Questionário I - ED VII

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QUESTIONÁRIO UNIDADE I – ESTUDOS DISCIPLINARES VII
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Em termos conceituais, a filosofia não é um conjunto de saberes ou um conjunto de conhecimentos; é uma atitude diante do mundo; é tomar distância do cotidiano e interrogar a si mesmo, desejando conhecer o porquê de crenças, sentimentos, ações e pensamentos; é buscar os motivos e razões da realidade e da existência das coisas e das ideias. Segundo Marilena Chauí (2004, p. 17), uma primeira resposta à pergunta “O que é filosofia?” poderia ser: “A decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido”. De acordo com a autora, a atitude filosófica é crítica, reflexiva e sistemática.
Verifique qual enunciado descreve melhor as indagações fundamentais da atitude filosófica.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Como é: a filosofia procura a estrutura e as relações que constituem uma coisa, uma ideia ou um valor.
	Respostas:
	a. 
O que é: a filosofia investiga a origem (ou causa) de uma coisa, de uma ideia ou de um valor.
	
	b. 
Como é: a filosofia procura a estrutura e as relações que constituem uma coisa, uma ideia ou um valor.
	
	c. 
Porque é como é: a filosofia se interessa pela realidade (ou natureza) e pela significação de uma coisa, uma ideia ou um valor.
	
	d. 
Como é: a filosofia procura a verdade nas relações que constituem uma coisa, uma ideia ou um valor.
	
	e. 
O que é: a filosofia investiga a origem (ou causa) de uma coisa sem atribuir um valor.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: As indagações fundamentais da atitude filosófica são:
• O que é: a filosofia se interessa pela realidade (ou natureza) e pela significação de uma coisa, uma ideia ou um valor.
• Como é: a filosofia procura a estrutura e as relações que constituem uma coisa, uma ideia ou um valor.
• Por que é como é: a filosofia investiga a origem (ou causa) de uma coisa, de uma ideia ou de um valor. Unidade: I
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Chauí (2004) apresenta várias definições para a filosofia. Segundo ela, todas estão corretas, menos uma:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Concepção universal: a filosofia se associa às religiões e até se oporia a elas. Ambas considerariam o mesmo objeto, o universo, mas por métodos diferentes, a primeira pelo esforço racional criacionista e a segunda pela fé numa revelação divina.
	Respostas:
	a. 
Visão de mundo: a filosofia corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e compreende o mundo e a si mesma.
	
	b. 
Sabedoria de vida: a filosofia seria identificada com a definição e a ação de algumas pessoas que pensam sobre a vida moral, dedicando-se à contemplação do mundo para aprender com ele a controlar e a dirigir a vida de modo ético e sábio.
	
	c. 
Concepção universal: a filosofia se associa às religiões e até se oporia a elas. Ambas considerariam o mesmo objeto, o universo, mas por métodos diferentes, a primeira pelo esforço racional criacionista e a segunda pela fé numa revelação divina.
	
	d. 
Fundamentação teórica e crítica de conhecimentos e práticas: a filosofia abordaria as condições e os princípios do conhecimento que se pretende racional e verdadeiro; a origem, a forma e o conteúdo dos valores éticos, políticos, artísticos e culturais; a compreensão das causas e das formas da ilusão e do preconceito no plano individual e coletivo; as transformações históricas dos conceitos, das ideias e dos valores.
	
	e. 
Concepção racional do universo: a filosofia se distinguiria da religião e até se oporia a ela. Ambas considerariam o mesmo objeto, o universo, mas por métodos diferentes, a primeira pelo esforço racional e a segunda pela fé numa revelação divina.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: A Filosofia não se associa às religiões, mas se distinguiria da religião e até se oporia a ela. Ambas considerariam o mesmo objeto, o universo, mas por métodos diferentes, a primeira pelo esforço racional, e a segunda pela fé numa revelação divina.
Unidade: I
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Para Rossetti, o pensamento filosófico apresenta traços de sua origem, mas uma das seguintes afirmações está errada. Qual está errada?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Tendência a explicações preestabelecidas e, portanto, exigência de que, para cada problema, não seja investigada e encontrada uma solução própria exigida por ele.
	Respostas:
	a. 
Tendência à racionalidade, isto é, a razão e somente a razão, com seus princípios e regras, é o critério de explicação de alguma coisa.
	
