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E-book - BNCC (Base Nacional 
Comum Curricular) no Ensino 
Médio
1. O QUE É BNCC
A Base Nacional Curricular (BNCC) é um documento
que regulamenta as aprendizagens essenciais a serem
trabalhadas no país como um todo. A ideia é que não
seja o percurso de quem ensina, mas as diretrizes
essenciais de quem vai aprender. Na BNCC estão
presentes as linhas de toda Educação Básica,
passando pelo Ensino Infantil, Fundamental e Médio.
Ele é um documento essencial, que busca garantir a
igualdade e equidade no sistema educacional,
colaborando para uma formação integral que visa o
crescimento intelectual, motor e emocional dos
estudante.
A Base é vista como um direcionamento que promove
a equidade, procurando garantir um ensino de
qualidade para todos os alunos de Educação Básica no
Brasil. Ela direciona os currículos estaduais em
consonância com o grande movimento que tem sido
feito desde 2018 para a reformulação de currículos em
todas as redes brasileiras.
Essa reformulação alcança também as escolas e
posteriormente os planos de aulas dos professores,
, sendo por isso importante que esses documentos
sejam efetivamente lidos.
Partindo do conceito de Educação Integral, a Base
elege 10 competências gerais e outras específicas. O
trabalho por competências parte do princípio de que
os estudantes não devem somente saber por
memória, mas devem mobilizar conhecimentos,
habilidades e atitudes. No Ensino Médio o
protagonismo se torna ainda maior por parte do
estudante, já que precisa escolher entre itinerários
formativos que devem estar relacionados ao seu
Projeto de Vida. Os instrumentos avaliativos, por sua
vez, devem atender às inovações e as demandas dos
tempos atuais.
A Base cumpre o que foi previsto na LDB (Lei das
Diretrizes e Bases) sancionada em 1996, sustentando
que compete ao Governo Federal “estabelecer, em
colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, competências e diretrizes para a educação
infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que
nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de
modo a assegurar uma formação básica comum”.
O documento que daria origem Base começou a ser
elaborado em 2015, a partir da análise de marcos
legais que já existiam na realidade brasileira, como as
Diretrizes Curriculares. Por meio de um processo de
mobilização e discussão se chegou às diretrizes finais
do documento que hoje regulamenta a educação
brasileira.
No ano de 2017 foram aprovadas as partes referentes
à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental. Em
2018 foi a vez do Ensino Médio, e desde então os
estados têm reunido uma força tarefa no sentido de
aprovar seus currículos estaduais.
O documento normativo define os direitos de
aprendizagem e os conteúdos essenciais que devem
estar na formação de todos os brasileiros. O Ensino
Médio propõe uma educação mais humana,
contextualizada e voltada às necessidades do jovem,
auxiliando educadores e gestores educacionais.
2. ENSINO POR COMPETÊNCIAS
O termo competência se originou no chamado mundo
do trabalho e se refere à capacidade do indivíduo de
executar uma tarefa.
A ideia de trazê-lo para a escola é questionar um
modelo de ensino mais enciclopedista, que vê valor
somente no conhecimento mais teórico, sem
necessariamente estimar sua aplicabilidade. Nesse
modelo a desconexão entre teoria e prática torna-se
profunda, fazendo com que cada nível escolar se
apresente como uma mera preparação para os níveis
seguintes. É como se o Ensino Infantil preparasse
para o Ensino Fundamental e esse para o Ensino
Médio e por último para o Superior, sem perceber que
o termo Educação Básica se refere justamente à
preparação básica do cidadão para o pleno exercício
da cidadania.
O conceito de Competências deve ser visto como
tridimensional. Ele incorpora o conhecimento, as
habilidades e as atitudes, também conhecido pela
sigla CHA. Ser competente significa ser capaz de
produzir
algo não apenas uma vez, mas diversas e nas
situações mais variadas possíveis. Se uma pessoa
produz um relatório ou consertar um problema, por
exemplo, poderá fazer isso muitas vezes, mesmo
que seja necessário a junção de informações
diferentes.
“Competência é a aptidão para enfrentar, de modo 
eficaz, uma família de situações análogas, 
mobilizando a consciência de maneira cada vez mais 
rápida, pertinente e criativa, através de múltiplos 
recursos cognitivos: saberes, capacidades, 
microcompetências, informações, valores, atitudes, 
esquemas de percepção, avaliação e raciocínio”
Perrenoud 2001.
