Buscar

RESUMO ESTOMATOLOGIA - RADIOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO RADIOLOGIA – ESTOMATOLOGIA 
TUMORES ODONTOGÊNICOS
Tumores de epitélio odontogênico
AMELOBLASTOMA (Multi e unicístico);
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATOIDE;
 Tumores odontogênicos mistos
FIBROMA AMELOBLÁSTICO;
ODONTOMA (Composto e complexo);
Tumores de ectomesênquima odontogênico
MIXOMA ODONTOGÊNICO;
CEMENTOBLASTOMA
AMELOBLASTOMA INTRAÓSSEO SÓLIDO CONVENCIONAL OU MULTICÍSTICO
· Características clínicas
· Ampla variação etária;
· Raro em crianças menos de 10 anos;
· 80 - 85% - mandíbula (corpo e ramo);
· Assintomáticos;
· Lesões menores - somente exame radiográfico;
· Se não tratadas - evoluem e atingem grandes proporções;
· Aumento de volume indolor e expansão dos ossos gnáticos
· Características Radiográficas
· Lesão radiolúcida multilocular
· Loculações radiolúcidas grandes - "bolhas de sabão”
· Loculações radiolúcidas pequenas - “ Favos de mel ”
· Expansão vestibular e lingual das corticais;
· Reabsorção das raízes adjacentes ao tumor são comuns;
· Dente não erupcionado pode estar associado;
· Diagnóstico não é somente radiográfico!
· Características Histopatológicas
· PADRÃO FOLICULAR
· É o mais comum;
· Ihas de epitélio do odontogênico;
· Zonas centrais lembram o retículo
· estrelado do esmalte;
· Focos de degeneração cística.
· Camada de células colunares altas -
· semelhante a ameloblastos rodeiam
· a porção central;
· Polaridade reversa.
· Tratamento
· Simples enucleação até ressecção em bloco;
· Tende a se infiltrar nas trabéculas ósseas, antes mesmo da
· reabsorção óssea tornar-se radiograficamente evidente - margem
· verdadeira além;
· Só curetagem abre margem para recidivas;
· Ressecção marginal (remoção do tumor + osteotomia periférica 1 a 1,5 cm);
· Prognóstico
· Raramente - transformação maligna;
· Tamanho do tumor.
AMELOBLASTOMA INTRAÓSSEO UNICÍSTICO
· Características clínicas e radiográficas
· Mais comuns em pacientes mais jovens;
· Mandíbula - região posterior;
· Assintomático;
· Pode parecer radiograficamente um cisto dentígero;
· ressecção cirúrgica mandibular marginal como tratamento
· Exame histopatológico
· - Padrão folicular, com ilhotas de epitélio;
· - Células colunares semelhantes a ameloblastos cercando a região central das ilhas;
· - Núcleos com polaridade reversa;
· - Formação de cistos no interior das ilhas de epitélio.
· Características histopatológicas
· 3 variantes
· LUMINAL: Tumor está confiado à superfície luminal do cisto;
A lesão consiste em uma parede cística fibrosa com um revestimento composto total ou parcialmente por epitélio ameloblástico
· INTRALUMINAL: Um ou mais nódulos de ameloblastomas se projetam do revestimento cístico em direção ao lúmen do cisto;
· MURAL: A parede fibrosa do cisto está infiltrada por ameloblastoma típico folicular ou plexiforme.
· Tratamento
· Enucleação - pois são muito parecidos com cistos;
· Diagnóstico somente após exame histopatológico;
· Prognóstico
· Recidiva - 10 a 20%;
· Paciente deve ser mantido em acompanhamento por longo período.
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE
· Alguns autores sugerem que são derivados do epitélio do órgão do esmalte, do epitélio reduzido do esmalte, dos restos de malassez.
· Características clínicas
· Limitados a pacientes jovens;
· Entre 10 e 19 anos normalmente;
· 2x mais na maxila que na mandíbula;
· A maioria dos tumores são pequenos
· (não excedem 3 cm em seu maior diâmetro);
· Formas extraósseas - raras (semelhantes a lesões fibrosas comuns da gengiva);
· Descobertos em exames radiográficos de rotina;
· Lesões maiores causam expansão indolor do osso.
· Características radiográficas
· 75% dos casos - lesão radiolúcida circunscrita, unilocular;
· Normalmente associada a um dente não erupcionado - mais comum - canino;
· Pode ser impossível diferenciar do cisto dentígero;
· Menor frequência - localização entre as raízes de dentes erupcionados;
· A lesão pode se mostrar completamente radiolúcida, contudo contém calcificações delicadas "flocos de neve”.
· Características histopatológicas
· Lesão bem definida envolvida por uma espessa cápsula fibrosa;
· Lesão central do tumor pode ser sólida ou pode mostrar diversos graus de alteração cística;
· Cápsula espessa envolvendo o tumor;
· Estruturas epiteliais semelhantes a ductos;
· Os núcleos dessas células tendem a ser polarizados em direção oposta ao espaço central;
· Tratamento e prognóstico
· Benigno por completo;
· Devido a presença de sua cápsula, pode ser facilmente enucleado do
· osso;
· Recidiva muito rara.
FIBROMA AMELOBLÁSTICO
· Características clinicas
· Pacientes jovens, duas primeiras décadas de vida;
· Pequenos: assintomáticos
· Maiores: Aumento de volume dos ossos gnáticos;
· Região posterior da mandíbula mais comum - 70% dos casos.
· Características radiográficas
· Lesão radiolúcida uni ou multilocular;
· Lesões menores tendem ser uni;
· Margens radiográficas bem definidas;
· Um dente não erupcionado está associado
· à lesão em 75% dos casos.
· Características histopatológicas
· Cordões longos e estreitos de epitélio odontogênico em um estroma de tecido
· c o n j u n t i v o p r i m i t i v o r i c a m e n t e vascularizado; 
· Ilhas epiteliais basofílicas com núcleo periférico paliçado;
· Tratamento
· Terapia conservadora inicial;
· Excisão cirúrgica mais agressiva apenas às lesões recidivantes.
