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Cistos e tumores odontogênicos

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THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
CISTOS ODONTOGÊNICOS 
 
Cistos odontogênicos = cistos revestidos por 
epitélio derivado de epitélio odontogênicos 
Enquanto nos cistos inflamatórios a inflamação 
representa o estímulo para a proliferação do 
epitélio odontogênico, os mecanismos de 
formação dos cistos odontogênicos de 
desenvolvimento são ainda pouco conhecidos. 
Cisto dentígero 
- 
origem da separação do folículo que fica ao 
redor da coroa de um dente incluso; 
- é o tipo mais comum 
- envolve a coroa de um dente impactado e se 
conecta ao dente pela junção amelocementária 
- patogênese incerta, mas se desenvolve 
aparentemente pelo acumulo de fluido entre 
epitélio reduzido do esmalte e coroa do dente 
- também pode estar relacionado como parte 
inflamatória, surgindo a partir de inflamação 
periapical. 
Características clinicas e radiográficas 
- principalmente em jovens ou adultos jovens 
- envolve mais o terceiro molar inferior, também 
os pré-molares e molares superiores 
- radiograficamente, área radiolúcida com limites 
bem definidos, associada com a coroa de um 
dente impactado; 
- pode ter deslocamento de dentes e reabsorção 
radicular; 
Características histopatológicas 
- cápsula conjuntiva revestida por epitélio 
estratificado pavimentoso, espessura variável, 
com áreas de hiperplasia 
- capsula com infiltrado inflamatório discreto ou 
denso; 
- como o cisto dentígero pode estar relacionado 
com outros tumores odontogenicos (tipo o 
ameloblastoma), áreas de espessamento podem 
ser visualizadas macroscopicameante. 
- pode possuir variantes: 
* central = + comum, cisto envolve coroa 
* lateral = associada geralmente a terceiros 
molares inferiores impactados com inclinação 
mesioangular e parcialmente erupcionados 
/envolve parcialmente a coroa 
* circunferencial = circunda coroa e se 
estende por alguma distancia ao longo da raiz, 
de forma que uma parte da raiz parece estar 
dentro do cisto; difícil distinção radiográfica entre 
pequeno cisto e um folículo coronária 
aumentado sobre coroa de um dente ncluso. 
Tratamento 
- depende do tamanho da lesão; 
- pequenas = enucleação e remoção dente; se a 
erupção for possível, o dente pode ser deixado 
- maiores = marsupialização seguida ou não de 
enucleação, conforme evolução; 
- prognóstico bom 
O diagnóstico do cisto dentígero precisa de exame 
histopatológico, visto que o ameloblastoma e o queratocisto 
podem apresentar aspectos clínicos e imaginológicos 
semelhantes 
 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
Cisto de erupção 
- é o análogo, 
nos tecidos 
moles, do 
dentígero 
- resultado da 
separação do 
folículo dentário 
da coroa de um dente em erupção que já está 
posicionado nos tecidos moles que recobrem o 
osso alveolar; 
- também chamado de hematoma de erupção 
Características clínicas 
- aumento de volume de consistência mole, 
frequentemente translúcido, na mucosa gengival 
que recobre a coroa de um decíduo ou 
permanente em erupção 
- geralmente em menores de 10 anos de idade 
- comum em incisivos centrais decíduos inferiores, 
primeiros molares permanentes e incisivos 
decíduos superiores 
- trauma pode gerar em grande quantidade de 
sangue 
Características histopatológicas 
- epitélio oral de superfície na porção superior 
- infiltrado inflamatório variável 
- fina camada de epitélio escamoso não 
ceratinizado 
Tratamento e prognóstico 
- geralmente rompe espontaneamente e o dente 
erupciona 
- ou simples excisão do teto do cisto 
Ceratocisto odontogênico 
- antes era nomeado como TUMOR (devido 
agressividade), e voltou a ser CISTO 
- surge a partir dos restos celulares da lâmina 
dental; 
- mecanismo de crescimento e comportamento 
biológico diferentes daqueles do dentígero e 
radicular; 
- o dentígero e radicular continuam a crescer 
como consequência do aumento da pressão 
osmótica dentro do lúmen cístico 
- no ceratocisto seu crescimento pode estar 
relacionado a fatores desconhecidos; 
Características clinicas e radiográficas 
- comportamento potencialmente agressivo e 
invasivo 
- geralmente de 10-40 anos 
- mandíbula acometida em 60-80% dos casos, 
com grande tendência no corpo posterior e do 
ramo 
- cistos pequenos geralmente assintomáticos, 
grande causam dor, edema... podendo ser até 
assintomático quando muito grande 
- múltiplos ceratocistos podem estar presentes = 
podendo ser síndrome do carcinoma nevoide 
basocelular (gorlin) 
- área radiolucida com margens escleróticas bem 
definidas; lesões grandes, podendo ser uni ou 
multilocular; 
Características histopatológicas 
- cápsula delgada, friável, que pode aprsentar 
dificuldade em ser enucleada do osso em um 
único pedaço 
- lúmen com liquido claro ou material caseoso 
- parede fibrosa delgada sem infiltrado 
inflamatório 
Tratamento e prognóstico 
- enucleação e curetagem 
- a remoção completa em uma única peça é 
difícil por causa da parede cística ser delgada e 
friável 
- grande recidiva 
- Muitos cirurgiões recomendam a osteotomia 
periférica da cavidade óssea com uma broca 
para osso para reduzir a frequência de recidivas. 
Outros advogam uma cauterização química da 
cavidade óssea com solução de Carnoy após a 
remoção do cisto. 
- a injeção intraluminal de solução de carnoy 
também é usada para liberar o cisto de sua 
parede óssea, facilitando sua excisão 
 
