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Prévia do material em texto

PERGUNTA 1 
1. Leia o texto e a charge a seguir. 
 
Para educar um filho – Rubem Alves 
 
“Era uma sessão de terapia. ‘Não tenho tempo para educar a minha 
filha’, ela disse. 
Um psicanalista ortodoxo tomaria essa deixa como um caminho para 
a exploração do inconsciente do cliente. Ali estava um fio solto no 
tecido da ansiedade materna. Era só puxar o fio... Culpa. Ansiedade e 
culpa nos levariam para o sinistro subterrâneo da alma. 
Mas eu nunca fui ortodoxo. Sempre caminhei ao contrário na 
religião, na psicanálise, na universidade, na política, o que tem me 
valido não poucas complicações. O fato é que eu tenho um lado 
bruto, igual àquele do Analista de Bagé. Não puxei o fio solto dela. 
Ofereci-lhe meu próprio fio. 
‘Eu nunca eduquei os meus filhos...’, eu disse. 
Ela fez uma pausa perplexa. Deve ter pensado: ‘Mas que psicanalista 
é esse que não educa seus filhos?’. ‘Nunca educou seus filhos?’, 
perguntou. 
Respondi: ‘Não, nunca. Eu só vivi com eles’. Essa memória antiga saiu 
da sua sombra quando uma jornalista, que preparava um artigo 
dirigido aos pais, me perguntou: ‘Que conselho o senhor daria aos 
pais?’. 
Respondi: ‘Nenhum. Não dou conselhos. Apenas diria: a infância é 
muito curta. Muito mais cedo do que se imagina, os filhos crescerão 
e baterão as asas. Já não nos darão ouvidos. Já não serão nossos. No 
curto espaço da infância há apenas uma coisa a ser feita: viver com 
eles, viver gostoso com eles. Sem currículo. A vida é o currículo. 
Vivendo juntos, pais e filhos aprendem. A coisa mais importante a ser 
aprendida nada tem a ver com informações. Conheço pessoas bem 
informadas que são idiotas perfeitos. O que se ensina é o espaço 
manso e curioso que é criado pela relação lúdica entre pais e filhos’. 
Ensina-se um mundo! Vi, numa manhã de sábado, num parquinho, 
uma cena triste: um pai levava o filho pra brincar. Com a mão 
esquerda empurrava o balanço. Com a mão direita segurava o jornal 
que estava lendo... 
Em poucos anos, sua mão esquerda estará vazia. Em compensação, 
ele terá duas mãos para segurar o jornal. 
Fonte: http://www.pingodegente.com.br/2010/01/um-pouco-de-rubem-
alves/. Acesso em 15 dez. 2014. 
 
 
Fonte: acervo pessoal 
 
Com base nas leituras, analise as afirmativas: 
I. O humor da charge se concentra na contradição entre a afetividade 
exibida em redes sociais e o convívio real entre pai e filho. 
II. O autor sugere que os filhos não devem ser educados, pois o 
tempo é curto e, em poucos anos, eles crescem e não escutam mais 
os pais. 
III. O comportamento do pai da charge se assemelha ao do pai com o 
filho no parquinho, relatado por Rubem Alves. 
IV. De acordo com Rubem Alves, a falta de informações faz com que 
os pais não saibam educar seus filhos. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
a. I e II. 
 
b. II e III. 
 
c. I e III. 
 
d. III e IV. 
 
e. I, II e III. 
1 pontos 
PERGUNTA 2 
1. (Enade 2014 – com adaptações) Leia o texto a seguir. 
 
