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AVALIAÇÃO I ESTUDOS DISCIPLINARES XI PEDAGOGIA UNIP 2023

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AVALIAÇÃO I – ESTUDOS DISCIPLINARES XI – PEDAGOGIA UNIP 
2023 
 
Pergunta 1 - Leia a charge e a reportagem a seguir. 
 
Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra professores 
“Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e diretores de escola do 
segundo ciclo do ensino Fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o 
Brasil no topo de um ranking de violência em Escolas. 
Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 
12,5% dos professores Ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou 
de intimidação de alunos pelo menos uma vez por Semana. Trata-se do índice mais alto 
entre os 34 países pesquisados – a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a 
 
Estônia, com 11%, e a Austrália, com 9,7%. Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, 
o índice é zero. O tema da violência em sala de aula foi destacado por internautas ouvidos 
pela BBC Brasil como um assunto que Deveria receber mais atenção por parte dos 
candidatos presidenciais e vem gerando acirrados debates em posts Que publicamos 
nos últimos dias nas nossas páginas em redes sociais. 
‘A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a aula seus problemas 
cotidianos’, disse à BBC Brasil Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição 
de progressos em educação da OCDE. 
O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem (TALIS, na sigla em 
inglês) também revelou que Apenas um em cada dez professores no Brasil acredita que 
a profissão é valorizada pela sociedade; a média global É de 31%. 
O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a percepção que o 
professor tem da valorização de sua profissão. O lanterna é a Eslováquia, com 3,9%. Em 
seguida, estão a França e a Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que são 
devidamente apreciados pela sociedade. Já na Malásia, quase 84% (83,8%) dos 
professores acham que a profissão é valorizada. Na sequência, vêm Cingapura, com 
67,6%, e a Coreia do Sul, com 
 66,5%. 
A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a maioria dos professores no mundo 
se diz satisfeita com o trabalho, mas ‘não se sentem apoiados e reconhecidos pela 
instituição escolar e se veem desconsiderados pela sociedade em geral’, diz a OCDE. 
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/08/140822_salasocial_eleicoes_ 
ocde_valorizacao_professores_brasil_daniela_rw. Acesso em 03 ago. 2015. 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A charge critica a falta de respeito dos alunos, que, em geral, não foram educados para 
bater à porta. 
 
II. Se a charge for lida no contexto apresentado pela reportagem, entende-se a 
ambiguidade presente na expressão “entre sem bater”. 
III. Com base nos dados, em países asiáticos, o trabalho docente é mais valorizado do 
que no Brasil. 
IV. De acordo com os dados, o número de professores agredidos no Brasil é cerca de 
2,8% maior do que o número de professores agredidos na Austrália. 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
D- II e III. 
 
 
Pergunta 2 - Leia o texto a seguir. 
Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno – Marcelo Brandão 
O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente 
das características de cada aluno, parece estar com os dias contatos. Nada mais de 
ensinar de um único jeito para alunos distintos. A proposta é implementar um 
“aprendizado adaptativo” por meio de toda a tecnologia online disponível para 
individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar 
toda Espanha e América Latina até o final de 2015. Para alcançar esse objetivo, o projeto 
utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data - que acumulará todo o histórico do 
aluno permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e definir um plano de ensino 
que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede, 
proporcionará um conhecimento para o melhor caminho profissional e educativo desse 
aluno. Ou seja, a personalização passa ser a chave de todo o projeto educacional. No 
entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. “Por exemplo, o 
programa dirá a ele que: nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 
 
27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está 
aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite”, explica Manuela Clara, 
sobre o quão acessível e o quão didática é a ferramenta para os professores. 
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. 
Segundo uma pesquisa realizada pela Santillana entre professores que fizeram alguns 
testes com a plataforma, 82% dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos 
aprovados na matéria aumentaria em 10%. 
A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros 
passatempos têm auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades 
e seduzido nossa fome por conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para 
um avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a análise psíquica de 
cada indivíduo [...]. 
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias. 
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A proposta apresentada no texto se refere ao ensino personalizado a cada estudante, 
de acordo com suas facilidades e dificuldades de aprendizagem, por meio da tecnologia 
online disponível. 
II. Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à 
tecnologia a capacidade de ensinar. 
III. De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores. 
Está correto o que se afirma em: 
 
E- I, apenas. 
 
