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Risco Correção dos exercícios (08/04): Sobre indicadores em saúde, analise as afirmativas a seguir e classifique-as como verdadeiras ou falsas. FALSA. A prevalência avalia o número de casos novos de uma doença ocorridos em um período de tempo (numerador), dividindo-o pelo total da população em risco (denominador), sendo a principal medida de morbidade utilizada para condições agudas - Incidência. VERDADEIRA. A Lei de Ferro da Epidemiologia diz que todos que nascem, morrem. Por isso, o propósito da Medicina não é evitar a morte por si só, mas evitar as mortes, as doenças e o sofrimento que podem ser medicamente evitáveis. FALSA. A mortalidade proporcional é calculada a partir do número de óbitos causados pela doença em um período de tempo (numerador), dividido pelo total de pessoas doentes no mesmo período (denominador) - Letalidade. VERDADEIRA. Mortalidade materna é calculada a partir do número de óbitos maternos relacionados a gravidez , parto ou puerpério ocorridos em um período de tempo (numerador), dividido pelo total de nascidos vivos no mesmo período. VERDADEIRA. A mortalidade geral é calculada a partir do número de óbitos ocorridos em um período de tempo (numerador), dividido pelo total de pessoas da população no meio do mesmo período (denominador). VERDADEIRA. Indicadores em saúde geralmente são expressos em índices ou taxas, sendo os principais os indicadores referentes à mortalidade, como mortalidade geral e proporcional, e os referentes à morbidade, como incidência e prevalência de doenças. VERDADEIRA. O fato de que a ocorrência da morte é mais facilmente identificável que a ocorrência de doenças é uma das vantagens da utilização da mortalidade como um dos principais indicadores de saúde. VERDADEIRA. Em situações nas quais os novos casos de doença (casos incidentes) não são resolvidos e continuam por todo o período considerado, pode-se estimar a prevalência multiplicando a incidência pelo tempo de duração da patologia. VERDADEIRA. A mortalidade infantil é calculada a partir do número de óbitos em menores de 1 ano de idade ocorridos em um período de tempo (numerador), dividido pelo total de nascidos vivos no mesmo período (denominador). VERDADEIRA. Indicadores em saúde quantificam saúde e doença em populações e períodos de tempo determinados, sendo importantes para compreender o estado de saúde das populações e contribuindo para o planejamento, gestão e avaliação das ações em saúde. Sobre as características dos indicadores em saúde, associe corretamente os conceitos: MAGNITUDE: é a importância do evento de saúde considerado no indicador para a saúde da população e/ou para a avaliação da eficácia dos cuidados em saúde. CONFIABILIDADE: refere-se à reprodutibilidade da medida, ou seja, a capacidade de produzir resultados iguais ou muito semelhantes quando a aferição é repetida. REPRESENTATIVIDADE: refere-se à suficiência da quantidade de pessoas incluídas na amostra para caracterizar a população. CONFIABILIDADE: é a capacidade do indicador em medir adequadamente o que se propõe a avaliar. OPERACIONALIDADE: refere-se à utilidade do indicador em saúde, e à simplicidade e ao custo-benefício do processo de obtenção do indicador. Risco Aplicações do risco na prática médica Permite o planejamento de intervenções preventivas e seleção de casos para maior vigilância. Previsão do futuro de observações do passado. O que são fatores de risco Fatores de risco são marcadores que visam a predizer a morbimortalidade futura, a partir da observação da ocorrência de eventos, no passado, em populações semelhantes. Fator que aumenta a chance/probabilidade de um indivíduo ter determinada doença. Ex.: fatores de risco para desenvolver diabetes são obesidade, sedentarismo, hipertensão, tabagismo, alcoolismo, má alimentação. Ter ou não um fator de risco não significa que certamente a pessoa irá desenvolver a doença, ou seja, não é necessário ter um fator de risco para ter a doença. Ex.: um tabagista pode não desenvolver câncer de pulmão, um atleta pode desenvolver diabetes. O objetivo da identificação dos fatores de risco é possibilitar intervenções preventivas. Portanto, identificar os fatores de risco busca reduzir as chances e tenta evitar que o paciente desenvolva a doença. Não é possível que um indivíduo viva sem fatores de risco. Exposição a fator de risco Em uma população há pessoas expostas e não expostas a um fator de risco. Ex.: indivíduos que fumam e que não fumam. O grupo de população fumante é denominado de grupo de população exposto, enquanto o grupo não fumante é denominado de grupo da população não exposto. Cálculo do risco Na população há pessoas que ficam doentes e as que não ficam doentes. Ex.: indivíduos com câncer de pulmão e indivíduos sem câncer de pulmão. Risco absoluto Qual o risco de desenvolver a doença em questão nesta população? Qual o risco de morrer de câncer de pulmão em médicos? Qual o risco de desenvolver COVID-19 na população geral? Expostos a fator de risco É esperado que o número de casos de doentes seja maior na população exposta ao fator de risco. Risco absoluto Qual o risco de desenvolver a doença em questão no grupo dos expostos? Qual o risco de desenvolver COVID no grupo de obesos? Qual o risco de desenvolver COVID no grupo dos não-obesos? Risco atribuível ou diferença de riscos Qual o risco adicional de desenvolver a doença em questão após a exposição? Qual o risco adiconal de desenvolver COVID sendo obeso? Quantas vezes é mais provável que as pessoas expostas desenvolvam a doença em relação às não-expostas? Quantas vezes mais provável é as pessoas obesas desenvolverem COVID em relação às não-obesas? Risco atribuível x risco relativo Risco atribuível ou diferença de riscos: risco adicional de desenvolver a doença depois de ser exposto ao fator de risco. Risco relativo: quantas vezes é mais provável que os expostos desenvolvam a doença em relação aos não expostas. O risco atribuível apresenta uma dimensão maior do quanto o fator de risco é importante. Quais são as limitações do risco na prática médica? ● Risco refere-se ao coletivo - qual a aplicabilidade individual? ● Vigilância médica, medicalização e culpabilização dos pacientes. ● Desvalorização de evidências não numéricas. ● Foco em evitar fatores que produzem doenças ao invés de estimular fatores que promovem saúde. ● Vulnerabilidade: síntese compreensiva de dimensões comportamentais, sociais e político-institucionais implicadas nas diferentes suscetibilidades de indivíduos e grupos populacionais a um agravo à saúde e suas consequências indesejáveis (sofrimento, limitação e morte). ● Fatores de risco e causalidade?
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