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1ª Edição |Maio| 2014
Impressão em São Paulo/SP
Comunicação alternativa 
ou suplementar
Eduardo Garcia
Catalogação elaborada por Glaucy dos Santos Silva - CRB8/6353
Coordenação Geral 
Nelson Boni
Professor Responsável
Eduardo Garcia
Coordenadora Peda-
gógica de Curso- EAD
Roseli Leal
Coordenação de Projetos
Leandro Lousada
Revisão Ortográfica
Vanessa Almeida
Projeto Gráfico, Dia-
gramação e Capa
Ana Flávia Marcheti
1º Edição: Maio de 2014
Impressão em São Paulo/SP
Comunicação alternativa
 ou suplementar
Sumário
Capítulo I 
Comunicação: conceito e história
1 Comunicação
1.1 Entendendo um pouco mais
1.2 O conceito
1.3 Ainda algumas explicações
1.4 História da comunicação
Gabarito
Referências Bibliográficas
.5
.49
.53
Capitulo 1
Comunicação:
Conceito e história
Neste primeiro capitulo você conhecerá um 
pouco mais sobre comunicação. Por meio deste ma-
terial, que representa o capítulo 01 de 04 será pos-
sível compreender o conceito de comunicação e seu 
desenvolvimento ao longo da história. Mais do que 
compreender um conceito, o material permitirá que 
você faça uma leitura dinâmica, como se estivesse 
participando de uma conversa. A proposta é fazer 
você se sentir em constante diálogo comigo, autor 
deste texto. Afinal, não é coerente pensar em comu-
nicação sem a interação entre um ou mais locuto-
res-emissores e interlocutores-receptores. Para que 
exista uma boa comunicação deve existir um bom 
diálogo. Nossas falas devem tornar-se, de um para 
outro, uma fala comum. Aliás, como vocês descobri-
rão ao longo da leitura, comunicar é o mesmo que 
tornar uma ideia comum a todos. 
A proposta de estabelecer uma relação de troca 
com você tem a intenção de provocar uma leitura 
crítico reflexiva. Por esta razão, o material de avalia-
ção, e as propostas de estudo ao final deste módulo, 
representam respostas ao diálogo proposto. É por 
meio dela que as interlocuções, sobre o que se en-
tendeu do conteúdo e o que se construiu em nível 
de pensamento, serão possíveis. 
Pelos motivos expostos acima, peço que você 
leia com atenção, pense sobre o que está lendo, ana-
lise, estabeleça relações com o seu cotidiano e com 
outras disciplinas que já tenha cursado ou aquelas as 
quais ainda está cursando. Dialogue com seu livro. 
Grife o que não entendeu (desenvolva pesquisa para-
lela), pontue o que entendeu, formule pensamentos 
e faça anotações em seu livro, se preciso for. Desta 
forma, seus estudos ficarão dinâmicos, serão praze-
rosos e você estará colocando em prática a comuni-
cação. Mesmo porque, este material tem a intenção 
de ser um bom papo sobre o tema. Novamente, te-
nha um bom estudo! Ou melhor, se comunique.
1 Comunicação:
Começo esse texto trazendo a conhecida e 
célebre frase do grande e já falecido comunicador 
Chacrinha. Já de início, ao mencionar a personagem 
Chacrinha, fiz uso de algumas palavras “célebre – 
grande” para atribuir valor positivo à personagem. 
Se você observar o que fiz, vai entender o que sig-
nifica fazer comunicação. Óbvio que não é só isso, 
mas o que fiz faz parte do processo de comunicação. 
Ao trazer as palavras célebre e grande, eu esta-
beleci uma relação subjetiva com a ideia que tenho 
do apresentador. Expressei os meus valores pessoais 
sobre ele. As palavras usadas e escolhidas represen-
tam o que eu acredito que ele seja. E ao ser, estas 
palavras expressadas em meu enunciado, se diluem e 
parecem representar uma verdade sobre o apresen-
tador Chacrinha. Se forem repetidas inúmeras vezes 
por outras pessoas, estas palavras poderão represen-
tá-lo de verdade. 
Pode ser que Chacrinha não seja “grandio-
so”, como proposto pelo enunciado e que sua fra-
se não seja “célebre”. Entretanto, pelo modo como 
foi construída a frase, muitas vezes ela não permite 
que seu contexto seja analisado criticamente, ou de 
modo reflexivo. Sua construção oracional induz a 
uma “representação” que acaba circulando no meio 
social como “verdadeira”. Comunicar algo, em mui-
tos momentos, é fazer com que a ideia comunicada 
pareça uma verdade, muitas vezes inquestionável. 
Isso acontece porque uma das características da co-
municação é a persuasão. Logo, comunicar é, entre 
tantas outras coisas, saber persuadir.
Célebre e grandioso são palavras que podem 
confundir a percepção de quem recebe a mensagem 
comunicada. São tão fortes que passam a ser, em de-
terminado momento, termos constituintes da rela-
ção estabelecida entre o pensamento do interlocutor 
e o pensamento do locutor emissor da mensagem. 