 
 
Pergunta 3 - Leia os quadrinhos e o texto a seguir. 
 
 
O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido 
em “A República”, no livro VII. Na alegoria, narra-se o diálogo de Sócrates com Glauco e 
Adimato. É um dos textos mais lidos no mundo Filosófico. 
A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma 
caverna e ficavam voltados Para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que 
refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu Mundo. Certo dia, um dos habitantes 
resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à Claridade da 
luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, “imagens” diferentes 
do que estava Acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para narrar o fato aos seus 
amigos, mas eles não acreditaram nele e Revoltados com a “mentira” o mataram. 
Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe 
pelos sentidos, e a Inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição 
e o segundo encontraria toda a verdade Possível para o homem. Assim, o ser humano 
deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir o Bem maior para sua 
vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser 
a Realidade absoluta. 
 
Fonte: http://filosofia.uol.com.br. Acesso em 30 nov. 2014 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
 
I. O personagem da charge afirma que vivemos na caverna de Platão porque ele 
não tem acesso às modernas Tecnologias. 
II. A referência ao mito da caverna de Platão alude ao fato de que a vida virtual, por 
meio dos modernos aparelhos, É intensa hoje. 
III. Os quadrinhos enaltecem os modernos aparelhos como forma de ter acesso a 
informações, uma vez que o Personagem pôde aprender filosofia por meio da 
internet. 
IV. A expressão “caverna de Platão” na tirinha tem sentido positivo e enaltece a 
sociedade tecnológica Contemporânea. 
É correto o que se afirma somente em: 
 
D- II. 
 
 
Pergunta4 - (Enade 2014 – com adaptações) Leia o texto a seguir. 
O trecho da música “Nos Bailes da Vida”, de Milton Nascimento, “todo artista tem de ir 
aonde o povo está”, é antigo, e a música, de tão tocada, acabou por se tornar um 
estereótipo de tocadores de violões e de rodas de amigos em Visconde de Mauá, nos 
anos 1970. 
Em tempos digitais, porém, ela ficou mais atual do que nunca. É fácil entender o porquê: 
antigamente, quando a informação se concentrava em centros de exposição, veículos de 
comunicação, editoras, museus e gravadoras, era preciso passar por uma série de 
http://filosofia.uol.com.br/
 
curadores, para garantir a publicação de um artigo ou livro, a gravação de um disco ou a 
produção de uma exposição. 
O mesmo funil, que poderia ser injusto e deixar grandes talentos de fora, simplesmente 
porque não tinham acesso às ferramentas, às pessoas ou às fontes de informação, 
também servia como filtro de qualidade. Tocar violão ou encenar uma peça de teatro em 
um grande auditório costumava ter um peso muito maior que fazê-lo em um bar, um 
centro cultural ou uma calçada. Nas raras ocasiões em que esse valor se invertia, era 
justamente porque, para uso do espaço “alternativo”, havia mecanismos de seleção tão 
ou mais rígidos que os do espaço oficial. 
RADFAHRER, L. Todo artista tem de ir aonde o povo está. Disponível em: 
http://novo.itaucultura.org.br. Acesso em: 29 jul. 2014 (com adaptações). 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I. O processo de evolução tecnológica da atualidade democratiza a produção e a 
divulgação de obras artísticas, reduzindo a importância que os centros de exposição 
tinham nos anos 1970. 
PORQUE 
II. As novas tecnologias podem fazer com que artistas sejam independentes, montem 
seus próprios ambientes de produção e disponibilizem seus trabalhos para grande 
número de pessoas. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
A- As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. 
 
 
Pergunta 5 - Leia a charge e o texto a seguir. 
 