 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
Cisto odon. ortoceratinizado 
 
- não é um tipo específico de cisto, mas se refere 
a um cisto odontogenico que 
microscopicamente apresenta um revestimento 
epitelial ortoceratinizado; 
- é + comum que o ceratocisto; é uma variante 
dele. 
Características clinicas e radiográficas 
- adultos jovens, ocorre geralmente na mandíbula 
- imagem radiolúcida unilocular, ou multilocular 
- envolve frequentemente terceiro molar inferior 
não erupcionado; 
- lesões de menos de 1cm ou até maiores que 
7cm 
Características histopatológicas 
- revestimento cístico composto por epitélio 
escamoso estratificado, com uma superfície 
ortoceratinizada de espessura variada 
Tratamento e prognóstico 
- enucleação e curetagem 
- recidiva baixa 
Síndrome do carcinoma nevoide de 
células basais (síndrome de gorlin) 
- condição autossômica dominante de alta 
penetrância e expressividade variável 
- causada por mutação no gene patched 
- principais achados: 
* múltiplos carcinomas de células basais na pele, 
queratocistos múltiplos, defeitos esqueléticos 
como costela bífica, foice cerebral calcificada, 
cistos epidérmicos... 
Cisto gengival do récem-nascido 
- pequenos, superficiais, com conteúdo de 
ceratina, encontrados na mucosa alveolar de 
crianças 
- se originam dos remanescentes da lamina 
dental 
- são comuns; 
desaparecem 
espontaneamente 
através da ruptura 
dentro da cavidade 
oral 
Características clínicas 
- pequenas pápulas esbranquiçadas, geralmente 
múltiplas, na mucosa que recobre o processo 
alveolar dos neonatos 
- não medem mais que 2-3mm 
- comum em rebordo alveolar superior 
Características histopatológicas 
- revestimento epitelial delgado e achatado, 
com superfície luminal paraceratótica. O lumen 
contem fragmentos de ceratina 
Tratamento e prognóstico 
- não indica tratamento 
- as lesões involuem espostaneamente como 
consequência da ruptura dos cistos e resultante 
contato com superfície da mucosa oral 
Cisto gengival do adulto 
- origem nos restos 
da lamina dentária 
(restos de serres) 
- é incomum 
- representa a 
contraparte em 
tecidos moles do 
cisto periodontal 
lateral 
Características clínicas 
- predileção para ocorrência em canino a pré-
molares inferiores 
- 50-60 anos 
- comum na gengiva vestibular ou mucosa 
alveolar 
- maxila = geralmente em incisivos, caninos e pré 
- nódulo indolor, forma de cúpula, menos de 
0,5cm, cor azulada/cinza-azulada- pode apresentar reabsorção em taça do osso 
alveolar, não visto na radiografia. Se for grande, 
pode-se afirmar que é o cisto periodontal lateral. 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
Características histopatológicas 
- similares as do cisto periodontal lateral 
- revestimento epitelial delgado e achatado com 
ou sem placas focais que contêm células claras 
Tratamento e prognóstico 
- simples excisão cirúrgica, prognóstico excelente 
Cisto periodontal lateral 
- incomum; ocorre tipicamente 
ao longo da superfície 
radicular lateral de um dente 
- surge de restos da lamina 
dental e represente a 
contraparte intra-óssea do 
cisto gengival do adulto 
Características clínicas e 
radiográficas 
- diagnóstico diferencial com cisto periapical (no 
periapical o dente tem necrose, no periodontal 
tem vitalidade) 
- idade 50-70 anos 
- PM, C e IL inferiores 
- variante botrióide 
- ocorre em dentes com vitalidade 
- área radiolúcida arrendoda ou ovóide; localiza 
