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Medidas de saúde coletiva

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Tradicionalmente, mede-se a “não saúde” (aspectos 
negativos), ou seja, as doenças (morbidades), as 
mortes (mortalidades), as incapacidades físicas e 
mentais (sequelas), porque é muito difícil medir a 
saúde (aspectos positivos) a partir da saúde. 
O nível de saúde de um país é avaliado por meio de 
alguns indicadores, como a mortalidade infantil e a 
expectativa de vida. A expectativa de vida é um 
indicador dramático da pobreza que atinge 
expressiva parcela da população. 
Não tem como se medir através da saúde. 
Medidas de saúde coletiva geram indicadores par 
analisar e descrever uma situação existente, de como 
está o cenário da saúde no país. 
 
Utilização: 
- analisar e descrever uma situação existente; 
- avaliar o cumprimento dos objetivos e metas; 
 avaliar mudanças ao longo do tempo e prever 
tendências futuras. 
 
Classificação: 
- Demográficos = fecundidade, natalidade, esperança 
de vida, etc. 
- Sócio-econômico = renda, escolaridade, saneamento 
etc. 
- Saúde = morbidade, mortalidade. 
Todos esses indicadores estão articulados. 
Os indicadores possuem unidades de medidas dados 
pelo coeficiente/taxa. 
 
 Coeficiente/taxa estabelece uma relação entre o 
número de casos de um evento e uma 
determinada população, num dado local e época. 
Informa quanto ao “risco” de ocorrência de um 
evento. 
É uma única medida que informa quanto ao 
“risco” de ocorrência de um evento. 
Doença ou morte -> numerador 
População -> denominador 
Ex: número de óbitos por leptospirose no Rio de 
Janeiro, em relação às pessoas que residem nessa 
cidade em cada ano. 
 
 Índice ou proporção: é a relação entre frequência 
atribuídas de determinado evento, sendo que no 
numerador é registrada a frequência absoluta do 
evento que constitui subconjunto daquele 
contido no denominador que é de caráter mais 
abrangente. 
Entre eventos. 
 
Frequência do evento sob o conjunto (total, 
universo) -> numerador 
 
Eventos de caráter abrangente (a parte) -> 
denominador 
 
Ex: número de óbitos por doenças 
cardiovasculares em relação ao número total de 
óbitos. 
 
 Coeficiente/taxa-> medir o risco de um evento-> 
Probabilidade de ocorrer ou desenvolver. 
 
 Índice/Proporção-> medir a relação de uma parte 
do evento (morte ou doença) em relação ao todo 
-> Porcentagem. Frequência (em um local, em uma 
população, já ocorre). 
 
Indicadores de MORTALIDADE 
 Taxa ou coeficiente de mortalidade = calcula o 
risco ou probabilidade que qualquer pessoa, na 
poplação, de perder morrer em decorrência de 
uma doença. RISCO . A partir daqui parte para 
prevenção. 
 
 
 
 Indicadores de mortalidade = refere-se conjunto 
de indivíduos que morreram num determinado 
intervalo de tempo, num local (em uma 
população). QUAL O GRUPO MAIS VULNERÁVEL 
 
 
 
 
 Letalidade x Coeficiente de Letalidade 
Letalidade = proporção , número de óbitos de uma 
determinada doença em relação a todas as outras. 
 
 Coeficiente de letalidade (CL): medir o risco; 
situa-se entre os indicadores de morbidade e 
mortalidade. A letalidade mede O PODER DA 
DOENÇA EM DETERMINAR A MORTE e também 
pode informar sobre a QUALIDADE DA 
ASSISTÊNCIA MÉDICA prestada para esta 
doença. Número de óbitos de DETERMINADA 
DOENÇA em um local e período vezes 10N 
pelo número de casos da doença no mesmo 
loca e período  Qualidade da assistência 
médica. 
 
