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Insetos e Miriapoda

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INSETOS & MIRIAPODA
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- Insetos = metade do reino Animal (34 ordens)
- Taxonomia (características, por ordem de importância)
1. Presença ou ausência de asas
2. Número de asas 
3. Tamanho das asas (entre si, em relação ao tamanho)
4.Constituição das asas (nervura, “escamas”, cor, pêlos marginais, pilosidade na superfície, flexibilidade)
5. Morfologia das asas
6. Aparelho bucal (sugador, mastigador, picador, lambedor)
7. Apêndice e membros (antenas, pernas) 
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Ordens das Espécies Peçonhentas 
A)Lepdópteros (mariposa das famílias Morphidae, Megalopygidae, Saturnidae)
 Lagartas (larvas grandes) com pêlos e espinhos urticantes ligados às glândulas (exceto larvas do gênero Morpho) que podem penetrar na pele, causando queimaduras e até lesão nas articulações dos dedos levando a imobilidade total ou parcial.
B) Himenópteros (abelhas, vespas e formigas)
 Insetos sociais que possuem ferrões associados localizado no abdômen (ovopositor atrofiado) que provocam reações locais do tipo histamínico, podendo ocorrer choques anafiláticos devido recorrência de acidente e óbito. A glândula de veneno existe em abelhas.
Espécies de formigas pequenas liberam substâncias urticantes pelo anus. 
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C) Coleópteros (besouros dos gêneros Pheropsophorus, Epicauta, Paederus)
Pheropsophorus = bombardeiros-de-gás que ejetam gás extremamente volátil e urticante.
Epicauta = liberam líquido caústico junto às patas que causam bolhas na pele
Paederus = liberam líquido caústico contidos em 2 bolsas pigidiais (próximas ao anus) que causa prurido que tendem a aumentar as áreas afetadas e infecções secundárias na área afetada 
Miriápoda
Quilopoda (Lacraias) Todas são carnívoras e produzem venenos neurotóxicos que geralmente causam acidentes.
Diplopoda (Congolo ou Piolho de cobra) – podem causar queimaduras leves
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LEPIDÓPTEROS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA
Família Megalopygidae. A) Podalia orsilochus. B) Megalopyge albicolis. C) Megalopyge lanata. D) Megalopyge uruguaiensis. E) Megalopyge urens. F, G e H) Megalopyge sp.
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Ciclo biológico dos lepidópteros. A) Ovos e lagartas de 10 instar de Automeris sp. B) Lagartas de 60 instar de Lonomia obliqua. C) Ecdise de Premolis semirufa (à esquerda) pele trocada). D) Pré-pupa de Lonomia obliqua. E) Pupa e última pele de Lonomia obliqua. F) Adultos (mariposas) de Lonomia obliqua. Macho (em cima) e fêmea (embaixo).
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Morofologia das cerdas. A) Hylesia paulex (mariposa fêmea). B) Cerdas de H. paulex (400 x). C) Cerdas de megalopigídeos (70x). D) Scoli de L. obliqua (70x). E) Ápice de cerda de L. obliqua (400x). F) Manchas brancas do dorso de L. obliqua.
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ERUCISMO E LEPDOPTERISMO
Dermatite provocada por contato com megalopigídeo.
Quadro local evidenciando lesões puntiformes em superfície de contato com cerdas de saturnídeo (AutomerisI sp).
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A) Região plantar do pé com quadro inflamatório intenso e equimose em local de contato com saturnídeo. B) Edema de todo pé e tornolezo do mesmo paciente.
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Famílias Saturniidae, Limacodidade e Arctiidae. A) Lonomia obliqua (Saturniidae). B) Automeris naranja (Saturniidae). C) Automeris leucanela (Saturniidae). D)Dirphya multicolor (Saturniidae). E) Hylesia paulex (Saturiidae). F) Sibine sp. (Limacodidae) G)Premolis semirufa (Arctiidae).
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Sintomas em acidentes com Lonomia 
Dor queimação (53%), eritema (38%), edema (35%), prurido (23%), dormência (17%), bolhas (9%) e adenomegalia (5%).
Sangramento na pele e mucosa
Sangramento em vísceras
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A) Necrose na área de contato no 30 dia após o acidente. B) Crosta necrótica no 70 dia pós-contato.
