Buscar

PRÓTESE TOTAL - Limites anatômicos e moldagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROTESE TOTAL 2
LIMITES ANATÔMICOS E MOLDAGEM ANATÔMICA
A prótese total tem uma retenção que depende da adaptação da base da prótese as estruturas anatômicas, rebordo e tecido mole. E o relacionamento das bases das próteses com as inserções e origens dos músculos adjacentes as bordas das próteses.
Por isso precisamos saber quais são as principais estruturas que vão influenciar na moldagem, na determinação da extensão da base da prótese e o que precisa ser visto no modelo e considerado, quando vamos fazer a reabilitação desse paciente, para que possamos obter a melhor prótese possível para esse paciente.
 “... Conhecer a área basal que dará assento ás prótese, bem como toda a topografia anatômica da cavidade bucal e dos músculos paraprotéticos...” Turano, Turano & Turano, 2010	
1. Área Chapeável
Área que está envolvida ou será recoberta pela prótese. 
A prótese total é apoiada, retida pela mucosa e estruturas presentes na cavidade bucal. E toda área que esta envolvida ou vai ser recoberta pela prótese total é denominada por área chapeável
A prótese total vai devolver ao paciente várias estruturas. Repõe os dentes e tecidos de suporte.
As próteses totais tem as flanges, que vão ate a região de fundo de suco, superior e inferior, recobertura do palato na região superior para que haja retenção da prótese na boca.
A protese total devolce ao pacientes, estruturas de sustentação e dentes.
2. Maxila
 
· Ferio do lábio superior
· Fundo do sulco gengivolabia
· Arco orbicular superior
· Freio lateral
As estruturas que são observadas clinicamente devem támbem ser observadas no modelo. Ou seja, é preciso reproduzir no modelo o que se vê clinicamente.
Alem do rebordo, que é a parte onde se tem o osso da mandibula e maxila, é preciso lembrar de toda parte de tecido mole, como: bridas, freios, fundo de vestibulo. É preciso moldar essas estruturas com o mínimo de destorção possivél.
Ao moldar temos que tentar não distorcer as estruturas.
Lembrar que a abordagem de cada paciente é individual.
· Arco zigomático (inserção do músculo masseter)
· Arco da tuberosidade
· Suco pterigomandibular
· Limite entre palato mole e palato duro (fóveas palatinas)
O palato mole vibra quando o paciente emite o som “aaa” assim podemos diferenciar o palato mole do palato duro.
· Zonas de Suporte – Maxila 
1. Zona principal de suporte
2. Zona secundária de suporte
3. Zona de vedamento periférico posterior – post damming
4. Zona de alívio
 A maxila tem características diferentes de resistência e a prótese total é mucosa suportada e mucosa retida. Toda força do esforço mastigatório do paciente é recebida pela prótese e transmitido diretamente para os tecidos de suporte, do tecido mole ou osso, onde a prótese onde esta adaptada. Existem régios do osso, que são mais resistentes a essa força e há regiões que são menos resistentes e por isso há essa divisão das zonas de suporte.
Na maxila a região mais resistente a carga compressiva é a zona principal de suporte (1) que fica bilateral, na região posterior da maxila (região de pré-molares e molares) na oclusal.
Outra região que responde bem as cargas mastigatórias e é resistente, é a zona secundária de suporte. Essa região secundária fica na região lateral do palato duro, nas paredes laterais. Essa região não abrange a rafe palatina, pois não é zona de suporte.
Onde ficam as rugosidades palatinas, papilas e rafe palatina, são zonas de alívio. Regiões que devem ser menos comprimidas pela prótese.
Para todos os pacientes é necessário estabilizar a oclusão, o esforço mastigatório na região posterior de molares e pré-molares. 
As zonas de vedamento periférico, é a região posterior onde fica o limite do palato mole e palato duro. É importante para da estabilidade a prótese. É desejado que entre o rebordo e a prótese fique uma lâmina de saliva.
3. Mandíbula
· Freio labial inferior
· Fundo de sulco gengivolabial
· Arco orbicular inferior
· Freio lateral inferior
· Arco bucinador
· Linha oblíqua externa
· Papila piriforme – trigono retro molar
· Linha obliqua interna
· Assoalho bucal
· Freio lingual
Apesar de ser mais resistente, o osso da mandibula absorve mais que o osso da maxila. É comum observar em pacientes mandibulas artroficas, que esta bastante reabsorvida é uma maxila com um volume mais favoravél a reabilitação.
Quanto mais reabsorvida é a mandibula, mais desafiador é o precedimento de moldagem. A prótese acaba tendo menos estruturas para “abraçar” e ficar presa. 
A linha obliqua externa é uma faixa de osso cortical que forma uma região retentiva. Se estiver proeminente no paciente ajuda na retençaõ e suporta forças mastigatórias. A linha obliqua interna é a mesma coisa.
· Zonas de suporte - Mandíbula
1. Zona principal de suporte
2. Zona secundária de suporte
3. Zona de vedamento periférico
4. Zona de alívio
A zona principal de suporte na mandíbula são as linhas obliquas internas e externas, é nas faces vestibular e lingual dos rebornos na região posterior.
A zona secundária de suporte vai para as superficies vestibular e lingual de osso na região anterior .
A zona de vedamento periférico na mandibula é considerada como toda a periferia da prótese. 
A zona de alívio na mandibula é a crista óssea alveolar.
5. Masseter
A extensão da origem do músculo masseter até o osso zigomático pode influenciar a extensão da broda da protese total superior. 
A origem do musculo zigomático, fica muito próximo da região da borda da protese total superior, quando ele contrai empura a borda da protese para baixo, se aborda da PT superior,na sua região anterior invadir o espaço do musculo ele desloca a protese para baixo. 
A contração dos músculo masseter pode afetar o ângulo distobucal da borda da prótese total inferior
6. Temporal
Inserção – no ramos e processo coronoide da mandíbula
Ele tem sua inserção no ramo medial da mandibula proximo do ramo e processo coronoide. Em alguns pacientes os feixes mais profundos podem se apresentar proximo a papila retromolar (que é o limite posterior da Pt total inferior), é necessário observar como essa região se movimenta quando o paciente abre e fecha a boca, pois ao esticar pode acabar levantando a prótese e a deslocando na região posterior.
Em pacienes desdentados, o feixe profundo se estende até a papila retromolar
7. Pterigóideo Medial
Inserção – na face medial do ramo da mandibula
Na parte interna da base da protese (lingual da base da protese). A contração desse músculo pode deslocar a PT total inferior, tocando na sua borda ,na sua região posterior. 
A inserção desse músculo pode afetar a extensão posterior da borda interna da prótese total mandibular

Continue navegando