Outros exemplos do uso de palavras representacio-
nais, de caráter subjetivo, porém que induzem a uma 
“falsa” compreensão sobre o que o outro é, podem 
ser analisados. Como exemplo, leia as frases abaixo:
O rei fará seu show de Natal no dia 22 de dezembro = 
Roberto Carlos
A rainha dos baixinhos chegou = Xuxa
O fenômeno entra em campo = Ronaldo
Roberto Carlos não é rei, Xuxa não é rainha e 
Ronaldo não é um fenômeno, mas assim são repre-
sentados, porque a estratégia de persuasão assim os 
representou. Comunicar é também convencer. Atuar 
e informar uma ideia, colocando nela marcas de sub-
jetividade. Como dizia o Velho Guerreiro:
Fonte: http://managementplus.com.br/quem-nao-se-comunica-se-trumbica/
1.1 Entendendo um pouco mais
Assim como o velho guerreiro, modo como 
Chacrinha ficou conhecido, Silvio Santos, Lula, Jô 
Soares, Ivete Sangalo, Hebe Camargo, Gandhi, Hi-
tler, alguns líderes religiosos, entre tantos outros, 
foram conhecidos e reconhecidos como grandes 
comunicadores na história. O que há em comum en-
tre essas personalidades é a capacidade de persuadir 
pelo discurso construído pro elas. Algumas propa-
gandas fazem isso muito bem e induzem ao con-
sumo de uma determinada marca. Portanto, quem 
faz comunicação consegue prender a atenção, para 
o bem ou para o mal, e por isso consegue persua-
dir. Professores que conseguem estabelecer uma boa 
comunicação com seus alunos são aqueles que pren-
dem a atenção de seu público. Penteado explica que:
O homem está sempre atento, embora sua atenção se 
concentre em certas coisas em detrimento de outras. 
Sério problema da comunicação humana é atrair e 
manter a atenção. Em geral consideram-se quatro es-
tímulos principais da atenção: Intensidade, repetição, 
modificação e contraste. (PENTEADO, 2001, p.18).
Chacrinha serve como bom exemplo de comu-
nicador, porque seu estilo, seu carisma, sua criativi-
dade na comunicação contribuíram para o sucesso 
de sua forma de comunicar. Em seu desempenho 
como apresentador, há todos os estímulos necessá-
rios para atrair a atenção de determinado público. 
Era intenso, repetitivo, mantinha o estilo, embora 
modificasse a fantasia e apresentasse contrastes en-
tre questões sérias e irreverentes.
Fonte: http://rd1.ig.com.br/televisao/musical-contando-a-trajetoria-de-
-chacrinha-capta-63-milho
Os mesmos recursos, citados anteriormen-
te - intensidade, repetição, modificação e contraste 
- foram usados nestas linhas, na escrita deste livro. 
Perceba e preste atenção: os subtítulos e as palavras-
-chave estão em negrito dando intensidade ao assun-
to que será tratado. Em diversas ocasiões algumas 
palavras e significados são repetidos com o intuído 
de fixá-los, facilitando sua memorização, apreensão 
e compreensão. Embora, haja uma sequência textual 
para garantir a coesão e a coerência, há modificações 
consideráveis para que você tenha interesse em con-
tinuar lendo o que escrevi sobre comunicação. Por 
ultimo, propositadamente, apresento vários contras-
tes, na medida em que misturo textos acadêmicos 
- robustos com uma linguagem técnica e científica 
- com exemplos do cotidiano - constituídos de uma 
linguagem coloquial - do dia a dia, cheios de clichês 
e modismos. Talvez, um texto puramente acadêmico 
se tornaria chato em determinado momento, e um 
texto muito coloquial provocaria dúvidas sobre sua 
procedência. A mistura, o contraste pretende pren-
der a atenção, estabelecendo relação entre academia 
científicae o cotidiano vivenciado. As pessoas apren-
dem e entendem melhor, quando o conhecimento 
transmitido estabelece relações contraditórias. 
Assim também age qualquer outro comunica-
dor. Como por exemplo, o Chacrinha. Mais do que 
apresentar um programa, conseguia persuadir com 
seu jeito discursivo, visto que prendia a atenção. Por 
isso, pode ser considerado um grande comunica-
dor. Chacrinha criou, inclusive, alguns neologismos: 
trumbica, chacrete. Ele criou novas palavras e deu 
sentido a elas, criou um léxico alternativo para co-
municar sua ideia. Essa capacidade de se fazer enten-
der, criar um novo vocabulário e dar sentidos, criar 
uma personagem que atraía a atenção de determi-
nado público; tudo isso passa a fazer parte de um 
esquema comunicativo. Tudo isso é comunicação.
Esse processo criativo não é, apenas, um mérito 
de personalidades midiáticas. Como mencionado an-
teriormente, as empresas de publicidade fazem isso 
a todo o momento. Elas criam palavras e inventam 
significados. As indústrias fazem isso, geralmente, 
com o intuito de marcar sua logomarca, na memó-
ria do interlocutor. As instituições financeiras fazem 
isso. Os grupos sociais também o fazem. A todo 
tempo a comunicação se renova, se reinventa e se 
reconstrói. Comunicação é um processo dinâmico. 
Ou seja, seus meios se modificam a todo tempo. Ob-
serve o seguinte exemplo abaixo:
As palavras telefone e celular são palavras que 
entram em circulação por necessidade industrial, 
atendendo às atualidades tecnológicas e às emergên-
cias econômicas. Ao criar determinados aparelhos, 
será necessário criar uma palavra que o represente. 
Assim como Chacrinha fazia uso de neologismos, a 
indústria também o faz. É a repetição da palavra que 
a tornará comum a todos, que a colocará em circula-
ção na sociedade. 
Perceba que o uso da palavra celular, hoje, é 
corriqueiro por boa parte da população mundial. 