· Prognóstico
· Taxa de recidiva média de 40% para tumores maiores;
· Raramente transformação maligna – fibrossarcoma ameloblástico.
ODONTOMA
· Tipos mais comuns de tumores odontogênicos;
· São considerados como distúrbios de desenvolvimento (hamartomas);
· Quando totalmente desenvolvidos consistem principalmente em esmalte e dentina, com quantidades variáveis de polpa e cemento;
· COMPOSTO
· Formado por múltiplas estruturas pequenas, semelhante a dentes
· COMPLEXO
· Massa amorfa de esmalte e dentina, que não exibe qualquer semelhança anatômica com um dente.
· .Maior frequência: odontomas compostos;
· Diagnóstico: clínico e radiográfico;
· Ocasionalmente: podem exibir características tanto do odontoma composto quanto do complexo.
· Características clínicas
· Média de idade do diagnóstico - 14 anos;
· A maioria das lesões: assintomáticas - descobertas em exame
· radiográfico de rotina;
· Normalmente pequenos (Raro excederem o tamanho de um dente da
· região de onde estão localizados);
· Maior frequência na região anterior da maxila - composto.
· Características radiográficos
· COMPOSTO
· Aparece como uma coleção de estruturas semelhantes a dentes de variados tamanhos e formas, cercados por uma delgada zona radiolúcida;
· COMPLEXO
· Massa calcificada com a radiodensidade de uma estrutura dentária que também está cercada por uma delgada margem radiolúcida.
· Um dente não erupcionado em geral demonstra estar associado ao odontoma, evitando a erupção do dente;
· Alguns podem estar presentes entre as raízes de dentes já erupcionados;
· Achados radiográficos costumam ser diagnósticos e o odontoma composto raramente é confundido com outra lesão!!!!
MIXOMA
· Características clínicas
· Adultos jovens - 25 a 30 anos;
· Mandíbula mais comum;
· Lesões menores: assintomáticas;
· Lesões maiores: expansão indolor do osso envolvido;
· Em alguns casos o crescimento clínico do tumor pode ser rápido.
· Características radiográficas
· Lesão radiolúcida uni ou multilocular;
· Pode deslocar ou causar a reabsorção dos dentes na região do tumor;
· Margens irregulares ou festonadas;
· Grandes mixomas na mandíbula: padrão radiolúcido de “ bolhas de sabão” indistinguível - ameloblastoma.
· Características histologicas
· No momento da cirurgia – estrutura gelatinosa e frouxa;
· Composto por: células casualmente arranjadas de formato estrelário, fusiforme ou arredondado, em um estroma abundante, frouxo e mixoide com poucas fibrilas colágenas.
· Tratamento
· Lesões menores: curetagem - reavaliação cuidadosa deve ser feita periodicamente pelo menos cinco anos;
· Lesões maiores: ressecções mais extensas - não são encapsulados e tendem a infiltrar o osso adjacente.
· Prognostico 
· Bom, sem metástases. 
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Indicações :
·Fraturas dos maxilares
· Fratura de osso zigomático
· Anodontias
· Dentes extranumerários
· Posição de terceiros molares
· Processos patológicos extensos 
· Cronologia de erupção
· Relação decíduos/permanentes
· Posicionamento das raízes no final do tratamento ortodôntico
· Diagnóstico de corpos estranhos no interior do seio maxilar
Equipamento:
· Aparelho extrabucal
· Filmes radiográficos: Screen (15x30cm)
· Chassi
· Écrans intensificadores
· Técnica - posição do paciente
· Coluna ereta
· Deve ser instruído a segurar o apoio estabilizador do equipamento
· Ocluir os dentes incisivos superiores e inferiores topo a topo na placa de mordida com o mento apoiado no suporte apropriado
· A cabeça deve ser imobilizada utilizando-se o suporte de têmporas.
· PSM perpendicular ao solo, o plano de Frankfurt, paralelo ao solo
· O paciente deve ser instruído a fechar os lábios e pressionar a língua no céu da boca de forma a permanecer em contato firme com o palato e não se movimentar durante o ciclo de exposição (cerca de 15-18 segundos).
· Princípio de tomografia rotacional de feixe estreito,
· utilizando dois ou mais centros de rotação.
· A radiografia final é construida por seções
· Obtidas separadamente, à medida que O equipamento gira ao redor da cabeça do paciente. 
Vantagens:
· Ampla visibilidade dos ossos faciais e dentes
· Baixa dose de radiação ao paciente
· Não causa desconforto ao paciente
· Possibilidade de ser realizada em pacientes com dificuldades de abertura de boca
· Curto tempo necessário para realizar a radiografia (3 a 4 minutos)
· Facilidade de compreensão das radiografias panorâmicas pelo paciente, tornando-
· as um útil auxílio visual na educação do paciente e apresentação de casos clínicos
Desvantagens:
· Representa apenas uma secção do paciente
· Estruturas ou anormalidade que não estejam na área focal podem não estar evidentes
· Imagens de tecidos moles e de ar podem sobrepor estruturas de tecidos duros importantes
· Imagens fantasmas ou artefatuais podem sobrepor estruturas que estão dentro da área focal
· O movimento tomográfico produz uma distorção e ampliação da imagem final
· O uso de filmes de ação indireta e placas intensificadoras resulta em certa perda da qualidade de imagem
Interpretação
· Abordagem sistemática durante a análise
· Conhecimento das apresentações das estruturas anatômicas na imagem
· Anatomia complexa do terço médio da face 
· Sobreposição de estruturas
· Artefatos
· Posicionar o filme como se estivesse olhando de frente
· Mesma orientação de radiografias periapicais ou bite-wings – interpretação mais confortável
· Reconhecer os planos do paciente que são representados em partes diferentes da radiografia panorâmica
· São três imagens em uma
Métodos de Localização
Método de Clark
• Idealizado por Clark – 1909
• Método do princípio da Paralaxe ou Deslocamento horizontal do tubo ou do deslizamento.
