Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO PROCESSUAL PENAL I PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL ▪ Art. 5.º, LIV, da CRFB, “ninguém pode ser condenado ou privado de seus bens sem a obediência do devido processo legal”, ou seja, as partes têm direito a um julgamento justo, imparcial e que obedeça mas normas previamente editadas sobre o procedimento, sendo que em razão deste princípio, a aplicação da pena dar-se a por coação indireta, ficando o Estado(acusação) obrigado a recorrer às vias processuais para impor a sanção punitiva ao infrator –assim não se concebe aplicação de pena; nenhuma pena pode ser imposta senão pelo juiz. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA▪ CRFB art. 5º, LV, que dispõe que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. Lais Realce PRINCÍPIO DA VERDADE REAL ▪ O juiz criminal deve buscar, tanto quanto possível, a verdade real dos fatos, como estes se passaram na realidade não se conformando com a verdade formal constante dos autos, e esta certeza da existência de um fato se faz mediante a analise de provas, ao passo que na verdade formal a certeza do fato decorre de presunção legal. Lais Realce EXCEÇÕES À VERDADE REAL ▪ A regra do parágrafo único do art.155, CPP, que instituiu a verdade formal em relação ao estado das pessoas. ▪ Impossibilidade de revisão contra o acusado; ▪ Transação criminal (Lei 9.099/95); ▪ impossibilidade de exibir prova no plenário do júri, que não foi comunicada á parte contrária com antecedência mínima de 03 dias (art.479); ▪ Inadmissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos (art. 5º, LVI CF). Lais Realce Lais Nota Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Lais Realce Lais Realce Lais Realce "árvore das frutas envenenadas" PRINCÍPIO DA ORALIDADE ▪ As declarações perante os juízes possuem eficácia quando formuladas através da palavra (oral), contudo exige-se que sejam reduzidas a termo ou gravadas. PRINCÍPIO DA ORALIDADE ▪ Princípio da concentração dos atos processuais –que os atos processuais de instrução sejam praticados em uma só audiência ou, se fracionada, no mínimo de audiências e de intervalos entre elas possíveis. ▪ Princípio da imediatidade –garante que o juiz deva ter contato direto com as partes e com a prova produzida, formando mais seguramente sua convicção ao recebê-la diretamente. Lais Nota Reduzida a termo: escrever e assinar. Lais Realce Lais Realce PRINCÍPIO DA LEGALIDADE OU OBRIGATORIEDADE ▪ torna obrigatória a instauração de IP pela autoridade policial e a ação penal pelo MP, uma vez presentes suas condições, não dispõe o MP de poder discricionário para deixar de promover a ação penal por critérios de ordem política ou de utilidade social. PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE ▪ proíbe a autoridade policial de arquivar o inquérito (art.17 CPP) e o MP de desistir da ação penal proposta ou do recurso interposto (art.42 e 576 CPP). Derivado do princípio da obrigatoriedade e tem alcance somente nas ações penais públicas. Lais Realce Lais Nota Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. Lais Nota Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal. Lais Nota Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto. PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE DO JUIZ ▪ é o princípio que não se admite juiz parcial, se o Estado chamou para si o tarefa de dar a cada um o que é seu, não seria cumprida a missão se não houvesse imparcialidade do juiz. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ▪ A CRFB permite que através de lei possa ser restringida a publicidade dos atos processuais e do julgamento quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. Ressalte-se que a restrição à publicidade dos atos processuais só pode ocorrer nos casos previstos em Lei, e só o legislador é quem pode estipular os acasos a exigirem o segredo de justiça. PRINCÍPIO DA INICIATIVA DAS PARTES ▪ Conhecido como princípio da ação, da demanda ou do pedido, prescreve que cabe à parte a iniciativa de provocar a máquina judiciária, posto que uma das funções da jurisdição é ser inerte. Lais Realce Lais Nota Processo penal: denúncia da queixa. Lais Realce PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL ▪ uma vez provocado, o órgão jurisdicional deve movimentar a máquina pública até a sentença, ainda que haja inércia da parte, não podendo o juiz permitir eternização dos processos, Lais Realce Lais Nota Celeridade do processo. PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA ▪ Art. 5, LVII CF -tem o referido princípio tripa força, vez que atribui o ônus da prova do fato criminoso ao acusador, obriga o juiz, na dúvida absolver o condenado, enfim, exige que o réu seja tratado como inocente até o transito em julgado da sentença penal condenatória. Lais Realce Lais Realce Lais Realce PRINCÍPIO DA ORDEM CONSECUTIVA LEGAL ▪ Deve sempre ser obedecida após cada ato processual a alternativa prevista em lei, ou seja, não mais se admite o retorno a fases ultrapassadas em relação às quais ocorre a preclusão. Lais Realce Lais Realce PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO ▪ Aplicação do direito pelo reexame da causa. Embora não previsto expressamente na Constituição federal, decorre ele do próprio sistema constitucional, que prevê a competência dos tribunais para julgar “em grau de recurso” determinadas causas. Lais Realce Lais Nota TRIBUNAL DO ESTADO - TRIBUNAL SUPERIOR PRINCÍPIO DO “FAVOR REI” (BENEFÍCIO DO RÉU) – ▪ Na dúvida beneficia-se o acusado, assim, num conflito entre o jus puniend do Estado e o jus libertatis do acusado, deve-se optar em favor do acusado. Isso quer dizer que, na dúvida, sempre prevalece o interesse do acusado (in dúbio pro reo), razão pela qual a própria lei prevê a absolvição do réu por insuficiência de prova, proíbe o reformacio in bejus. Lais Realce Lais Realce PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL(OU JUIZ CONSTITUCIONAL)▪ Assegura que o autor só poderá ser processado e julgado perante o órgão que CF, implícita ou explicitamente, atribuiu à competência (art.5º, XXXVII CF), Lais Realce PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL ▪ STF, reconheceu, também a existência do promotor natural, baseando-se nos princípios da independência funcional e da inamovibilidade (art.127,§1ºe 128, §5º,I ‘b’ CF), na prevalência soa interesses sociais e com base no art. 5,LIII, 1ª parte, CF). Lais Realce Lais Realce Lais Realce
Compartilhar