Buscar

Cistos odontogênicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Cist� odontogênic�
São cistos resultantes da proliferação de
remanescentes epiteliais associados à
formação dos dentes. Uma cavidade
patológica revestida por epitélio e
apresenta em seu interior conteúdo
líquido ou semi-sólido e suportada por
tecido conjuntivo fibroso.
Tecidos odontogênicos: bainha epitelial
de Hertwing, restos epiteliais de
malassez, retículo estrelado do esmalte,
lâmina dental e epitélio reduzido esmalte.
Cistos derivados dos restos epiteliais
de malassez ( rizogênese):
➔ Periapical
➔ Residual
➔ Paradental
As células aparecem como uma rede ao
longo da superfície radicular
Cistos derivados da lâmina dental:
➔ Ceratocisto
➔ Gengival do recém-nascido
➔ Gengival do adulto
➔ Periodontal lateral
➔ Glandular
Estrutura� d� Cist�
Etiopatogenia (como ocorre a
formação):
➔ Estímulo ( mecânico, biológico,
traumas,etc)
➔ Tal estímulo promove a
proliferação epitelial
➔ Ocorre menor nutrição das células
mais internas, o que forma o
lúmen
➔ Levando a degeneração ou
necrose
Classificação dos cistos
➔ Odontogênicos (inflamatórios e
desenvolvimento)
➔ Não- odontogênicos (fissurais)
➔ Pseudocistos
Os cistos que acometem a região
maxilofacial podem ser divididos em
odontogênicos e
não-odontogênicos. Exemplos destes
últimos, são os cistos nasolabiais e os
cistos do ducto nasopalatino. Os cistos
odontogênicos são subclassificados,
de acordo com a origem, em cistos de
desenvolvimento ou inflamatórios.
Exemplos de cistos inflamatórios:
➔ Cisto periapical (radicular)
➔ Cisto periapical (radicular) residual
➔ Cisto da bifurcação vestibular
Exemplos de cistos de
desenvolvimento:
➔ Cisto dentígero
➔ Queratocisto odontogênico
➔ Cisto odontogênico
ortoqueratinizado
➔ Cisto gengival
➔ Cisto periodontal lateral
➔ Cisto odontogênico glandular
Pseudocist�
➔ Cistos ósseos solitários e
aneurismáticos
➔ Cisto de Stafne
➔ Pseudocisto Antral
Aspectos clínicos:
➔ Pacientes jovens
➔ Sem preferência de sexo
➔ As lesões podem ser bilaterais
➔ A mandíbula é mais afetada
(molares e pré-molares)
➔ Sem expansão das corticais
Pseudocist� Antra�
é um espessamento da mucosa sinusal
provocado pelo acúmulo de exsudato
inflamatório, situado abaixo da mucosa,
provocando a sua elevação. A lesão
normalmente é assintomática e, portanto,
é descoberta acidentalmente em exames
radiográficos de rotina, nos quais nota-se
imagem radiopaca em forma de cúpula no
soalho do seio maxilar.
O diagnóstico diferencial inclui outras
alterações patológicas do seio maxilar
como: pólipo sinusal, cisto de retenção,
mucocele sinusal, cisto ciliado
pós-cirúrgico do seio maxilar e neoplasias.
O acúmulo de exsudato no pseudocisto
antral acontece abaixo do periósteo; já no
pólipo sinusal, o exsudato inflamatório
acumula-se na lâmina própria, causando
elevação irregular da mucosa. Diferente
do formato em cúpula do pseudocisto na
região do assoalho sinusal, o pólipo
apresenta formato irregular, por vezes,
pedunculado.
A mucocele sinusal surge em razão do
bloqueio do óstio sinonasal. Essa
obstrução transforma o revestimento
sinusal em revestimento cístico, o que
ocasiona a expansão gradativa do seio
maxilar e destruição óssea. Eventos
traumáticos ou cirúrgicos no seio maxilar
podem levar a ruptura do epitélio sinusal;
e este pode formar uma nova cavidade
cística, denominada cisto ciliado
pós-Cirúrgico do seio maxilar. Com o
tempo, esse cisto pode levar à perfuração
e destruição das paredes do seio maxilar.
