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Estruturas Sedimentares

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Estrutura� Sedimentare�
Estruturas erosivas:
As estruturas desse grupo são turboglifos,
sulcos e marcas de instrumentos que ocorrem
na superfície inferior (sola) das camadas,
estruturas de corte em geral e canais.
● Turboglifos: são facilmente
identificáveis a partir de sua forma,
eles são alongados a triangulares, com
uma terminação arredondada ou
pontiaguda contra a corrente; eles se
abrem no sentido da corrente. Em
seção, eles são assimétricos, com a
parte mais profunda terminando no
sentido contra a corrente.
● Contramarcas de sulcos: são cristas
alongadas sobre a superfície inferior
das camadas, variando em largura
desde poucos milímetros até dezenas
de centímetros.
● Marcas de objeto : estas marcas
formam-se quando objetos que estão
sendo carregados pela corrente entram
em contato com a superfície de
sedimentação.
● Marcas de escavação e superfície de
erosão: estas estruturas são formadas
por correntes de erosão, ocorrem
sempre que as correntes são
suficientemente fortes para os erodir
através dos sedimentos subjacentes.
● Canais: são estruturas de escala
ampla, com extensão variando de
metros até quilômetros que ocorrem
geralmente em sítios de transporte de
sedimentos por períodos
relativamente longos.
Estruturas deposicionais:
Neste grupo encontram-se os acamamentos,
laminação, estratificação cruzada, marcas de
onda, greta de ressecamento.
O acamamento, ou estratificação, é uma
feição comum dos sedimentos e das rochas
sedimentares. As camadas paralelas de
diferentes tamanhos de grão ou composição
indicam sucessivas superfícies deposicionais.
O acamamento pode ser delgado, com
espessura da ordem de milímetros, centímetros
ou mesmo metros.
A estratificação cruzada consiste em
conjuntos de material estratificado, depositado
pelo vento ou pela água, nos quais as lâminas
inclinam-se em relação à horizontal segundo
ângulos de até 35°. Os estratos cruzados
formam-se quando os grãos são depositados
sobre os planos mais inclinados, no sentido da
corrente (a jusante), das dunas de areia sobre o
solo, ou das barras arenosas em rios e sob o
mar. A estratificação cruzada em dunas
arenosas depositadas pelo vento pode ser
complexa, como resultado da rápida mudança
das direções do agente de transporte. A
estratificação cruzada é comum em arenitos e
é também encontrada em cascalhos e alguns
sedimentos carbonáticos.
➔ Tipos principais:
Estratificação cruzada tabular
Estratificação cruzada
➔ Tipos especiais:
Estratificação cruzada espinha de peixe
(herringbone)
Estratificação cruzada por ondas (hummocky)
A estratificação gradacional é muito comum
em sedimentos do talude continental e marinho
profundo depositados por uma variedade
especial de corrente de fundo chamada
corrente de turbidez. Cada camada numa
estratificação gradacional progride desde grãos
grossos na base até grãos finos no topo.
As marcas onduladas ou ondulações são
dunas de areia ou silte muito pequenas cuja
dimensão mais longa está em ângulo reto com
a corrente. Elas formam cristas, ou
corrugações, pequenas e estreitas, geralmente
de apenas um ou dois centímetros de altura,
separadas por calhas mais largas. Essas
estruturas sedimentares são comuns tanto em
areias modernas como em arenitos antigos.
Estrutura maciça – camada que não
apresenta estrutura interna.
Estratificação flaser, lenticular, wavy –
ondulações areno-siltosas com deposição de
argila e laminações cruzadas.
Gretas de contração e pingos de chuva –
exposição subaérea de camada argilosa
causando fendas de ressecamento. Pequenas
impressões causadas por pingos de chuva.
Estruturas pós-deposicionais:
Escorregamentos e deslizamentos:
Falhamentos sin sedimentares provocam
escorregamentos e deslizamentos de
sedimentos recém-depositados, com formação
de brechas e camadas contorcidas.
Camadas convolutas – são estruturas de
deformação plástica, com dobras atectônicas
devido à compactação. Estrutura de carga e
psedonódulos ocorrem na interface areia/lama,
com projeções da areia mole, devido a
compactação. Estruturas de escape de fluidos
são dish (prato) e pilar.
Diques de arenito (diques clásticos)– são
projeções verticais de areia penetrando em
camadas superiores/inferiores. São formados
por preenchimento ou injeção.
Estrutura em prato: Estas estruturas
consistem em lâminas encurvadas com a
concavidade para cima, geralmente com
largura de poucos centímetros, as quais podem
estar separadas por zonas sem estruturas (os
pilares).
Brecha intraformacional – durante a
compactação, algumas camadas são afinadas e
rompidas com os fragmentos originando
brechas sedimentares. Erosão e sedimentação
rápida também gera brecha intraformacional
(ver desenho).
Nódulos: formam-se geralmente após a
deposição de sedimentos; de fato a maior parte
dos nódulos é de porções locais de cimentação.
Estruturas biogênicas (bioturbações) –
feições produzidas pela atividade em vidas dos
animais nos sedimentos moles ou na superfície
das camadas (pistas, tubos, perfurações).
Icnologia ou traços fósseis.
Estruturas sedimentares químicas – são
resultado da diagênese: concreções, nódulos,
estilolitos, cone em cone e septárias

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