O profissional responsável por tornar algo comum, 
não só determinado produto, mas a palavra que o 
representa, é formado em comunicação. Tamanha 
é a complexidade do sentido e do conceito daqui-
lo que Essa miscelânea de ações pode ser entendida 
como comunicação. Portanto, comunicação não é o 
mesmo que informação ou conhecimento, sinônimo 
de falar bem e escrever, segundo uma norma padrão 
da língua. Embora, tudo o que foi mencionado per-
tença ao ato comunicativo, não se trata somente dis-
so. Comunicação abrange uma série de técnicas de 
produção e está envolvida com questões econômicas 
e com os avanços tecnológicos. Comunicação é um 
ato político. Por isso é preciso entender que comuni-
cação, mais que um significado é um conceito.
1.2 O conceito
Comunicação, como proposto anteriormente, é 
um conceito. Foi com essa afirmação que terminei, 
ainda a pouco, o tópico anterior. Mas o que implica 
essa afirmação? O que significa dizer que comuni-
cação é um conceito? Alguns estudiosos, teóricos e 
escritores o explicam da seguinte forma, na tentativa 
de tornar claro seu significado:
A comunicação humana compreende miríades de 
formas, através das quais os homens transmitem e 
recebem ideias, impressões e imagens de toda ordem. 
A palavra comunicar vem do latim “communicare” 
com a significação de pôr em comum. Comunicação 
é convivência; está na raiz de comunidade. (PENTE-
ADO, 2001, 01).
Comunicação é um processo natural, uma arte, uma 
tecnologia, um sistema e uma ciência social. Ela pode 
ser um instrumento de legitimação de estruturas so-
ciais e de governos, como também a força que os 
contesta e os transforma. Ela pode ser veiculo de 
autoexpressão e de relacionamento entre as pessoas, 
mas também pode ser útil recurso de opressão psico-
lógica e moral. (BORDENAVE, 2009, Or.).
Com as definições de Penteado e Bordenave, 
citadas acima, se torna mais fácil entender porque e 
como algumas pessoas podem ser consideradas si-
nônimas de bom comunicador: 
1) Elas transmitem com clareza suas ideias.
2) Causam uma impressão marcante e ao mesmo 
tempo exótica. 
3) Produzem e apresentam uma imagem interessan-
te de si. 
4) Tornam comum a todos sua linguagem. 
Essas habilidades podem ser desenvolvidas em 
qualquer campo profissional: médicos, professo-
res, advogados, filósofos etc. Em qualquer área de 
atuação, a todo o momento, muitos profissionais 
tornam-se ícones no ato de comunicar. Suas frases 
viram mania, sua imagem referência, seu jeito um 
estilo. Não é à toa que Bordenave (2009) afirma que 
a comunicação:
excita, 
ensina, 
vende, 
distrai, 
entusiasma, 
dá status, 
constrói mitos, 
destrói reputações, 
orienta, 
desorienta, 
faz rir, 
faz chorar, 
inspira, 
narcotiza. 
Observe os símbolos abaixo, certamente você 
irá associá-los a algumas pessoas, ou a alguns aconte-
cimentos históricos, ou a alguns valores morais:
Cada qual em sua área, quem incorpora o con-
ceito de comunicação em seu discurso consegue 
atrair, para junto de si, muitas pessoas. Comunicação 
é controle. Dispositivo de convencimento. E muitas 
personalidades, na história, compreenderam o poder 
gerado pela comunicação. Tenha sido para o bem ou 
para o mal, como explicitado acima, na citação de 
Bordenave. Alguns exemplos dessas personalidades:
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/os-neonazistas.htm
Fonte: http://mestres.folha.com.br/pintores/06/
Dentro desse seleto grupo de grandes comu-
nicadores, talvez a presença da imagem de Hitler 
assuste ou cause descontentamento. Assim como 
a imagem da suástica trazida ao lado da pomba, de 
Pablo Picasso, na página anterior. No entanto, foi 
Hitler e sua equipe, juntamente com o poeta alemão 
Guido List 4, quem transformou a suástica em um 
símbolo de poder, controle, política, totalitarismo 
e morte. O poder da comunicação de Hitler talvez 
seja um dos maiores testemunhos do que um “co-
4 Cf: http://www.brasilescola.com/historiag/suastica.htm
municador” pode fazer. Sua persuasão foi tamanha, 
porém os efeitos causados de dor, medo e morte só 
puderam ser analisados após o termino da Segundo 
Guerra. Hitler tinha o dom da persuasão e sua equi-
pe trabalhava muito bem esse princípio. A própria 
suástica representa este tipo de trabalho. Em sua ori-
gem a suástica, como explicado pela revista Mundo 
Estranho, significa:
"condutora do bem-estar". Conhecida como símbo-
lo de boa sorte pela maioria das culturas, a suástica 
ornamentava as moedas da Mesopotâmia 3 mil anos 
antes de Cristo e também aparecia na arte de povos 
como os bizantinos e os primeiros cristãos. Os índios 
maias, da América Central, e os navajos, da Améri-
ca do Norte, também a retrataram - e ainda hoje ela 
continua a ser usada como símbolo de fortuna pelos 
hindus. Existem dois tipos de suástica: uma com os 
braços virados em sentido horário, outra voltada para 
o sentido oposto. Essa última, tida como noturna, se-
ria usada em rituais de magia negra. A primeira - con-
siderada um símbolo solar e, portanto, diurno - é a da 
boa sorte. Quando foi fundado o Partido Nacional-
-Socialista alemão, em 1920, a suástica solar foi ado-
tada como seu emblema principal por sugestão do 
poeta Guido Von List. Com o fim da Segunda Guer-
ra, em 1945, o símbolo foi oficialmente aposentado, 
mas continua sendo usado por grupos neonazistas .5
5 mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-origem-da-suastica-o-
-simbolo-nazista
Hitler foi mentor de um dos sistemas de comu-
nicação de maior poder, já registrado na história. Ele 
foi capaz de trabalhar o plano simbólico, utilizar-se 
de retórica para convencer, abusar do saber cien-
tifico, e criar uma politica eugênica. Como mostra 
Cohen (1992), em seu documentário Arquitetura da 
destruição, Hitler conseguiu convencer que a morte 
era um bem necessário, e a arquitetou de modo ra-
cional e voraz. Não é a toa que Bordenave (2006), 
em síntese, alerta que a comunicação também pode 
servir para destruir. Em outras palavras, a comunica-
ção também se traduz como opressão moral. 