Cavidad� �se� d� Stafn�
Esse defeito ósseo apresenta-se como:
➔ região radiolúcida, assintomática,
com aspecto arredondado, bordas
radiopacas
➔ diâmetro variando de 1 a 3 mm
➔ localizada na região posterior da
mandíbula, na região de molares e
ângulo da mandíbula abaixo do
canal mandibular e próximo a base
da mandíbula.
➔ fácil visualização essas alterações
em radiografias panorâmicas,
porém, não é possível realizar o
diagnóstico só por esse meio de
exame complementar.
➔ Situada entre o canal mandibular e
a borda inferior da mandíbula.
➔ É geralmente unilateral, ovóide,
radiolúcido e assintomático.
➔ Atinge geralmente homens entre
50 e 60 anos.
➔ mais comum o aparecimento
desse defeito ósseo em regiões
posteriores de mandíbula
unilaterais
➔ é uma alteração de
desenvolvimento e que não esta
ligado a formação fetal
➔ Quando realizado biopsia, são
achados comuns tecido glandular,
Por se apresentar uma lesão
assintomática, não é necessário
tratamento imediato ou intervenção
cirúrgica, porém, deve ser realizado
acompanhamento radiográfico.
Cist� �se� solitári�
O cisto ósseo simples ou solitário é uma
lesão benigna, de conteúdo líquido e
expansivo, que incide em crianças com
idade em torno de nove anos. Suas
principais consequências, as fraturas
patológicas e as deformidades, decorrem
do comportamento expansivo e da
localização da lesão. A incidência do cisto
ósseo simples é em torno de 3% de todos
os tumores ósseos primários e a
prevalência é em pacientes do sexo
masculino, na proporção de dois a 2,5:1,
com predomínio na metáfise proximal dos
ossos longos e, nestes, o úmero é
responsável por 50% dos casos e o fêmur
por cerca de 25% dos casos.
A história clínica dessa patologia é
bastante vaga e raramente o paciente
apresenta dor ou qualquer outro sintoma
espontâneo.
O diagnóstico é feito mediante exame
radiográfico simples, em geral, durante a
investigação de um pequeno traumatismo
local, de uma fratura, ou mesmo de
alguma outra patologia próxima à lesão.
Apesar de ser uma lesão benigna, a
etiologia ainda não é totalmente
compreendida, o que proporciona grande
variedade de teorias e tratamentos,
gerando dificuldades para o profissional
que lida com esta patologia,
principalmente se há risco de fratura ou
recidiva do cisto, estimada em 20 a 50%
dos casos
.
Cist� �se� aneurismátic�
O cisto ósseo aneurismático é uma lesão
óssea benigna, osteolítica, de
crescimento geralmente rápido e
localmente destrutivo, que pode simular
fisiopatologicamente lesões com
características malignas.Trata-se de uma
lesão rara, que acomete 1,4 casos para
100.000 indivíduos e representa 1 % dos
tumores ósseos.
➔ O cisto ósseo aneurismático é uma
patologia intraóssea, expansiva e
composta de espaços sinusoides e
vasculares, preenchidos por
sangue e circundados por tecido
fibroso, que
➔ localiza principalmente na
metáfase dos ossos longos ou na
coluna vertebral
➔ observada uma incidência nos
maxilares de 2% a 14% de todos
os cistos ósseos aneurismáticos
do corpo.
➔ Crianças e adultos jovens
apresentam a maior incidência das
lesões, as quais podem ser
assintomáticas ou evoluir
rapidamente para quadros álgicos,
parestesias, paraplegia e fraturas
patológicas devido ao mecanismo
de crescimento compressivo da
lesão
Cist� odontogênic�
Cistos inflamatórios
➔ Cisto periapical (radicular)
➔ Cisto periapical (radicular) residual
➔ Cisto da bifurcação vestibular/
paradental
Cist� periapica�
➔ Mais comum
➔ Associado ao ápice de um dente
com necrose pulpar
➔ Assintomático
➔ Crescimento lento
Diagnóstico diferencial
➔ Granuloma periapical
➔ Displasia cementária periapical
➔ Cicatriz periapical
O cisto surge a partir de um granuloma de
um dente não vital. O cisto possui taxa de
expansão de 5mm por ano.