3. COMPETÊNCIAS BNCC
Fonte: Instituto Porvir
4. O NOVO ENSINO MÉDIO
O Novo Ensino Médio é um modelo de aprendizagem
focado na formação de cidadãos e no desenvolvimento
de competências e habilidades. Com disciplinas
integradas em quatro áreas do conhecimento,
possibilita que os alunos escolham itinerários
formativos de acordo com áreas de seu interesse,
projetos de vida e de carreira. O Novo Ensino Médio
propõe uma reforma na matriz de referência curricular
dos alunos do 1º, 2º e 3º ano.
A Lei nº 13.415/2017, que institui as alterações,
estabelece maior integração e flexibilidade curricular e
a oferta de itinerários formativos
As redes de ensino público e privada têm até 2022
para começar a implementar o modelo, exigindo um
processo de coordenação e sensibilização de toda a a
comunidade escolar. A necessidade de mudar o Ensino
Médio tem sido debatida já há algumas décadas e
embora os índices tenham melhorado ao longo do
tempo, ainda temos muitos jovens fora da escola e
sem perspectiva de estudo no Ensino Médio.
Além disso, os que concluem tem índices de
aprendizagem muito baixo para o esperado na faixa
etária, fazendo com que exista muita defasagem das
habilidades e competências necessárias em cada
etapa de ensino.
O jovem atualmente no Ensino Médio conta com 13
disciplinas marcadas por uma hiperespecialização,
separação do conhecimento e falta de sentido na
vida do adolescente.
A fragmentação excessiva dos conteúdos e uma
especialização das abordagens mínimas favorece
essa característica. Muitas vezes o jovem não
consegue perceber a relação dos conteúdos vistos
em sala de aulas com a sua vida fora da escola.
Desta forma, percebemos que são necessárias
mudanças estruturais no Ensino Médio como está
previsto na nova lei , assim como na Base Nacional
Comum Curricular.
Elas devem contemplar o cotidiano do jovem, seus
anseios e a conexão com o mundo do trabalho, dando
sentido ao ensino médio na vida do adolescente.
A conexão entre os diferentes conhecimentos e a
viabilização do ensino de um saber prático e instigante
ao aluno surge como uma alternativa para mobilizar
os jovens a permanecer na escola e apostarem nela
como uma oportunidade importante para a sua vida.
Além disso, a própria chance de ter flexibilidade
curricular, algo até então só experimentado em
escolas-piloto, possibilita desenvolver a autonomia e o
protagonismo, o que parece impossível no currículo tal
como praticado atualmente.
A BNCC propõe até 1.800 horas de carga horária,
contemplando habilidades e competências
relacionadas às 04 áreas do conhecimento, a saber:
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. O restante da
carga horária, no mínimo 1.200 horas, são flexíveis e
ficarão reservadas para os itinerários formativos.
No início do ensino médio os estudantes terão que
que escolher um dos itinerários. As mudanças
buscam proporcionar aos alunos a oportunidade de
focar nos próprios interesses e prioridades, no que é
essencial para exercer sua vocação e seguir o
caminho profissional depois da escola. Com o Novo
Ensino Médio, pretende-se desenvolver nos
estudantes habilidades socioemocionais e autonomia
para eles definirem um projeto de vida e de carreira.
A carga horária de aulas também sofrerá
modificações que deverão ser implementadas até
2022.
5. EIXOS ESTRUTURANTES
Os Eixos Estruturantes devemestar presentes nos Itinerários Formativos.
O objetivo é que o jovem se conheça em termos de habilidades e competências e possa desenvolver de 
forma consciente seu Projeto de Vida.
6. ITINERÁRIOS FORMATIVOS
Os itinerários formativos são um desafio para a escola
e seus gestores, já que requerem todo um
ordenamento e uma nova forma de organização,
constituindo-se em uma oportunidade de aproximar o
Ensino Médio da vida prática dos alunos. Isso
possibilita que eles vejam sentido na aprendizagem,
tanto no que diz respeito ao mercado de trabalho
quanto na possibilidade de continuar os estudos, se
assim for o desejo do jovem.
Tendo como parâmetro os eixos estruturantes, a ideia
é que esses itinerários abram possibilidades na vida
do formando do Ensino Médio ao mesmo tempo em
que lhe permita construir seu projeto de vida. Os
processos criativos e mesmo o empreendedorismo,
por exemplo, ampliam horizontes, demonstrando que
ele pode usar essas capacitações para criar seus
serviços e produtos em uma sociedade em
transformação como a que vivemos hoje.
Além disso, por meio da investigação científica, ele
pode aprender a mapear dados e ver quais são as
necessidades de sua região, por exemplo.