 
Por uma outra globalização – Milton Santos 
“Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. Haveria nisto um paradoxo 
pedindo uma explicação? De um lado, é abusivamente mencionado o extraordinário 
progresso das ciências e das técnicas, das quais um dos Frutos são os novos materiais 
artificiais que autorizam a precisão e a intencionalidade. De outro lado, há, também, 
Referência obrigatória à aceleração contemporânea e todas as vertigens que cria, a 
começar pela própria Velocidade. Todos esses, porém, são dados de um mundo físico 
fabricado pelo homem, cuja utilização, aliás, Permite que o mundo se torne esse mundo 
confuso e confusamente percebido. Explicações mecanicistas são, Todavia, 
insuficientes. É a maneira como, sobre essa base material, se produz a história humana 
que é a verdadeira Responsável pela criação da torre de babel em que vive a nossa era 
globalizada. Quando tudo permite imaginar Que se tornou possível a criação de um 
mundo veraz, o que é imposto aos espíritos é um mundo de fabulações, Que se aproveita 
do alargamento de todos os contextos [...] para consagrar um discurso único. Seus 
fundamentos São a informação e o seu império, que encontram alicerce na produção de 
imagens e do imaginário, e se põem ao Serviço do império do dinheiro, fundado este na 
economização e na monetarização da vida social e da vida Pessoal. De fato, se 
desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não 
 
Queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a 
existência de pelo menos Três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos 
fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo Seria o mundo tal como ele é: a 
globalização como perversidade; e o terceiro seria o mundo como ele pode ser: Uma 
outra globalização.” 
Fonte: SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência 
universal. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2000. 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
 
I. A charge e o texto indicam a impossibilidade de um mundo fora do alcance do 
capital internacional, já que a base Material por meio da qual se produz a história 
humana impede críticas ao discurso hegemônico da globalização. 
II. A charge revela a globalização como fábula, uma vez que o fluxo de mercadorias 
e de capital não altera a vida Das comunidades rurais e a realidade é ignorada 
pelos seus habitantes. 
III. A charge enaltece o progresso que a globalização promove, o que descaracteriza 
seu caráter perverso, descrito No texto de Milton Santos. 
IV. O foco do texto é apregoar os benefícios da globalização, que permite produção 
em alta velocidade e circulação Contínua das informações, com extraordinário 
progresso das ciências e das técnicas. 
Com base na leitura, assinale a alternativa certa. 
 
E- Nenhuma afirmativa está correta. 
 
 
Pergunta 6 - Leia o texto a seguir: 
 
Vitória sobre infecções 
“O mundo está às vésperas de uma conquista inédita. Em breve, as doenças infecciosas, 
que vêm há milênios dizimando bebês e crianças, podem deixar de ser a principal causa 
de mortalidade infantil. 
Um estudo recente que modelou dados de 194 países mostra que, dos 6,3 milhões de 
crianças com até cinco anos de idade que morreram em 2013, 52% faleceram devido a 
moléstias infecciosas. Três anos antes, eram 64%. A virada está próxima, se é que já não 
ocorreu. Isoladamente, a principal causa de óbito é a prematuridade (15,4%), seguida de 
perto pela pneumonia (14,9%). Grandes vilões do passado, notadamente as diarreias, 
mas também sarampo e tétano, já não ocupam as primeiras posições. Segundo os 
autores da pesquisa, publicada no periódico médico britânico "The Lancet", a diminuição 
das mortes em 2013 em relação a 2000 pode ser atribuída a ganhos no controle da 
pneumonia, diarreia e sarampo. São avanços formidáveis da humanidade. A partir desse 
ponto, contudo, melhorias tendem a ficar mais difíceis. Aos poucos, os países esgotam o 
arsenal de ações fáceis, capazes de atingir grandes fatias da população - oferecer água 
tratada e esgoto, fazer campanhas de vacinação e pelo aleitamento materno. À medida 
que se registram reduções nas mortes por infecções, os óbitos neonatais (até o 28º dia 
de vida) tendem a ganhar preponderância - e as iniciativas para enfrentá-los se tornam 
cada vez mais individualizadas e caras. Se o quadro global, de todo modo, é bastante 
positivo, há uma nota negativa para a qual é preciso chamar a atenção: permanecem 
abissais as diferenças entre as diversas regiões do planeta. Enquanto Estados 
desenvolvidos já baixaram há vários anos a mortalidade infantil para faixas inferiores a 10 
óbitos por mil nascimentos com vida e nações emergentes estão chegando lá, países da 
África subsaariana continuam mal. 
Respondendo por 25% dos nascimentos no mundo e quase 50% dos óbitos de crianças 
até cinco anos, esse grupo eleva a taxa média do planeta para 46 óbitos por mil 
nascimentos com vida. Um índice bem melhor que os 200 por mil estimados para a Idade 
 
