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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância ATPS – Transportes, Distribuição e Seguros. RIO GRANDE/RS 2013 Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao Curso Superior Tecnologia em Logística da Universidade Anhanguera Uniderp, como exigência parcial da Disciplina Transportes, Distribuição e Seguros para a obtenção de nota, sob orientação do Professor Tutor EAD: RIO GRANDE/RS 2013 SUMÁRIO Introdução ................................................................................................................................. 03 Etapa 1 - Atividades Logísticas ................................................................................................ 04 Etapa 2 - Tipos de Modais como Vantagem Competitiva ........................................................ 09 Etapa 3 - Processos de Armazenagem e Movimentação .......................................................... 14 Etapa 4 - Canais de Distrubuição e Estratégica Logísica ......................................................... 17 Considerações Finais ................................................................................................................ 21 Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 22 3 INTRODUÇÃO Se as empresas têm a intenção de não perder participação no mercado, a boa dinâmica logística é fundamental para que se possam atender as necessidades dos clientes com o máximo de qualidade em todos os níveis de serviço. Com o isso, torna-se fundamental o planejamento da atividade logística. Atualmente, as organizações investem em tecnologia avançada e melhoras no processo a fim de obter melhores resultados com as suas previsões. A gestão da cadeia logística, em qualquer organização, deve considerar a integração financeira, os serviços ao cliente e os processos internos à empresa. As grandes organizações procuram reduzir o tempo e o custo ao longo da cadeia logística a fim de obter uma resposta mais efetiva às necessidades do consumidor. Quando adequadamente administrada, a cadeia logística pode representar para as organizações uma vantagem competitiva em termos de serviço, redução de custo e maior velocidade de resposta às necessidades do mercado. 4 ETAPA 1: ATIVIDADES LOGÍSTICAS ORGANIZAÇÃO 1 Nome e histórico da Organização: Nome: Posto do Tigre Histórico: O sócio principal do Posto do Tigre iniciou suas atividades em 1965, em Santa Catarina, onde sua família já possuía um posto de gasolina. Divergências familiares fizeram com que o sócio mudasse para a cidade de Rio Grande e, então, começar um negócio na cidade. Chegando em Rio Grande, José Alencar comprou o seu primeiro posto, em 1987, com cinco bombas e uma área coberta com estrutura de madeira e um pequeno restaurante. Os filhos de José também trabalhavam no posto. Durante estes anos, mudanças ocorreram na revenda de combustíveis, no entanto, o auge das atividades de José Alencar, foi a inauguração do Posto do Tigre em 2005. ORGANIZAÇÃO 2 Nome: Distribuidora Lugano Histórico: João Batista de Oliveira, nascido em 11 de agosto de 1955 no município de Rio Grande, uma pequena cidade á 300 km de Porto Alegre. Teve uma vida simples e humilde, sem recursos quaisquer. Segundo de nove irmãos, filho de agricultores, ajudava-os na lavoura, aos 11 anos, ao terminar a quarta série, seu pai precisando de ajuda na lavoura, decidiu que seu filho não frequentaria mais a escola. Aos 14 anos, em todo fim de colheita, com o dinheiro recebido por das vendas, comprava uma bezerra. Com 15 anos já possuía 16 bezerras, com pouco espaço, alugou uma pequena fazenda com seu irmão mais velho, onde comprava bois para revender. Como sempre gostou de negociar, trocava seus pertences por outros, para obter lucros; um destes pertences era uma velha Brasília ano 75. Aos 24 anos desistiu do emprego e partiu para Rio Grande. Com suas economias, comprou um lote no bairro Cassino. Vendo que a região estava em constante crescimento e seus lotes estavam com bons preços, viu uma oportunidade de começar seu próprio negócio, mas o que vender? Qual a necessidade do novo bairro? Então 5 pensou: Materiais de construção são necessários, ainda mais com o bairro em crescimento. Nasce então o Depósito Lugano, mas, já existia uma empresa com esse nome, portanto, nasceu a Distribuidora