	b. 
Tendência a oferecer respostas conclusivas para os problemas, isto é, colocado um problema, sua solução é submetida à análise, à crítica, à discussão e à demonstração, nunca sendo aceita como verdade se não for provado racionalmente que é verdadeira.
	
	c. 
Exigência de que o pensamento apresente suas regras de funcionamento, isto é, o filósofo é aquele que justifica suas ideias, provando que segue regras universais do pensamento. Para os gregos, é uma lei universal do pensamento que a contradição indica erro ou falsidade. Uma contradição acontece quando afirmo e nego a mesma coisa sobre uma mesma coisa (por exemplo: “Pedro é um menino, e não um menino”, “A noite é escura e clara”, “O infinito não tem limites e é limitado”). Assim, quando uma contradição aparecer numa exposição filosófica, ela deverá ser considerada falsa.
	
	d. 
Tendência a explicações preestabelecidas e, portanto, exigência de que, para cada problema, não seja investigada e encontrada uma solução própria exigida por ele.
	
	e. 
Tendência à generalização, isto é, mostrar que uma explicação tem validade para muitas coisas diferentes porque, sob a variação percebida pelos órgãos de nossos sentidos, o pensamento descobre semelhanças e identidades.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: As explicações preestabelecidas fazem parte do pensamento do senso comum, a doxa. São preconceitos que geralmente não exibem nenhuma investigação do caso imediato.
Unidade: I
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	No trecho de Convite à Filosofia, a seguir, Marilena Chauí escreve sobre o mito:
“O que é um mito? Um mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens, das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da morte, dos instrumentos de trabalho, das raças, das guerras, do poder etc.).
A palavra mito vem do grego, mythos, e deriva de dois verbos: de mytheyo (contar, narrar, falar alguma coisa para outros) e mytheo (conversar, contar, anunciar, nomear, designar). Para os gregos, mito é um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a narrativa porque confiam naquele que narra; é uma narrativa feita em público, baseada, portanto, na autoridade e na confiabilidade da pessoa do narrador. Essa autoridade vem do fato de que ele ou testemunhou diretamente o que está narrando, ou recebeu a narrativa de quem testemunhou os acontecimentos narrados.
Quem narra o mito? O poeta-rapsodo. Quem é ele? Por que tem autoridade? Acredita-se que o poeta seja um escolhido dos deuses, que lhe mostram os acontecimentos passados e permitem que ele veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possa transmiti-la aos ouvintes. Sua palavra – o mito – é sagrada porque vem de uma revelação divina. O mito é, pois, incontestável e inquestionável.
A narração da origem é, assim, uma genealogia, isto é, uma narrativa da geração dos seres, das coisas, das qualidades, por outros seres, que são seus pais ou antepassados.
Tomemos um exemplo de narrativa mítica. O poeta Homero, na Ilíada, que narra a guerra de Troia, explica por que, em certas batalhas, os troianos eram vitoriosos e, em outras, a vitória cabia aos gregos. Os deuses estavam divididos, alguns a favor de um lado e outrosa favor do outro. A cada vez, o rei dos deuses, Zeus, ficava com um dos partidos, aliava-se com um grupo e fazia um dos lados – ou os troianos, ou os gregos – vencer uma batalha.
A causa da guerra, aliás, foi uma rivalidade entre as deusas. Elas apareceram em sonho para o príncipe troiano Páris, oferecendo a ele seus dons, e ele escolheu a deusa do amor, Afrodite. As outras deusas, enciumadas, o fizeram raptar a grega Helena, mulher do general grego Menelau, e isso deu início à guerra entre os humanos.”
Encontre a interpretação mais próxima do texto acima nas frases a seguir e escolha a mais pertinente.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Os deuses oferecem recompensas ou castigos a quem os obedece ou a quem os desobedece.
	Respostas:
	a. 
Somente os príncipes têm sonhos sobre seu destino, por serem mais próximos dos deuses.
	
	b. 
As mulheres sempre provocam a ira e a guerra, sejam elas humanas ou deusas.
	
	c. 
Não existe destino e cada um tem seu livre arbítrio.
	
	d. 
Viver é fazer escolhas e de cada escolha surgem novas possibilidades de vida e de liberdade.
	