 𝐶𝐿= N° DE ÓBTOS DE DETERMINADA DOENÇA EM UM LOCAL E PERÍODO X 100000
N° DE CASOS DA DOENÇA NO MESMO LOCAL E PERÍODO
 
 
 
 Coeficiente de mortalidade Geral = mede o 
RISCO DE MORTE POR TODAS AS CAUSAS. 
Número de óbitos em dado local e período 
vezes 10N pela população do mesmo local e 
período  risco por TODAS AS CAUSAS 
(DOENÇAS) 
 
 
CMG=
N DE ÓBITO EM DADO LOCAL E PERÍODO X 100000
POPULAÇÃO DO MESMO LOCAL E PERÍODO 
 
 
 
 Coeficiente de mortalidade Infantil (CMI) = 
mede risco de morte para crianças menores 
de UM ANO. Medir a QUALIDADE de vida 
também. 
 
 
CMI=
N DE ÓBITOS EM MENORES DE 1 ANO EM UM LOCAL E PERÍODOX10
N DE NASCIDOS VIVOS NO MESMO LOCAL E PERÍODO
 
 
 
 
 Coeficiente de mortalidade infantil precoce = 
mede o risco de morte para crianças menores 
de 28 dias. Importante para avaliar 
CONDIÇÕES DE PRÉ-NATAL E PARTO 
 
𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 28 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑥 10𝑛
𝑁 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
 
 
 
 Coeficiente de mortalidade Infantil Tardia 
(CMIT) = mede o risco de mrote para crianças 
com idade entre 28 dias e 1 ano. Avalia 
condições de vida. -> risco de morte -. 
AVALIAR CONDIÇÕES DE VIDA 
 
 
𝐶𝑀𝐼𝑇 =
𝑛 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 28 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 1 𝑎𝑛𝑜 𝑥 10𝑛
𝑛 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
 
 
 
 
 Coeficiente de mortalidade materna (CMM) = 
mede o RISCO DE MORTE MATERNA. Morte 
materna-> óbito de uma mulher grávida ou 
no período de 42 dias após a gravidez, 
independente da duração e localização da 
gravidez, por alguma causa relacionada ou 
agravada pela gravidez que não sejam causas 
acidentais ou incidentais. 
 
 
𝐶𝑀𝑀 =
𝑁 𝐷𝐸 𝑀𝑂𝑅𝑇𝐸𝑆 𝑀𝐴𝑇𝐸𝑅𝑁𝐴𝑆 𝑋10𝑁
𝑁 𝐷𝐸 𝑁𝐴𝑆𝐶𝐼𝐷𝑂𝑆 𝑉𝐼𝑉𝑂𝑆
 
 
 
 
 Razão de mortalidade ou indicador de 
Swaroop-Uemura: mede a proporção de 
óbitos de pessoas com 50 anos ou mais. Mede 
a qualidade de vida. -> EXPECTATIVA 
QUALIDADE DE VIDA -> grupo vulnerável 
 
𝑅𝑀𝑃 =
𝑁 𝐷𝐸 Ó𝐵𝐼𝑇𝑂𝑆 > 𝐷𝐸 50 𝐴𝑁𝑂𝑆 𝑋 10𝑁
𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 𝐷𝐸 Ó𝐵𝐼𝑇𝑂𝑆 𝐸𝑋𝐼𝑆𝑇𝐸𝑁𝑇𝐸𝑆
 
 
 
Não esquecer o N como potencia!!!!! -> depende da 
população 
 
 
Indicadores de MORBIDADE 
Refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquirem 
doenças num dado intervalo de tempo. 
Define-se a morbidade como o comportamento das 
doenças e dos agravos à saúde em uma população. 
Pode-se construída através de 4 indicadores básicos: 
- Incidência 
- Distribuição Populacional 
- Taxa de ataque 
- Prevalência 
 
Incidência ≠ Taxa/Coeficiente de incidência 
Da incidência pode ser calculada uma taxa. 
 Incidência: a incidência de uma doença é o 
número de caos novos da doença surgidos no 
mesmo local e periodo. Denota a intensidade, 
quantificação da frequência ou ocorrência. 
Denota intensidade com que acontece uma 
doença numa população e mede a frequência ou 
probabilidade de ocorrência de casos novos de 
doença na população. Alta intensidade significa 
alto risco coletivo de adoecer. -> INCIDIR, CASOS 
NOVOS EXISTEM, INTENSIFICAÇÃO, SURGIMENTO 
Coeficiente = risco de surgir novos casos 
Se a incidência é alta Alto risco coletivo de 
adoecer. 
A taxa da incidência é o risco de surgir novos casos. 
 
