremos adiante. A emissão da NF-e pressupõe o credenciamento do contribuinte para esse fim. Regra geral, os contribuintes obrigados à emissão da NF-e deverão solicitar o seu credenciamento. Há, porém, Estados que estão publicando normas relacionando os contribuintes credenciados (credenciamento de ofício) quando pertencentes aos setores obrigados à utilização da NF-e, mesmo que esses estabelecimentos não tenham solicitado o referido credenciamento. A NF-e deverá ser emitida com base no leiaute estabelecido em Ato Cotepe, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária, observadas as seguintes formalidades: a) o arquivo digital da NF-e deverá ser elaborado no padrão XML (Extended Markup Language), que pode ser lido por qualquer software. b) a numeração da NF-e será sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite; c) a NF-e deverá conter um "código numérico", gerado pelo emitente, que comporá a "chave de acesso" de identificação da NF-e, juntamente com o CNPJ do emitente, número e série da NFe; d) a NF-e deverá ser assinada pelo emitente, com assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o CNPJ do estabelecimento emitente ou da matriz, a fim de garantir a autoria do documento digital. Fundamentação: Cláusula 3ª do Ajuste Sinief nº 7/2005. Nesses modelos são vedadas as utilizações de subséries. Somente poderão ser usadas séries designadas por números arábicos, em ordem crescente a partir de 1 (Artigo 188, Parágrafo 1, Itens 1 e 2 - RICMS). Havendo mais de uma série, esta deverá ser impressa imediatamente abaixo do número de ordem da nota fiscal. O emitente poderá usar duas séries, destinando uma exclusivamente para operações de saídas e outra para entradas. Poderá, ainda, criar séries para operações internas (dentro do estado) e outra para operações interestaduais e exterior, ou quantas séries necessárias, desde que autorizadas pelo Fisco Estadual e ainda, conforme a situação tributária da mercadoria. Detalhes sobre ICMS – Âmbito Estadual - Estadual CFOP – Código Fiscal de Operações e Prestações Os códigos fiscais de operações são atribuídos para ENTRADAS e SAÍDAS, conforme previsto no Anexo V do RICMS/SP. Aplica-se na SAÍDA 5.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Estado 6.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para Outros Estados 7.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Exterior CST - CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA O código de situação tributária é composto de três dígitos, onde o 1º dígito indica a origem da mercadoria, com base na Tabela A e os dois últimos dígitos à forma de tributação pelo ICMS, com base na Tabela B. Redação dada pelo Comunicado CAT 132/00, efeitos a partir de 01/01/2001. Em relação aos contribuintes do Regime Periódico de Apuração – RPA, que emitem a NF-e, deverão utilizar também o Código de Situação Tributária relativo aos tributos federais, que são: IPI, Pis e Cofins, conforme Tabelas Anexas na Instrução Normativa nº 1.009/10 No caso de empresa optante pelo Simples Nacional ME ou EPP que emite NF-e, será usado os Códigos de Situação de Operação no Simples Nacional – CSOSN, referente a tributação do ICMS, conforme Anexo Único do Ajuste Sinief nº 07/05 acrescentado pelo nº 03/10. Para o Estado de São Paulo será utilizado a partir de 01 de janeiro de 2011, conforme Portaria CAT nº 162/08. A empresa ME ou EPP do regime do Simples Nacional emitente da NF-e deverá também utilizar códigos de situação tributária referente a tributos federais (IPI, Pis e Cofins). Entretanto, não serão utilizados os das Tabelas da instrução Normativa 1.009/10 e sim da Nota Técnica 2009/004 que divulga orientações de preenchimento da NF-e do emissor desse regime. Entrada (Comércio compra de Indústria) Quando uma empresa NÃO-CONTRIBUINTE do IPI adquire alguma mercadoria na qual veio destacado na NF o valor do IPI deveremos proceder da seguinte forma : COMÉRCIO Deve lançar a NF com o valor destacado de ICMS, porém tal mercadoria, será produto de revenda, consequentemente, valor de IPI deverá constar em OBSERVAÇÕES no Registro de Entradas (Exemplo IPI = R$ 100,00). INDÚSTRIA Por sua vez a Indústria deve lançar a NF com o valor destacado de ICMS, porém tal, produto não será utilizado no processo de industrialização e sim para revenda, o valor de IPI deverá ser lançado a crédito, pois quando ocorrer a sua saída a operação será tributada do IPI. “O IPI incide na saída do estabelecimento industrial de produtos que nele foram submetidos à operação de industrialização, bem como na saída de produtos adquiridos de terceiros, com destino a outros estabelecimentos, para industrialização ou revenda. O IPI não incide nas operações em que saem do estabelecimento industrial mercadoriasrevendidas a consumidores finais sem terem sido submetidas a processo de industrialização no dito estabelecimento” (Fonte: Solução de Consulta nº 12 de 12/02/2003).
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