Média, mas muito pior do que aquele que seria possível atingir com o nível de 
conhecimento médico e avanço tecnológico do mundo.” 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1555682-editorial-vitoria-sobre-
infeccoes.shtml. Acesso em 03 mar. 2015. 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. Em 2013, a pneumonia foi a principal causa de morte de crianças de até cinco anos, 
superando, pela primeira vez, o número de óbitos por doenças infecciosas. 
II. A promoção de água tratada e esgoto, as campanhas de vacinação e o estímulo ao 
aleitamento materno são medidas suficientes para erradicar a mortalidade infantil. 
III. Os dados mostram que o índice de mortalidade de crianças até cinco anos na África 
subsaariana é cerca de quatrovezes menor do que o estimado para a Idade Média e 
mais de quatro vezes maior do que o observado em Estados desenvolvidos. 
IV. A queda na taxa de mortalidade de crianças de até cinco anos provocada por doenças 
infecciosas não é homogênea no planeta, sendo menor nas regiões menos 
desenvolvidas. 
 
C- Apenas a afirmativa IV está correta. 
 
 
Pergunta 7 - Leia o texto de Antonio Candido e analise as afirmativas a seguir: 
“Em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de racionalidade técnica e 
de domínio sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade de resolver grande 
número de problemas materiais do homem, quem sabe inclusive o da alimentação. No 
entanto, a irracionalidade do comportamento é também máxima, servida frequentemente 
pelos mesmos meios que deveriam realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a 
 
energia atômica podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a vida pela 
guerra; com o incrível progresso industrial aumentamos o conforto até alcançar níveis 
nunca sonhados, mas excluímos dele as grandes massas que condenamos à miséria.” 
Fonte: CANDIDO, Antonio. Direito à Literatura in: Vários Escritos. 
I. O autor considera irracionais as tecnologias modernas. 
II. O autor destaca as contradições materiais do nosso tempo, afirmando que a 
racionalidade técnica não implica o fim das desigualdades sociais. 
III. O autor afirma que a racionalidade técnica, com o domínio sobre a natureza, é 
suficiente para resolver os problemas da humanidade. 
IV. O autor enaltece a evolução tecnológica, uma vez que ela melhora as condições de 
vida da população, possibilitando confortos nunca antes imaginados. 
É correto o que se afirma somente em: 
 
B- II. 
 
 
Pergunta 8 - Leia o texto a seguir: 
O fim do trabalho? – Thomaz Wood Jr. 
O trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia antiga não o tinha em 
grande conta e o considerava um inimigo da virtude, a cercear os homens de suas mais 
nobres aptidões, as quais deveriam ser desenvolvidas na filosofia e na política. As 
sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho 
como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e 
a sociedade. Algumas tendências em curso sinalizam o declínio dos empregos estáveis, 
 