Lugano, em 1989. Localização: Rua Jovem Airton Porto Alegre, 793, Bairro Cassino. Ramo de Atividade e tipos de produtos produzidos: materiais de construção. Produtos: Oferece produtos para construção, reforma, decoração, jardinagem, bricolagem, móveis, eletroeletrônicos e utilidades para o lar. Mercado em que atua: comércio Abrangência: nacional Nome do Contato: João Batista de Oliveira ORGANIZAÇÃO 3 Nome: Litoral Seguros Histórico: A missão da empresa é possibilitar ascensão profissional dos colaboradores e melhoria na qualidade de vida das comunidades às quais presta serviços, adaptando-se às necessidade e reivindicações dos clientes e mercado, trazendo resultados aos sócios, mantendo-se crescente nos negócios sempre com uma postura ética. Os valores da empresa são qualidade a ser conseguida com a melhoria continuada; ética e transparência em cada ação da companhia; inovação e criatividade para fazer a diferença. Seus valores são: 1. Manter a idoneidade dos diretores e da empresa, com credibilidade junto aos clientes, colaboradores e fornecedores. 2. Ser formada por colaboradores que vibrem em transportar cargas, com qualidade na operação e segurançado veículo, que atendem aos mais altos níveis de padrões éticos, profissionais e pessoais. 3. Valorizar as pessoas, através de respeito, usando de boa comunicação. 4. Atender e integrar as comunidades onde presta seus serviços. A visão é ser reconhecido pelos clientes como parceiros insuperáveis na prestação de serviços voltados ao ramo de seguros. 6 Localização: Praça Xavier Ferreira, nº 20 Ramo de Atividade e tipos de produtos produzidos: Seguros. Produtos: A empresa possui atividades de Mediadores de Seguros, com parceria com as seguradoras Império Bonança Companhia de Seguros, S. A. e a Fidelidade Mundial Companhia de Seguros, S.A., com supervisão do Instituto de Seguros, e ainda produtos financeiros através de contratos de mediação financeira, com a Caixa Geral de Depósitos, todas elas empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos. Mercado em que atua: prestação de serviços Abrangência: nacional Nome do Contato: Patrick Martins Moreira Posto do Tigre Logística de Entrada Logística Interna Logística de Saída Há a cotação dos preços de todos os produtos desde o combustível, buscando sempre qualidade nos produtos para assim chegar às bombas com preço acessível aos clientes, possibilitando maior vínculo entre o fornecedor e o cliente final. As bombas são abastecidas com o total de vinte e cinco mil litros de combustível, sendo, quinze mil para óleo diesel, cinco mil litros de gasolina e cinco mil litros de etanol. O abastecimento ocorre todos os domingos quando o fluxo de atendimento é baixo. Muitas vezes, ocorre antes de terminar o combustível nas bombas. O caminhão tanque traz o combustível da distribuidora do posto, em até três compartimentos: um para a gasolina, outro para o álcool e outro para o diesel. A logística de saída é o abastecimento do cliente final, através das bombas. 7 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO Logística de Entrada: A logística é responsável pelo planejamento, operaçãoe controle de todo o fluxo da mercadoria, desde o fornecedor até o cliente final. Ela inicia no momento em que o cliente resolve transformar um desejo em realidade, pois o básico da atividade logística é o cliente.O planejamento logístico busca sempre responder às perguntas sobre o quê, quando e como, e se desenvolve em três níveis: estratégico, tático e operacional. O planejamento é a função primária da administração. Antes que qualquer processo seja executado, a administração precisa traçar os objetivos e os meios necessários para alcançar esses objetivos. Logística Interna: Um dos problemas maiores é o tamanho da bomba de diesel, ela tem a capacidade de apenas abastecer 16 caminhões, isso incomoda muito a gerência, pois diariamente houve muita reclamação e insatisfação. Com tal problema a gerente tentasolucionar o problema sem prejudicar os outros clientes que abastecem com gasolina e etanol, sem fechar o posto para reformar, o que também iria causar um grande prejuízo. Logística de Saída: nunca deixar faltar o produto para seus clientes, por se tratar de um produto sócio econômico que move veículos e máquinas a todo instante. ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO O planejamento logístico procura resolver quatro grandes áreas de problemas: níveis de serviços aos clientes, localização das instalações, decisões sobre estoque e decisões sobre transportes. Excetuando-se o fato de estabelecer um apropriado nível de serviço aos clientes (o serviço ao cliente resulta das estratégicas formuladas nas outras áreas), o planejamento logístico pode ser considerado um triângulo de tomada de decisões logísticas. Essas áreas de problemas são inter-relacionadas e deveriam ser planejadas como uma unidade, embora seja comum planejá-las em separado. Cada uma delas tem significativo impacto sobre o projeto do sistema. Mais que qualquer outro fator, o nível do serviço logístico proporcionado aos clientes afeta radicalmente o projeto do sistema. Serviços mínimos possibilitam um número menor de locais de estocagem e transportes mais baratos. Bons serviços significam exatamente o 8 oposto. No entanto, quanto mais pressionados os limites desses serviços, maiores se tornam os custos logísticos, crescendo a uma taxa desproporcional em relação ao nível de serviço. Por isso mesmo, a principal meta em termos de planejamento logístico estratégico deve ser a determinação de níveis apropriados de serviços aos clientes. 9 ETAPA 2: TIPOS DE MODAIS COMO VANTAGEM COMPETITIVA Modal de Transporte Utilizado nos três subsistemas: rodoviário Como o transporte é gerenciado: terceiros Composição da frota: terceirizada Potencialidades e Fraquezas apresentadas pela Organização quanto à estratégia de transporte utilizada: O suprimento da cadeia logística apresenta-se da seguinte forma: há a cotação dos preços de todos os produtos desde o combustível, buscando sempre qualidade nos produtos para assim chegar às bombas com preço acessível aos clientes, possibilitando maior vínculo entre o fornecedor e o cliente final. As bombas são abastecidas com o total de vinte e cinco mil litros de combustível, sendo, quinze mil para óleo diesel, cinco mil litros de gasolina e cinco mil litros de etanol. O abastecimento ocorre todos os domingos quando o fluxo de atendimento é baixo. Muitas vezes, ocorre antes de terminar o combustível nas bombas. A estrutura do posto é composta por dois caixas, um gerente e quatro frentistas, que trabalham em dois turnos e em oito horas sem interrupção do período de sete da manhã até à meia noite. Para a operação da ducha e da lavação fica um funcionário que atua entre às dez horas da manhã até às quatro horas da tarde, o mesmo trabalhando como frentista de acordo com a necessidade. A administração é realizada pelo gerente e os registros contábeis do posto fica à cargo de um funcionário contador. Os maiores concorrentes do posto são os postos Ipiranga e os postos Petrobrás, todos localizados próximos ou em pontos estratégicos da cidade. A logística é feita da seguinte maneira: o caminhão tanque traz o combustível da distribuidora do posto, em até três compartimentos: um para a gasolina, outro para o álcool e outro para o diesel. A logística do posto começa com a chegada dos caminhões-tanque através de três compartimentos: um para a gasolina, um para o álcool e outro para o diesel. A capacidade máxima é de 50 mil litros e a descarga dura em torno de 15 minutos. Um cuidado observado com a descarga do combustível é o aterramento que é utilizado para descarregar a eletricidade que se acumula na carroceria devido ao contato do atrito do ar 10 com a parte metálica do caminhão. Um cabo de cobre é ligado a uma haste e preso ao solo do posto. Existem as linhas de abastecimento que são canos que ligam as bombas de combustíveis aos tanques, que começa no recebimento do produto do caminhão tanque até o abastecimento nos automóveis. Os canos são feitos com materiais flexíveis, que não sofrem reação aos combustíveis. No posto também há um tanque subterrâneo que é um reservatório de aço carbono, cuja capacidade é de 30 mil litros. Os tanques têm três compartimentos internos que armazenam os três produtos s tem sub compartimentos para as variedades dos produtos, como gasolina comum, Premiume aditivada, por exemplo. O posto apresenta um sensor de monitoramente eletrônico que mostra a altura e o volume do combustível no tanque, também mostra a temperatura, o preço e são utilizados para o controle de estoque. Esses sensores transmitem as informações para um sistema