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Resumão Fígado, Vesícula Biliar e Pâncreas

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peritônio, exceto na área 
nua. 
 
 
LIGAMENTOS: 
Existem cinco ligamentos que se relacionam diretamente com o fígado, sendo chamados: 
• Ligamento coronário: formado pela reflexão peritoneal do diafragma ao fígado, possuindo duas camadas que se 
encontram à direita. 
• Ligamento triangular esquerdo: é uma mistura do ligamento falciforme e do omento menor. 
• Ligamento falciforme: não é de origem embriológica, mas uma reflexão peritoneal da parede abdominal superior desde 
o umbigo até o fígado, e possui o ligamento redondo do fígado em sua borda livre. 
• Ligamento redondo do fígado: É um remanescente fibroso da veia umbilical que ainda se estende da porção interna do 
umbigo até o fígado. 
• Ligamento venoso: também é um remanescente do ducto venoso. No interior do útero ele se estende entre a veia 
umbilical e a veia cava inferior. 
 
 
PORTA HEPATIS E RECESSOS DO FÍGADO: 
 Aporta hepatis é a fissura intraperitoneal central do fígado, que separa os lobos caudado e quadrado. Ela é a entrada 
e a saída de vários vasos importantes, incluindo a veia porta, a artéria hepática, o plexo nervoso hepático, os ductos 
hepáticos e os vasos linfáticos. 
O recesso subfrênico, que é dividido pelo ligamento falciforme do fígado, é a divisão entre o fígado e o diafragma. 
O recesso hepatorrenal encontra-se na região inferior direita do fígado e o separa do rim, anterior e inferiormente, e da 
glândula suprarrenal, posterior e inferiormente. 
 
 
SUPRIMENTO SANGUÍNEO: 
 O fígado é um órgão especial, no sentido de que ele recebe mais sangue venoso que arterial devido ao fato de auxiliar 
na limpeza do sangue através da desintoxicação. A maior parte do suprimento vascular é levada ao órgão pela veia porta, 
e o restante pela artéria hepática. As veias hepáticas fazem a drenagem venosa do fígado, sendo formadas pela união das 
veias centrais, e drenam 
 diretamente para a veia cava inferior, logo antes de ela passar pelo diafragma. 
 
 
INERVAÇÃO: 
 O suprimento nervoso do fígado vem do plexo hepático, que viaja ao longo da artéria hepática e da veia porta. O fígado 
recebe ainda fibras simpáticas do plexo celíaco e fibras parassimpáticas dos troncos vagais anterior e posterior. 
 
VIAS BILIARES: 
 As vias biliares são o conjunto de canais encarregues de transportar a bílis até à vesícula, onde a secreção se armazena 
e, depois, segue até ao intestino delgado, onde a bílis exerce a sua ação digestiva. Abrangem, portanto, uma série de canais 
intra-hepáticos, contidos no interior do fígado, e outra série de canais extra-hepáticos, que se encontram fora do fígado. 
 A sucessiva confluência dos canalículos e dos pequenos canais biliares dá lugar à formação de dois canais biliares maiores 
que emergem da parte inferior do fígado: o canal hepático direito e o canal hepático esquerdo. Pouco antes da sua saída 
do fígado, ambos se unem e formam o canal hepático comum, com cerca de 3 cm de comprimento, que se divide em duas 
ramificações: o canal cístico, que chega até à vesícula biliar, e o colédoco, que chega até ao  duodeno depois de atravessar 
a cabeça do pâncreas. 
 O colédoco termina na segunda parte do duodeno, numa dilatação da parede duodenal conhecida como ampola 
de Vater ou papila maior, onde também termina o canal que drena as secreções do pâncreas. As fibras musculares localizadas 
na parede duodenal que contorna a saída do colédoco adensam-se e formam uma espécie de válvula, o esfíncter de Oddi, 
cuja contração ou relaxamento regula a passagem da bílis para o interior do intestino. 
 