Histopatologia
➔ Epitélio pavimentoso estratificado
não queratinizado de espessura
variável
➔ Cápsula conjuntiva fibrosa
exsudato inflamatório crônico
➔ Células gigantes multinucleadas
subsequente a hemorragia na
parede cisto
Cist� residua�
Cisto residual é aquele que permanece no
interior do osso, após exodontia de um
dente ou esfoliação espontânea da raiz
residual, com lesão periapical, sem os
cuidados necessários de curetagem e
enucleação do cisto radicular. Este termo,
entretanto, pode ser aplicado a qualquer
cisto do maxilar que permaneça depois do
ato cirúrgico. É uma lesão resultante do
estímulo a proliferação dos restos
epiteliais de Malassez em decorrência de
um processo inflamatório de necrose
pulpar em que o elemento dentário já fora
removido. Esse cisto tende a regredir
quando não existe fonte de estímulo.A lesão é geralmente:
➔ assintomática
➔ apenas em alguns casos, assume
dimensões suficientes para
produzir destruição da cortical
óssea.
➔ lesões residuais são menos
frequentes que se poderia esperar
em decorrência de a maioria dos
cistos radiculares serem pequenos
e saírem aderidos à raiz do dente.
➔ ocorre com maior frequência no
gênero masculino (53,4%),
➔ maior predileção pela região
posterior da maxila.
O tratamento mais indicado é a
enucleação cirúrgica da lesão. Contudo,
se o cisto radicular ou cisto residual
permanecerem sem tratamento, seu
crescimento continuado pode ocasionar
destruição significativa e enfraquecimento
da maxila ou mandíbula.
Semelhante ao cisto periapical, possui
infecção de baixa virulência e longa
duração no canal radicular.
Características radiográficas
Imagem radiolúcida com forma oval ou
elípticas, limitada por fina linha radiopaca.
Cist� paradentári�
é um cisto odontogênico inflamatório
incomum localizado aderido à junção
amelo-cementária, possivelmente
originado de remanescentes do epitélio
reduzido do órgão do esmalte ou de
restos epiteliais no periodonto.
Localiza-se preferencialmente na região
de trígono retromolar associado a
terceiros molares semi-inclusos, ou um
dente vital em erupção parcial com
história de pericoronarite prévia.
Etiologia
Características clínicas
➔ Evolução lenta e indolor(
pericoronarite pode levar a dor)
➔ Sem expansão óssea, a mucosa
que reveste a coroa do molar
erupção parcial está inflamada
➔ O dente envolvido tem vitalidade
pulpar
➔ Localização preferida terceiro
molar inferior
Características radiográficas
➔ Imagem radiolucida pequena (
circular ou ovoide )adjacente a
dentes semi-inclusos, usualmente
localizada distalmente a estes.
➔ Limitada por uma fina linha
radiopaca
➔ Não causa expansão óssea
Seu diagnóstico diferencial inclui o cisto
radicular inflamatório lateral a raiz e o
cisto dentígero inflamado.
Tratamento inclui a remoção cirúrgica
conservadora, quase sempre associada a
remoção dos dentes associados.
Cist� d� desenvolviment�
➔ Cisto dentígero
➔ Queratocisto odontogênico
➔ Cisto odontogênico
ortoqueratinizado
➔ Cisto gengival
➔ Cisto periodontal lateral
➔ Cisto odontogênico glandular
Cist� dentíger� o� folicular
é um cisto odontogênico associado à
coroa de um dente permanente não
irrompido e está aderido ao colo deste
dente.