instalado nos computadores do posto. O bico da bomba é capaz de verificar se o tanque está na sua capacidade máxima. Este é ligado a um sistema de sucção que “suga” o ar do tanque de gasolina. Funciona como um diafragma flexível. O diesel é o combustível de menor grau de pureza. Há um sistema que é feito para a reter impurezas através de um filtro de papel prensado, antes de ir para o motor dos caminhões. O posto também possui uma máquina que vende gás natural veicular (GNV), chamado de compressor que junta as moléculas de gás que vêm da tubulação subterrânea. Para manter o posto limpo, impedindo que o líquido que sai dos carros suje o chão do posto, o posto é rodeado de canaletas que levam os óleos e a água para uma caixa de separação. Por ser de propriedades físicas diferentes, o óleo e a água não se misturam, assim, se torna fácil recolher os materiais em caixas diferentes. A bomba fica no nível do solo e é utilizado um motor para sugar a gasolina dos tanques subterrâneos. Na parte superior da bomba, há um sensor de vazão e transmissor da quantidade de combustível e preço a ser pago pelo cliente. Conforme a análise dos dados, é possível verificar que o posto trabalha dentro das normas de atendimento ao cliente, desde a recepção do combustível até a chegada no consumidor final. 11 No entanto, há uma variável na cadeia de suprimentos que é largamente utilizada como parâmetro de um bom planejamento estratégico e que foi verificado falha nesse processo: o tempo de atendimento ao cliente. Analisando todos os fatos com estudos para não afetar tanto os clientes e nem causar um prejuízo grande no posto, foi aplicado plano de melhorias: 1. Reforma no tanque de gasolina aumentando sua capacidade de abastecimento para 10 mil litros, essa reforma poderá acontecer durante alguns finais de semana. 2. Reforma no tanque diesel aumentando sua capacidade para 30 mil litros, durante a semana, desabilitando o tanque de etanol para que fique armazenado o diesel. Durante a reforma da bomba o posto ficará sem o álcool para fornecer aos seus clientes. 3. A altura do teto era de quatro metros e pode ser aumentado para sete metros, para evitar riscos de acidente com carretas.4. Treinamento de atendimento aos funcionários para que haja um serviço de qualidade e não só prestar o serviço de atendimento. 5. Curso básico de mecânico para os frentistas já que os mesmos fazem calibragem, lubrificação, entre outros. 6. Contratação de um frentista para dar suporte aos demais. 7. Implantação de marketing como ofertas de produtos. O processo logístico da empresa está representado a seguir: 12 INTERMODALIDADE A logística do Posto do Tigre não utiliza a intermodalidade. O potencial a ser utilizado na região para beneficiar a logística do Posto do Tigre é o transporte dutoviário, ainda que fosse utilizado o transporte rodoviário, constituindo assim, a intermodalidade. O transporte dutoviário oferece um rol muito limitado de serviços e capacidades. Petróleo bruto e derivado são os principais produtos que têm movimentação economicamente viável por dutos. Entretanto, existem algumas experiências no transporte de sólidos em suspensão no líquido ou sólidos contidos em cilindros que se movem dentro do líquido. Caso essas inovações demonstrem sua economicidade, o uso de dutos pode ter grande expansão. Com relação ao tempo de trânsito, o transporte dutoviário é o mais confiável de todos, pois existem poucas interrupções para causar variabilidade nos tempos de entrega. Fatores metereológicos não são significativos e bombas são equipamentos altamente confiáveis. Além disso, a disponibilidade de dutos é limitada apenas por seu emprego por outros usuários. Danos e perdas de produtos em dutos são mais baixos, pois líquidos e gases não estão sujeitos a danos no mesmo grau que produtos manufaturados e a quantidade de perigos que podem ocorrer na operação dutoviária é limitada. Há responsabilidades legais por danos e perdas, uma vez que dutos têm o mesmo status que transportadores regulares, mesmo que muitos deles sejam de operações próprias. Para Lambert (2001, p. 175-176): Os fluxos de produtos do duto são monitorados e controlados pelo computador; perdas e danos devido a vazamentos ou danos nos dutos são extremamente raros; condições climáticas têm efeitos mínimos sobre produtos movimentados nos dutos; as dutovias