2021530_204030_Nervos cranianos e sistema nervoso periférico SLIDES DA AULA

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Nervos cranianos e sistema 
nervoso periférico 
Prof. Esp. Med.Vet. Sarah C. Andrade 
Anatomia Veterinária II 
Introdução 
Sistema nervoso periférico: age em 
conexão com o SNC. 
Os nervos e os gânglios cerebroespinhais 
conectam o sistema nervoso central aos 
órgãos dos sentidos e á musculatura 
esquelética. 
Sistema nervoso autônomo: simpático e 
parassimpático. 
Nervos cranianos 
12 pares: 
I Nervo olfatório 
II Nervo óptico 
III Nervo oculomotor 
IV Nervo troclear 
V Nervo trigêmeo 
VI Nervo abducente 
VII Nervo facial 
VIII Nervo vestibulococlear 
IX Nervo glossofaríngeo 
X Nervo vago 
XI Nervo acessório 
XII Nervo hipoglosso 
Em sua maioria ligam-se ao tronco encefálico, 
exceto os nervos olfatório e o óptico, que ligam-se 
respectivamente ao telencéfalo e ao diencéfalo. 
Nervos cranianos 
Conforme sua função e seu desenvolvimento 
embrionário, os nervos cranianos podem ser 
classificados em: 
 Grupo sensorial: compreende os nervos que se 
referem apenas aos órgãos dos sentidos, que são os 
nervos olfatório, óptico e vestibulococlear. 
 Grupo dos nervos que inervam os músculos oculares: 
como os nervos oculomotor, troclear e abducente. 
 Grupo dos nervos braquiais: músculos que inervam 
estruturas cuja origem embriológica deriva dos arcos 
braquiais: nervos trigêmeo, facial, glossofaríngeo, vago 
e acessório. 
 Vestígio de um nervo espinhal cervical: nervo 
hipoglosso. 
Nervos cranianos 
Componentes sensoriais: 
 Fibras aferentes somáticas: gerais (fibras para dor, 
pressão, frio) e especiais (para visão e audição). 
 Fibras aferentes viscerais: gerais (para 
sensibilidade visceral) e especiais (para gustação e 
olfação). 
Componentes motores: 
 Fibras eferentes somáticas (para fibras musculares 
em geral) 
 Fibras eferentes viscerais: gerais (para o SNA: 
músculo liso e glândulas) e especiais (para 
músculos da laringe e faringe). 
Nervos cranianos 
Podem ser exclusivamente sensoriais, 
motores ou mistos: 
 I, II, VII nervos cranianos são sensoriais 
 III, IV, VI, XI e XII nervos cranianos são 
motores 
 V, VII, IX e X nervos cranianos são 
sensoriais e motores. 
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Fibras 
sensoriais 
Fibras 
parassimpáticas 
Fibras motoras 
I - Olfatório 
Fonte: Nervos cranianos. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4664617/mod_resource/content/1/SN%20perif%C3%A9rico%20SN%20autonomo.pdf 
II - Óptico 
Fonte: Nervos cranianos. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4664617/mod_resource/content/1/SN%20perif%C3%A9rico%20SN%20autonomo.pdf 
III - Oculomotor 
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IV- Troclear 
Fonte: Nervos cranianos. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4664617/mod_resource/content/1/SN%20perif%C3%A9rico%20SN%20autonomo.pdf 
V - Trigêmeo 
V - Trigêmeo 
Fonte: Inervação da cabeça. Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/3250476/ 
VI - Abducente 
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VII - Facial 
Fonte: HE König, HG Liebich. Atlas colorido de anatomia veterinária, 2016. 
VIII - Vestibulococlear 
Fonte: Nervos cranianos. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4664617/mod_resource/content/1/SN%20perif%C3%A9rico%20SN%20autonomo.pdf 
IX - Glossofaríngeo 
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X - Vago 
Fonte: HE König, HG Liebich. Atlas colorido de anatomia veterinária, 2016. 
X - Vago 
Fonte: Nervos cranianos. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4664617/mod_resource/content/1/SN%20perif%C3%A9rico%20SN%20autonomo.pdf 
XI - Acessório 
Fonte: Nervos cranianos. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4664617/mod_resource/content/1/SN%20perif%C3%A9rico%20SN%20autonomo.pdf 
XII - Hipoglosso 
Fonte: Nervos cranianos. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4664617/mod_resource/content/1/SN%20perif%C3%A9rico%20SN%20autonomo.pdf 
Nervos espinhais 
São aqueles que fazem conexão com a 
medula espinhal e são responsáveis pela 
inervação do tronco, membros e parte da 
cabeça. O número de pares de nervos 
espinhais é variável entre as espécies. 