Se desenvolve quando existe líquido ou
um espaço entre o tecido folicular
revestido por epitélio reduzido do esmalte
e a coroa de um dente não irrompido; com
acúmulo de líquido
Características clínicas
➔ Terceiros molares inferiores e
caninos superiores são os mais
atingidos
➔ Maior incidência em homens
➔ Provoca expansão óssea,
aumento considerável
(assintomático)
➔ Podem infectar se por via
hematogênica e está associado a
tumefação e dor
➔ Lesões muito grandes podem ser
confundidas com ceratocistos ou
ameloblastomas
Características radiográficas
➔ Imagem radiolúcida, unilocular
pericoronal ao dente incluso,
(circular ou ovalada); limitada por
fina linha radiopaca, (osteogênese
reacional)
➔ Comumente a área
radiotransparente tem uma
margem bem definida e muitas
vezes esclerótica
➔ Quando infectado pode mostrar
limites mal definidos
Diagnóstico diferencial
➔ Ameloblastoma unicistico
➔ Fibroma ameloblastico
➔ Foliculo pericoronario hiperplasico
➔ Queratocisto
➔ Tumor odontogenico
adenomatoide - TOA
Os terceiros molares inferiores, seguidos
dos caninos superiores, ocasionalmente
dentes supranumerários e odontomas,
podem estar envolvidos com a formação
do cisto dentígero, porém, sua
etiopatogenia ainda não é totalmente
conhecida.
Acredita-se que a proliferação epitelial em
torno de uma cavidade preenchida por
líquido, cresça continuamente por pressão
osmótica durante um extenso período de
tempo, enquanto o dente não irromper.
Caso esta pressão seja eliminada e o
dente irrompa, o cisto dentígero deixa de
ser uma entidade patológica.
Seu crescimento ocorre principalmente
nas três primeiras décadas de vida, lento
e assintomático, porém pode atingir
dimensões consideráveis, causando
deformação facial, devido a expansão de
corticais, impactação e deslocamento de
dentes e/ou estruturas adjacentes,
necessitando de intervenção cirúrgica
para o diagnóstico e tratamento desta
lesão. O índice de recidiva é baixo (3,7%).
A aspiração da lesão deve ser feita em
todos os casos, pois grandes lesões
podem ser tumores odontogênicos e não
cistos como se espera, sendo a detecção
de líquido no interior da lesão um grande
indicativo de cisto. Em seguida, uma
biópsia incisional antes do tratamento
definitivo, é feita para diferenciar o tipo de
cisto, pois outras lesões, como o tumor
odontogênico queratocístico e o
ameloblastoma unicístico, podem
apresentar características
clinico-radiográficas semelhantes, sendo
mais agressivos localmente necessitando
de tratamento mais extenso como
sacrifício de estruturas neurovasculares,
osso e dentes adjacentes
Cist� d� erupçã�
Consiste em uma anomalia benigna
associada a um dente em erupção. Esta
alteração acomete apenas tecidos moles
e caracteriza-se por retardar o
irrompimento dentário, podendo ocorrer
em dentes decíduos, permanentes e
supranumerários.
Características Clínicas
➔ A mucosa que recobre a coroa do
Dente em erupção está distendida
e apresenta-se com cor azulada
➔ Consistência flutuante
➔ Mais comum em crianças e
adolescentes
➔ Mais comum em meninos
➔ Raro acometimento dos dentes
decíduos
➔ Quando acomete o dente decíduo
não necessita tratamento, apenas
acompanhamento. Entretanto, em
alguns casos, o quadro clínico
pode apresentar-se doloroso e
incômodo, necessitando de
tratamento
É uma variante de cisto dentígero que
surge durante um dente decíduo ou
permanente. Clinicamente causa aumento
de volume na gengiva durante a erupção
do dente, em virtude de acúmulo de
líquido no espaço entre o epitélio reduzido
e a coroa dental.
Diagnóstico diferencial
Avalia-se o tamanho do espaço
periodontal com radiografias periódicas.
Se esse espaço estiver aumentado e o
dente revelar evidência de deslocamento
é provável que seja um cisto dentígero.