· Ao examinarmos dois objetos semelhantes que se encontram em linha reta, sobrepostos, o objeto mais próximo até certo ponto encobrirá o mais distante.
• Se o observador deslocar-se para a direita ou para a esquerda, notará que um dos objetos deslocar-se-á em direção contrária àquela realizada pelo observador, e o outro acompanhará a direção do desvio executado.
· O método de Clark consiste em:
· Substituir o observador pelo tubo de rx
· Os objetos seriam as entidades a serem radiografadas
· O anteparo o filme radiográfico.
· Clark utilizou duas radiografias periapicais da mesma região modificando a angulação horizontal.
· 1o radiografia - Ortorradial
· 2o radiografia com 20o de diferença no ângulo horizontal
· Se deslocar o cone para mesial - Mesiorradial
· Se deslocar para distal – Distorradial
Método de Muller-Winter
· Também conhecido como técnica do ângulo reto ou da dupla incidência. (1914)
· Indicada para localizar qualquer alteração na região de C à 3o MI, geralmente dente incluso, corpo estranho e processos patológicos.
· Uma tomada radiográfica periapical convencional e outra tomada oclusal com filme periapical
· Indicações:
· Localização NA MANDÍBULA de:
· Dentes não irrompidos
· Patologias
· Corpos estranhos
Modificação de Donovan
· Indicado sempre que a radiografia oclusal de Müller
· Winter não mostrar inteiramente as raízes do 3o M.
· Princípio: mudança na posição do filme e da incidência do rx
· Uma radiografia periapical de terceiro molar inferior
· Uma radiografia oclusal com filme padrão, porém com a borda mais distal do filme inclinado sobre a parede anterior do ramo da mandíbula e a borda mais anterior sobre a oclusal do segundo molar inferior
· O paciente segura o filme com o dedo indicador
· Inclina a cabeça para o lado oposto ao radiografado
· Dirigir o feixe no ângulo da mandíbula, perpendicular ao filme
· Como mais estruturas devem ser transpostas, aumenta- se o tempo de exposição
Método de Parma
• Uma modificação no posicionamento do filme para radiografia periapical de terceiro molar inferior. O filme sofre uma inclinação da borda inferior distal para baixo
ampliando a área de exame na porção radicular do 3o MI
Método de Le Master
• Realizar uma radiografia periapical da região de MS com um filme adaptado com um rolete de algodão para buscar maior paralelismo no posicionamento dente-filme, evitando assim a sobreposição do processo zigomático sobre as raízes do molares superiores
Técnicas radiográficas com uso de substâncias de contraste
· Injeção de contraste em lesões - + usado em radiologia médica.
· Uso de cones de gutapercha: Para evidenciar bolsas periodontais, trajetos fistulosos e lesões em tecido moles. 
RESUMO ESTOMATO 
 CISTOS ODONTOGENICOS 
CISTO DENTÍGERO
· É definido como um cisto que tem origem pela separação do folículo que circunda a coroa de um dente não erupcionado.
· Patogênese incerta - acúmulo de fluido entre o epitélio reduzido do esmalte e a coroa do dente.
· Possível envolvimento inflamatório - dente decíduo adjacente (inflamado), terceiro molar (pericoronarite)
· Características Clínicas
· É o tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento
· Pode acometer qualquer dente incluso;
· Mais comum nos terceiros molares inferiores - 65%;
· Podem estar associados a dentes supranumerários ou odontomas;
· Descobertos - 10 a 30 anos de idade;
· Pequenos: assintomáticos
· Grandes: expansão óssea dolorosa na região acometida
· * Podem estar infectados e associados a aumento de volume e dor
· Características Radiográficas
· Área radiolúcida unilocular associada à coroa de um dente incluso;
· Margens bem definidas - radiopacas.
· Pode acometer qualquer dente incluso;
· Achados radiográficos não são conclusivos.
· CISTO DENTÍGERO NÃO INFLAMADO
· TC da parede cística e organizado frouxamente;
· Revestimento epitelial de 2 a 4 camadas de células achatadas não queratinizadas;
· Interface TC x epitélio - plana.
· Características Histopatológicas
· CISTO DENTÍGERO INFLAMADO
· TC da parede cística possui mais colágeno - infiltrado inflamatório crônico;
· Revestimento epitelial - quantidade variável de hiperplasia; 
· Cristas epiteliais e características escamosas mais definidas.
· Tratamento
· Enucleação do cisto junto com a remoção do dente não erupcionado*;
· Se a erupção do dente é possível - remove somente o cisto e faz tracionamento ortodôntico do dente;
· Cistos dentígeros extensos - marsupialização.
· Prognóstico
· Excelente - rara recidiva.
	
CISTO DE ERUPÇÃO
· É um análogo do tecido mole do cisto dentígero;
· Sinônimo: hematoma de erupção
· O cisto se desenvolve a partir do resultado da separação do folículo dentário que envolve a coroa de um dente em erupção que está recoberto pelos tecidos moles do osso alveolar adjacente.
· Características Clínicas
· Pequeno aumento de volume, muitas vezes translúcido na mucosa gengival que se sobrepõe à coroa de um dente decíduo ou um dente permanente em estágio de erupção;
· Crianças com menos de 10 anos de idade;
· Mais comum: incisivos inferiores decíduos, primeiros molares permanentes; incisivossuperiores decíduos;
· Trauma na região - aspecto azulado a morrom -arroxeado.
· Características Histopatológicas
· Cistos de erupção intactos raramente são enviados para o laboratório.
· A maioria dos exemplos consiste no teto cístico que foi removido para facilitar a erupção do dente.