 Caninos - 35 a 38 pares - 8, T13, L7, S3 e 
Cc ou Ca (4 a 7) 
 Bovinos - 39 pares - C8, T13, L6, S5 e Cc7 
 Equinos- 42 pares - C8, T18, L6, S5 e Cc5 
 Suínos- 39 pares - C8, T15, L6, S4 e Cc6 
 
Nervos espinhais 
Componentes sensoriais: 
 Fibras aferentes somáticas: exteroceptivas (sensíveis á 
temperatura, dor, pressão e tato); proprioceptivas, 
que podem ser conscientes (sensação de posição e 
movimento de uma parte do corpo) e inconscientes 
(regulação reflexa da atividade do cerebelo, reflexo 
miotático). 
 Fibras aferentes viscerais: impulsos sensitivos das 
vísceras. 
Componentes motores: 
 Fibras eferentes somáticas: para músculos 
esqueléticos 
 Fibras eferentes viscerais: fibras autônomas para 
músculos cardíaco, liso e glândulas. 
Nervos espinhais 
A raiz dorsal compõe-se de fibras aferentes, 
enquanto a raiz ventral compõe-se de fibras 
motoras eferentes e autônomas. O nervo misto 
resultante emerge através do forame 
intervertebral e se divide quase imediatamente 
em ramos dorsal e ventral. 
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https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/sn-periferico/nervos-espinhais/
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Nervos espinhais em destaque 
 Frênico (C3-C4) - Motor: músculos respiratórios 
 Musculocutâneo (C5-C6) - Sensitivo: lateral do 
antebraço; Motor: flexão e adução do braço. 
 Ulnar (C7-T1) - Sensitivo: metade do 4º e o 5º 
dedo; Motor: adução e abdução dos dedos da 
mão. 
 Radial (C5-C8) - Sensitivo: dorso da mão; Motor: 
extensão do punho e dedos. 
 Femoral (L2-L4) - Sensitivo: parte da coxa, perna 
e pé; Motor: extensão da perna. 
 Ciático (L4-S3) - Sensitivo: quase toda a perna e 
pé; Motor: flexão da perna, dorsal e plantiflexão 
do pé. 
Nervos cervicais 
Os ramos dorsal e ventral dos nervos cervicais se comunicam 
um com o outro para formar o plexo cervical dorsal e ventral, 
respectivamente. 
O ramo ventral do primeiro nervo cervical se une ao nervo 
hipoglosso na alça cervical, de onde emergem ramos para a 
inervação dos músculos longos do aparelho hióideo: os 
músculos esterno-hióideo, esternotireóideoe omo-hióideo. 
O ramo ventral do segundo nervo cervical emite o nervo 
auricular maior, o qual se une ao ramo auricular caudal do 
nervo facial na inervação da parte caudal da orelha externa. 
As raízes ventrais do quinto (quarto no gato) ao sétimo nervo 
cervical formam o nervo frênico, o qual corre caudalmente no 
mediastino para inervar o diafragma. 
Os ramos supraclaviculares também emergem de ramos 
ventrais e inervam a pele sobre a articulação do ombro. 
Nervos do plexo braquial e 
membro torácico 
O plexo braquial costuma ser formado pelos ramos 
ventrais dos três últimos nervos cervicais e dos 
dois primeiros nervos espinais torácicos. Ele dá 
origem aos nervos que inervam os músculos e a 
pele do membro torácico, partes da musculatura da 
cintura escapular e da parede lateral do tórax e do 
abdome. 
O plexo se localiza cranialmente à primeira costela 
entre o músculo longo do pescoço e os músculos 
escalenos. 
As fibras dos nervo do plexo braquial contém fibras 
motoras, sensoriais e vegetativas. 
Nervos do plexo braquial e 
membro torácico 
Fonte: HE König, HG Liebich. Atlas colorido de anatomia veterinária, 2016. 
Nervos do plexo braquial e 
membro torácico 
Fonte: HE König, HG Liebich. Atlas colorido de anatomia veterinária, 2016. 
Resumo das áreas de inervação dos nervos do plexo braquial que suprem a face lateral 
do tórax 
Resumo das áreas de inervação dos nervos do plexo braquial 
que suprem os músculos proximais do membro torácico 
Nervos do plexo braquial e 
membro torácico 
Fonte: HE König, HG Liebich. Atlas colorido de anatomia veterinária, 2016. 
