Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Emilli Vasconcelos da Silva Turma: 003203C02 RA: 6633944 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA PUNITIVE DAMAGES ATIVIDADE 2 Os danos morais são considerados uma desonra ao patrimônio não material da pessoa lesada, ou seja, o ataque é direcionado a ela própria, assim ferindo, a dignidade humana (art. 1ª, III, CF 1988), e o direito de personalidade (como a integridade corporal e psíquica, a vida, a liberdade, a intimidade, a honra etc.), onde causa a determinada vítima, certa vergonha e humilhação. Desta forma, Carlos Roberto Gonçalves, mestre em direito civil pela PUC, descreve que o dano moral não é propriamente a dor, a angústia, o desgosto, a aflição espiritual ou a humilhação, visto que, esses estados de espírito constituem a matéria, ou seja, a consequência do dano. “Art. 186 – Código Civil: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” “Art. 927 – Código Civil: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.” A natureza dos danos morais se divide em caráter de reparação à vítima que sofreu o dano em relação ao seu matrimônio não material, e também em caráter punitivo ao causador do dano, servindo de desincentivo, conhecido como “punitive damages”, que diz respeito a um meio próprio da Common Law, onde tem como objetivo punir o agente causador de dano através de pena pecuniária paga à vítima. A punitive damages, também chama de teoria do desestímulo, tem como propósito, a fixação de indenização significativa ao infrator para que não volte a cometer a conduta ilícita, mas ao mesmo tempo, cumpra seu papel social em prol do interesse público. De acordo com o entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça), quando a ação de um indivíduo é direcionada ao fim ilícito de causar dano a outrem, por meio de violência física ou psicológica, caracterizando dano moral, o juiz deve identificar o caráter punitivo ao consolidar o montante da reparação, sem negligenciar o estorvo ao enriquecimento sem causa da vítima lesada. O principal objetivo do punitive damages é decretar ao autor da conduta delitiva, o aumento no montante da indenização, com a intenção de ratificar condutas específicas reprováveis. É uma pena civil que se converte em favor da vítima dos danos. Dessa forma, através dessa teoria, a Corte estabelece que o valor de indenização dos danos morais, leva em conta a situação econômica dos envolvidos sem a pretensão de enriquecer ilegalmente a vítima. Referências bibliográficas Punitive Damages – 24/04/2021 https://www.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/Dout25anos/article/view/ 1117/1051 Punitive Damages – 24/04/2021 https://jus.com.br/artigos/58363/teoria-do-desestimulo-punitive-damages/2 Danos Morais – 24/04/2021 https://www.politize.com.br/danos-morais-a-evolucao-da-lei-no-brasil/ Indenização por danos morais – 24/04/2021 https://www.migalhas.com.br/depeso/43055/indenizacao-por-danos-morais https://www.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/Dout25anos/article/view/1117/1051 https://www.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/Dout25anos/article/view/1117/1051 https://jus.com.br/artigos/58363/teoria-do-desestimulo-punitive-damages/2 https://www.politize.com.br/danos-morais-a-evolucao-da-lei-no-brasil/ https://www.migalhas.com.br/depeso/43055/indenizacao-por-danos-morais
Compartilhar