de tempo integral. A crise econômica do fim dos anos 2000 e a presente recessão 
brasileira nos levam a relembrar o drama do desemprego. Quando cortam quadros ou 
encerram atividades, as empresas projetam uma sombra sobre as comunidades. A 
arrecadação diminui, o consumo cai, os serviços básicos são afetados, a coesão cultural 
é enfraquecida e multiplicam-se patologias sociais e dramas pessoais. 
Os últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da 
agricultura para a indústria e desta para os serviços. As transições foram traumáticas, 
mas cada estado final representou uma evolução em relação ao seu ponto de partida, 
com mais empregos e mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a 
criação de uma massa paralela de destituídos, sem emprego ou competências para 
subsistir em um mundo intensivo em tecnologia. 
Podemos identificar três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho 
pelo capital. Desde os anos 1980, as empresas investiram em reestruturações e em 
automação industrial, na busca de formas eficientes para organizar o trabalho e 
automatizar seus processos. O resultado foi o enxugamento dos quadros e uma perda 
progressiva do poder de barganha do trabalho diante do capital. A segunda tendência é 
o desaparecimento progressivo do trabalhador. Estatísticas norte-americanas indicam 
um aumento inexorável do porcentual de homens que não estão trabalhando ou 
procurando por trabalho. A terceira tendência relaciona-se ao avanço das tecnologias de 
informação e comunicação. Os impactos de mudanças tecnológicas podem demorar 
anos para se manifestar, mas, quando ocorrem, são contundentes. Vendedores, caixas, 
atendentes e funcionários de escritórios são os primeiros na linha de fogo. O trabalho 
preenche três funções sociais: é uma forma pela qual a economia produz bens, um meio 
de as pessoas garantirem seu sustento e uma atividade que provê sentido e propósito à 
vida das pessoas. O que ocorrerá se as tendências acima mencionadas se 
aprofundarem? A primeira função social parece cada vez menos dependente de 
trabalhadores. A economia poderá continuar produzindo bens, com menor número de 
empregos. Mas sem salários, quem irá consumi-los? A terceira função social poderá ser 
substituída, uma vez que há outras atividades passíveis de prover sentido e propósito 
 
para os indivíduos. Mas o que ocorrerá com a segunda função social? Como continuar a 
garantir o sustento sem uma oferta condizente de empregos? Muitas pessoas detestam 
sua profissão, seu emprego ou ambos. Porém perder o ganha-pão pode ser trágico. Nos 
países desenvolvidos, a infraestrutura madura e as redes de proteção social, aliadas a 
certa criatividade individual e doses crescentes de empreendedorismo, poderão tornar a 
vida na informalidade laboral passável, até recompensadora. Nos países em 
desenvolvimento, a transição poderá ser mais dura e trágica. Entretanto, o pessimismo 
necessário deve ser temperado com doses homeopáticas de otimismo. Trabalhos 
estáveis e de tempo integral talvez sejam vistos no futuro como peculiaridade de uma 
época. Os nostálgicos lamentarão seu desaparecimento. Outros celebrarão seu declínio 
como uma porta aberta ao cultivo das virtudes, como desejavam os antigos gregos. 
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-fim-do-trabalho-5512.html. Acesso 
em 03 ago. 2015 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. Para os gregos, o trabalho era visto como algo ordinário e reservado às classes 
inferiores, e tal visão justifica a Crise econômica que a Grécia enfrenta, pois, 
segundo o texto, “as sociedades industrializadas modernas, Contrariamente 
aos gregos, celebram o trabalho como valor central, algo capaz de gerar 
riqueza e bem-estar, Beneficiando o indivíduo e a sociedade”. 
II. Segundo o texto, a redução de trabalhadores põe em risco a produção 
mundial, uma vez que “estatísticas norte-Americanas indicam aumento 
inexorável do percentual de homens que não estão trabalhando”. 
III. Depreende-se do texto que a virtude humana sempre esteve associada ao 
trabalho e à produtividade, uma vez Que o trabalho enobrece e dignifica o 
homem. 
IV. De acordo com o texto, a automação industrial e os avanços tecnológicos são 
responsáveis pela transformação Das relações de trabalho. 
 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
E- IV. 
 