ao longo da superfície radicular de um dente 
Características histopatológicas 
- capsula fibrosa delgada, geralmente sem 
inflamação, com revestimento epitelial 
Tratamento 
- enucleação e remoção do dente 
Cisto odont.. calcificante 
- Cisto de gorlin; tumor dentinogênico de células 
fantasmas; tumor odontogênico cístico calcificante; 
cisto odontogênico calcificante de células fantasmas 
- pode estar associado a odontomas, tumores 
odontogenicos adenomatoides e 
ameloblastomas; 
Características clínicas e radiográficas 
- predominantemente intra-ósseo; 
- lesão radiolúcida unilocular, multilobular, focos 
radiopacos; reabsorção radicular ou divergência 
das raízes; 
Tratamento 
- enucleação 
Cisto odontogênico glandular 
- raro e pode apresentar comportamento 
agressivo 
- também exibe características glandulares ou 
salivares. 
- epitélio odontogênico 
Características clínicas e radiográficas 
- raro, comportamento agressivo, idade 40-50 
anos; 
- região anterior da mandíbula 
- imagem radiolúcida uni ou multilocular bem 
definida 
Tratamento 
- enucleação e curetagem 
- lesões extensas – tratamento mais agressivo 
Cisto periapical 
- O mais comum; a necrose pulpar faz com que 
seja um dos mais comuns (inflamatório) 
- o dente tem que estar desvitalizado 
- etiologia = restos epiteliais de malassez 
- características = crescimento lento; 
assintomático; dente desvitalizado; área 
radiolúcida unilocular no periápice do dente 
- tratamento = endo ou enucleação do cisto 
CISTO RESIDUAL = quando o cisto não é 
enucleado após a remoção do dente que o 
originou; residual pq não tem periápice 
 
 
 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
TUMORES ODONTOGÊNICOS 
 
- Sua origem é creditada à proliferação de 
remanescentes dos tecidos moles e duros que 
originam os dentes, mas sua patogênese exata 
ainda é desconhecida. Como os dentes são 
formados no interior dos ossos gnáticos, os TOs 
são entidades preferencialmente intraósseas, 
muito embora alguns possam surgir nos tecidos 
moles da gengiva e do rebordo alveolar 
TUMORES DE EPITÉLIO 
ODONTOGÊNICO 
Ameloblastoma 
- é o mais 
comum; 
- tumores de 
origem epitelial 
odontogênica; 
- teoricamente, 
podem surgir 
dos restos da 
lamina dentária 
de um órgão do esmalte em desenvolvimento, 
do revestimento epitelial de um cisto 
odontogenico ou das células basais da mucosa 
oral 
- CRESCIMENTO LENTO, INVASIVO, que 
apresentam um curso benigno na maior parte 
dos casos; 
- possui três formas: 
* sólido convencional ou multicístico (86%) 
* unicístico (13%) 
* periférico – extraósseo (1%) 
Ameloblastoma intraósseo sólido 
convencional ou multicístico 
Características clínicas e radiográficas 
- em ampla variação etária (prevalência na 3ª e 
7ª década de vida) 
- sem predileção por gênero; 
- mais frequente em negros; 
- 80-85% em mandíbula, frequentemente em 
ramo e corpo 
- 15-20% em maxila 
- frequentemente assintomático e lesões menores 
são detectadas somente durante exame radiog. 
- apresentação 
clinica usual = 
tumefação 
indolor ou 
expansão dos 
ossos gnáticos 
- se não tratar, 
lesão cresce 
lentamente até atingir proporções grandes ou 
grotescas 
- dor e parestesia incomum, mesmo nos grandes. 
- RADIOGRAFICAMENTE = lesão radiolúcida 
multilocular; 
* aspecto frequentemente descrito como bolhas 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
de sabão (quando grandes) ou favos de mel 
(quando pequenas) 
 