Para que isso ocorra de forma efetiva, no entanto, é
necessário conhecer esses jovens, sua localidade e
suas necessidades, ao mesmo tempo em que se
traça metas plausíveis para a conclusão da Educação
Básica. Isso significa incentivar o protagonismo e a
autonomia do jovem, demonstrando seu valor e
papel social, sem reduzi-lo às suas condições sociais.
Por isso a Base procura conciliar diretrizes gerais
com a atenção aos contextos específicos de cada
região do país. Trata-se de um esforço que envolve
governo federal, governos estaduais e escolas no
sentido de fazer as reformas necessárias para
dinamizar o currículo com o intuito de colher
melhores resultados.
7. ORGANIZANDO ITINÁRIOS
FORMATIVOS
O currículo do ensino médio será composto pela BNCC
e por itinerários formativos que deverão ser
organizados por meio da oferta de diferentes arranjos
curriculares, conforme a relevância para o contexto
local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a
saber:
I – linguagens e suas tecnologias;
II – matemática e suas tecnologias;
III – ciências da natureza e suas tecnologias;
IV – ciências humanas e sociais aplicadas;
V – formação técnica e profissional (LDB, Art. 36;
ênfases adicionadas). (Trecho da BNCC).
O currículo do ensino médio será composto pela BNCC
e por itinerários formativos que deverão ser
organizados por meio da oferta de diferentes arranjos
curriculares, conforme a relevância para o contexto
local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a
saber:
I – linguagens e suas tecnologias;
II – matemática e suas tecnologias;
III – ciências da natureza e suas tecnologias;
IV – ciências humanas e sociais aplicadas;
V – formação técnica e profissional (LDB, Art. 36;
ênfases adicionadas). (Trecho da BNCC).
8. CENTRALIDADE DO PROJETO
DE VIDA
O Projeto de Vida é central no Novo Ensino Médio,
sendo pressuposto na criação e implantação dos
Itinerários Formativos. A escola deve orientar os
estudantes a se conhecerem, pensarem em suas
habilidades e nas possibilidades de construção do seu
futuro. Nesse sentido, embora essa competência seja
trabalhada desde o Ensino Fundamental, no Ensino
Médio ela abrange um universo maior, se constituindo
em um elemento fundamental para o desenvolvimento
da capacidade do estudante de fazer suas próprias
escolhas para a concretização do Projeto de Vida.
Pensar em objetivos a curto, médio e longo prazo, nos
quais o jovem projeta como ele se vê hoje e como
gostaria de estar no futuro, torna-se indispensável
Desenvolver a identidade, perceber seus valores,
cultura, bem como seu lugar no mundo, permite
colocar seus sonhos em primeiro plano. Esse é o
ponto fundamental do Novo Ensino Médio, no qual a
escola auxilia o jovem a se perceber e entender suas
potencialidades e formas de concretizar seu Projeto de
Vida. Isso obviamente não se constrói sozinho, mas
na interação e relação com o outro, sendo eles seus
professores e colegas
“A dinâmica social contemporânea nacional e 
internacional, marcada especialmente pelas rápidas 
transformações decorrentes do desenvolvimento 
tecnológico, impõe desafios ao Ensino Médio. Para 
atender às necessidades de formação geral, 
indispensáveis ao exercício da cidadania e à inserção 
no mundo do trabalho, e responder à diversidade de 
expectativas dos jovens quanto à sua formação, a 
escola que acolhe as juventudes tem de estar 
comprometida com a educação integral dos 
estudantes e com a construção de seu projeto de 
vida.” - BNCC
Formada em história e doutora na área, é formadora de 
professores há mais de 10 anos. Já trabalhou com todos os 
níveis de ensino, tanto do Fundamental como Ensino Médio e 
Superior. Na formação de professores trabalhou tanto na 
formação inicial, a nível de graduação, como continuada, com 
formação em serviço. Desde 2018 tem trabalho com Ensino 
por área e desde 2020 presta serviço à secretaria de Educação 
do Estado de São Paulo.
https://www.instagram.com/multiplicaeducacao/?hl=pt-br
Alexandre Ben Rodrigues
Cientista Social, especialista em Administração e Mestre em 
Ciência Política com ênfase em Políticas Públicas. Desde 2007 
atua nas esferas de governo municipal, estadual e federal com 
projetos na área de educação e desenvolvimento social. 
Atualmente é doutorando em Filosofia.
Débora Regina Vogt
Autores:
https://www.instagram.com/multiplicaeducacao/?hl=pt-br

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