	e. 
Os deuses oferecem recompensas ou castigos a quem os obedece ou a quem os desobedece.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: O mito narra a origem das coisas por meio de lutas, alianças e relações sexuais entre forças sobrenaturais que governam o mundo e o destino dos homens. Os deuses oferecem recompensas ou castigos a quem os obedece ou a quem os desobedece.
Unidade: I
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia as seguintes definições e decida:
Viagens marítimas: permitiram aos gregos descobrir que os locais que os mitos diziam habitados por deuses, titãs e heróis eram, na verdade, habitados por outros seres humanos, e que as regiões dos mares que os mitos diziam habitados por monstros e seres fabulosos não tinham nem monstros nem seres fabulosos.
Invenção do calendário: é uma forma de calcular o tempo segundo as estações do ano, as horas do dia, os fatos importantes que se repetem, revelando, com isso, uma capacidade de abstração nova.
Invenção da moeda: permitiu uma forma de troca que não se realiza através das coisas concretas ou dos objetos concretos trocados por semelhança, mas uma troca abstrata, uma troca feita pelo cálculo do valor semelhante das coisas diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e de generalização.
Surgimento da vida urbana: com predomínio do comércio e do artesanato, dando desenvolvimento a técnicas de fabricação e de troca, e diminuindo o prestígio das famílias da aristocracia proprietária de terras, por quem e para quem os mitos foram criados.
Invenção da escrita alfabética: como a do calendário e a da moeda, revela o crescimento da capacidade de abstração e de generalização, uma vez que a escrita alfabética ou fonética, diferentemente de outras escritas – como os hieróglifos dos egípcios ou os ideogramas dos chineses – supõe que não se represente uma imagem da coisa que está sendo dita, mas a ideia dela, o que dela se pensa e se transcreve.
Invenção da política: a ideia da lei como expressão da vontade de uma coletividade humana, que decide por si mesma o que é melhor para si e como ela definirá suas relações internas. O aspecto legislado e regulado da cidade – da pólis – servirá de modelo para a filosofia propor o aspecto legislado, regulado e ordenado do mundo como um mundo racional.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Podemos apontar todas estas como as principais condições históricas para o surgimento da filosofia na Grécia.
	Respostas:
	a. 
Podemos apontar todas estas como as principais condições históricas para o surgimento da filosofia na Grécia.
	
	b. 
Podemos apontar a invenção da escrita e da política como as principais condições históricas para o surgimento da filosofia na Grécia.
	
	c. 
Apenas a mitologia foi responsável para o surgimento da filosofia na Grécia.
	
	d. 
Nenhuma dessas condições históricas permitiu o surgimento da filosofia na Grécia.
	
	e. 
Algumas dessas condições históricas não estavam presentes na Grécia antes do surgimento da filosofia.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: Todas estas principais condições históricas foram necessárias para o surgimento da filosofia na Grécia.
Unidade: I
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Podemos supor que a função do mito não é explicar a realidade, mas acomodar e tranquilizar o ser humano diante de um mundo que foge do controle e, por causa disso, é assustador. Na Apologia de Sócrates, Platão invoca Hera, a deusa das bodas, do casamento, da vida e da mulher, esposa de Zeus. Como pode uma citação mitológica estar presente numa obra filosófica? Qual a relação dos mitos com o pensamento grego?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A civilização, antes do final do século VII e o início do século VI a.C., era regida pela mitologia; dessa forma, o destino das pessoas era atribuído aos deuses e à mitologia. A mitologia buscava responder questões primárias do ser humano como de onde vim, para onde vou, quem sou eu; contudo, através dessas respostas, a pessoa não era responsabilizada por aquilo que poderia advir ou acontecer.
	Respostas:
	a. 
A civilização, antes do final do século VII e o início do século VI a.C., era regida pela mitologia; dessa forma, o destino das pessoas era atribuído aos deuses e à mitologia. A mitologia buscava responder questões primárias do ser humano como de onde vim, para onde vou, quem sou eu; contudo, através dessas respostas, a pessoa não era responsabilizada por aquilo que poderia advir ou acontecer.
	