É por essas e tantas outras explicações que co-
municaçãopode ser considerada um conceito. Ela 
engloba uma série de considerações, na medida em 
que atua. Por isso, é muito importante entendê-la e 
decifrar seu conceito. Perceber como esse conceito 
pode ser desenvolvido, quando aplicado como alter-
nativo ou suplementar. O próprio Bordenave (2007) 
destaca que a comunicação foi o canal, pelo qual os 
padrões de vida, dados pela cultura, foram transmi-
tidos aos grupos sociais. Certamente, sua explicação 
indica que comunicação alternativa ou suplementar 
caracteriza um sistema que atinge, culturalmente, de-
terminado grupo social. Este sistema atende e toca 
este determinado grupo, levando a mensagem dese-
jada e tornando-a comum, a quem quer que seja, a 
ideia transmitida. 
1.3 Ainda algumas explicações
Antes de abordar a história da comunicação, 
acredito ser necessário entender o que é um concei-
to. Afinal, desde o inicio se afirma que comunicação 
é um conceito. Quando pensamos em comunicação, 
é preciso entender todo valor que essa palavra recu-
pera. Conceito é isso: um conjunto de valores, his-
toricamente, acumulados em torno de determinada 
palavra. Entretanto, o que significa a comunicação 
ser um conceito? O que significa por em uso a co-
municação, como conceito? Como fazer deste con-
ceito algo prático? Hardy-Vallée (2013), por exem-
plo, explica conceito como o conhecimento mais 
geral, aplicado a um objeto ou a uma situação. As 
abordagens dos autores Penteado (2001) e Borde-
nave (2009) sobre comunicação, apresentadas no 
tópico anterior, são exemplos do que Hardy-Vallée 
denomina “conhecimento geral”. 
O conhecimento é geral porque foi acumulando-
-se ao longo do tempo. Pense na palavra animal. Ela 
é uma generalização, característica primeira de um ser 
que vive. O animal é um conceito genérico que pode 
apontar: animal racional e animal irracional – homem 
e bicho. Homem pode ser um conceito que indica: 
homem, qualidade de um animal racional que se apli-
ca ao ser homem e ao ser mulher, etc. Com relação à 
comunicação, isso também se aplica. Observe:
Isso significa que qualquer processo denomi-
nado comunicação deverá atender aos pressupostos 
gerais do seu conceito. Essa necessidade ocorre por-
que o conceito é identificador, definidor, categori-
zador. Portanto, se comunicação é entendido como 
um conceito, é possível que a palavra que o repre-
senta traga consigo, de modo implícito, todas as atri-
buições elencadas no esquema acima. Em síntese, 
comunicação, posta como uma palavra que indica 
generalidade, será uma palavra que indica também 
uma categoria.
Categoria pode ser pensada, aqui, como algo 
que dá noção de pertencimento. Ou seja, qualquer 
ação que tenha em seu processo os atributos men-
cionados anteriormente pertencerá – se encaixará 
– na categoria de comunicação. A ação comunica-
tiva ou comunicação se coloca em prática de várias 
maneiras para atender diversos interesses, embora se 
encaixe nos pressupostos de sua generalidade. 
Por ser uma categoria genérica, o conceito de 
comunicação permite que, segundo sua função so-
cial e seus objetivos práticos, se construa e se des-
dobre em subcategorias. Cada qual para atender di-
ferentes necessidades e demandas sociais diferentes. 
Observe o esquema abaixo:
O exemplo trazido acima indica que, embora os 
três itens sejam tipos de comunicação, cada um é uma 
forma diferente de desenvolvê-la e aplicá-la. Comuni-
cação assistiva, embora seja comunicação é diferente 
de comunicação alternativa, que embora seja comuni-
cação é diferente de comunicação suplementar. 
A palavra comunicação indica a generalidade 
de uma prática. Ela identifica a função primeira das 
subcategorias, que são a especificidade de como o 
ato de comunicação se desenvolverá. Sua definição 
funcional se torna clara e objetiva. A palavra comu-
nicação, mais que uma prática, é um conceito.
Walker (2011) define que comunicação é tornar 
comum algo com alguém. Nada de novo. Isso apon-
ta que a comunicação ocorre em um diálogo, uma 
troca entre duas ou mais pessoas – e isso também já 
foi dito. Walker (2011) também defende que comu-
nicação é um processo geral de emissão, transmissão 
e recepção de mensagens – e isso também já foi dito. 