O trecho da música “Nos Bailes da Vida”, de Milton Nascimento, “todo 
artista tem de ir aonde o povo está”, é antigo, e a música, de tão 
tocada, acabou por se tornar um estereótipo de tocadores de violões 
e de rodas de amigos em Visconde de Mauá, nos anos 1970. 
Em tempos digitais, porém, ela ficou mais atual do que nunca. É fácil 
entender o porquê: antigamente, quando a informação se 
concentrava em centros de exposição, veículos de comunicação, 
editoras, museus e gravadoras, era preciso passar por uma série de 
curadores, para garantir a publicação de um artigo ou livro, a 
gravação de um disco ou a produção de uma exposição. 
O mesmo funil, que poderia ser injusto e deixar grandes talentos de 
fora, simplesmente porque não 
tinham acesso às ferramentas, às pessoas ou às fontes de 
informação, também servia como filtro de qualidade. 
Tocar violão ou encenar uma peça de teatro em um grande auditório 
costumava ter um peso muito maior que fazê-lo em um bar, um 
centro cultural ou uma calçada. Nas raras ocasiões em que esse valor 
se invertia, era justamente porque, para uso do espaço “alternativo”, 
havia mecanismos de seleção tão ou mais rígidos que os do espaço 
oficial. 
RADFAHRER, L. Todo artista tem de ir aonde o povo está. Disponível 
em: http://novo.itaucultura.org.br. Acesso em: 29 jul. 2014 (com 
adaptações). 
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas. 
I. O processo de evolução tecnológica da atualidade democratiza a 
produção e a divulgação de obras artísticas, reduzindo a importância 
que os centros de exposição tinham nos anos 1970. 
PORQUE 
II. As novas tecnologias podem fazer com que artistas sejam 
independentes, montem seus próprios ambientes de produção e 
disponibilizem seus trabalhos para grande número de pessoas. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma 
justificativa correta da I. 
 
b. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma 
justificativa correta da I. 
 
c. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma 
proposição falsa. 
 
d. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição 
verdadeira. 
 
e. As asserções I e II são proposições falsas. 
1 pontos 
PERGUNTA 3 
1. Leia o texto a seguir. 
 
Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno – Marcelo 
Brandão 
 
O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, 
independentemente das características de cada aluno, parece estar 
com os dias contatos. Nada mais de ensinar de um único jeito para 
alunos distintos. 
A proposta é implementar um “aprendizado adaptativo” por meio de 
toda a tecnologia online disponível para individualizar o ensino a 
cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda 
Espanha e América Latina até o final de 2015. Para alcançar esse 
objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data 
- que acumulará todo o histórico do aluno permitindo conhecer seus 
talentos e suas fraquezas e definir um plano de ensino que melhor 
se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede, 
proporcionará um conhecimento para o melhor caminho profissional 
e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa ser a chave 
de todo o projeto educacional. 
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o 
professor. “Por exemplo, o programa dirá a ele que: nessa semana 
foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os 
cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está 
aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite”, 
explica Manuela Clara, sobre o quão acessível e o quão didática é a 
ferramenta para os professores. 
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação 
entre os docentes. Segundo uma pesquisa realizada pela Santillana 
entre professores que fizeram alguns testes com a plataforma, 82% 
dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados 
na matéria aumentaria em 10%. 
A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. 
Videojogos e outros passatempos têm auxiliado, há um bom tempo, 
o desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossa fome por 
conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um 
avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a 
análise psíquica de cada indivíduo [...]. 
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-
tecnologias. Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A proposta apresentada no texto se refere ao ensino personalizado 
a cada estudante, de acordo com suas facilidades e dificuldades de 
aprendizagem, por meio da tecnologia online 
disponível. 
II. Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na 
educação, conferindo à tecnologia a capacidade de ensinar. 
III. De acordo como texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 
82% dos professores. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
a. I, II e III. 
 
b. II e III. 
 
c. II, apenas. 
 
d. I e III. 
 
e. I, apenas. 
1 pontos 
PERGUNTA 4 
1. (Enade 2014 – com adaptações) Leia o texto a seguir. 
 
Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de 
usuários. Outro conhecido servidor de microblogging acumula 140 
milhões de mensagens ao dia. É como se 75% da população 
brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as redes 
sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável 
que muita gente encontre nelas uma maneira fácil, rápida e 
abrangente de se manifestar. Uma rede social de recrutamento 
revelou que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam 
usar as redes sociais no processo de contratação. Dessas, 60% 
assumem que bisbilhotam a vida dos candidatos em websites de 
rede social. Realizada por uma agência de recrutamento, uma 
pesquisa com 2500 executivos brasileiros mostrou que 44% 
desclassificariam, no processo de seleção, um candidato por seu 
comportamento em uma rede social. Muitas pessoas já enfrentaram 
problemas por causa de informações online, tanto no campo pessoal 
quanto no profissional. Algumas empresas e instituições, inclusive, já 
adotaram cartilhas de conduta em redes sociais. 
Fonte: POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. Revista INFO, p. 
70-75, julho 2011 (com adaptações). 
 