- expansão vestibular e lingual das corticais 
geralmente está presente 
- reabsorção das raízes é comum 
- em muitos casos um dente não erupcionado 
(geralmente 3ºMI) está associado ao defeito 
radiolúcido 
- podem ser unilocular... mas as margens dessas 
lesões frequentemente mostram festonamento 
irregular 
- DESMOPLÁSICO = predileção pelas regiões 
anteriores, principalmente maxila. Lembra uma 
lesão fibro-óssea devido ao seu aspecto misto 
radiolúcido e radiopaco. 
 
Características histopatológicas 
- notável tendência para desenvolver alterações 
císticas; 
- possui diversos subtipos microscópicos: 
* folicular ou plexiforme (mais comum) 
* acantomosatoso 
* células granulares 
* desmoplasico 
* células basais 
Apesar de existir uma classificação de variantes, 
é importante observar que, na maioria dos AMEs 
sólidos, principalmente em lesões extensas, é 
comum identificar mais de uma variante 
histológica em uma mesma lesão 
Tratamento e prognóstico 
- desde simples enucleação seguida por 
curetagem até ressecção em bloco 
- recidiva comum após curetagem 
- ressecção marginal é o mais usado, diminuindo 
recidiva; 
- a remoção do tumor seguida por osteotomia 
periférica reduz a necessidade de cirurgia 
reconstrutiva extensa 
- o ameloblastoma convencional é uma 
neoplasia persistente, infiltrativa, que pode matar 
o paciente devido a sua progressiva 
disseminação de modo a envolver estruturas 
vitais 
 