Agora, prestando atenção, vamos refletir. Você 
pode ter pensado em Walker como um grande teó-
rico da comunicação, porque o contexto no qual o 
nome dele foi apresentado já induz o pensamento 
a isso. Não que este jovem rapaz não possa vir a 
ser um grande teórico da comunicação daqui a al-
guns anos, entretanto, no momento em que escreveu 
as palavras trazidas acima, ele era um estudante de 
comunicação. Walker é um pseudônimo de um es-
tudante de comunicação. A explicação que ele deu 
sobre comunicação, em 2011, compunha um Slide 
Share de apresentação universitária, publicado em 
uma rede social. A intenção de trazer a explicação 
do jovem estudante se baseia em duas propostas: 
1) A boa comunicação comunica uma ideia, antes 
mesmo de enunciá-la, porque a indica pelo contexto. 
2) Walker foi claro e sintético. 
Esses dois princípios podem ser analisados, 
segundo a teoria linguística Saussuriana. De acordo 
com Saussure (2006), a linguagem – comunicação – 
em síntese, acontece pela troca de informação, me-
diada pelo signo mental, que depende do significante 
e do significado. 
Logo, a personagem A pensa e sente necessida-
de de expressar seu pensamento, sua ideia para a per-
sonagem B e por esse motivo emite sua mensagem 
de modo claro. A personagem B recebe a mensagem 
de A, ou seja, os significantes enunciados por A. No 
entanto, não basta receber a mensagem, é necessá-
rio que os significados sejam comuns aos dois para 
que a compreensão e a interpretação da mensagem 
aconteçam. Isso pode ser entendido como “senti-
do”, “nexo”, identificação com o signo linguístico, 
aceitação: comunicação estabelecida. Todavia, fique 
atento, mesmo que em muitos momentos haja clare-
za, é possível que haja informação, o que não signi-
fica que houve comunicação. Comunicação é encon-
tro de ideias, em torno de um propósito, dentro de 
um contexto. 
Para entender melhor o que foi dito até o mo-
mento, um exemplo é bem ilustrativo e bem simples. 
Neste exato momento, eu estou pensando em algo, 
algo que eu tenho conhecimento, porque vivenciei 
ao longo da vida e aprendi em contato com culturas 
diferentes, em lugares pelos quais passei. Vou ex-
pressar meu pensamento para o meio social, emito 
um significante:
Se você morar nas regiões do centro-oeste, sul, 
sudeste ou nordeste, provavelmente você não enten-
deu o significado do significante que enunciei. Há 
um desequilíbrio. O nosso pensamento não é co-
mum, não houve comunicação entre nós. Embora 
você tenha decifrado o conjunto de letras e a forma-
ção sonora da palavra, ela não faz sentido para você. 
Eu, sendo A, informei algo, mas não comuniquei – 
não tornei comum minha ideia – a você, B. A ideia 
é clara em meus pensamentos, porém eu não atingi 
meu objetivo: o de me fazer entender pelo outro. 
Houve a emissão de uma palavra, mas não houve 
comunicação. Agora pense no seguinte contexto:
Por meio da contextualização, teberemba passa 
a ser entendido, ganha significado, se torna comum, 
entra em circulação no meio social. Teberemba é o 
nome dado, no Amazonas, ao cajá. O mesmo ocorre 
com a fruta-pão, a seriguela, ou o açaí – que há al-
guns anos eram conhecidos no Pará, mas desconhe-
cidos em boa parte dos estados do Brasil. 
Para finalizar, retomo o que Chacrinha dis-
se: Quem não se comunica se trumbica. A palavra 
“trumbica” é um significante que ganha significado, 
pelo contexto no qual está inserido. O dicionário diz 
que o significado de trumbicar é o mesmo que se dar 
mal. Logo, quem não se comunica se dá mal, porque 
não consegue deixar claro para o outro suas ideias.
Darei outro contexto. Em outro contexto, eu 
explicava sobre verbo transitivo e percebi que os (as) 
alunos (as) não estavam entendendo. Expliquei e re-
expliquei inúmeras vezes. O problema não eram as 
informaçõesdadas. O problema estava no não en-
tendimento da palavra “transitar”. Ela não era co-
mum a todos, os (as) alunos (os) não conseguiam 
relacionar a ideia à explicação, que para mim A, era 
clara e objetiva. Eles não a processavam, era estra-
nho. Após explicar o significado da palavra “tran-
sitar”, tornei minha ideia comum a todos, mais que 
uma explicação, coloquei em prática a comunicação 
de ideias. 
Como explica Bordenave (2006), comunicação 
é a produção social de sentidos por meio das relações 
interpessoais. Não só a prática de tornar comum de-
terminadas ideias, porém os meios utilizados para 
tornar comuns as ideias devem ser levados em con-
sideração. Mesmo que esses meios sejam conside-
rados alternativos, complementares ou assistivos. O 
conceito de comunicação pede que os significados 
se tornem comuns no meio no qual, ou para o qual 
forem enunciados. 