não exigem muita mão-de-obra, portanto, greves ou ausência de funcionários têm pouco efeito nas operações. O custo fixo dessa operação é elevado proporcional às ferrovias, em função do direito de acesso, construção, requisitos para controle de estações e capacidade de bombeamento. Esse modal tinha a participação, em 2008, de 3,6% na economia brasileira. Como é uma alternativa para o transporte de etanol, o interesse por esse modal vem aumentando. O custo aqui no Brasil desse modal é mais caro se comparado a outros países. Os oleodutos foram implantados pela Petrobrás e também por distribuidoras de petróleo, transportando petróleos brutos e derivados, com o sistema de bombeamento. O 13 maior gasoduto do Brasil é o Bolívia – Brasil.Conforme dados de 2012,o modal dutoviário tem 4,2% de participação na economia brasileira. ARRANJO FÍSICO 1. Critérios para seleção dos fornecedores. PREÇO MAIS BAIXO E QUALIDADE DO PRODUTO. 2. Arranjo(s) logístico(s) utilizado(s). FORNECEDOR – EMPRESA – CLIENTE IMEDIATO – CLIENTE REMOTO – CLIENTE FINAL. 3. Quais são os fornecedores — divididos por tipos de materiais. PETROBRÁS 4. Localizações geográficas dos fornecedores e distância destes da Organização estudada. RIO DE JANEIRO. DISTÂNCIA: 12.253,96 KM 5. Modais utilizados no abastecimento e ressuprimento de materiais. RODOVIÁRIO. 6. Tecnologias aplicadas à gestão de suprimentos e suas particularidades. NÃO. 14 ETAPA 3: PROCESSOS DE ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO FLUXO DE MERCADORIAS: ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL A localização geográfica dos pontos de estoque e de seus centros de abastecimento cria o esboço do plano logístico. É pela determinação do número, localizações e tamanho dessas instalações e pela atribuição de uma fatia da demanda que se estabelecem os caminhos pelos quais os produtos são direcionados ao mercado. O escopo adequado da questão da localização das instalações e tamanho dessas instalações se dará ao abranger os custos de toda a movimentação de produtos a partir da fábrica, vendedores ou locais intermediários de estoque até sua entrega ao cliente. Atender a demanda diretamente das fábricas, fornecedores ou pontos de estoque, ou direcioná-la por meio de pontos selecionados de armazenamento, são elementos que pesam nos custos totais de distribuição. Assim, encontrará alocação de cursos mais baixa ou a alternativa de maior lucratividade é a essência da estratégia de localização das instalações. Responsabilidade da direção Medição, análise e melhoria Gestão de recursos Realização do serviço Clientes Satisfação Clientes Requisitos PRODUTO MELHORIA CONTÍNUA 15 As falhas encontradas foram referentes à gestão de estoques. Decisões sobre estoque referem-se à maneira pela qual os estoques são gerenciados. Alocar estoques aos pontos de armazenagem ou puxá-los para os pontos de estocagem de acordo com as regras de reposição são estratégias diferenciadas. Localizar seletivamente vários itens da linha de produtos em armazéns de fábricas regionais ou de campo, ou gerenciar níveis de estoque mediante vários métodos de controle contínuo, são estratégias adicionais. A estratégia usada pela empresa acabará influindo na localização da instalação e, por isso, deverá ser considerada na estratégia da logística. Dois itens importantes para a oferta eficiente do produto é o processo interno de logística e o externo até a chegada no cliente final. 16 A respeito da estocagem, o estudo do papel dos estoques nas empresas é tão antigo quanto o estudo da própria administração. Como elemento regulador, quer do fluxo de produção, no caso do processo manufatureiro, quer do fluxo de vendas, no processo comercial, os estoques sempre foram alvo de atenção dos gerentes (DIAS, 2010). Visto como um recurso produtivo que no final da cadeia de suprimentos criará valor para o consumidor final, os estoques assumem papel ainda mais importante. Hoje, todas as empresas procuram, de uma forma ou de outra, obter uma vantagem competitivaem relação aos seus concorrentes, e a oportunidade de atendê-los prontamente, no momento e na quantidade desejada, é facilitada por meio da administração eficaz dos estoques (DIAS, 2010). A gestão de estoques constitui uma série de ações que permitem ao administrador verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados em relação aos setores que deles se utilizam, bem manuseados e bem controlados. 