Ameloblastoma unicístico 
 
- ou pode ser uma neoplasia ou resultado de 
transformação neoplásica do epitélio de cistos 
não neoplásicos; 
Características clínicas e radiográficas 
- comum em jovens, segunda década de vida 
- comum em mandíbula, posteriores 
- assintomática, mas se for grande pode causar 
dor 
- imagem radiolúcida circunscrita que envolve a 
coroa de um terceiro molar inferior não 
erupcionado, lembrando um cisto dentígero 
- pode ter área radiolúcida com margens 
festonadas... mas não deixa de ser unicístico 
 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
Características histopatológicas 
- três variantes: 
* ameloblastoma unicístico luminal 
* ameloblastoma unicístico intraluminal 
* ameloblastoma unicístico mural 
Tratamento e prognóstico 
- enucleação 
- cirurgiões acreditam que a ressecção local da 
área está indicada como medida profilática; 
outros preferem manter o paciente sob rígido 
controle radiográfico e adiar o tratamento 
adicional até que haja evidência de recidivas 
Ameloblastoma periférico 
- extraósseo; 
incomum; 
- surge dos 
restos da 
lamina 
dentária sob a 
mucosa oral, 
ou das células basais do epitélio de superfície 
- histologicamente apresenta mesma 
característica que a variante intraóssea 
Características clínicas 
- geralmente indolor, não ulcerada, séssil ou 
pedunculada; 
- acomete mucosa gengival ou alveolar 
- as vezes considerada como fibroma ou 
granuloma piogênico 
- menos de 1,5cm 
- idade média 50 anos 
- mais comum em mandíbula do que maxila 
Características histopatológicas 
- Os ameloblastomas periféricos apresentam ilhas 
de epitélio ameloblástico que ocupam a lâmina 
própria sob o epitélio superficial 
Tratamento e prognóstico 
- comportamento clínico inócuo; 
- paciente responde bem a excisão cirúrgica 
local; 
- pode ter recidiva, mas uma nova excisão local 
quase sempre resulta em cura; 
Ameloblastomamaligno e carcinoma 
ameloblástico 
- 
- raramente o ameloblastoma exibe comportamento maligno, 
com metástase; mas debilita o paciente de uma forma... 
- ameloblastoma maligno = tumor que mostra 
características histopatológicas de um 
ameloblastoma, tanto no tumor primário quanto 
nos depósitos metastáticos 
- carcinoma ameloblástico = deve ser reservado 
para um ameloblastoma que apresenta 
características citológicas de malignidade no 
tumor primário, em uma recidiva ou em qualquer 
depósito metastático; pode ter um curso local 
agressivo, mas metástases não ocorrem... 
Características clínicas e radiográficas 
- média de idade 30 anos 
- Para os pacientes com metástases 
documentadas, o intervalo entre o tratamento 
inicial do ameloblastoma e a primeira evidência 
de metástase varia de 1 a 30 anos. Em 
praticamente um terço dos casos, as metástases 
não se tornam aparentes até que seja atingido 
um período de 10 anos após o tratamento do 
tumor primário. Carcinomas ameloblásticos, por 
outro lado, tendem a se desenvolver em uma 
fase mais tardia da vida, com a idade média ao 
diagnóstico tipicamente na sexta década de 
vida. Os achados radiográficos dos 
ameloblastomas malignos podem ser 
essencialmente os mesmos daqueles 
encontrados nos típicos ameloblastomas que não 
formam metástases. Os carcinomas 
ameloblásticos são mais frequentemente lesões 
agressivas, com margens mal definidas e 
destruição cortical 
Tratamento e prognóstico 
- prognóstico p/ ameloblastoma maligno parece 
desfavorável 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
Carcinoma odontogênico de 
células claras 
- 
tumor raro; pode ser odontogenico ou não 
Características clínicas e radiográficas 
- comum em mandíbula; 
- pode ser sintomático ou não 
- a lesão costuma perfurar o osso 
- radiograficamente radiolúcido uni ou 
multiloculares, margens indefinidas ou irregulares 
Tratamento e prognóstico 
- curso clínico agressivo, com invasão de 
estruturas contíguas e tendência para recidiva 
- A maioria dos pacientes requer cirurgia 
razoavelmente radical 
Tumor odontogênico 
adenomatóide 
- surge de remanescentes da lamina dentária 
 
Características clínicas 
e radiográficas 
- comum em jovens 
- geralmente pequenas, 
não excedem 3cm; 
- volume séssil na gengiva 
vestibular de maxila 
- assintomáticos 
- lesão radiolúcida 
circunscrita, unilocular, que 
envolve a coroa de um dente não erupcionado, 
mais frequentemente o canino; 
Tratamento e prognóstico 
- benigno; devido a presença de cápsula, pode 
ser enucleado do osso; 
- comportamento agressivo não foi 
documentado e recidiva após enucleação é 
incomum... 
Tumor odontogênico epitelial 
calcificante (Pindborg) 
 
- comum 30-50 anos; 
- + comum em mandíbula 
- aumento de volume indolor, crescimento lento; 
- radiograficamente defeito radiolúcido uni ou 
multilocular, com padrão unilocular encontrado 
mais comum em maxila 
- geralmente contem estruturas calcificadas, 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
esparsas dentro do tumor 
 