A priori, é preciso saber, principalmente para o 
desenvolvimento do trabalho educacional, que nem 
sempre os significados de determinadas palavras são 
as mesmas para o professor e para seu aluno. O pro-
fessor, considerado como elite cultural tem um maior 
aprofundamento linguístico, enquanto que seus alu-
nos estão em processo de aprendizagem da comple-
xidade da linguagem. Às vezes, não há comunicação 
porque o professor emite uma palavra pensando em 
determinado contexto e o aluno a entende em outro 
contexto. Na educação, é preciso que se coloque em 
prática uma avaliação dos conhecimentos prévios do 
saber linguístico dos alunos ou entender qual nature-
za sígnica será significativa aos seus alunos. 
Por exemplo, se houver um aluno ouvinte, a ora-
lização é o meio para se estabelecer comunicação. Se 
houver aluno surdo, a sinalização será o meio para se 
estabelecer comunicação. Pode parecer estranho, con-
tudo é baseado nesse princípio que a maioria dos pro-
gramas de televisão traz, no canto da tela, um intér-
prete de LIBRAS, sinalizando. É fundamentado nesse 
princípio que as escolas regulares devem contratar e 
ter em seu quadro vários intérpretes de LIBRAS, pro-
fessores interlocutores ou professores bilíngues. 
Você sabia que o Brasil, na atualidade, é um país 
bilíngue? Isso significa que a comunicação deve con-
siderar as duas línguas nacionais: Língua Portuguesa 
oral e a Língua Brasileira de Sinais. O primeiro passo, 
para a boa comunicação, é a escolha certa da língua 
a ser usada na aplicabilidade dos signos linguísticos, 
no processo de diálogo. Pense nisso. A escolha fará 
toda diferença.
1.4 História da comunicação
A comunicação humana é pré-histórica. É in-
trínseca a história da linguagem e do pensamento. 
Aliás, não é possível falar de comunicação sem falar 
de linguagem, como não é possível falar de lingua-
gem sem falar de pensamento. No caso das pinturas 
parietais, mais conhecidas como pinturas rupestres, 
elas são vestígios da necessidade humana de criar re-
presentações para comunicar o pensamento, princí-
pio de linguagem:
Lopera (1995) explica que as pinturas parietais 
indicam relação com ritos ou crenças mágicas. Para 
os homens do paleolítico superior, representar os 
animais por meio do desenho era possuí-lo no pla-
no simbólico. O que o autor nos afirma mostra que 
os desenhos tinham a função de comunicar a ideia 
de soberania do homem sobre outros animais. Isso 
representa o modo como o homem pensava sua re-
lação com o mundo a sua volta.
A pintura rupestre era uma espécie de represen-
tação e exercia a mesma função que a escrita dos dias 
atuais. O mesmo autor expõe que, no período neo-
lítico, as pinturas já eram bem próximas de um sis-
tema de escritura. Costela (2002, p.14) exemplifica:
O homem aprendeu a desenhar e, nas paredes das 
cavernas, reproduziu figuras de animais e cenas da 
vida primitiva. Um dia o homem gravou uma marca 
à qual atribuiu significado e a partir desse primeiro 
sinal, lançou os fundamentos daquilo que viria a ser 
escrita. (COSTELA, 2002, p.14).
Ao observar as pinturas rupestres e sua função 
comunicativa e ao observar a escrita em seu modo 
primário, é possível entender que o desejo de se co-
municar sempre esteve presente nas ações humanas. 
Flusser (2010, p.25) destaca:
Etimologicamente escrever origina-se do latim scri-
bere que significa riscar. A palavra grega graphein 
significa gravar. Portanto escrever era originalmente 
um gesto de fazer uma incisão sobre um objeto, para 
o qual se usava uma ferramenta cuneiforme que fun-
damentava o estilo da escrita. Depois de certo tempo 
os egípcios foram os primeiros a usar tinta, ou seja, 
pintavam letras. (FLUSSER, 2010, p.25).
Se pensarmos na palavra “primitivo”, dando a 
ela o significado de primeiros passos, é possível en-
tender que, ainda hoje, no século XXI, o desenho, 
a “incisão” em uma folha de papel, continua sendo 
a primeira manifestação da escrita. No processo de 
alfabetização, Martins (2007) denomina estes dese-
nhos de “garatuja”.
Se pensarmos na palavra “primitivo”, dando a 
ela o significado de primeiros passos, é possível en-
tender que, ainda hoje, no século XXI, o desenho, 
a “incisão” em uma folha de papel, continua sendo 
a primeira manifestação da escrita. No processo de 
alfabetização, Martins (2007) denomina estes dese-
nhos de “garatuja”.
Segundo a pesquisadora (2007, p. 01):
nenhuma das produções infantis pode ser considera-
da uma atividade sensório-motora apenas, descom-
prometida e ininteligível, pois todas elas desempe-
nham a função de um registro, expressam a neces-
sidade de comunicação dos sujeitos que as realizam. 
É através dessas produções que a criança estabelece 
uma relação de intercâmbio com o mundo que a cer-
ca. Portanto, tanto o desenho quanto a produção da 
escrita devem ser consideradas atividades que, além 
de envolver uma operacionalidade prática, o manejo 
dos instrumentos e matérias, envolve o uso de uma 
simbologia complexa que se revela por meio dos sig-
nos gráficos, fruto de um complexo exercício mental, 
emocional e intelectual. (MARTINS, 2007, p.01)
As informações trazidas por Flusser (2010) e 
Martins (2007) mostram que não somente a escrita 
representa uma evolução no processo de comunica-
ção, como também a tecnologia usada para realizá-la. 