· Tratamento e Prognóstico
· Não há necessidade - se rompe de forma espontânea, permitindo a erupção do dente;
· Se não ocorrer...
· Incisão simples no teto do cisto geralmente permite a aceleração do processo de erupção.
· Tratamento – ulectomia
QUERATOCISTO
· É um cisto odontogênico de desenvolvimento distinto – características histopatológicas e clínicas.
· Sinônimo: Tumor Odontogênico Queratocístico
· Surge dos restos celulares da lâmina dentária;
· Diferente mecanismo de crescimento e comportamento biológico;
· Crescimento - relacionado a fatores genéticos inerentes do seu próprio epitélio ou de atividade enzimática na parede fibrosa do cisto – outros - aumento da pressão osmótica na cavidade cística;
· São encontrados em locais que era para ter um dente.
· Se destacam dos demais por que:
· 1. Grande potencial de crescimento comparado a maioria dos cistos odontogênicos;
· 2. Alto índice de recidiva;
· 3. Possível associação com a síndrome do carcinoma nevoide basocelular.
· Características Clínicas
· 10 a 40 anos de idade;
· Mandíbula - 60 a 80% (corpo posterior e ramo*);
· Pequenos: assintomáticos - descobertos em exame radiográfico de rotina;
· Grandes: dor, aumento de volume ou drenagem de secreção.
· Características Radiográficas
· Área radiolúcida, com margens radiopacas regulares bem definidas;
· Um dente não erupcionado está envolvido na lesão em 25 a 40% dos casos ;
· Diagnóstico - histopatológico – aspectos radiográficos similares a outros cistos.
· Características Histopatológicas
· Cápsula delgada, friável, que muitas vezes provoca dificuldades em ser enucleada do osso em uma peça única;
· O lúmen cístico pode conter um líquido claro semelhante a um transudato seroso.
· Parede fibrosa desprovida de infiltrado inflamatório;
· Revestimento epitelial é composto por uma camada uniforme de epitélio pavimentoso estratificado, em geral com 6 a 8 células de espessura;
· Superfície paraqueratinizada.
· Presença de inflamação
· A s c a r a c t e r í s t i c a s t í p i c a s d o queratocisto podem variar.
· Proliferação do epitélio formando cristas epiteliais com perda da característica em paliçada da camada basal.
· Tratamento
· A confirmação histopatológica é necessária para o confirmação do diagnóstico;
· Enucleação e curetagem;
· A remoção completa do cisto em uma peça única é geralmente difícil devido à natureza fina e friável da parede cística;
· Grandes queratocistos - inserção de dreno de polietileno para redução do tamanho da cavidade cística.
· Diferente dos outros - Tendência de recidiva após o tratamento 30%;
· Recidiva até 10 anos após o procedimento cirúrgico original - acompanhamento deve ser a longo prazo; Bom.
CISTO GENGIVAL DO RECÉM-NASCIDO
· Pequenos, superficiais, preenchidos de queratina, sendo encontrados na mucosa alveolar de crianças, normalmente até os 3 meses de idade.
· Origem: remanescentes da lamina dentária;
· Desaparecem de maneira espontânea através da ruptura dentro da cavidade oral, as lesões raramente são notadas ou submetidas à biópsia;
· Comuns, descritas em até metade dos recém nascidos
· Características Clínicas
· Múltiplas pequenas pápulas esbranquiçadas, na mucosa que recobre o processo alveolar dos neonatos;
· Não medem mais que 2 a 3 mm de diâmetro;
· Rebordo alveolar superior é mais acometido que o inferior;
· PÉROLAS DE EPSTEIN
· - Ao longo da rafe palatina mediana;
· - Surgem do epitélio aprisionado ao longo da linha de fusão.
· NÓDULOS DE BOHN
· Lateralmente nos palatos duro e mole;
· Derivados de glândulas salivares menores.
· Não são de origem odontogenica 
CISTO PERIODONTAL LATERAL
· Cisto odontogênico de desenvolvimento incomum que ocorre ao longo da superfície radicular lateral de um dente.
· Surge dos restos celulares da lâmina dentária;
· Representa a contraparte intra-óssea do cisto gengival do adulto;
· Apresenta características clínicas e histopatológicas distintas de lesões que acontecem na mesma localização.
· Características Clínicas e Radiográficas
· Lesão assintomática - detectada em exame radiográfico de rotina;
· Área radiolúcida bem circunscrita localizada de modo lateral à raiz dos dentes com vitalidade – diferença do cisto periapical lateral;
· Menos de 1 cm em seu maior diâmetro; *
· Características radiográficas não determinantes.
· Características Histopatológicas
· Cápsula fibrosa delgada, geralmente sem inflamação;
· Revestimento epitelial de 1 a 3 camadas de espessura com espessamentos nodulares focais.
· Tratamento e prognóstico
· Enucleação conservadora;
· Recidiva não é comum.
CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTEC
· Faz parte de um espectro de lesões caracterizadas por um epitélio odontogênico contendo “ células fantasmas “ que depois podem sofrer calcificação.
· Lesões com crescimentos sólidos similares a neoplasias
· Classificação (natureza cística, tumoral, ou maligna da lesão):
· Tumor odontogênico cístico calcificante;
· Tumor dentinogênico de células fantasma;
· Carcinoma odontogênico de células fantasma.
· Características Clínicas e Radiográficas
· Lesão radiolúcida bem definida, unilocular (multilocular);
· Estruturas radiopacas no interior da lesão, ou calcificações irregulares ou densidades similares a dentes.
· 2 a 4 cm em seu maior diâmetro;
· Reabsorção radicular ou divergências dos dentes adjacentes;
· Variantes extraósseas - 5 a 17% de todos os casos - nódulos gengivais localizados, sésseis ou pediculados, com nenhuma característica clínica distinta.