- Eles surgem como aumentos de volume 
gengivais sésseis não específicos, que acometem 
com maior frequência a gengiva anterior. Alguns 
deles estão associados a erosões do osso 
subjacente em forma de taça 
Tratamento e prognóstico 
- ressecção local conservadora com uma fina 
faixa de osso circunjacente 
Tumor odontogênico escamoso 
- transformação neoplásica dos restos da lamina 
dentária ou talvez dos restos epiteliais de 
malassez 
- parece se originar a partir do LP associado à 
superfície radicular lateral de um dente 
erupcionado 
Características clínicas e radiográficas 
- distribuídos aleatoriamente por todo processo 
alveolar da maxila e mandíbula 
- aumento de volume indolor ou levemente 
dolorido na gengiva, frequentemente associado 
a mobilidade do dente envolvido 
- consistem em um defeito radiolúcido triangular 
lateral à raiz ou raízes de um dente; 
Tratamento e prognóstico 
- A excisão local conservadora ou a curetagem 
parecem ser efetivas para os pacientes com 
tumores odontogênicos escamosos, e a maioria 
dos casos relatados não apresentou recidivas 
após a excisão local. 
TUMORES 
ODONTOGÊNICOS MISTOS 
- compostos por epitélio odontogênico em 
proliferação em um ectomesênquima que 
lembra a papila dentária, apresenta problemas 
em sua classificação 
Fibroma ameloblástico 
- tumor misto verdadeiro 
- tanto tecido epitelial quanto mesenquimal são 
neoplásicos 
Características clínicas e radiográficas 
- pequenos são assintomáticos; maiores 
associados a aumento do volume nos ossos 
gnáticos 
- comum em mandíbula posterior 
- lesão radiolúcida uni ou multilocular, com lesões 
menores tendendo a ser uniloculares 
- margens definidas e podem ser escleróticas 
- pode ter um dente não erupcionado associado 
Tratamento e prognóstico 
- raramente em recidiva em excisão local simples 
ou curetagem 
Fibro-odontoma ameloblástico 
- também contém esmalte e dentina; 
Características clinicas e radiográficas 
- frequente em porção 
posterior; assintomática; 
- defeito radiolúcido 
unilocular ou multilocular 
(raro), bem circunscrito, 
com quantidade 
variável de material 
calcificado, com radiodensidade compatível 
com estrutura dentária 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
- essa calcificação pode ser múltiplas, pequenas 
ou volume conglomerado 
- pode ter um dente não erupcionado na 
margem da lesão ou a coroa 
 