Ou seja, hoje é possível observar que as pessoas es-
crevem cada vez mais por meio de um teclado, sejam 
eles mini teclados, pequenos teclados. Neste aspecto, 
a evolução da escrita, como meio de comunicação, 
passa por uma série de instrumentos, tecnologias in-
ventadas e aperfeiçoadas pelo homem, ao longo da 
história. A imagem abaixo também pode ser pensada 
relacionando-a à escrita:
Todo escrever é um gesto que organiza os sinais grá-
ficos e os alinha. E os sinais gráficos são, direta ou 
indiretamente, sinais para os pensamentos. Quem es-
creve, teve de refletir antes. Escreve-se para colocar o 
pensamento nos trilhos correto. Ao escrever o pensa-
mento é alinhado. (FLUSSER, 2010, p. 20).
É importante entender que foi o sistema de 
escrita que possibilitou ao homem normatizar seu 
pensamento, alinhá-lo. Não é gratuito o fato de a 
gramática ensinada na escola se denominar de “Gra-
mática Normativa”. A norma empregada na escrita 
procura torná-la lógica, mesmo quando tenta expres-
sar temas abstratos. Quando o ser humano aprende 
a alinhar seu pensamento, ele aprende a organizar 
o pensamento. É a linearidade, por meio da escrita, 
que propicia a narrativa do tempo. Os povos, cujas 
línguas não tinham escrita representativa, sofreram, 
na maioria das vezes, um processo de aculturação 
linguística. Ou seja, o que se conhece por história e 
o que se tem registrado na história é a imposição de 
povos que dominavam a escrita sobre os povos que 
não sabiam escrever. A comunicação por meio da es-
crita deixa impressa a cultura do povo que a domina. 
O exemplo a seguir pode romper com certa cro-
nologia da história da comunicação, porém tornará 
simples o entendimento do que significa soberania e 
poder pela comunicação escrita. O filme Central doBrasil pode ser entendido como o relato da subor-
dinação de quem não sabe escrever a quem possui 
essa habilidade. A personagem Dora, escrevedora de 
cartas, é o retrato do poder da escrita sobre aqueles 
que não escrevem:
Quem pagava para Dora escrever cartas fica-
va a mercê de sua palavra, porque não era capaz de 
verificar se o que foi escrito relacionava-se com o 
tema proposto. Dora podia manipular a mensagem. 
Ela tinha o poder da escrita e com esse poder escre-
via a história do outro. Ela exercia controle. Flusser 
(2007) explica:
Escrever uma língua é descrever realidade. É criá-la. 
A língua é a realidade e a escrita sua ordem. Quem 
ordena a língua ordena o próprio pensamento. Cada 
língua tem uma personalidade própria proporcionan-
do ao intelecto um clima especifico de realidade. [...] 
A estrutura da língua é idêntica à estrutura do mundo. 
[...] O sujeito é o efeito do objeto. (FLUSSER, 2007).
Assim, a escrita é capaz de atuar no cognitivo e 
alterar a forma como se opera o pensamento. As re-
presentações não são soltas. Com a escrita os signos 
possuem significantes e significados, como mostra-
do no início deste capítulo. Entretanto, ao mesmo 
tempo em que a escrita aperfeiçoou a comunicação, 
ela também separou os povos em duas classes: alfa-
betizados e analfabetos. 
Na Idade Média, por exemplo, os escribas, em 
sua grande maioria, eram sacerdotes católicos. A eles 
foi dado o papel de serem responsáveis pelos regis-
tros, leituras, interpretação e análise de documentos 
que haviam sido escritos em aramaico. Os padres 
medievais eram homens alfabetizados, estudiosos 
de filosofia e por esse motivo detinham o poder. O 
povo, rebanho da igreja, na sua grande maioria era 
analfabeto. Não escreviam e não liam. Dependiam 
dos sacerdotes da igreja para entender os ensina-
mentos da época, que se baseavam nos valores bíbli-
cos. A Bíblia, e sua leitura, exigia a interpretação de 
um homem do clero para que fosse compreendida. 
O povo não tinha acesso às escrituras da Bíblia, dire-
tamente. De modo atemporal, os analfabetos medie-
vais já eram submetidos à mesma condição apresen-
tada no filme Central do Brasil. 
Na Idade Média, a habilidade de leitura e a ha-
bilidade de se comunicar pela escrita era um ato de 
glorificação. A sapiência era uma dádiva de Deus, 
enviada por intermédio do Senhor. A escrita sempre 
foi, mesmo quando um simples desenho, uma neces-
sidade humana. Ela significa poder. Campos-Garcia 
(2013) aponta que ser analfabeto é estar em um terri-
tório onde todo tipo relações de poder está em jogo. 
A escrita cria uma hierarquia social. Tanto politica, 
quanto economicamente, a escrita é considerada o 
meio de comunicação padrão, convencional. Outras 
formas são consideradas alternativas.
Por conta disso, o primeiro modelo de comuni-
cação que pode ser denominado alternativo ou com-
plementar é a comunicação iconográfica medieval. 
Os ícones da igreja procuravam comunicar a Bíblia, 
ensiná-la ao povo analfabeto. A igreja católica me-
dieval entendeu que era necessário utilizar desenhos 
para ensinar a palavra de Deus a todos os seus fiéis, 
a fim de atingir seu rebanho formado por homens 
analfabetos. As figuras serviam para complementar 
a proposta comunicativa. Os ícones tentavam subs-
tituir à escrita. Os desenhos, considerados obras de 
arte, tentavam explicar as passagens bíblicas ao povo.