De acordo com o texto: 
 
a. Mais da metade das empresas americanas evita 
acessar websites de redes sociais de candidatos a emprego. 
 
b. Empresas e instituições estão atentas ao comportamento de 
seus funcionários em websites de redes sociais. 
 
c. A complexidade dos procedimentos de rastreio e 
monitoramento de uma rede social impede que as empresas 
tenham acesso ao perfil de seus funcionários. 
 
d. As cartilhas de conduta adotadas nas empresas proíbem o uso 
de redes sociais pelos funcionários, em vez de recomendar 
mudanças de comportamento. 
 
e. A maioria dos executivos brasileiros utilizaria informações 
obtidas em websites 
de redes sociais para desclassificar um candidato em processo 
de seleção. 
1 pontos 
PERGUNTA 5 
1. Leia a charge e a reportagem a seguir. 
 
 
Fonte: acervo pessoal 
 
Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra 
professores 
 
“Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e 
diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do 
ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o Brasil no topo de um 
ranking de violência em escolas. 
Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico (OCDE), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil 
disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de 
alunos pelo menos uma vez por semana. Trata-se do índice mais alto 
entre os 34 países pesquisados - a média entre eles é de 3,4%. 
Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália, com 9,7%. Na 
Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero. 
O tema da violência em sala de aula foi destacado por internautas 
ouvidos pela BBC Brasil como um assunto que deveria receber mais 
atenção por parte dos candidatos presidenciais e vem gerando 
acirrados debates em posts que publicamos nos últimos dias nas 
nossas páginas em redes sociais. 
‘A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a 
aula seus problemas cotidianos’, disse à BBC Brasil Dirk Van Damme, 
chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação 
da OCDE. 
O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem 
(TALIS, na sigla em inglês) também revelou que apenas um em cada 
dez professores no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela 
sociedade; a média global é de 31%. 
O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a 
percepção que o professor tem da valorização de sua profissão. O 
lanterna é a Eslováquia, com 3,9%. Em seguida, estão a França e a 
Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que são devidamente 
apreciados pela sociedade. Já na Malásia, quase 84% (83,8%) dos 
professores acham que a profissão é valorizada. Na sequência, vêm 
Cingapura, com 67,6%, e a Coreia do Sul, com 66,5%. 
A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a maioria dos 
professores no mundo se diz satisfeita com o trabalho, mas ‘não se 
sentem apoiados e reconhecidos pela instituição escolar e se veem 
desconsiderados pela sociedade em geral’, diz a OCDE. 
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/08/140822_salasocial_eleicoes_
 ocde_valorizacao_professores_brasil_daniela_rw. Acesso em 03 ago. 2015. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A charge critica a falta de respeito dos alunos, que, em geral, não 
foram educados para bater à porta. 
II. Se a charge for lida no contexto apresentado pela reportagem, 
entende-se a ambiguidade presente na expressão “entre sem bater”. 
III. Com base nos dados, em países asiáticos, o trabalho docente é 
mais valorizado do que no Brasil. 
IV. De acordo com os dados, o número de professores agredidos no 
Brasil é cerca de 2,8% maior do que o número de professores 
agredidos na Austrália. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
a. II, III e IV. 
 
b. I, II e IV. 
 
c. I e III. 
 
d. II e III. 
 
e. III e IV. 
1 pontos 
PERGUNTA 6 
1. Leia o texto a seguir: 
 