 
Pergunta 9 - Leia o texto e a charge a seguir. 
Para educar um filho – Rubem Alves 
“Era uma sessão de terapia. ‘Não tenho tempo para educar a minha filha’, ela disse. Um 
psicanalista ortodoxo tomaria essa deixa como um caminho para a exploração do 
inconsciente do cliente. Ali estava um fio solto no tecido da ansiedade materna. Era só 
puxar o fio... Culpa. Ansiedade e culpa nos levariam para o sinistro subterrâneo da alma. 
Mas eu nunca fui ortodoxo. Sempre caminhei ao contrário na religião, na psicanálise, na 
universidade, na política, o que tem me valido não poucas complicações. O fato é que eu 
tenho um lado bruto, igual àquele do Analista de Bagé. Não puxei o fio solto dela. Ofereci-
lhe meu próprio fio. 
‘Eu nunca eduquei os meus filhos...’, eu disse. Ela fez uma pausa perplexa. Deve ter 
pensado: ‘Mas que psicanalista é esse que não educa seus filhos?’. ‘Nunca educou seus 
filhos?’, perguntou. 
Respondi: ‘Não, nunca. Eu só vivi com eles’. Essa memória antiga saiu da sua sombra 
quando uma jornalista, que preparava um artigo dirigido aos pais, me perguntou: ‘Que 
conselho o senhor daria aos pais?’. 
Respondi: ‘Nenhum. Não dou conselhos. Apenas diria: a infância é muito curta.Muito 
mais cedo do que se imagina, os filhos crescerão e baterão as asas. Já não nos darão 
ouvidos. Já não serão nossos. No curto espaço da infância há apenas uma coisa a ser 
feita: viver com eles, viver gostoso com eles. Sem currículo. A vida é o currículo. 
 
Vivendo juntos, pais e filhos aprendem. A coisa mais importante a ser aprendida nada 
tem a ver com informações. Conheço pessoas bem informadas que são idiotas perfeitos. 
O que se ensina é o espaço manso e curioso que é criado pela relação lúdica entre pais 
e filhos’. Ensina-se um mundo! Vi, numa manhã de sábado, num parquinho, uma cena 
triste: um pai levava o filho pra brincar. Com a mão esquerda empurrava o balanço. Com 
a mão direita segurava o jornal que estava lendo... Em poucos anos, sua mão esquerda 
estará vazia. Em compensação, ele terá duas mãos para segurar o jornal. 
Fonte: http://www.pingodegente.com.br/2010/01/um-pouco-de-rubem-alves/. Acesso 
em 15 dez. 2014. 
Fonte: acervo pessoal 
Com base nas leituras, analise as afirmativas: 
 
I. O humor da charge se concentra na contradição entre a afetividade exibida em 
redes sociais e o convívio real Entre pai e filho. 
II. O autor sugere que os filhos não devem ser educados, pois o tempo é curto e, em 
poucos anos, eles crescem e Não escutam mais os pais. 
 
III. O comportamento do pai da charge se assemelha ao do pai com o filho no 
parquinho, relatado por Rubem Alves. 
IV. De acordo com Rubem Alves, a falta de informações faz com que os pais não 
saibam educar seus filhos. 
É correto o que se afirma somente em: 
 
C- I e III. 
 
 
Pergunta 10 - Leia a charge a seguir: 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
 
I. O objetivo da charge é enaltecer o modo como a internet contribui para a 
construção do conhecimento dos Jovens. 
II. Na charge, sugere-se que o contato com as redes sociais pode, muitas vezes, 
fazer com que as pessoas percam o Contato com o mundo real. 
 
III. O personagem da charge reconhece, no mundo real, aquilo que aprendeu na 
realidade virtual, o que indica o Papel educativo da internet atualmente. 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
B- II. 
 