Ceratocist�
É uma lesão odontogênica de
desenvolvimento originado,
provavelmente, dos remanescentes da
lâmina dentária, cujo comportamento
biológico mostra alta taxa de recidiva e
natureza agressiva .
Possíveis apresentações do
ceratocisto odontogênico
1. Envolvendo o dente
2. Colateral
3. Primordial ( no lugar de um
elemento dental)
4. No ramo da mandíbula
Características clínicas
➔ 10 a 12% de todos os cistos
odontogênicos
➔ Taxa de residência em torno de
30%
➔ Assintomático podendo atingir
tamanhos consideráveis antes que
ocorram manifestações clínicas
➔ Quando alcançam grande
tamanho, envolve o ramo
ascendente da mandíbula, podem
apresentar tumefação e dor
➔ Essa lesão comumente acomete a
maxila e mandíbula, e podendo
apresentar grande volume
➔ Possui significante poder de
expansão, extensão dentro dos
tecidos adjacentes
➔ rápido crescimento
Características radiográficas
➔ Apresenta imagem radiolucida
com, forma circular, ovalada ou
irregular
➔ Imagem com limites bem definidos
por fina linha radiopaca lisa ou
ondulada
➔ Ondulação provavelmente
provocada pela maior proliferação
do epitélio da cápsula cística.
Lâmina dura do elemento dentário
permanece mantida
Radiograficamente, as lesões podem se
apresentar sob um aspecto unilocular ou
multilocular devido ao seu tamanho. Com
isso, a maior parte exibe imagens
radiolúcidas uniloculares bem definidas
associadas à coroa de um elemento
dental, o que pode gerar dúvidas quanto
ao diagnóstico diferencial, em que se
deve incluir o cisto dentígero, o
ameloblastoma, o cisto odontogênico
calcificante, o tumor odontogênico
adenomatoide e o fibroma ameloblástico.
Contudo, quando se apresenta solitária
sem a associação de um dente, pode-se
incluir, no diagnóstico diferencial, o cisto
ósseo traumático, o granuloma central de
células gigantes, o cisto periodontal
lateral, cistos fissurais e lesões não
odontogênicas,como más formações
vasculares intraósseas, tumores ósseos
benignos e plasmocitomas. Vários
métodos de tratamento têm sido relatados
desde o conservador à cirurgia radical.
Cist� periodonta� latera�
Cisto associado ao ligamento periodontal
da superfície lateral da raiz de um dente
erupcionado e com vitalidade pulpar.
Características clínicas
➔ prevalência maior em adultos,
acometendo-os mais
frequentemente na quinta e na
sexta décadas de vida.
➔ Aproximadamente 80% dos CPL
são detectados na mandíbula, com
um maior acometimento da região
de incisivo lateral, canino e
pré-molar. Também há relatos de
casos de CPL na região de
terceiros molares inferiores e
superiores
➔ ausência de sintomatologia
dolorosa relatada na anamnese
e/ou observada no exame físico
intrabucal.
➔ Pode-se observar edema gengival
assintomático, isquemia pela
distensão dos tecidos e coloração
azulada
Etiologia
Proliferação dos remanescentes epiteliais
odontogênicos, que formam o maciço
epitelial, onde ocorre a degeneração
cística.
Características radiográficas
➔ Imagem ovalada ou periforme
➔ Limitada por fina linha radiopaca
➔ Associada ao ligamento
periodontal
➔ Imagem em torno de 1cm
Cist� gengiva� d� recé�-nascid�
Apresentam como pequenos nódulos
esbranquiçados no rebordo alveolar. São
bastante comuns, mas como
desaparecem espontaneamente
raramente são notados.
A cavidade cística usualmente é
preenchida por queratina descamada e
frequentemente contendo células
inflamatórias.
