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SBV - HAM VI

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Kamilla Galiza / 6º P 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definição: Conjunto de ações que devem ser realizadas 
numa vítima em PCR, com o objetivo de manter suas funções 
vitais, em especial para sustentar a oxigenação e perfusão de 
órgãos vitais. 
 
Parada cardíaca 
Definição: É uma situação caracterizada pela perda da 
capacidade de batimento cardíaco eficaz e pela 
descontinuidade do fluxo sanguíneo no coração e no corpo. 
É uma técnica que foi desenvolvida para restaurar 
artificialmente o fluxo sanguíneo através do coração e 
promover trocas gasosas nos pulmões. Isto é alcançado pela 
compressão do tórax e insuflação de ar para dentro dos 
pulmões. 
 
Morte súbita cardíaca 
• 60-80% dos casos atendidos de morte súbita em 
ambiente pré-hospitalar; 
• 15% dos casos atendidos de morte súbita em ambiente 
hospitalar. 
• Desfibrilação elétrica único tratamento efetivo. 
 
 
 
Reanimação cardiopulmonar (RCP) 
Quanto tempo tenho para começar a RCP? 
Importância 
• A taxa de sobrevivência de uma PCR por FV declina de 
7% a 10% por minuto de atraso entre o colapso e a 
primeira desfibrilação. 
 
 
 
 
• O atendimento inicial adequado e em tempo hábil, 
melhora substancialmente o resultado do tratamento a 
agravos agudos. 
 
 
Aspectos legais do SBV 
Art. 135º - CPP: “Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a 
quem esteja necessitando, tendo três formas para fazê-lo”: 
‒ Atender; 
‒ Auxiliar quem esteja atendendo; 
‒ Solicitar auxílio. 
 
Como atuar 
Segurança 
• Observe o ambiente de ocorrência 
• Em primeiro lugar a sua segurança 
• Avalie os riscos do local 
 
Algoritmo Simplificado SBV Adulto 
 
 
 
Diretrizes AHA 2020 
Avaliação Inicial 
• C - Circulation: Circulação. 
• A - Airway: Ar/Vias aéreas. 
• B - Breathing: Boa Respiração. 
• D - Desfibrilation: Desfibrilação. 
 
C - Circulação 
Checar Pulso Central 
• Braquial → em lactentes (< 1 ano); 
• Carotídeo ou Femoral → em adultos e crianças > 1 ano; 
Pulso ausente: Iniciar RCP com 30 compressões torácicas. 
 
 
Suporte Básico 
de Vida 
Aula teorica 
Kamilla Galiza / 6º P 
Compressão torácica 
Os aspectos principais a serem observados nas compressões 
são frequência, profundidade, retorno do tórax a cada 
compressão e interrupção mínima. Para a oxigenação 
adequada dos tecidos, é essencial minimizar as interrupções 
das compressões torácicas e maximizar a quantidade de 
tempo em que as compressões torácicas geram fluxo de 
sangue. 
 
Para realização das compressões torácicas 
• Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus joelhos 
com certa distância um do outro, para que tenha 
melhor estabilidade. 
• Afaste ou corte a roupa da vítima (se uma tesoura 
estiver disponível), para deixar o tórax desnudo. 
• Coloque a região hipotenar de uma mão sobre a 
metade inferior do esterno da vítima e a outra mão 
sobre a primeira, entrelaçando-a. 
• Estenda os braços e os mantenha cerca de 90º acima 
da vítima. 
• Comprima na frequência de 100 a 120 compressões/ 
minuto. 
• Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm 
(evitando compressões com profundidade maior que 6 
cm). 
• Permita o retorno completo do tórax após cada 
compressão, evitando apoiar-se no tórax da vítima. 
• Minimize interrupções das compressões, pause no 
máximo 10 segundos para realização de duas 
ventilações. Considere obter uma fração de 
compressão torácica maior possível, tendo como 
objetivo um mínimo de 60% 
• Reveze com outro socorrista a cada 2 minutos, para 
evitar o cansaço e compressões de má qualidade. 
 