Resumo das áreas de inervação dos nervos que alcançam a 
extremidade do membro torácico 
Fonte: HE König, HG Liebich. Atlas colorido de anatomia veterinária, 2016. 
Nervos do plexo braquial e 
membro torácico 
Nervos lombares 
A quantidade de pares de nervos espinais lombares 
corresponde à quantidade de vértebras lombares: 6 no equino, 
no suíno e nos ruminantes, 7 no cão e no gato. Como ocorre 
com os outros nervos espinhais, eles se dividem em ramos 
dorsais e ventrais logo após sua passagem através do forame 
intervertebral. 
Cada ramo dorsal se divide tipicamente em ramos medial e 
lateral. 
Os ramos mediais inervam os músculos das costas dorsais à 
coluna, e os ramos laterais se ramificam na pele sobre a região 
lombar e da anca. 
Os ramos que inervam a anca são denominados nervos glúteos 
craniais. 
Os ramos ventrais dos nervos espinais lombares se 
interconectam para formar o plexo lombar 
Nervos lombares 
Representação esquemática do plexo lombossacral. 
Fonte: HE König, HG Liebich. Atlas colorido de anatomia veterinária, 2016. 
Principais nervos do plexo lombar 
 Nervo ilio-hipogástrico (com ramos medial e 
lateral, que emite ramos para a pele) 
 Nervo ilioinguinal 
 Nervo genitofemoral: (emerge o terceiro e 
quarto ramos lombares ventrais): corre entre os 
músculos lombares e alcança o anel inguinal 
interno. Envia ramos para as glândulas mamárias 
inguinais (gata e cadela), para pele ao redor da 
vulva. 
 Nervo cutâneo lateral do fêmur 
 Nervo femoral: dá origem ao nervo safeno 
 Nervo orbituratório 
Plexo lombar 
Fonte: HE König, HG Liebich. Atlas colorido de anatomia veterinária, 2016. 
Nervos sacrais / plexo lombossacral 
Os nervos sacrais deixam os elementos sacrais da medula 
espinhal por meio de longas raízes dorsais e ventrais. As raízes 
se fundem para formar os nervos sacrais espinhais no canal 
sacral antes de atravessarem os forames intervertebrais. Em 
alguns indivíduos, os troncos principais originam ramos dorsais 
no interior do canal vertebral. 
Os ramos ventrais dos nervos sacrais craniais formam o plexo 
sacral, que se une aos ramos ventrais dos três últimos nervos 
espinais lombares para formar o plexo lombossacral. 
A parte sacral do plexo se prolonga distalmente na parede da 
cavidade pélvica com o plexo isquiático e dá origem aos nervos: 
glúteo cranial, glúteo caudal, cutâneo caudal do fêmur, pudendo, 
retais caudais. 
Plexo lombossacral 
Resumo da área de inervação do plexo sacral 
Fonte: HE König, HG Liebich. Atlas colorido de anatomia veterinária, 2016. 
Plexo isquiático 
Resumo da área de inervação do plexo isquiático 
Fonte: HE König, HG Liebich. Atlas colorido de anatomia veterinária, 2016. 
Sistema nervoso autônomo 
O sistema nervoso autônomo compõe-se 
de uma grande quantidade de pequenos 
nervos, plexos e gânglios, e coordena o 
funcionamento dos órgãos internos 
essenciais para a vida, regulando a 
respiração, a circulação, a digestão, o 
metabolismo, a temperatura do corpo, o 
equilíbrio hídrico, a reprodução e muitas 
outras funções corporais. 
Sistema nervoso autônomo 
Fonte: HE König, HG Liebich. Atlas colorido de anatomia veterinária, 2016. 
Parassimpático: 
verde 
Simpático: lilás 
Plexo intramural 
Inclui o plexo e os gânglios situados nos 
tecidos dos órgãos. Ele assegura o 
funcionamento independente das vísceras com 
controle central como, por exemplo, quando a 
peristalse do intestino continua depois do 
seccionamento dos nervos vegetativos que o 
abastecem. Em órgãos ocos, o sistema 
intramural compõe-se de plexos nervosos em 
três níveis diferentes: 
 Plexo nervoso subseroso 
 Plexo nervoso mioentérico 
 Plexo nervoso submucoso. 
 
Obrigada pela atenção!