Tratamento e prognóstico 
- curetagem conservadora, e em geral 
facilmente destacada de seu leito ósseo. Bem 
circunscrito e não invade osso adjacente 
- prognóstico excelente, recidiva incomum 
Fibrossarcoma ameloblástico 
- Interessantemente, na maioria dos casos, 
somente a porção mesenquimal da lesão mostra 
características de malignidade; o componente 
epitelial permanece benigno 
- geralmente em mandíbula, dor, aumento de 
volume e rápido crescimento 
- radiograficamente lesão radiolúcida mal 
definida que sugere processo maligno 
Tratamento e prognóstico 
- excisão cirúrgica radial; 
Odontoameloblastoma 
- raro; contém um componente 
ameloblasmatoso e elementos semelhantes ao 
odontoma; 
- comum em jovens, maxila e mandíbula; dor, 
atraso na erupção dentária e expansão de osso 
afetado 
- radiograficamente, processo destrutivo 
radiolúcido que contém estruturas calcificadas; 
- podem apresentar a radiodensidade de 
estruturas entárias e podem lembrar dentes em 
miniatura, ou ocorrer na forma de grandes 
aumentos de volume de material calcificado 
similar ao odontoma complexo 
Tratamento e prognóstico 
- mesmo tratamento do ameloblastoma, visto 
que curetagem local leva a múltiplas recidivas 
Odontoma 
- 
(COMPOSTO) 
- os tipos mais comuns de tumores odontogenicos 
- são considerados anomalias do 
desenvolvimento (hamartomas) em vez de 
neoplasias verdadeiras 
- quando totalmente desenvolvidos = esmalte e 
dentina com quantidades de polpa e cemento 
- estágios precoces = quantidades variáveis de 
epitélio odontogenico em proliferação e 
mesênquima 
Composto = múltiplas estruturas pequenas, 
semelhantes a dentes 
Complexo = massa conglomerada de esmalte e 
dentina, sem parecer um dente 
Odontomas compostos são diagnosticados com maior 
frequência do que os complexos; 
Características clínicas e radiográficas 
- primeiras duas décadas de vida; assintomática; 
- pequenos, raramente excedem o tamanho de 
um dente da região onde estão localizados 
- se for maior que 6cm são observados... podem 
expandir ossos gnáticos 
- mais frequente em maxila; 
- o composto é mais comum na maxila anterior, e 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
complexos mais em molares de maxila ou 
mandíbula 
Radiograficamente, o odontoma composto 
aparece como uma coleção de estruturas 
semelhantes a dentes de variados tamanhose 
formas, cercados por uma delgada zona 
radiolúcida. O odontoma complexo aparece 
como um aumento de volume calcificado com a 
radiodensidade da estrutura dentária, que 
também está cercada por uma delgada 
margem radiolúcida 
(COMPLEXO) 
Um dente não erupcionado frequentemente se 
mostra associado ao odontoma, e o odontoma 
evita a erupção desse dente 
Tratamento e prognóstico 
- excisão local simples e prognostico excelente 
TUMORES DE ECTOMESÊNQUIMA 
ODONTOGENICO 
Fibroma odontogênico central 
- incomum; folículos 
dentários 
hiperplásicos, sendo 
que não deveriam 
ser considerados 
como neoplasias 
Características clínicas e radiográficas 
- comum em maxila, a maioria em região anterior 
ao primeiro molar 
- na mandíbula, posteriormente ao primeiro molar 
- 1/3 associado a dentes não erupcionados 
- menores = assintomáticos / maiores = expansão 
óssea localizada ou mobilidade dental 
- radiograficamente = 
* menores = lesões bem definidas, uniloculares, 
radiolúcidas, associada a região perirradicular de 
dentes erupcionados 
* maiores = radiolúcida, multiloculares 
Muitas apresentam margem esclerótica 
Tratamento e prognóstico 
- normalmente tratados por enucleação e 
curetagem vigorosa 
- não tem capsula definida, mas parece possuir 
um potencial de crescimento limitado 
Fibroma odontogênico periférico 
- aumento de volume gengival firme, de 
crescimento lento, séssil geralmente, coberto por 
mucosa de aparência normal 
- frequentemente na gengiva vestibular da 
mandíbula 
- 0,5-1,5cm 
- aumento de 
volume de 
tecido mole, 
em alguns 
casos mostra 
áreas de 
calcificações, 
mas não envolve osso subjacente 
Tratamento e prognóstico 
- excisão cirúrgica local, prognóstico bom, pode 
ter recidiva 
Tumor odontogênico de células 
granulares 
- frequente em região de molares e pré, 
mandíbula 
- assintomáticas ou com expansão indolor 
localizada; 
- radiograficamente uma imagem radiolúcida 
bem demarcada, que pode ser uni ou multi e 
com pequenas calcificações 
Tratamento e prognóstico 
- curetagem 
 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 
Mixoma odontogênico 
 
- origem no ectomesenquima odontogenico 
- grande semelhança microscópica com porção 
mesenquimal de um dente em desenvolvimento; 
Características clínicas e radiográficas 
- mandíbula mais acometida que maxila 
- menores =assintomáticas 
- maiores = expansão indolor 
- Em alguns casos, o crescimento clínico do tumor 
pode ser rápido, o que provavelmente está 
relacionado ao acúmulo de substância 
fundamental mixoide no tumor 
- Radiograficamente = lesão radiolúcida uni ou 
multilocular, que pode deslocar ou causar a 
reabsorção dos dentes na região do tumor; 
- margens irregulares ou festonadas 
- pode ter trabéculas delgadas de osso residual, 
que se arranjam 
em ângulo reto 
com as outras; 
- grandes 
mixomas podem 
ser como bolhas 
de sabão... 
Tratamento e prognóstico 
- pequenos = curetagem, mas avaliação or 5 
anos 
- maiores = ressecções extensas 
Cementoblastoma 
- cementoma verdadeiro; alguns patologistas 
consideram como tumor odontogenico, outros 
dizem que seus aspectos histológicos são 
idênticos aos do osteoblastoma.

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