	b. 
A mitologia não buscava responder questões relativas ao ser humano como de onde vim, para onde vou, quem sou eu; sem essas respostas, a pessoa não era responsabilizada por aquilo que poderia advir ou acontecer. A civilização grega, antes do final do século VII e o início do século VI a.C., acreditava que o destino das pessoas não era atribuído aos deuses e à mitologia.
	
	c. 
A mitologia nasceu no povo grego, sendo exclusividade dessa civilização.
	
	d. 
A palavra mythos, desde a sua origem, teve o significado de lenda ou fábula. Posteriormente, ela foi perdendo sua força e importância, principalmente pelo surgimento do logos.
	
	e. 
As lendas ou fábulas gregas eram chamadas de mythos por causa do logos. Era o logos que determinava as respostas que responsabilizavam os seres humanos.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: Como a mitologia trazia consigo a concepção de destino, os gregos buscavam, através dela, explicar a realidade em sua volta, porém, com essa concepção, a pessoa não era responsabilizada pelo que poderia ocorrer. Ao contrário que muitos pensam, a mitologia não foi exclusividade da população grega, outra forma de explicar a realidade através dos mitos, muito famosa, foi a dos romanos. Como a palavra mythos servia para responder à realidade, ela tinha conotação parecida com o logos, posteriormente, foi diferenciando-se.
Unidade: I
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Segundo Marilene Chauí (2002, p. 208): “Eros é o mais velho dos deuses, pois não lhe conhecemos nem pai nem mãe, o mais bondoso para os homens, pois os fez envergonharem-se do mal e imitar o bem, inspirando-lhes coragem e devotamento, o mais capaz de fazer os homens virtuosos nesta vida e felizes na outra. Os nascidos de Amor são recompensados pelos outros deuses, porque aquele que ama sacrifica-se pelo amado, torna-se divino porque habitado pelo deus”.
No Banquete de Platão, em determinado momento, as pessoas na festa discutiam sobre Eros, porém, Sócrates permanecia calado. Nessa postura de escuta, ele alicerçou o pensamento grego, quando, por insistência de Erixímaco, declarou:
I. Era necessário para um pensamento verdadeiro sair da superficialidade e buscar o pensar na sua essência, isto é, a verdade. A essência das coisas. Dessa forma, é necessário o diálogo, o questionamento, no qual ocorrerá na busca do essencial.
II. Assim, segundo Sócrates, Eros é desejo de saber. Esse surge na contemplação da beleza – bondade,enfim, da ideia do Bem e da Beleza, os humanos alcançam a ciência e/ou o saber.
Comparando as duas frases, responda:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Ambas as afirmativas são verdadeiras.
	Respostas:
	a. 
Ambas as afirmativas são verdadeiras.
	
	b. 
Ambas as afirmativas são verdadeiras e a segunda complementa a primeira.
	
	c. 
Ambas as afirmativas são falsas.
	
	d. 
A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda falsa.
	
	e. 
A primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: Na fala de Sócrates tem-se a grande referência do pensamento grego, que é a busca pela essência, por aquilo que é verdadeiro. Os dois pensamentos estão corretos, porém, não têm uma relação de complementação imediata.
Unidade: I
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Na República, Platão sugere uma cidade ideal, um lugar onde todos cooperariam e seriam mais felizes. Ele defende a divisão de três classes sociais que manteriam essa cidade ideal. Quais são essas classes?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Os artesãos dedicados à produção de bens materiais, a dos soldados encarregados de defender a cidade e a dos guardiães incumbidos de zelar pela observância das leis.
	Respostas:
	a. 
Os artesãos dedicados à produção de bens materiais, os operários que trabalham manualmente e os guardiães que zelam pela observância das leis.
	
	b. 
Os artesãos dedicados à produção de bens materiais, a dos soldados encarregados de defender a cidade e a dos guardiães incumbidos de zelar pela observância das leis.
	
	c. 
Os escravos que se dedicam à construção e produção dos bens materiais, os guerreiros que lutam para defender a cidade e os sábios na figura do filósofo.
	
	d. 
A dos soldados encarregados de defender a cidade, a dos guardiães incumbidos de zelar pela observância das leis e a dos filósofos que detêm o pensamento e as reflexões.
	