Características clínicas
➔ pequenas pápulas
esbranquiçadas, geralmente
múltiplas
➔ medem entre 2 a 3 mm
➔ presente na mucosa que recobre o
processo alveolar
➔ rebordo alveolar superior mais
acometido
Cist� gengiva� d� adult�
É uma lesão em comum que
provavelmente também se origina da
lâmina dentária. Alguns autores acreditam
que possa ser a mesma entidade que o
cisto periodontal lateral
Características clínicas
➔ É comum após os 40 anos
➔ Acomete principalmente região
dos caninos e pré-molares da
mandíbula
➔ Se localiza dentro do tecido
gengival e não invade o osso
➔ É tipicamente assintomático
➔ Não apresenta tendência a
recidiva após remoção cirúrgica
➔ Superfície lisa como cosa de cor
normal
➔ Tumefação na gengiva
Tratamento: remoção cirúrgica
Autora: Taynara Rodrigues Gomes
Referências
https://blog.grancursosonline.com.br/cisto
s-e-tumores-odontogenicos-classificacao-
e-lesoes-mais-relevantes/#:~:text=O%20ci
sto%20%C3%A9%20definido%20como,le
s%C3%B5es%20%C3%B3sseo%2Ddestr
utivas%20e%20assintom%C3%A1ticas.
https://patologiabucal.com.br/portfolio-item
/pseudocisto-antral/
https://www.odontoup.com.br/defeito-osse
o-de-stafne/
https://www.rbo.org.br/detalhes/471/pt-BR/
tratamento-do-cisto-osseo-solitario-pela-c
ateterizacao-permanente-#:~:text=O%20ci
sto%20%C3%B3sseo%20simples%20ou,l
es%C3%A3o(1%2C2).
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pi
d=S1808-52102011000300002&script=sci
_arttext#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3s
seo%20aneurism%C3%A1tico%20%C3%
A9%20uma%20les%C3%A3o%20%C3%
B3ssea%20benigna%2C%20osteol%C3%
ADtica,1%20%25%20dos%20tumores%2
0%C3%B3sseos3.
https://www.robrac.org.br/seer/index.php/
ROBRAC/article/view/67#:~:text=O%20cis
to%20paradent%C3%A1rio%20%C3%A9
%20um,de%20restos%20epiteliais%20no
%20periodonto.
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pi
d=S1981-86372010000100024&script=sci
_arttext#:~:text=Indexing%20terms%3A%
20dental%20arch%3B%20dentigerous%2
0cyst%3B%20odontogenic%20cysts.&text
=O%20cisto%20dent%C3%ADgero%20%
C3%A9%20um,depois%20dos%20cistos
%20radiculares%20periapicais.
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pi
d=S1808-52102010000100008&script=sci
_arttext
https://blog.grancursosonline.com.br/cistos-e-tumores-odontogenicos-classificacao-e-lesoes-mais-relevantes/#:~:text=O%20cisto%20%C3%A9%20definido%20como,les%C3%B5es%20%C3%B3sseo%2Ddestrutivas%20e%20assintom%C3%A1ticas
https://blog.grancursosonline.com.br/cistos-e-tumores-odontogenicos-classificacao-e-lesoes-mais-relevantes/#:~:text=O%20cisto%20%C3%A9%20definido%20como,les%C3%B5es%20%C3%B3sseo%2Ddestrutivas%20e%20assintom%C3%A1ticas
https://blog.grancursosonline.com.br/cistos-e-tumores-odontogenicos-classificacao-e-lesoes-mais-relevantes/#:~:text=O%20cisto%20%C3%A9%20definido%20como,les%C3%B5es%20%C3%B3sseo%2Ddestrutivas%20e%20assintom%C3%A1ticas
https://blog.grancursosonline.com.br/cistos-e-tumores-odontogenicos-classificacao-e-lesoes-mais-relevantes/#:~:text=O%20cisto%20%C3%A9%20definido%20como,les%C3%B5es%20%C3%B3sseo%2Ddestrutivas%20e%20assintom%C3%A1ticas
https://blog.grancursosonline.com.br/cistos-e-tumores-odontogenicos-classificacao-e-lesoes-mais-relevantes/#:~:text=O%20cisto%20%C3%A9%20definido%20como,les%C3%B5es%20%C3%B3sseo%2Ddestrutivas%20e%20assintom%C3%A1ticas
https://blog.grancursosonline.com.br/cistos-e-tumores-odontogenicos-classificacao-e-lesoes-mais-relevantes/#:~:text=O%20cisto%20%C3%A9%20definido%20como,les%C3%B5es%20%C3%B3sseo%2Ddestrutivas%20e%20assintom%C3%A1ticas