Vitória sobre infecções 
 
“O mundo está às vésperas de uma conquista inédita. Em breve, as 
doenças infecciosas, que vêm há milênios dizimando bebês e 
crianças, podem deixar de ser a principal causa de mortalidade 
infantil. 
Um estudo recente que modelou dados de 194 países mostra que, 
dos 6,3 milhões de crianças com até cinco anos de idade que 
morreram em 2013, 52% faleceram devido a moléstias infecciosas. 
Três anos antes, eram 64%. A virada está próxima, se é que já não 
ocorreu. 
Isoladamente, a principal causa de óbito é a prematuridade (15,4%), 
seguida de perto pela pneumonia (14,9%). Grandes vilões do 
passado, notadamente as diarreias, mas também sarampo e tétano, 
já não ocupam as primeiras posições. 
Segundo os autores da pesquisa, publicada no periódico médico 
britânico "The Lancet", a diminuição das mortes em 2013 em relação 
a 2000 pode ser atribuída a ganhos no controle da pneumonia, 
diarreia e sarampo. São avanços formidáveis da humanidade. 
A partir desse ponto, contudo, melhorias tendem a ficar mais difíceis. 
Aos poucos, os países esgotam o arsenal de ações fáceis, capazes de 
atingir grandes fatias da população - oferecer água tratada e esgoto, 
fazer campanhas de vacinação e pelo aleitamento materno. 
À medida que se registram reduções nas mortes por infecções, os 
óbitos neonatais (até o 28º dia de vida) tendem a ganhar 
preponderância - e as iniciativas para enfrentá-los se tornam cada 
vez mais individualizadas e caras. 
Se o quadro global, de todo modo, é bastante positivo, há uma nota 
negativa para a qual é preciso chamar a atenção: permanecem 
abissais as diferenças entre as diversas regiões do planeta. 
Enquanto Estados desenvolvidos já baixaram há vários anos a 
mortalidade infantil para faixas inferiores a 10 óbitos por mil 
nascimentos com vida e nações emergentes estão chegando lá, 
países da África subsaariana continuam mal. 
Respondendo por 25% dos nascimentos no mundo e quase 50% dos 
óbitos de crianças até cinco anos, esse grupo eleva a taxa média do 
planeta para 46 óbitos por mil nascimentos com vida. 
Um índice bem melhor que os 200 por mil estimados para a Idade 
Média, mas muito pior do que aquele que seria possível atingir com o 
nível de conhecimento médico e avanço tecnológico do mundo.” 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1555682-editorial-vitoria-
sobre-infeccoes.shtml. Acesso em 03 mar. 2015. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa 
correta. 
I. Em 2013,a pneumonia foi a principal causa de morte de crianças 
de até cinco anos, superando, pela primeira vez, o número de óbitos 
por doenças infecciosas. 
II. A promoção de água tratada e esgoto, as campanhas de vacinação 
e o estímulo ao aleitamento materno são medidas suficientes para 
erradicar a mortalidade infantil. 
III. Os dados mostram que o índice de mortalidade de crianças até 
cinco anos na África subsaariana é cerca de quatro vezes menor do 
que o estimado para a Idade Média e mais de quatro vezes maior do 
que o observado em Estados desenvolvidos. 
IV. A queda na taxa de mortalidade de crianças de até cinco anos 
provocada por doenças infecciosas não é homogênea no planeta, 
sendo menor nas regiões menos desenvolvidas. 
 
a. Nenhuma das afirmativas está correta. 
 
b. I e III estão corretas. 
 
c. Apenas a afirmativa IV está correta. 
 
d. I, II e IV estão corretas. 
 
e. Todas as afirmativas estão corretas. 
 
1 pontos 
PERGUNTA 7 
1. Leia o texto a seguir: 
 
O fim do trabalho? – Thomaz Wood Jr. 
 
O trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia 
antiga não o tinha em grande conta e o considerava um inimigo da 
virtude, a cercear os homens de suas mais nobres aptidões, as quais 
deveriam ser desenvolvidas na filosofia e na política. As sociedades 
industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o 
trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, 
beneficiando o indivíduo e a sociedade. 
Algumas tendências em curso sinalizam o declínio dos empregos 
estáveis, de tempo integral. A crise econômica do fim dos anos 2000 
e a presente recessão brasileira nos levam a relembrar o drama do 
desemprego. Quando cortam quadros ou encerram atividades, as 
empresas projetam uma sombra sobre as comunidades. A 
arrecadação diminui, o consumo cai, os serviços básicos são 
afetados, a coesão cultural é enfraquecida e multiplicam-se 
patologias sociais e dramas pessoais. 
Os últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do 
trabalho, da agricultura para a indústria e desta para os serviços. As 
transições foram traumáticas, mas cada estado final representou 
uma evolução em relação ao seu ponto de partida, com mais 
empregos e mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, 
para a criação de uma massa paralela de destituídos, sem emprego 
ou competências para subsistir em um mundo intensivo em 
tecnologia. 
Podemos identificar três grandes tendências. A primeira delas é a 
superação do trabalho pelo capital. Desde os anos 1980, as empresas 
investiram em reestruturações e em automação industrial, na busca 
de formas eficientes para organizar o trabalho e automatizar seus 
processos. O resultado foi o enxugamento dos quadros e uma perda 
progressiva do poder de barganha do trabalho diante do capital. A 
segunda tendência é o desaparecimento progressivo do trabalhador. 
Estatísticas norte-americanas indicam um aumento inexorável do 
porcentual de homens que não estão trabalhando ou procurando 
por trabalho. A terceira tendência relaciona-se ao avanço das 
tecnologias de informação e comunicação. Os impactos de mudanças 
tecnológicas podem demorar anos para se manifestar, mas, quando 
ocorrem, são contundentes. Vendedores, caixas, atendentes e 
funcionários de escritórios são os primeiros na linha de fogo. 
O trabalho preenche três funções sociais: é uma forma pela qual a 
economia produz bens, um meio de as pessoas garantirem seu 
sustento e uma atividade que provê sentido e propósito à vida das 
pessoas. O que ocorrerá se as tendências acima mencionadas se 
aprofundarem? A primeira função social parece cada vez menos 
dependente de trabalhadores. A economia poderá continuar 
produzindo bens, com menor número de empregos. Mas sem 
salários, quem irá consumi-los? A terceira função social poderá ser 
substituída, uma vez que há outras atividades passíveis de prover 
sentido e propósito para os indivíduos. Mas o que ocorrerá com a 
segunda função social? Como continuar a garantir o sustento sem 
uma oferta condizente de empregos? 
Muitas pessoas detestam sua profissão, seu emprego ou ambos. 
Porém perder o ganha-pão pode ser trágico. Nos países 
desenvolvidos, a infraestrutura madura e as redes de proteção social, 
aliadas a certa criatividade individual e doses crescentes de 
empreendedorismo, poderão tornar a vida na informalidade laboral 
passável, até recompensadora. Nos países em desenvolvimento, a 
transição poderá ser mais dura e trágica. Entretanto, o pessimismo 
necessário deve ser temperado com doses homeopáticas de 
otimismo. Trabalhos estáveis e de tempo integral talvez sejam vistos 
no futuro como peculiaridade de uma época. Os nostálgicos 
lamentarão seu desaparecimento. Outros celebrarão seu declínio 
como uma porta aberta ao cultivo das virtudes, como desejavam os 
antigos gregos. 
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-fim-do-trabalho-
5512.html. Acesso em 03 ago. 2015 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. Para os gregos, o trabalho era visto como algo ordinário e 
reservado às classes inferiores, e tal visão justifica a crise econômica 
que a Grécia enfrenta, pois, segundo o texto, “as sociedades 
industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o 
trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, 
beneficiando o indivíduo e a sociedade”. 
II. Segundo o texto, a redução de trabalhadores põe em risco a 
produção mundial, uma vez que “estatísticas norte-americanas 
indicam aumento inexorável do percentual de homens que não estão 
trabalhando”. 
III. Depreende-se do texto que a virtude humana sempre esteve 
associada ao trabalho e à produtividade, uma vez que o trabalho 
enobrece e dignifica o homem. 
IV. De acordo com o texto, a automação industrial e os avanços 
tecnológicos são responsáveis pela transformação das relações de 
trabalho. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
a. I e IV. 
 
b. II e IV. 
 
c. I, II e III. 
 
d. III e IV. 
 
e. IV. 
1 pontos 
PERGUNTA 8 
1. Leia a charge a seguir: 
 
 
 
Fonte: acervo pessoal 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. O objetivo da charge é enaltecer o modo como a internet contribui 
para a construção do conhecimento dos jovens. 
II. Na charge, sugere-se que o contato com as redes sociais pode, 
muitas vezes, fazer com que as pessoas percam o contato com o 
mundo real. 
III. O personagem da charge reconhece, no mundo real, aquilo que 
aprendeu na realidade virtual, o que indica o papel educativo da 
internet atualmente. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
a. I. 
 