 
Pergunta 11 - (Enade 2014 – com adaptações) Leia o texto a seguir. 
Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro 
conhecido servidor de microblogging acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como 
se 75% da população brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as 
redes sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita 
gente encontre nelas uma maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar. Uma rede 
social de recrutamento revelou que 92% das empresas americanas já usaram ou 
planejam usar as redes sociais no processo de contratação. Dessas, 60% assumem que 
bisbilhotam a vida dos candidatos em websites de rede social. Realizada por uma agência 
de recrutamento, uma pesquisa com 2500 executivos brasileiros mostrou que 44% 
desclassificariam, no processo de seleção, um candidato por seu comportamento em 
uma rede social. Muitas pessoas já enfrentaram problemas por causa de informações 
online, tanto no campo pessoal quanto no profissional. Algumas empresas e instituições, 
inclusive, já adotaram cartilhas de conduta em redes sociais. 
Fonte: POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. Revista INFO, p. 70-75, julho 2011 
(com adaptações). 
De acordo com o texto: 
 
 
 
B- Empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em 
websites de redes sociais. 
 
 
Pergunta 12 - Leia o texto a seguir: 
Autorretrato “mágico” de Da Vinci foi escondido de Hitler 
“Um dos autorretratos mais famosos do mundo está em Turim, na Itália, e raramente é 
exibido ao público. É o autorretrato de Leonardo da Vinci, feito há 500 anos. Sua fama 
vem não apenas do fato de ter sido produzido por Da Vinci, mas também por seus 
supostos poderes mágicos. Segundo a lenda, o olhar de Da Vinci em seu autorretrato é 
tão intenso que aquele que o observa recebe uma força extraordinária. Diz-se, inclusive, 
que foi devido a esse poder místico, e não ao valor cultural ou monetário do desenho, que 
ele foi levado de Turim para Roma durante a Segunda Guerra Mundial. Isso porque 
ninguém queria que o quadro caísse nas mãos de Adolph Hitler. Ninguém queria correr 
o risco de dar a Hitler ainda mais poderes. Essa foi, na época, a única obra retirada de 
toda a vasta coleção de desenhos e manuscritos da Biblioteca Real de Turim. O atual 
diretor da biblioteca, Giovanni Saccani, disse que ninguém sabe ao certo onde o quadro 
estava escondido. ‘Para evitar que os nazistas o levassem, colocou-se em prática uma 
grande operação para transportá-lo em total sigilo para Roma.’ Apesar da importância da 
obra, não há um consenso entre especialistas se ela é mesmo um autorretrato de Da 
Vinci. ‘Ele não era fã da ideia de autorretratos", afirma James Hall, autor do livro "O 
autorretrato: uma história cultural’, que duvida que o retrato tenha sido feito por Da Vinci. 
Já Saccani, diretor da Biblioteca Real, não tem dúvidas: ‘O poder expressivo de seu rosto 
está absolutamente aliado a uma emoção e uma habilidade que apenas Leonardo podia 
ter.’ 
 
Atualmente, o autorretrato é considerado tão valioso que há um decreto dizendo que só 
se pode mudá-lo de lugar com uma permissão ministerial. No entanto, nas próximas 
semanas, 50 pessoas por hora terão permissão para visitar o local. Apesar de haver mais 
de 80 importantes obras do porte de Rembrandt e Van Dyck, a maioria dos visitantes 
estará lá para ver o famoso autorretrato ‘mágico’ de Da Vinci. E muitas delas certamente 
terão em mente outra lenda sobre o quadro: diz-se que antes de fazer uma prova, muitos 
estudantes revisam a matéria em um lugar na biblioteca que fica diretamente em cima do 
‘porão’ onde está o autorretrato. Segundo essa crença popular, quem estuda perto da 
genialidade de Leonardo da Vinci é contagiado por ela.” 
Fonte: http://entretenimento.ne10.uol.com.br/artes-
visuais/noticia/2014/11/04/autorretrato-magico-de-da-vinci-foi-escondido-de-hitler-
517688.php. Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com o texto, o quadro foi levado de Turim para Roma porque seu alto valor 
interessava aos nazistas. 
II. Considerando a crença popular, quem estuda olhando para as obras de Leonardo da 
Vinci é contagiado por sua sabedoria. 
III. A comprovação do poder místico do autorretrato de Da Vinci está no fato de os alunos 
que estudam perto da obra terem bons resultados nas provas. 
 
E- Nenhuma afirmativa está correta.

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