𝑁 𝐷𝐸 𝐶𝐴𝑆𝑂𝑆 𝑁𝑂𝑉𝑂𝑆 𝐷𝐸 𝐷𝐸𝑇𝐸𝑅𝑀𝐼𝑁𝐴𝐷𝐴 𝐷𝑂𝐸𝑁Ç𝐴
𝑃𝑂𝑃𝑈𝐿𝐴ÇÃ𝑂 𝐷𝑂 𝑀𝐸𝑆𝑀𝑂 𝐿𝑂𝐶𝐴𝐿 𝐸 𝑃𝐸𝑅Í𝑂𝐷𝑂
 x 10n 
 Prevalência: indica a qualidade daquilo que 
prevalece, portanto, prevalência implica em 
acontecer e PERMANECER EXISTINDO num 
momento considerado. O coeficiente de 
prevalência é mais utilizado para doenças de 
longa duração, como hanseníase, tuberculose 
etc 
Obs:caso exista um número de pacientes 
curados, diminuir dos casos 
 
𝐶𝑃 =
𝑁 𝐷𝐸 𝐶𝐴𝑆𝑂𝑆 𝐷𝐸 𝐷𝐸𝑇𝐸𝑅𝑀𝐼𝑁𝐴𝐷𝐴 𝐷𝑂𝐸𝑁Ç𝐴𝑥10𝑛
𝑃𝑂𝑃𝑈𝐿𝐴ÇÃ𝑂 𝐷𝑂 𝑀𝐸𝑆𝑀𝑂 𝐿𝑂𝐶𝐴𝐿 𝐸 𝑃𝐸𝑅Í𝑂𝐷𝑂
 
 
Coeficiente de Prevalência = RISCO da doença 
permanecer na sociedade. 
Eventos que influenciam a prevalência de doenças 
em comunidades abertas (qualquer cidadão pode ir e 
vir). 
 Doentes que imigram / Doentes novo = 
aumenta a prevalência. 
 Óbitos / Curas / Doentes que emigram = 
diminuem a prevalência 
Obs: doenças que não tem cura. 
 
 Distribuição proporcional: indica, do total de 
casos ou mortes ocorridas por uma determinada 
causa, quantos se distribuem, quanto ocorrem nos 
DIFERENTES GRUPOS de idade. O resultado 
sempre é expresso em PORCENTAGEM.Não mede 
o risco de morrer ou adoecer, somente INDICA 
como se distribuem os casos entre as pessoas 
afetadas por grupos etários, sexo, localidade etc. 
 
𝐷𝑃 = 
𝑛 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑥 100
𝑛 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠
 
 
 Taxa de ataque: é uma FORMA DE INCIDÊNCIA e é 
usada quando se investiga um surto de uma 
DETERMINADA DOENÇA em uma COMUNIDADE 
FECHADA, em uma população bem definida. Por 
exemplo: surto de infecção alimentar entre 
alunos da comunidade ESA. Incidência em uma 
população bem definida. 
 
𝑛 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑥 100
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝐸𝑋𝑃𝑂𝑆𝑇𝐴 𝐴𝑂 𝑅𝐼𝑆𝐶𝑂
 
 
 
Resumos dos conceitos pelo livros de epidemiologia básica: 
 