b. II. 
 
c. III. 
 
d. I e II. 
 
e. I e III. 
1 pontos 
PERGUNTA 9 
1. Leia o texto de Antonio Candido e analise as afirmativas a 
seguir: 
 
“Em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de 
racionalidade técnica e de domínio sobre a natureza. Isso permite 
imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas 
materiais do homem, quem sabe inclusive o da alimentação. No 
entanto, a irracionalidade do comportamento é também máxima, 
servida frequentemente pelos mesmos meios que deveriam realizar 
os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia atômica 
podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a vida pela 
guerra; com o incrível progresso industrial aumentamos o conforto 
até alcançar níveis nunca sonhados, mas excluímos dele as grandes 
massas que condenamos à miséria.” 
Fonte: CANDIDO, Antonio. Direito à Literatura in: Vários Escritos. 
 
I. O autor considera irracionais as tecnologias modernas. 
II. O autor destaca as contradições materiais do nosso tempo, 
afirmando que a racionalidade técnica não implica o fim das 
desigualdades sociais. 
III. O autor afirma que a racionalidade técnica, com o domínio sobre 
a natureza, é suficiente para resolver os problemas da humanidade. 
IV.O autor enaltece a evolução tecnológica, uma vez que ela melhora 
as condições de vida da população, possibilitando confortos nunca 
antes imaginados. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
a. I e II. 
 
b. II. 
 
c. III e IV. 
 
d. II e IV. 
 
e. II e III. 
1 pontos 
PERGUNTA 10 
1. Leia a charge e o texto a seguir. 
 
 
Fonte: acervo pessoal 
 
Garotinha de seis anos dá lição de igualdade de gênero para 
editora de livros infantis 
 
“Aos seis anos de idade, a garotinha Parker Danis costumava ser fã 
da série ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Mas quando percebeu que 
na mensagem da contracapa estava escrito que aquele era um livro 
‘para garotos’, ela decidiu enviar uma carta com reclamações muito 
adultas para a editora ABDO. 
‘Queridos publicadores, eu sou uma garota de seis anos de idade e 
acabei de ler ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Eu realmente gostei da 
seção dos insetos que brilham no escuro e das questões no fim. Mas 
quando vi que a contracapa dizia que aquele era um livro para 
garotos eu fiquei muito triste. Fiquei chateada por existir algo como 
um ‘livro para garotos’. Vocês deveriam colocar ‘para meninos e 
meninas’ em vez de ‘para meninos’, pois algumas garotas também 
querem ser entomologistas’. 
Enviada no dia 20 de abril, a editora respondeu para a garota 20 dias 
depois com a seguinte mensagem: ‘Você tocou em um ponto muito 
importante: deveríamos ter feito ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’ para 
todos. Afinal, garotas podem gostar de ‘coisas de garotos’ também. 
Nós decidimos levar em conta o seu conselho e na próxima edição o 
livro se chamará simplesmente ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’’. 
Um tempo depois (com Parker completando seus maduros sete 
anos), a editora enviou a nova edição – já alterada – para a garota. 
Em resposta à mudança, Parker disse publicamente: ‘Se quiserem, 
meninos podem ter cabelos grandes e garotas, cabelos curtos’.” 
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/12/garotinha-de-seis-
anos-da-licao-de-igualdade-de-genero-para-editora-de-livros-infantis.html. Acesso em: 
08 dez. 2014. 
 
Com base nas leituras, analise as afirmativas e assinale a alternativa 
correta. 
I. A garota da notícia e a da tirinha assumem posturas distintas, uma 
vez que a amiga de Calvin defende que há “coisas de menino e coisas 
de menina” e, por isso, não quer subir na árvore. 
II. A crítica da menina na carta à editora se fundamenta no 
argumento de que a ciência é algo que interessa aos dois gêneros, 
diferentemente de outros assuntos mais específicos. 
III. Os dois textos se posicionam contrariamente à discriminação por 
gênero, que pode se manifestar desde a infância. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
 
a. I e III. 
 
b. II e III. 
 
c. III. 
 
d. I e II. 
 
e. I. 
1 pontos

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