17 ETAPA 4: CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO E A ESTRATÉGICA LOGÍSTICA REDE LOGÍSTICA DO POSTO DO TIGRE FLUXO DE LOGÍSTICA REVERSA O gerenciamento da cadeia de suprimentos ou supllychain management revolucionou completamente não somente a forma de comprar como também a produção e a distribuição de bens e serviços. Entretanto, em virtude dos sistemas cada vez mais complexos e do crescimento incessante da tecnologia de informação e de gerenciamento, a cadeia de suprimentos continuará revolucionando áreas como a administração de materiais, marketing, 18 vendas e produção, sendo responsável, por exemplo, pela redução do tempo de estocagem e do número de fornecedores e pelo aumento da satisfação de clientes. O gerenciamento do uso de inúmeras ferramentas, como programação linear inteira, simulação por computador, engenharia simultânea e engenharia de processos, seus princípios básicos são facilmente compreensíveis. O gerenciamento da cadeia de suprimentos nada mais é do que administrar o sistema de logísticaintegrada da empresa, ou seja, o uso de tecnologias avançadas, entre elas o gerenciamento de informações e pesquisa operacional para planejar e controlar uma complexa rede de fatores visando produzir e distribuir produtos e serviços para satisfazer o cliente. A expressão supplychain management e sua sigla (SCM), muitas vezes, não são traduzidas para o português, por já estarem incorporadas ao jargão empresarial. Os componentes da cadeia de suprimentos devem ser preparados para juntos maximizarem seu desempenho, adaptando-se naturalmente a mudanças externas e em outros componentes. Para isso, é necessário um alto grau de integração entre fornecedor e cliente que, como parceiros, diminuem os custos ao longo da cadeia e tempo médio de estocagem. Cadeias de suprimentos só poderão continuar existindo se tiverem capacidade de adaptação. O objetivo do gerente da supplychain (SC) é: a) Satisfazer rapidamente o cliente, criando um diferencial com a concorrência; b) Minimizar os custos financeiros, pelo uso de menos capital de giro, e os custos operacionais, diminuindo desperdícios e evitando ao máximo atividades que não agregam valor ao produto, tais como esperas, armazenamentos, transportes e controles. Uma boa representação da SC é a que mostra a relação entre os níveis de planejamento e seus horizontes, o fluxo do produto e algumas ferramentas gerenciais envolvidas. Podemos ver, em nível estratégico, é feito um planejamento da SC ligado diretamente à estratégia da empresa, portanto, a longo prazo. Para isso, usam-se ferramentas como a engenharia simultânea, equipes multifuncionais e fornecedores preferenciais, ficando o aspecto distribuição para um segundo plano. Qualquer que seja a empresa, no entanto, alguns fatores são chaves para o sucesso da cadeia de suprimentos, como o foco intenso no cliente, uso avançado da tecnologia de informação, índices quantitativos de desempenho, times interfuncionais e gerenciamento do fator humano. 19 A cadeia de suprimentos ideal não deve ser totalmente estática, baseada apenas em técnicas como demanda projetada e custos atuais, pois quando as condições iniciais mudam, a configuração da cadeia deve ser revisada. Quanto mais flexível a cadeia, menos sobressaltos, reinvestimentos ou deslocamentos de pessoal ela sofrerá. No Brasil, as constantes e bruscas mudançasde valor da moeda geraram uma cadeia de suprimentos configurada para adaptação rápida. Assim, as empresas, para garantir diferencial competitivo e sobrevivência, devem, cada vez mais, ter cadeias de suprimentos projetadas para flexibilidade e eficiência de resposta. Existe o gerenciamento integrado da cadeia de suprimentos ou o ISCM (integratedsupplychain management), como também é conhecido como enfoque integrado, orientado para o processo, visando adquirir, produzir e entregar produtos e serviços aos clientes. O gerenciamento integrado da cadeia de suprimentos tem um escopo amplo, incluindo subfornecedores, fornecedores, operações internas de transformação, estocagem e distribuição, atacadistas, varejistas e consumidores finais. O ISCM sobre o gerenciamento do fluxo de materiais, de informações e de fundos. O modelo clássico de relacionamento entre comprador e fornecedor