População em risco: Um importante fator a considerar no cálculo das medidas de ocorrência de 
doenças é o total de pessoas expostas, ou seja, indivíduos que podem vir a ter a doença. Idealmen-
te, esse número deveria incluir somente pessoas que são potencialmente suscetíveis de adquirir a 
doença em estudo. 
. 
Incidência indica o número de casos novos ocorridos em um certo período de tempo em uma 
população específica, enquanto prevalência refere-se ao número de casos (novos e velhos) 
encontrados em uma população definida em um determinado ponto no tempo. 
A relação entre incidência e prevalência varia entre as doenças. Uma mesma doença pode apresentar 
baixa incidência e alta prevalência – como no diabetes – ou alta incidência e baixa prevalência – 
como no resfriado comum. 
O Boletim Epidemiológico Semanal da OMS contém dados de incidência na forma de número de 
casos, os quais, apesar de apresentados na forma bruta, podem fornecer informações úteis sobre o 
desenvolvimento de epidemias de doenças transmissíveis. 
Taxa de prevalência: Sem levar em conta a idade das pessoas acometidas (ou em risco), os principais 
fatores que determinam a taxa de prevalência são:• a severidade da d oença (se muitas pessoas que 
desenvolvem a doença morrem, a prevalência diminui);• a duração da doença (se uma doença é de 
curta duração, sua taxa pre-valência é menor do que a de uma doença com longa duração);• o 
número de novos casos (se muitas pessoas contraírem a doença, sua taxa de prevalência será maior 
do que se poucas pessoas a contraírem) 
 
 
 
 
Medidas de prevalência são, entretanto, úteis na avaliação de necessidades em saúde (curativas ou 
preventivas) e no planejamento dos serviços de saúde. A taxa de prevalência é uma medida útil para 
condições cujo início é insidio-so, gradual, como o diabetes ou artrite reumatoide. 
 
Taxa de incidência: A incidência refere-se à velocidade com que novos eventos ocorrem em uma 
determi-nada população. A incidência leva em conta o período de tempo em que os indivíduos estão 
livres da doença, ou seja, em risco de desenvolvê-la. O numerador refere-se estritamente à primeira 
manifestação da doença. A unidade da densidade de incidência deverá incluir sempre uma dimensão 
de tempo (dia, mês, ano, etc.). Para cada indivíduo na população, o tempo em risco é aquele durante o 
qual a pessoa permaneceu livre da doença. Para o cálculo da densidade de incidência, o 
denominador é constituído pela soma de todos os períodos livres de doença para todos os 
participantes do estudo. A densidade de incidência leva em conta o período de tempo durante o 
qual cada indivíduo esteve livre da doença e, portanto, em risco de desenvolvê-la. 
Taxa de incidência cumulativa ou riscoA incidência cumulativa é a maneira mais simples de medir a 
ocorrência de uma doen-ça. Diferente da densidade de incidência, o denominador na taxa de 
incidência cumu-lativa é a população em risco no início do estudo. 
 
Letalidade: A letalidade mede a severidade de uma doença e é definida como a proporção de mortes 
dentre aqueles doentes por uma causa específica em um certo período de tempo. 
 
Mortalidade: os dados provenientes das estatísticas de mortalidade são afetados por várias fontes 
de erros, mas, dentro de uma perspectiva epidemiológica, fornecem dados valiosos sobre o estado 
de saúde das populações. 
Taxa de mortalidade: A principal desvantagem da taxa de mortalidade geral é o fato de não levar 
em conta que o risco de morrer varia conforme o sexo, idade, raça, classe social, entre outros 
fatores. As taxas de mortalidade podem ser expressas para grupos específicos da população 
definidos a partir de características como idade, sexo, raça, ocupação e localização geográfica, ou 
por causas específicas de morte. Ocasionalmente, a mortalidade em uma população é descrita 
utilizando-se a mortalidade proporcional, que é, na realidade, uma razão visto que se refere ao 
total de óbitos por uma determinada causa dividido pelo total de óbitos por todas as causas no 
mesmo período, expressos por 100 (%) ou por 1000 (‰). A taxa (ou coeficiente) de mortalidade 
proporcional não expressa o risco dos membros de uma população contrair ou morrer por uma 
doença. 
 
Coeficiente de mortalidade infantil: O coeficiente (ou taxa) de mortalidade infantil é comumente 
utilizado como um indicador do nível de saúde de uma comunidade. Essa taxa mede o número de 
óbitos durante o primeiro ano de vida, dividido pelo número de nascidos vivos no mesmo ano. O 
uso do coeficiente de mortalidade infantil como medida do estado geral de saúde de uma 
comunidade é baseado no pressuposto de que ele é particularmente sensível a mudanças 
socioeconômicas e a intervenções na saúde. 
 