https://www.rbo.org.br/detalhes/471/pt-BR/tratamento-do-cisto-osseo-solitario-pela-cateterizacao-permanente-#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20simples%20ou,les%C3%A3o(1%2C2)
https://www.rbo.org.br/detalhes/471/pt-BR/tratamento-do-cisto-osseo-solitario-pela-cateterizacao-permanente-#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20simples%20ou,les%C3%A3o(1%2C2)
https://www.rbo.org.br/detalhes/471/pt-BR/tratamento-do-cisto-osseo-solitario-pela-cateterizacao-permanente-#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20simples%20ou,les%C3%A3o(1%2C2)
https://www.rbo.org.br/detalhes/471/pt-BR/tratamento-do-cisto-osseo-solitario-pela-cateterizacao-permanente-#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20simples%20ou,les%C3%A3o(1%2C2)
https://www.rbo.org.br/detalhes/471/pt-BR/tratamento-do-cisto-osseo-solitario-pela-cateterizacao-permanente-#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20simples%20ou,les%C3%A3o(1%2C2)
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102011000300002&script=sci_arttext#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20aneurism%C3%A1tico%20%C3%A9%20uma%20les%C3%A3o%20%C3%B3ssea%20benigna%2C%20osteol%C3%ADtica,1%20%25%20dos%20tumores%20%C3%B3sseos3
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102011000300002&script=sci_arttext#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20aneurism%C3%A1tico%20%C3%A9%20uma%20les%C3%A3o%20%C3%B3ssea%20benigna%2C%20osteol%C3%ADtica,1%20%25%20dos%20tumores%20%C3%B3sseos3
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102011000300002&script=sci_arttext#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20aneurism%C3%A1tico%20%C3%A9%20uma%20les%C3%A3o%20%C3%B3ssea%20benigna%2C%20osteol%C3%ADtica,1%20%25%20dos%20tumores%20%C3%B3sseos3
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102011000300002&script=sci_arttext#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20aneurism%C3%A1tico%20%C3%A9%20uma%20les%C3%A3o%20%C3%B3ssea%20benigna%2C%20osteol%C3%ADtica,1%20%25%20dos%20tumores%20%C3%B3sseos3
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102011000300002&script=sci_arttext#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20aneurism%C3%A1tico%20%C3%A9%20uma%20les%C3%A3o%20%C3%B3ssea%20benigna%2C%20osteol%C3%ADtica,1%20%25%20dos%20tumores%20%C3%B3sseos3
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102011000300002&script=sci_arttext#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20aneurism%C3%A1tico%20%C3%A9%20uma%20les%C3%A3o%20%C3%B3ssea%20benigna%2C%20osteol%C3%ADtica,1%20%25%20dos%20tumores%20%C3%B3sseos3
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102011000300002&script=sci_arttext#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20aneurism%C3%A1tico%20%C3%A9%20uma%20les%C3%A3o%20%C3%B3ssea%20benigna%2C%20osteol%C3%ADtica,1%20%25%20dos%20tumores%20%C3%B3sseos3
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102011000300002&script=sci_arttext#:~:text=O%20cisto%20%C3%B3sseo%20aneurism%C3%A1tico%20%C3%A9%20uma%20les%C3%A3o%20%C3%B3ssea%20benigna%2C%20osteol%C3%ADtica,1%20%25%20dos%20tumores%20%C3%B3sseos3
https://www.robrac.org.br/seer/index.php/ROBRAC/article/view/67#:~:text=O%20cisto%20paradent%C3%A1rio%20%C3%A9%20um,de%20restos%20epiteliais%20no%20periodonto
