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Nathália Santana Rodrigues Epidemiologia Sobrevida é baixa: 5 a 12% (extra-hospitalar) e 20 a 30% (intra-hospitalar). Raramente é um evento súbito, imprevisível ou não antecipado, pois há sinais de alerta. Faixas etárias para RCP pediátrica: Lactentes: menores de 1 ano, excluindo recém-nascido. Crianças: maiores de 1 ano e antes de apresentar sinais de puberdade (aparecimento do broto mamário, presença de pelos na região da axila). Adolescentes: quando já tiverem os sinais de puberdade. Aplicam-se a RCP adulto. C-A-B C: compressões torácicas A: abertura das vias aéreas B: boa ventilação Sequência do atendimento 1- Verificar a segurança do local/cena 2- Checar a responsividade Chame a vítima. Caso responda, se apresente e converse com ela. Caso não responda, chame ajuda imediatamente. 3- Chame ajuda Acione o serviço médico de emergência 4- Cheque respiração e pulso Cheque os dois simultaneamente por no máximo 10 segundos Pulso central: Lactentes: braquial ou femoral Crianças: carotídeo ou femoral 5- Inicie ciclos de 30 compressões e duas ventilações se houver 1 socorrista e 15:2 no caso de 2 socorristas. Ênfase nas compressões Checar pulso a cada 2 minutos Nathália Santana Rodrigues Compressões torácicas Deve-se comprimir um terço do diâmetro anteroposterior do tórax de pacientes pediátricos: Lactentes: 4 cm Crianças: 5 cm 100 a 120 compressões/minuto. Minimizar as interrupções durante CT. Permitir o retorno total do tórax entre as CT. Realização: Em lactentes: 1- Com 1 socorrista: traçar uma linha imaginária entre os mamilos e colocar dois dedos logo abaixo da linha intermamilar. Nathália Santana Rodrigues 2- Com dois socorristas: envolver o tórax e sustentas as costas com os dedos de ambas as mãos e utilizar os polegares lado a lado para assim realizar as CT no terço inferior do esterno. Em crianças, usar uma ou duas mãos no terço inferior do esterno. Abertura das vias aéreas Ventilação Nathália Santana Rodrigues Duração de apenas 1 segundo cada ventilação, fornecendo quantidade de ar suficiente para promover a elevação do tórax. Realizar duas ventilações após 30 compressões torácicas no caso de um socorrista e depois de 15 na presença de dois. Não hiperventilar. Pode ser feita boca a boca ou com o auxílio de alguns dispositivos. 2 ventilações e depois volta a comprimir. Ventilações de resgate devem ser realizados quando estiver em parada respiratória (1 a cada 3 ou 5 s). Desfibrilação DEA – desfibrilador externo automático: As pás de adulto podem ser usados na criança, 1 pá na frente e a outra no dorso. Se tiver a disponibilidade de pás pediátricas, use! Utilização do DEA: Ligue-o apertando o botão on-off. Conecte as pás ao tórax desnudo observando o desenho contido nas próprias pás do posicionamento correto. Remova o papel adesivo protetor das pás. Encaixar o conector das pás ao aparelho. Quando o DEA indicar que está analisando o ritmo, solicite para que todos se afastem. Se o choque for indicado, DEA emitirá a frase pedindo para que se afaste. Pressione o botão indicado pelo o aparelho para aplicar o choque (produz contração dos músculos do paciente). A RCP deve ser iniciada pelas compressões logo após o choque. A cada 2 minutos, o DEA analisa novamente o ritmo e pode indicar novo choque, se não indicar, reinicie o RCP logo caso a vítima não retorne a consciência. Se a vítima retorna a consciência, o DEA não deve ser removido até que o serviço médico de emergência chegue. Caso não houver suspeita de trauma e a vítima já apresenta pulso e respiração normal, o socorrista deve lateralizar a vítima e aguardar o serviço médico chegar. Nathália Santana Rodrigues Tórax desnudo, coloque uma pá abaixo da clavícula direita e a outra ao lado do mamilo esquerdo, com a borda superior da pá alguns cm abaixo da axila.