Coeficiente de mortalidade para menores de 5 anos: A taxa de mortalidade para menores de cinco 
anos refere-se a óbitos ocorridos entre crianças com idades entre 1 e 4 anos; ela também é 
utilizada como um indicador básico de saúde. Acidentes, desnutrição e doenças infecciosas são 
causas comuns de óbito nessa faixa etária. A taxa de mortalidade entre menores de 5 anos 
descreve a probabilidade (expressa para cada mil nascidos vivos) de uma criança morrer antes de 
completar 5 anos de idade. Ex: A Tabela 2.5 mostra a taxa de mortalidade entre menores de 5 anos 
de acordo com o nível de renda de diferentes países. 
 
Taxa de mortalidade materna: A taxa de mortalidade materna refere-se ao risco de morte materna 
em decorrência de causas associadas a complicações durante a gestação, parto e puerpério. Essa 
importante estatística é frequentemente negligenciada devido à dificuldade para calculá-la de forma 
precisa. 
 
Taxa de mortalidade entre adultos: A taxa de mortalidade entre adultos é definida como a 
probabilidade de morrer entre as idades de 15 e 60 anos para cada 1000 pessoas. A taxa de 
mortalidade adulta é uma forma de avaliar diferenças no nível de saúde entre países na faixa etária 
de maior atividade econômica – população economicamente ativa (PEA)24. A probabilidade de morrer 
na vida adulta é maior para homens do que entre mulheres na quase totalidade dos países, mas há 
grande variabilidade entre os países. 
 
Taxa de expectativa de vida: A expectativa de vida é outra medida usada como indicador do estado 
de saúde de uma população. É definida como o número médio de anos que se espera viver, se as 
taxas atuais de morbimortalidade forem mantidas. Nem sempre é fácil interpretar as razões para as 
diferenças encontradas na expectativa de vida entre países, pois diferentes padrões podem surgir 
conforme o tipo de medida utilizada. 
 
MORBIDADE 
As taxas de mortalidade são particularmente úteis na investigação de doenças com alta letalidade. 
Entretanto, muitas doenças apresentam baixa letalidade, como, por exemplo, a maioria das doenças 
mentais, doenças musculoesqueléticas, artrite reumatoide, varicela e cachumba. Nessa situação, dados 
de morbidade são muito mais úteis do que as taxas de mortalidade. Os dados sobre morbidade são 
frequentemente úteis no entendimento de certas tendências na mortalidade. Mudanças nas taxas de 
mortalidade podem ser decorrentes de modificações no padrão de morbidadeou de letalidade de 
determinada doença. 
 
Determinantes de saúde: os determinantes de saúde são definidos como fatores sociais, econômicos, 
culturais e ambientais, a maioria dos quais fora do setor saúde, mas responsáveis pela manutenção 
da saúde ou instalação da doença no indivíduo. 
Indicadores de saúde: Indicador de saúde é uma variável que pode ser medida diretamente para 
refletir o estado de saúde das pessoas dentro de uma comunidade. Anualmente, a OMS apresenta 
dados atualizados para 50 indicadores de saúde de todos os países membros. Os indicadores de 
saúde podem ser utilizados como componentes no cálculo de inúmeros índices de desenvolvimento 
social. O melhor exemplo é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que, baseado nos níveis de 
desenvolvimento econômico, social, literário, educacional e expectativa de vida ao nascer, classifica 
anualmente os países (http://hdr.undp.org). 
Fatores de risco: Um fator de risco refere-se a aspectos de hábitos pessoais ou de exposição 
ambiental, que está associado ao aumento da probabilidade de ocorrência de alguma doença. Uma 
vez que os fatores de risco podem ser modificados, medidas que os atenuem podem diminuir a 
ocorrência de doenças. O impacto dessas intervenções pode ser determinado através de medidas 
repetidas utilizando-se os mesmos métodos e definições. 
http://hdr.undp.org/

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