https://www.robrac.org.br/seer/index.php/ROBRAC/article/view/67#:~:text=O%20cisto%20paradent%C3%A1rio%20%C3%A9%20um,de%20restos%20epiteliais%20no%20periodontohttps://www.robrac.org.br/seer/index.php/ROBRAC/article/view/67#:~:text=O%20cisto%20paradent%C3%A1rio%20%C3%A9%20um,de%20restos%20epiteliais%20no%20periodonto
https://www.robrac.org.br/seer/index.php/ROBRAC/article/view/67#:~:text=O%20cisto%20paradent%C3%A1rio%20%C3%A9%20um,de%20restos%20epiteliais%20no%20periodonto
https://www.robrac.org.br/seer/index.php/ROBRAC/article/view/67#:~:text=O%20cisto%20paradent%C3%A1rio%20%C3%A9%20um,de%20restos%20epiteliais%20no%20periodonto
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1981-86372010000100024&script=sci_arttext#:~:text=Indexing%20terms%3A%20dental%20arch%3B%20dentigerous%20cyst%3B%20odontogenic%20cysts.&text=O%20cisto%20dent%C3%ADgero%20%C3%A9%20um,depois%20dos%20cistos%20radiculares%20periapicais
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1981-86372010000100024&script=sci_arttext#:~:text=Indexing%20terms%3A%20dental%20arch%3B%20dentigerous%20cyst%3B%20odontogenic%20cysts.&text=O%20cisto%20dent%C3%ADgero%20%C3%A9%20um,depois%20dos%20cistos%20radiculares%20periapicais
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1981-86372010000100024&script=sci_arttext#:~:text=Indexing%20terms%3A%20dental%20arch%3B%20dentigerous%20cyst%3B%20odontogenic%20cysts.&text=O%20cisto%20dent%C3%ADgero%20%C3%A9%20um,depois%20dos%20cistos%20radiculares%20periapicais
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1981-86372010000100024&script=sci_arttext#:~:text=Indexing%20terms%3A%20dental%20arch%3B%20dentigerous%20cyst%3B%20odontogenic%20cysts.&text=O%20cisto%20dent%C3%ADgero%20%C3%A9%20um,depois%20dos%20cistos%20radiculares%20periapicais
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1981-86372010000100024&script=sci_arttext#:~:text=Indexing%20terms%3A%20dental%20arch%3B%20dentigerous%20cyst%3B%20odontogenic%20cysts.&text=O%20cisto%20dent%C3%ADgero%20%C3%A9%20um,depois%20dos%20cistos%20radiculares%20periapicais
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1981-86372010000100024&script=sci_arttext#:~:text=Indexing%20terms%3A%20dental%20arch%3B%20dentigerous%20cyst%3B%20odontogenic%20cysts.&text=O%20cisto%20dent%C3%ADgero%20%C3%A9%20um,depois%20dos%20cistos%20radiculares%20periapicais
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1981-86372010000100024&script=sci_arttext#:~:text=Indexing%20terms%3A%20dental%20arch%3B%20dentigerous%20cyst%3B%20odontogenic%20cysts.&text=O%20cisto%20dent%C3%ADgero%20%C3%A9%20um,depois%20dos%20cistos%20radiculares%20periapicais
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1981-86372010000100024&script=sci_arttext#:~:text=Indexing%20terms%3A%20dental%20arch%3B%20dentigerous%20cyst%3B%20odontogenic%20cysts.&text=O%20cisto%20dent%C3%ADgero%20%C3%A9%20um,depois%20dos%20cistos%20radiculares%20periapicais
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102010000100008&script=sci_arttext
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102010000100008&script=sci_arttext
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102010000100008&script=sci_arttext
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?sc
ript=sci_arttext&pid=S1413-40122011000
100017#:~:text=Introdu%C3%A7%C3%A
3o%3A%20O%20cisto%20periodontal%2
0lateral,ocasiona%20expans%C3%A3o%
20da%20cortical%20%C3%B3ssea.

Outros materiais