· Características Histopatológicas
· Lesão cística bem definida, com uma
· c á p s u l a f i b r o s a e u m e p i t é l i o odontogênico de revestimento de 4 a 10 células de espessura;
· Células basais semelhantes aos ameloblastos.
· Presença de diversas "células fantasma” dentro do componente epitelial
· Tratamento e Prognóstico
· Enucleação;
· Favorável;
· Quando associado a outro tumor - tratamento e prognóstico do tumor
· associado;
· Carcinomas odontogênicos de células fantasma parecem apresentar
· um comportamento imprevisível.
CISTO PERIAPICAL
· "O epitélio na região do ápice de um dente desvitalizado presumivelmente pode ser estimulado pela inflamação para formar um cisto verdadeiramente revestido por epitélio ou cisto periapical.”
· Características Clínicas
· Não apresentam sintomas;
· Se o cisto atingir um tamanho grande, podem ser observadas tumefação e sensibilidade leve;
· Com o crescimento do cisto, podem ocorrer mobilidade e deslocamento dos dentes adjacentes;
· O dente de origem não responde ao teste pulpar térmico.
· Características Radiográficas
· Padrão radiográfico idêntico ao granuloma periapical;
· Imagem radiolúcida arrendondada circundada ao ápice do dente acometido;
· Perda da lâmina dura ao longo da raiz adjacente;
· Reabsorção radicular é comum.
· Características Histopatológicas
· O cisto é revestido por epitélio escamoso estratificado, o qual pode
· apresentar exocitose, espongiose ou hiperplasia.
· Tratamento e Prognóstico
· Extração ou tratamento endodôntico conservador, não cirúrgico;
· Acompanhamento mínimo de 1 a 2 anos;
· Indicação cirurgia periapical: lesões que excedem 2 cm de diâmetro e quando não é viável o tratamento endodôntico convencional.
· Indicada a biópsia.
CISTO RADICULAR LATERAL
Imagem radiolúcida discreta ao longo da porção lateral da raiz; 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM O CISTO PERIODONTAL LATERAL
CISTO PERIAPICAL RESIDUAL
Características Radiográficas
· Imagem radiolúcida de forma circular a oval, de tamanho variável, localizada no processo alveolar em um sítio de uma extração, dentária prévia.
· Com o envelhecimento da lesão, a degeneração dos constituintes c e l u l a r e s n o lúmen leva ocasionalmente à calcificação distrófica e à radiopacidade central do lúmen.
· Tratamento
· Enucleação
· MarsupializaçãoPatologia das Glândulas salivares
MUCOCELE
· CARACTERÍSTICAS GERAIS
· Lesão comum na cavidade bucal;
· Ruptura de um ducto de glândula salivar e extravasamento de mucina;
· Fator traumático local;
· CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
· Aumento de volume mucoso arredondado;
· Tamanho: 1 a 2 mm - centímetros;
· Coloração: azulada ou normocrômica (mais profundas);
· Lesões flutuantes;
· Mais comum em crianças e adultos jovens;
· Tempo de evolução: dias a semanas.
· CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
· Área de mucina extravasada;
· Circundada por tecido de granulação reacional;
· A inflamação inclui numerosos macrófagos espumosos;
· Pode ser observado ducto salivar rompido;
· Presença de glândulas salivares menores adjacente apresentando infiltrado inflamatório crônico.
· TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
· Normalmente se rompem e cicatrizam sozinhas;
· Natureza crônica - excisão cirúrgica;
· Sempre realizar biópsia;
· Deve-se remover qualquer glândula salivar menor que possa estar localizada dentro da lesão - evitar recidiva;
· Prognóstico favorável.
MUCOCELE SUPERFICIAL
· CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
· Vesículas distendidas únicas ou múltiplas;
· Tamanho: 1 a 4 mm de diâmetro;
· Geralmente se rompem - ulcerações;
· Cicatrização em poucos dias;
· Episódios próximo às refeições;
· Podem ocorrer recidivas;
· Deslocamento epitélio e conjuntivo;
RÂNULA
CARACTERÍSTICAS GERAIS
· Mucocele que acontece no assoalho de boca;
· Aumento de volume arredondado flutuante;
· Coloração azulada;
· Localização: lateralmente à linha média *;
· Pode-se romper e liberar seu conteúdo mucinoso e formar- se novamente.
RÂNULA CERVICAL OU MERGULHANTE 
· CARACTERÍSTICAS GERAIS
· Variante clínica da Rânula;
· Mucina extravasada dissemina através do músculo milo-hioide;
· Aumento de volume no pescoço;
· Aumento de volume no assoalho pode ou não estar presente;
· Tratamento: Remoção da glândula sublingual e/ ou marsupialização.
CISTO DO DUCTO SALIVAR
· CARACTERÍSTICAS GERAIS
· Cisto de retenção mucoso, cisto ductal mucoso, sialocisto;
· Cavidade delimitada por epitélio que surge a partir do tecido da glândula salivar;
· Cisto de desenvolvimento verdadeiro, separado dos ductos salivares normais adjacentes;
· Causa incerta;
· Características clínicas semelhantes à mucocele;
· Mais comum na parótida;
· Aumento de volume assintomático de crescimento lento;
· Pode ocorrer em qualquer região que haja glândula salivar menor;
· Tratamento: Excisão cirúrgica conservadora;
· Glândulas salivares maiores pode ser necessário a remoção parcial ou total da glândula.
· 
SIALOLITÍASE
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Sialólitos são estruturas calcificadas que se desenvolvem dentro do sistema de ductos das glândulas salivares impedindo ou limitando o fluxo salivar
· Causa incerta
· Deposição de sais de cálcio ao redor de um nicho de debris bacterianos na luz do ducto;
· Retenção salivar devido a fatores morfoanatômicos;
· Composição própria da saliva;
· Não há relação com desequilíbrio sistêmico no metabolismo do cálcio e fósforo;
· Formação pode ser promovida pela sialodenite crônica pela obstrução parcial.
· CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
· Maior predileção em jovens e adultos de meia idade;
· Local mais acometido é o sistema ductal da glândula submandibular;
· Sintomatologia dolorosa ou tumefação da glândula afetada - principalmente à mastigação
· ( Glândulas Salivares Maiores );
· Febre, lifoadenopatia regional;
· Pequenos sialólitos que permitem a passagem da saliva através do ducto poderão ser assintomáticos;
· Massa de coloração amarelada;
· Dura;
· Podendo ser arredondada, oval ou cilíndrica;
· Medindo de milímetro até dois centímetros ou mais de diâmetro;
· Cálculos das submandibulares tendem a ser maiores que os da parótida e salivar menor;
· Usualmente são solitários, mas eventualmente 2 ou 3 no momento da cirurgia
· CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
· Massa radiopaca;
· Nem todas podem ser visualizadas;
· Sialolitíase de glândulas salivares menores poderão apresentar pequena radiopacidade.
· Radiografias mais utilizadas: panorâmica, oclusal, tomografia.
· CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
· Lâminas concêntricas;
· Podem circundar restos orgânicos;
· Ductos podem mostrar metaplasia escamosa ou
· mucosa, infiltrado inflamatório periductal.
SIALODENITE
· CARACTERÍSTICAS GERAIS
· Inflamação das glândulas salivares;
· Causas: podem ser infecciosas ou não;
· Infecção viral mais comum Caxumba;
· Infecções bacterianas:
· - Resultado de obstrução ductal ou diminuição do fluxo salivar
· Permitindo a disseminação retrógrada das bactérias através dos ductos;
· CAUSAS DE BLOQUEIO DUCTAL:
· Sialolitíase;
· Estreitamento congênitos;
· Compressão causada por tumor adjacente;
· CAUSAS DA DIMINUÇÃO DO FLUXO SALIVAR:
· Desidratação;
· Delibitações;
· Medicações.
SIALODENITE AGUDA – CAXUMBA 
· CAUSAS:
· Bacterianas - Staphylococcus auereus;
· Virais - Família Paramixovírus, gênero Rubulavirus (caxumba);
· Compressão causada por tumor adjacente;
· Doença difusa das glândulas salivares;
· Pode acometer pâncreas, testículos e ovários;
· Prevenção: Vacina (tríplice viral - rubéola, sarampo e caxumba);
· Transmissão do vírus: urina, saliva, gotículas respiratórias;
· Pacientes são contagiosos do primeiro dia antes do aparecimento clínico da infecção até 14 dias após a resolução clínica.
· Mais comum na glândula parótida;
· Bilateral em 10 a 25% dos casos;
· Glândula afetada apresenta-se inchada e dolorida;
· Pele sobrejacente pode se apresentar quente e eritematosa;
· Pode estar associada febre baixa e trismo;
· Drenagem purulenta geralmente é observada a partir do orifício do ducto quando a glândula é massageada.
· CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS:
· Acúmulo de neutrófilos dentro do sistema ductal e acinar;
· TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
· Analgésicos, anti-inflamatórios;
· Reidratação do paciente para estimular o fluxo salivar;
· Drenagem cirúrgica pode ser necessária se houver formação de abcesso.
SIALODENITE CRONICA 
· CARACTERÍSTICAS:
· Pode ser resultante da obstrução ductal recorrente ou persistente;
· Inchaços periódicos e dor na glândula - próximo ao horários das refeições;
· Glândulas salivares menores - resultado de bloqueio do fluxo ductal ou trauma local;
· CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS:
· Infiltração difusa ou focal do parênquima glandular por linfócitos e plasmócitos.
· TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
· Antibioticoterapia apropriada - após antibiograma;
· Reidratação do paciente para estimular o fluxo salivar;
· Drenagem cirúrgica pode ser necessária se houver formação de abcesso.
· TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
· Depende da gravidade da condição;
· Conduta inicial:
· Analgésicos;
· Sialogogos;
· Massagem glandular;
· * Casos iniciais que se desenvolvem secundariamente à obstrução podem responder a remoção do sialólito;
· Sialoendoscopia ou irrigação ductal;
· Remoção cirúrgica da glândula.
SIALORREIA
· CARACTERÍSTICAS GERAIS
· Salivação excessiva;
· Condição incomum;
· Causas:
· Irritação local (úlcerações aftosas, próteses removíveis mal
· adaptadas);
· Hipersecreção a fim de neutralizar ácidos - refluxo gastroesofágico;
· Medicamentos;
· Característica clínica bem conhecida da raiva ou envenenamento
· por metais pesados;
· Baba - pacientes com problemas mentais - deficiente controle neuromuscular
.
· CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
· Engasgo;
· Constrangimentos sociais;
· Pacientes com deficiências mentais - úlceras ao redor da boca, queixo e
pescoço - infeção secundária;
· TRATAMENTO
· Alguns casos - transitórios ou discretos - nenhum tratamento necessário;
· Refluxo - manejo médico;
· Toxina botulínica.
XEROSTOMIA
· Sensação subjetiva de boca seca;
· Pode ser associada a hipofunção de glândula salivar;
· Redução de secreção salivar;
· Saliva residual espessa;
· Dorso da língua fissurado e com atrofia das papilas filiformes;
· Dificuldade mastigar e deglutir;
· Aumento de candidíase bucal;
· Mais suscetíveis a cárie dentária (cárie de radiação);
· Avaliação do grau de produção de saliva - medição do fluxo salivar;
· TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
· Difícil;
· Geralmente não é satisfatório;· Saliva artificial;
· Ingestão de água ao longo do dia;
· Balas sem açúcar para estimular o fluxo salivar;
· Produtos de higiene oral que contenham lactoperoxidase, lisozima, lactoferrina;
· Avaliar medicação utilizada pelo paciente;
· Laser de baixa potência;
· Sialogogo (pilocarpina) - efeitos colaterais.