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ACIDENTES POR LONOMIA
Edema e eritema após contato com colônia de Lonomia em mão.
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Gengivorragia em paciente proveniente da região metropolitana de São Paulo, após contato provável com L. obliqua.
Sangramento em local de venopunção em paciente acidentado por Lonomia próximo à represa Billings, São Paulo.
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Hematoma em região deltóide após injeção intramuscular, expandindo-se para tronco e todo o membro superior direito.
Equimose extensa 24 horas após contato com lagartas na região de Passo Fundo, RS.
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Quadro evolutivo da urina em paciente acidentado por Lonomia, mostrando hematúria macroscópica na admissão e normalização após soroterapia.
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ACIDENTES POR ABELHAS E VESPAS
Paciente picado por centenas de abelhas, observando-se ainda a presença dos ferrões na pele.
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Acidente com centenas de abelhas. A) Região anterior do tronco e membros superiores com pátilas eritematosas com centro hemorrágico. B) Região posterior do tronco do mesmo paciente. C) Abelhas causadoras do acidente e ferrões removidos.
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A) Múltiplas picadas de abelhas em paciente internado no HVB, 1970. B) Tubos de ensaio contendo, da esquerda para direita, 10 tubo: plasma hemolisado; demais, evolução do aspecto da urina no dia do acidente, 20, 30 e 40 dias subsequentes.
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Edema e eritema palpebral esquerdo em paciente picado por uma abelha, 24 horas após o acidente.
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Classificação das reações alérgicas sistêmicas à picada de Himenoptera.
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ACIDENTES POR FORMIGAS
A) Pápula eritematosa surgida imediatamente após a picada de S. invicta. B) Pústula formada após 24 h, na evolução da picada no mesmo paciente.
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Acidente recente em criança, com formação de pápulas pruriginosas.
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Acidente de aspecto pustuloso com cerca de 24 horas de evolução.
Acidente maciço com centenas de picadas em indivíduo que sofreu uma queda e apresentou secção da medula cervical.
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ACIDENTES POR COLEÓPTEROS VESICANTES E OUTROS ARTRÓPODES
A) Acidente provocado por potó há 7 dias (Crato, Ceará). B) Lesão crostosa em faixa, em área exposta.
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Acidente por potó em região de poplítea com lesões numulares em espelho.
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ACIDENTES COM QUILOPODA 
(LACRAIA)
Dor, edema, eritema, cefaléia,
Mal-estar e vertigem
Lavar com água e sabão
Aplicar compressa com água fria
Anestésicos e corticóides tópicos 
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ACIDENTES COM DIPLOPODA 
(CONGOLO OU PIOLHO DE COBRA
Hipocromia inicial 
Lesão hipercrônicas
Inflamação aguda
Lavar com água e sabão
Aplicar álcool ou éter para dissolver o veneno imediatamente após o contato
Aplicar corticóides tópicos para tratar a queimadura
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Acidente provocado por Pentatomidae na região cervical de um paciente que esmagou o inseto contra a pele. Notar as placas eritematosas.
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Acidentes provocados por Millipede com manifestações dermatológicas: relatos de dois casos
(Júnior, V. H., Cardoso, J. L. C., Rotta, O. & Eterovic, A).
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Acidente procovado por Diplopoda. Notar a intensa pigmentação acastanhada com eritema de fundo no ponto de contato com as secreções do animal, que fora esmagado no sapato da vítima.
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Caso n 1: Presença de vesículas, hiperpigmentação e descamação após sete dias.
Caso n 2 após 24 horas: hiperpigmentação e eritema.
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ACIDENTE COM COLEOPTERO – POTÓ OU BAMBARDEIRO DE GÁS
Local (entre 24h e 48h): edema discreto, ritema que evolui para ardor, prurido, formação de vesícula que durante uma semana esfoliam e deixam manchas.
Sistémico: cotaato com várias espécies podem causar febre, artralgia e vômito.
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Mulher de 31 anos com múltiplas lesões lineares na face, já com infecção secundária (piodermite retroauricular)
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Pacientes com lesões vesiculadas que se assemelham às do herpes zóster.
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Crianças com lesões genitais
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Mulher de 65 anos com irritação conjuntival decorrente do contato da mucosa com a pederina.

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