baseava-se em julgar preço, prazo e qualidade na hora de fazer uma licitação de comprar e no recebimento do material encomendado, com uma inspeção qualitativa e quantitativa. Depois ele processava o pagamento e conservava uma ficha de referência do fornecedor, para eventuais compras futuras. Segundo o conceito de supplychain isso está completamente superado. O importante é estabelecer um relacionamento entre cliente e fornecedor, envolvendo não apenas compras eventuais ou programadas, mas o próprio desenvolvimento de produtos. De fato, um dos princípios da engenharia simultânea é a redução do tempo e do custo do desenvolvimento e um produto pelo envolvimento do fornecedor desde as primeiras fases do planejamento conceitual até a produção, quer por meio de seu envolvimento em equipes de trabalho no cliente, quer pela delegação do desenvolvimento total em sua casa, obedecendo às especificações desenvolvidas conjuntamente. O administrador pode pensar no abastecimento de sua empresa como a origem de seus problemas ou na solução deles. Seu correto dimensionamento e operação podem prevenir ou alavancar custos e demoras desnecessárias nos estágios seguintes da cadeia logística. 20 O recebimento de uma empresa é o mais compreendido com uma combinação de cinco elementos principais: espaço físico, recursos de informática, equipamento de carga e descarga, pessoas e procedimentos normalizados. Se as empresas têm a intenção de não perder participação no mercado, a boa dinâmica logística é fundamental para que se possam atender as necessidades dos clientes com o máximo de qualidade em todos os níveis de serviço. Com o isso, torna-se fundamental o planejamento da atividade logística. Atualmente, as organizações investem em tecnologia avançada e melhoras no processo a fim de obter melhores resultados com as suas previsões. A gestão da cadeia logística, em qualquer organização, deve considerar a integração financeira, os serviços ao cliente e os processos internos à empresa. As grandes organizações procuram reduzir o tempo e o custo ao longo da cadeia logística a fim de obter uma resposta mais efetiva às necessidades do consumidor. 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS O transporte marítimo é fator de crescimento em regiões que têm limites com oceanos. Na cidade de Rio Grande, depois da decadência da indústria pesqueira, principal ramo industrial na década de 1970, o transporte marítimo despontou como a principal atividade de comércio, gerando renda para a cidade e região. No entanto, o transporte marítimo não teria tanta eficácia se não complementado pela modal rodoviário. Anteriormente ao processo crescente de desenvolvimento econômico do país, as estradas não eram vistas como caminhos estratégicos para o crescimento e, por isso, mantinham-se em mau estado. Estado que hoje é melhorando, mas ainda assim, não eficiente a ponto de não causar problemas em infraestrutura logística. 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DEMAJOROVIC, J. et.al. Logística Reversa: como as empresas comunicam o descarte de baterias e celulares. Disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0B7S4Pp3KDYaHTTcxZEc5dEZuUTg/edit?usp= sharing>. Acesso em: 23 de novembro de 2013. GIACOBO, F; CERETTA, P. S. Planejamento Logístico: uma ferramenta para o aprimoramento do nível de serviço. Disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0B7S4Pp3KDYaHOHlHbUF0SzU3Z0E/edit?usp =sharing>. Acesso em: 20 de novembro de 2013. HARA, C. M. Logística: Armazenagem, Distribuição e Trade Marketing. São Paulo: Alínea, 2009. PLT 393. LOGÍSTICA Reversa – Jornal Bom dia Brasil. Disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0B7S4Pp3KDYaHTGVraG8yYVc3MFk/edit?usp =sharing>. Acesso em: 23 de novembro de 2013. SCHLÜTER, M. R. Como desenhar a rede logística – do processo ao Supply Chain. Disponível em: <https://docs.google.com/fileview?id=0B7S4Pp3KDYaHY2Q0YjhhOTEtYmNjOS0 0ODEyLWJlY2MtOGIzZDk5NDAyZmQ2&hl=pt_BR>. Acesso em: 23 de novembro de 2013. VALENTE, A. M.et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. WANKE, P. F. Dinâmica da estratégia logística em empresas brasileiras. Disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0B7S4Pp3KDYaHSVBiaU1PQ1BNTmM/edit?us p=sharing>. Acesso em: 20 de novembro de 2013.
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