Por esses e outros motivos, os ícones podem 
ser considerados a primeira forma de comunicação 
alternativa, porque desde o surgimento da fala e da 
escrita o homem entendeu que o normal, o correto, 
o convencional, o esperado é estabelecer comuni-
cação pela escrita e pela fala. Qualquer outro meio 
passou a ser considerado alternativo ou suplementar.
Embora, se tenha mencionado, primeiramente, 
a escrita, não se pode deixar de tecer alguns apon-
tamentos sobre a fala. O próprio Penteado (2011) 
afirma que a escrita sucede a linguagem oral. Fala é 
comunicação. Isto parece óbvio. Entretanto, é muito 
importante entender quais os tipos de fala são pos-
síveis. Você sabia que existem duas modalidades de 
fala? E que hoje, o reconhecimento dessas modali-
dades modificou o significado da palavra fala?
Pois é, existem dois tipos de fala. As pessoas 
podem falar com a boca ou com as mãos. Ambas 
as modalidades caracterizam a linguagem verbal. 
Ambas são complexas, legítimas e significativas. No 
Brasil, por exemplo, como explica Campos-Garcia 
(2012), há duas línguas nacionais, sem hierarquia de 
valor: Língua Portuguesa oral e a Língua de Sinais 
Brasileira. São modalidades de fala diferentes. A pri-
meira é oral auditiva e a segunda visual motora.
A primeira é usada, naturalmente, pelos ouvin-
tes e a segunda é usada, naturalmente, pelos surdos. 
Ouvintes oralizam, surdos sinalizam (se for conside-
rado o processo natural de desenvolvimento). Por-
tanto, oralização e sinalização não devem ser con-
fundidas com grunhidos e gestualidade. Estas foram 
tentativas de se comunicar, já a fala é um meio evo-
luído que o ser humano desenvolveu para expressar 
seu pensamento: comunicar. 
Ao entender as generalidades sobre comuni-
cação, você terminou o primeiro capítulo. Agora é 
hora de aplicar seus conhecimentos. Bom trabalho!
43
1- Quando se atribui valor positivo ou negativo a de-
terminado produto, personalidade, objeto ou coisa 
por meio da comunicação, significa que o emissor 
colocou em prática:
a) O caráter subjetivo com o intuito de atender o real 
valor do que foi enunciado, porque a comunicação é 
livre de qualquer caráter de persuasão.
b) O caráter subjetivo com o intuito de revelar valores 
que foram construídos para esclarecer e tornar claro 
o que cada coisa realmente representa para sociedade.
c) O caráter subjetivo com o intuito de persuadir o in-
terlocutor, dando-lhe a impressão de que o enunciado 
do emissor é uma verdade e por isso deve ser aceita.
d) O caráter subjetivo com o intuito de não persu-
adir o interlocutor, dando-lhe a impressão de que o 
enunciado do emissor é uma verdade e por isso deve 
ser representada.
2- Assista ao filme, Narradores de Javé, dirigido por 
Eliane Caffé. Após assistir ao filme, escreva um texto 
analisando onde e como o conceito de soberania por 
meio da comunicação escrita se apresenta. Aponte 
Atividade: 
Testando seus conhecimentos
44
quais as consequências dessa soberania. 
3- Responda: Quais são as modalidades comunica-
tivas que se tornaram convencionais? Como elas se 
apresentam ao considerar os ouvintes e os surdos?
4- Qual o primeiro sistema de comunicação que 
pode ser considerado alternativo?
5- Elabore, em 2 páginas, uma síntese deste capítu-
lo. Ela deve conter os principais aspectos abordados 
neste texto.
gabarito
49
Unidade 1
1-Quando se atribui valor positivo ou negativo a de-
terminado produto, personalidade, objeto ou coisa 
por meio da comunicação, significa que o emissor 
colocou em prática:
a) O caráter subjetivo com o intuito de atender o real 
valor do que foi enunciado. Porque a comunicação é 
livre de qualquer caráter de persuasão.
b) O caráter subjetivo com o intuito de revelar valores 
que foram construídos para esclarecer e tornar claro 
o que cada coisa realmente representa para sociedade.
c) O caráter subjetivo com o intuito de persuadir 
o interlocutor, dando-lhe a impressão de que o 
enunciado do emissor é uma verdade e por isso 
deve ser aceita.
d) O caráter subjetivo com o intuito de não persu-
adir o interlocutor, dando-lhe a impressão de que o 
enunciado do emissor é uma verdade e por isso deve 
ser representada.
2-Assista ao filme, Narradores de Javé, dirigido por 
Gabarito
Aplicando seus conhecimentos 
50
Eliane Caffé. Após assistir o filme escreva um texto 
analisando onde e como o conceito de soberania por 
meio da comunicação escrita se apresenta. Aponte 
quais as consequências dessa soberania. 
3-Responda: Quais são as modalidades comunicati-
vas que se tornaram convencionais? Como elas se 
apresentam ao considerar os ouvintese os surdos?
Resposta: Escrita e fala. A fala por meio da orali-
zação pelos ouvintes e sinalização pelos surdos.
4-Qual o primeiro sistema de comunicação que pode 
ser considerado alternativo?
Resposta: As ícones medievais.
5-Elabore, em 02 páginas, uma síntese deste capitu-
lo. Nele deve conter os principais aspectos aborda-
dos neste texto.
Atividade: Aplicando seus conhecimentos 
52
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