 
 
 
RCP de Alta Qualidade 
• Frequência mínima de 100-120/min. 
• Relação de 30:2 
• Travar os membros superiores retos e comprimir o tórax 
para baixo, deprimindo 5-6 cm, no mínimo, e permitindo 
o retorno total do gradil costal. 
• Minimizar a interrupção das compressões torácicas, 
tentando limitá-las a menos de 10 seg. 
• Evitar excesso de ventilações; 
 
A - Abrir Vias Aéreas 
Independentemente da técnica utilizada para aplicar 
ventilações, é necessária a abertura de via aérea, que pode 
ser realizada com a manobra da inclinação da cabeça e 
elevação do queixo e, se houver suspeita de trauma, a 
manobra de elevação do ângulo da mandíbula. 
 
 
B - Boa Respiração 
Devem ser realizadas em uma proporção de 30 compressões 
para duas ventilações, com duração de apenas 1 segundo 
cada, fornecendo quantidade de ar suficiente para promover 
a elevação do tórax. 
 
 
Oxigênio 
Ventilação com Ambú: 
• 1 “C” e 1 “E” ou 2 “C´s” e 2 “E´s” 
• Ciclo = 30:2 (30 compressões e 02 ventilações) 
 
DEA – Desfibrilador Externo Automático 
Equipamento portátil que analisa o ritmo cardíaco e, se 
necessário, permite ao socorrista aplicar um choque elétrico 
a uma vítima de parada cardiorrespiratória. Fornece ao 
socorrista todas as instruções de como proceder. 
Uso do DEA 
• Deve ser utilizado em vítimas inconscientes, sem 
respiração e sem pulso. 
• Não dispensa a RCP. 
• Trata dois ritmos cardíacos anormais: 
– Taquicardia ventricular sem pulso (TV/SP). 
– Fibrilação ventricular (FV). 
 
Os passos para utilização do DEA são descritos a seguir 
Kamilla Galiza / 6º P 
1. Ligue o DEA, apertando o botão on-off (alguns dispositivos 
ligam automaticamente ao abrir a tampa). Isso ativa os 
alertas verbais que orientam todas as etapas subsequentes. 
2. Conecte as pás (eletrodos) ao tórax desnudo da vítima, 
observando o desenho contido nas próprias pás do 
posicionamento correto (selecionar pás do tamanho correto, 
adulto ou pediátrico, para o tamanho/idade do paciente. 
Remover o papel adesivo protetor das pás). 
3. Encaixe o conector das pás (eletrodos) ao aparelho. 
4. Quando o DEA indicar “analisando o ritmo cardíaco, não 
toque no paciente”, solicitar para que todos se afastem 
efetivamente. 
5. Se o choque for indicado, o DEA emitirá a frase: “choque 
recomendado, afaste-se do paciente”. O socorrista que 
estiver manuseando o DEA deve solicitar para que todos se 
afastem. 
6. Pressionar o botão indicado pelo aparelho para aplicar o 
choque, o qual produz uma contração repentina dos 
músculos do paciente. 
7. A RCP deve ser iniciada pelas compressões torácicas, 
imediatamente após o choque. A cada 2 minutos, o DEA 
analisa o ritmo novamente e pode indicar novo choque, se 
necessário. Se não indicar choque, deve-se reiniciar a RCP 
imediatamente, caso a vítima não retome a consciência. 
8. Mesmo se a vítima retomar a consciência, o aparelho não 
deve ser desligado e as pás não devem ser removidas ou 
desconectadas até que o serviço médico de emergência 
assuma o caso. 
9. Se não houver suspeita de trauma, e a vítima já apresentar 
respiração normal e pulso, o socorrista pode lateralizar a 
vítima, porém deve permanecer no local até que o serviço 
médico de emergência chegue. 
 
 
D – Desfibrilação/DEA 
 
 
 
Situações Especiais: 
1 -Tórax com excesso de pelos: raspar com kit dentro do DEA; 
2 -Uso de marcapasso onde a pá deve ser colocada: 4 dedos 
abaixo do marcapasso; 
3 -Pele molhada: secar pelo menos o locais das aplicações 
das pás; 
4 -Uso de emplastro medicamentoso: retirá-lo, se nos locais 
de aplicação das pás; 
 
 
 
 
Referencia 
BERNOCHE, Claudia et al. Atualização da diretriz de 
ressuscitação cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares 
de emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia-
2019. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 113, p. 449-663, 
2019.

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