 
 Veia porta (70-80%) e artéria hepática. 
Pela veia porta chega ao fígado todo material absorvido nos intestinos, com exceção de parte dos lipídios que é transportada 
por via linfática. Graças a essa característica, ele se encontra em posição privilegiada para metabolizar e acumular nutrientes 
e neutralizar e eliminar substâncias tóxicas absorvidas. 
A veia porta é formada pela junção da veia mesentérica superior e veia esplênica e se dirige para o lobo D a medida que 
se aproxima do porta-hepatis. Ramifica-se num tronco curto D (lobo superior D, área à direita da vesícula, porção 
anterossuperior do fígado) e num tronco E mais longo (região lateral do lobo E, lobos quadrado e caudado). 
Cada ramo terminal tem um território nitidamente definido. 
A artéria hepática e seus ramos são bem menos constantes. 
Em 55% das pessoas ela se origina diretamente da artéria celíaca mas, 
no restante, pode se originar da mesentérica superior, gastroduodenal, 
gástrica D ou E ou até mesmo da aorta. 
Dentro do fígado, seguem os ramos da veia porta. A maior parte do 
fluxo vai para o estroma, ductos biliares e vesícula biliar. As veias 
hepáticas são retas e drenam posteriormente para a veia cava 
posterior (a D drena o lobo superior D, a E drena o lobo E e a intermediária 
drena a área suprida pelas ramos D e E da veia porta). 
 
 
 
 
 
 
 
Suprimento nervoso: fibras simpáticas de T7 a T10, fazendo sinapse no plexo celíaco, junto com o vago D e E e o nervo 
frênico D. As fibras nervosas acompanham a artéria hepática e os ductos biliares dentro do parênquima e inervam a cápsula 
de Glisson. 
 
Suprimento linfático: linfáticos emergem do porta-hepatis e a maioria acompanha a veia cava inferior para dentro do 
mediastino. 
 
Resumindo: 
A circulação porta hepática desvia o sangue venoso 
dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado 
antes de retornar ao coração. A veia porta hepática 
é formada pela união das veias mesentérica superior 
e esplênica. A veia mesentérica superior drena 
sangue do intestino delgado e partes do intestino 
grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena 
sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino 
grosso. A veia mesentérica inferior, que deságua na 
veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O 
fígado recebe sangue arterial (artéria hepática 
própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo 
tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas 
veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior. 
• Cerca de 75% do suprimento sanguíneo que 
perfunde o fígado originam-se da veia porta, que drena o Sistema Gastrointestinal. 
• O restante do aporte sanguíneo entra pela artéria hepática sendo rico em oxigênio. 
• O sangue venoso dos capilares do trato intestinal drena na veia porta, que ao invés de levar o sangue de volta ao 
coração, leva-o ao fígado. Isso permite que este órgão receba nutrientes que foram extraídos da comida pelo intestino. 
• A veia hepática é responsável pela drenagem venosa do fígado, que desemboca na veia cava inferior, e daí segue 
para o lado direito do coração, entrando no átrio direito e voltando para o início do ciclo, no ventrículo direito. 
• Dessa maneira, existem duas fontes de sangue que fluem para dentro do fígado e apenas uma via de saída. 
• É importante ressaltar que a veia porta do fígado drena sangue para o fígado, e não do fígado. 
 
 
A porção endócrina possui hormônios que participam na regulação de atividades metabólicas e a porção externa secreta 
enzimas digestivas. 
De acordo com suas funções é dividido em porção endócrina e porção exócrina. 
• Porção endócrina: É composta por grupos de células chamadas ilhotas pancreáticas, que possuem três grupos de 
células, α, que produzem glucagon, β que produzem insulina e as ∆, que produzem somatostatina. Os hormônios 
produzidos pelas ilhotas pancreáticas são lançados diretamente na corrente sanguínea. 
• Porção exócrina: a porção exócrina do pâncreas participa na digestão secretando enzimas digestivas, através de 
estruturas chamas ácinos. As enzimas são secretadas para o duodeno. 
 
É uma glândula mista, que faz do sistema endócrino, secretando hormônios e digestório, produzindo o suco pancreático. 
• Localizado posteriormente ao estômago, sendo um órgão retroperitoneal. 
• Formado por dois tipos de tecidos principais, os ácinos e as ilhotas de Langherans, as quais possuem três 
tipos celulares, alfa,
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