	e. 
A cidade, para Platão, tem que seguir a pólis democrática, na qual todos os cidadãos são livres para serem o que consideram correto.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: Platão analisa a cidade ideal, dividindo-a em 3 classes distintas, cada uma delas tem uma função a exercer e zelar, dessa forma, o caos não é instituído e todos conseguem conviver corretamente.
Unidade: I
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	De acordo com o Mito da Caverna, o mundo sensível é como uma caverna em que homens se encontram acorrentados de tal modo que só podem olhar as paredes escuras. Atrás deles há uma fogueira cuja luz projeta as sombras escuras – a única realidade para esses homens. Mas um deles escapa. Fora, sente os olhos ofuscarem pela intensidade do Sol, mas se acostuma; assim vê a verdadeira e bela realidade, o mundo inteligível. Maravilhado, volta à caverna e comunica seus companheiros, que zombam dele e depois o matam.
Leia atentamente as afirmativas a seguir e indique a afirmativa falsa.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As coisas sensíveis, através do mundo físico, não imitam as ideias que lhes correspondem. Alguns autores utilizam o exemplo de um pintor que imita a natureza em seu quadro. Assim como o pintor, a pessoa pode abstrair a essência do observado.
	Respostas:
	a. 
As coisas sensíveis, através do mundo físico, não imitam as ideias que lhes correspondem. Alguns autores utilizam o exemplo de um pintor que imita a natureza em seu quadro. Assim como o pintor, a pessoa pode abstrair a essência do observado.
	
	b. 
Para Platão, o conhecer se torna sempre reconhecer, pois a alma lembra das ideias que foram contempladas, essa (alma), como o mundo inteligível, é imaterial, incorpórea e impalpável.
	
	c. 
De acordo com o Mito da Caverna, o mundo sensível é como a caverna, onde os homens vivem acorrentados de tal modo que só conseguem olhar a parede escura, as sombras.
	
	d. 
Para sair da caverna é necessário o conhecer. Segundo Platão, esse é o verdadeiro Bem, a Verdade. Na ignorância isso não acontece.
	
	e. 
Segundo Platão, para sair do Mito da Caverna é necessário reconhecer a ignorância, que desvela todo mundo lógico.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: A primeira afirmação é falsa, pois sua segunda parte afirma que o pintor pode abstrair a essência do observado, segundo Platão, esse fato não ocorre. Sempre será cópia, materialidade, por mais que se busque, não chegará à perfeição do mundo Ideal, ele é inteligível.
Unidade: I
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Os gregos são lembrados pela democracia grega. Os atenienses tentaram, entre os séculos VIII e V a.C., a construção de uma sociedade justa e de pensamento racional, livre de preconceitos. Refletindo o pensamento grego sobre democracia, qual a afirmação falsa?
a) A sociedade grega, ao contrário das outras civilizações de seu tempo, desconhecia as castas sacerdotais que detinham o poder de livros considerados sagrados e que revelariam verdades inquestionáveis. Como também os deuses gregos tinham características humanas, o que não servia de inspiração para pensamentos mais elaborados.
b) A escrita no mundo grego era de domínio comum; esse fato possibilitava a ampla discussão e difusão de ideias.
c) A Grécia Antiga não era um império que se estendia a vastas regiões e a diversas comunidades. Ao contrário, cada comunidade é uma cidade-Estado autônoma, com dimensões de um pequeno município.
d) A ideia da democracia grega pressupõe estar submetido a um rei, mesmo vivendo em sociedade e sendo um cidadão que participa da vida pública da cidade. O destino da pólis sai do rei e “passa” por todos os cidadãos.
e) Apesar de ser admirável, a democracia tem em sua construção a exclusão, pois não participavam dela estrangeiros, escravos, mulheres e crianças.
Assinale a alternativa que corresponda às afirmativas anteriores:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
V, V, V, F, V
	Respostas:
	a. 
V, V, F, V, F
	
	b. 
F, V, F, F, V
	
	c. 
V, V, V, F, V
	
	d. 
V, F, V, V, F
	
	e. 
V, V, V, V, V
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: A alternativa C não condiz com o grande orgulho dos atenienses, que é não viver sob o comando de um rei. O destino da pólis é de todos os cidadãos, acima dos quais não há nada a não ser as leis que eles mesmos elaboraram. É importante salientar que o conceito de cidadão parte do princípio da não participação de mulheres, crianças, estrangeiro e escravos.
Unidade: I