SÍNDROME DE SJÖGREN 
· Doença auto-imune crônica sistêmica;
· Envolve principalmente as glândulas salivares e lacrimais;
· Efeitos nos olhos - queratoconjuntivite sicca;
· Resulta em xerostomia e xefoftalmia;
· Causa desconhecida;
· Influência genética;
· Alta correlação com outras doenças auto-imunes.
· CARACTERÍSTICAS
· Não é um a condição rara;
· 9:1 mulheres-homem;
· Adultos de meia-idade;
· Mais comumente associada: Artrite reumatóide e lúpus
· eritematoso sistêmico;
· Principal sintoma oral - xerostomia;
· Língua fissurada;
· Atrofia papilar;
· Mucosa oral vermelha e sensível;
· Queilite angular;
· Cáries cervicais;
· Tumefação difusa e firme das glândulas salivares que aumenta
· durante o curso da doença.
· Intesidade de secura varia entre pacientes;
· Saliva espumosa com perda do reservatório usual de
· saliva no assoalho da boca;
· Risco de sialodenite bacteriana retrógrada;
· 1/3 aumento firme e difuso das glândulas salivares
· maiores durante o curso da doença - bilateral *;
· doloroso*, intermitente ou persistente*;
· Glândulas aumentam com a gravidade da doença.
· CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
· Sialografia - : "padrão de árvore sem galhos, carregada de frutos “
· Sialectasia;
· Perda da arborização normal do sistema de ductal;
· Não é diagnóstica.
· CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
· Infiltração linfocítica das glândulas salivares - leva a destruição das unidades acinares;
· Epitélio ductal persiste;
· Células ductais e mioepiteliais -
· hiperplásicas (ilhas epimioepiteliais)
· TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
· Tratamento de suporte;
· Terapia antifúngica geralmente é necessária - desenvolvimento de
· candidíase;
· Apresentam um risco de 5 a 15% de desenvolver linfomas!!!
ADENOMA PLEOMÓRFICO
· CARACTERÍSTICAS
· Tumor misto;
· É a neoplasia benigna de glândula salivar mais comum;
· Etiologia desconhecida;
· São derivados de uma mistura de elementos ductais e mioepiteliais.
· Aumento de volume firme;
· Indolor;
· Crescimento lento;
· Paciente pode ter notado a lesão há muitos meses ou anos
· Ná parótida
· Lobo superficial - aumento de volume no ramo da mandíbula, à
· frente da orelha;
· Dor e paralisia do nervo facial são raras;
· Inicialmente móvel - endurecido com o crescimento;
· 10% lobo profundo - abaixo do nervo facial;
· Raramente são bilaterais.
· No palato:
· Região posterior do palato duro;
· Aumento de volume, formato arredondado, superfície lisa;
· Endurecidas - mucosa fortemente aderida;
· Pode ocorrer ulcerações;
· CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
· Normalmente encapsulada e bem circunscrita;
· Cápsula pode ser incompleta ou exibir infiltração pelas células neoplásicas;
· Parênquima: epitélio glandular + células mioepiteliais;
· Epitélio forma: ductos e estruturas císticas ou na forma de ilhas ou cordões de células;
· Acúmulo de material mucoide entre as células – fundo mixomatoso.
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
· Remoção cirúrgica adequada - prognóstico excelente em 95% dos casos;
· Risco de recorrência menor - glândulas salivares menores;
· Alguns casos - disseminação multifocal - radioterapia;
· Aparência mixoide - mais suscetível à recorrência;
· Risco 3 a 4 % - transformação maligna - carcinoma ex- adenoma pleomórfico;
· Risco aumenta com o tempo de evolução da neoplasia.
CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE
· CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
· Aumento de volume assintomático;
· Percepção da lesão com um ano ou mais de evolução;
· Dor ou paralisia do nervo facial - lesões de alto grau;
· Palato: segunda localização preferencial;
· Aumento de volume assintomáticos;
· Coloração azulada ou vermelha;
· Confundidas clinicamente com mucocele (incomum lábio)
.
· Classificados em 3 graus histopatológicos
· 1- Quantidade de formação cística;
· 2- Grau de atipia celular;
· 3- Número de células MUCOSAS, EPIDERMOIDES E INTERMEDIÁRIAS
· TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
· Mais agressivos - radioterapia pós-operatória;
· Prognóstico depende: do grau e do estadiamento; 90 a 98% dos pacientes são curados;
· Taxa de sobrevivência de 30 a 54 % para as de alto grau;
· GS menores, bom prognóstico - exceto língua e assoalho que podem apresentar comportamento mais agressivo.
CARCINOMA ADENOIDE CÍSTICO
· CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
· Aumento de volume de crescimento lento;
· Dor, mesmo antes da manifestação clínica;
· Queixa: dor incômoda, constante e de baixo grau que aumente de intensidade gradativamente;
· No palato - superfície lisa ou ulcerada;
· Ocorrência de destruição óssea - palato ou seio maxilar.
· CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
· Mistura de células mioepiteliais e ductais, com arranjo variado;
· Cribiforme ( ilhas de células epiteliais basaloides, múltiplos espaços cilíndricos - espaços císticos)
· Tubular ( células neoclássicas de arranjam na forma de múltiplos pequenos ductos)
· Sólida ( grandes ilhas ou lençóis celulares que demonstram pouco tendência para formação de ductos ou cistos; - necrose centro das ilhas)
· Invasão perineural - dor.
· TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
· Tende à recidiva local e metástase;
· Excisão cirúrgica;
· Radioterapia adjuvante;
· Palato e seio maxilar podem invadir crânio e se disseminar;
PATOLOGIA – 4 BIMESTRE
Lesões brancas, negras e vermelhas
· Tecido Epitelial
· Revestimento de superfícies externa ou interna (pele, mucosa)
· Absorção de moléculas (intestino)
· Percepção de estímulos (gustação, olfato)
· Constituído células poliédricas justapostas, entre as quais há pouca substância
· extracelular
· Células epiteliais geralmente aderem firmemente umas às outras por meio de junções intercelulares
· Qualquer alteração patológica neste tecido dará origem a Patologia
Lesões Brancas
· Queratose irritativa
· Sinonímia: hiperceratose focal
· Etiologia: agentes (fumo, álcool, arestas dentárias irritantes, restaurações mal-
· adaptadas, ausência de dentes, aparelhos ortodônticos, próteses, etc) que agem cronicamente sobre a mucosa, causando uma hiperplasia da camada córnea.
· Etiologia
· Incerta
· Tabaco
· Álcool
· Radiação ultravioleta
· Microorganismos
· Trauma
· Características Clínicas
· A forma pode variar com o tempo
· Tipicamente moles e chatas
· Quando associadas à regiões de eritroplasia são mais susceptíveis a transformações
· Características Histopatológicas
· Camada de ceratina mais espessa
· Acantose (espessamento epitélio)
· Células inflamatórias crônicas
· Displasia
Estomatite nicotinica
· Histopatologia epitélio espessado
· acantose moderada
·  glândulas salivares menores da área podem apresentar alteração inflamatória
Nevo branco
· Placas brancas simétricas
· Difusas
· Espessas
· Verrucosas
· Características histológicas
· Hiperceratose
· Acantose células camada espinhosa epitélio espessado, com espongiose
· Alteração hidrópica, no estrato espinhoso
Leucoedema
· Características clínicas
· apresenta-se como uma superfície cinzentabranca difusa, leitosa, comum da mucosa nos casos mais acentuados, pode-se notar uma coloração brancacenta com alteração textural
· É assintomático, de distribuição simétrica,encontrado na mucosa bucal
· Com o estiramento da mucosa desaparece
· Características Histopatológicas
· Aumento da espessura do epitélio
· Edema intracelular células da camada espinhosa
Pigmentação
· Exogena
· pigmentos de origem externa ao organismo
· Endógena
· formada a partir de pigmentos naturais do corpo
Lesões Negras
· TATUAGEM POR AMÁLGAMA
· Áreas de coloração azulada na mucosa bucal decorrente da introdução de partículas de amálgama na mucosa
· PIGMENTOS MELÂNICOS
· Produzida por melanoblastos
· Melanina tem cor castanho- enegrecida
· Responsável pela coloração das mucosas, pele, globo ocular,retina, etc...
Nevo
· Má formações da pele e da mucosa que acredita-se ser
de natureza congênita ou de desenvolvimento
· Começam seu desenvolvimentona infância
· Predileção por leucodermas
· Predomínio das lesões acima da cintura
Nevo juncional
Mácula marrom ou negra bem delimitada
Nevo Composto
Proliferam tornando-se pápulas moles de superfície lisa (nevo composto)
Nevo intradérmico
Nevo azul
· Proliferação não encapsulada de células ovóides que possuem núcleo pequeno e também ovóide.
· Capacidade de produzir melanina
· Estas células tendem a agrupar-se numa constituição arredondada que chamam-se Tecas
 Melanomas
· Manchas escuras, de natureza cancerosa
· há o aumento da quantidade de melanócitos, os quais encontram-se totalmente alterados, originando esse tumor maligno
· Há o aumento da quantidade de melanócitos, os quais encontram-se
totalmente alterados, originando esse tumor maligno
· Melanócitos atípicos na junção entre tecido epiteliale conjuntivo Proliferam Longo camada basal Interior do tecido conjuntivo
· Todos os nevos pigmentados devem ser diferenciados do melanoma
Lesões vermelhas
Sarcoma de Kaposi
· Proliferação vasos minúsculos
· Rede vascular irregular
· Circunda vasos preexistentes
Hemangioma
· Numerosos vasos dilatados
· Revestidos por epitélio sem suporte muscular
Eritroplasia
· Displasia epitelial grave
· Atrófico/hiperplásico
· Ausência produção de queratina
· Microvascularização subjacente se mostra
· Inflamação crônica conjuntivo
Patologia das glândulas salivares
Sialolitíase
• Sinonímias: Cálculo salivar, pedras salivares
• Sialolitos: estruturas calcificadas que se desenvolvem no interior do sistema ductal salivar, provavelmente decorrente da deposição de sais de cálcio ao redor de um acúmulo de restos orgânicos no lúmen do
ducto.
C. Histopatológicas
• Massa calcificada
• Lâminas concêntricas
Mucocele
• Sinonímia
• Fenômeno de extravasamento de muco
• Reação de escape de muco
Características histopatológicas
• Mucina extravasada circundada por tecido de granulação reacional
• infiltrado inflamatório agudo com presença de macrófagos
• Pode apresentar o ducto salivar rompido
Rânula
• Termo usado para as mucoceles que ocorrem no soalho de boca
Características Histopatológicas
• A mesma da mucocele só que em localizações diferentes
· Mucina extravasada circundada por tecido de granulação reacional
· infiltrado inflamatório agudo com presença de macrófagos
TUMORES DAS GLÂNDULAS SALIVARES
Adenoma pleomórfico
• Sinonímia: tumor misto benigno
• Neoplasma salivar mais comum
• Derivado de uma mistura de elemento ductais e mioepiteliais
Características histopatológicas
• Tumor encapsulado, bem circunscrito
• A cápsula pode ser incompleta ou mostra infiltração pelas células tumorais
• Composto por uma mistura
• epitélio glandular
• células mioepiteliais
Carcinoma mucoepidermóide
• É um dos mais comuns tumores malignos salivares
• Pode ocorrer em qualquer glândula salivar
C. histopatológicas
• Composto por uma mistura células
• ductais (células mucoprodutoras)
• Mioepiteliais (epiteliais)
• podem ter um arranjo variável

Outros materiais