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Curso de Cadastro Ambiental Rural - Linha doTempo 2 - UFV

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Prévia do material em texto

CapCAR
CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA O CADASTRO AMBIENTAL RURAL
José Roberto Soares Scolforo
Samuel Campos
Luís Antônio Coimbra Borges
Athila Leandro de Oliveira
Renata Carvalho do Nascimento
Luiz Otávio Moras Filho
Dalmo Arantes de Barros
Sarita Soraia de Alcântara Laudares
Cleide Mirian Pereira
Universidade Federal de Lavras
Lavras - 2014
Curso de Extensão a Distância
Linha do tempo do CAR
Curso de capacitação para o Cadastro Ambiental Rural (CapCAR) : 
 linha do tempo CAR / Athila Leandro de Oliveira ... [et al.]. – 
 Lavras : UFLA, 2014.
 22 p. : il. - (Textos temáticos).
 Uma publicação do Departamento de Ciências Florestais em 
parceria com o Centro de Educação a Distância da Universidade 
Federal de Lavras.
 Bibliografia.
 1. Cadastro ambiental rural. 2. Regularização ambiental. 3. Imóvel 
rural. I. Oliveira, Athila Leandro de. II. Universidade Federal de Lavras. 
III. Série. 
CDD – 333.76 
Ficha Catalográfica Elaborada pela Coordenadoria de Produtos e 
Serviços da Biblioteca Universitária da UFLA
Governo Federal
Presidente da República: Dilma Vana Rousseff
Ministra do Meio Ambiente: Izabella Teixeira
Ministro da Educação: José Henrique Paim Fernandes
Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável Gerência de Regularização Am-
biental: Gabriel Henrique Lui
Universidade Federal de Lavras
Reitor: José Roberto Soares Scolforo
Vice-Reitora: Édila Vilela Resende Von Pinho
Pró-Reitor de Extensão: José Roberto Pereira
Centro de Educação a Distância da UFLA
Coordenador Geral: Ronei Ximenes Martins
Coordenador Pedagógico: Warlley Ferreira Sahb
Coordenador de Tecnologia da Informação: André Pimenta Freire
Coordenador do Curso: Luís Antônio Coimbra Borges 
Equipe de produção do curso:
Gerente do Projeto: Samuel Campos
Subgerente do Projeto: Ewerton Carvalho
Supervisora Pedagógica e de Designer Instrucional: Cleide Mirian Pereira
Supervisor de Tecnologia da Informação: Alexandre José de Carvalho Silva
Produção do Material: Athila Leandro de Oliveira
 Dalmo Arantes de Barros
 Luiz Otávio Moras Filho
 Renata Carvalho do Nascimento
 Sarita Soraia de Alcântara Laudares
Designer de Jogos: Pedro Nogueira Crown Guimarães
Designer Gráfico: Rodolfo de Brito Vilas Boas
Técnicos de Informática: Aleph Campos da Silveira
 Rodrigo Ferreira Fernandes
4
Indicadores de ações requisitadas durante o estudo
FAÇA. Determina a existência de tarefa a ser executada. Este ícone 
indica que há uma atividade de estudo para ser realizada.
REFLITA. Indica a necessidade de se pensar mais detidamente sobre 
o(s) assunto(s) abordado(s) e suas relações com o objeto de estudo.
SAIBA MAIS. Apresenta informações adicionais sobre o tema abor-
dado de forma a possibilitar a obtenção de novas informações ao 
que já foi referenciado.
REVEJA. Indica a necessidade de rever conceitos ou procedimen-
tos abordados anteriormente.
ACESSE. Indica a necessidade de acessar endereço(s) espe-
cífico(s), apontado(s) logo após o ícone.
COMUNIQUE-SE. Indica a necessidade de diálogo com o tutor e/ou 
com os colegas.
CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS. Todas as unidades 
de estudo se encerram com uma síntese das principais ideias abor-
dadas, conclusão ou considerações finais acerca do que foi tratado.
IMPORTANTE. Aponta uma observação significativa. Pode ser en-
carado como um sinal de alerta que o orienta para prestar atenção 
à informação indicada.
EXEMPLO OU CASO. Indica a existência de um exemplo ou estudo 
de caso, para uma situação ou conceito que está em estudo.
SUGESTÃO DE LEITURA. Indica bibliografia de referência e 
também sugestões para leitura complementar.
CHECKLIST ou PROCEDIMENTO. Indica um conjunto de ações 
(um passo a passo) a ser realizado.
Indicadores de orientações do autor
5
Unidade I
1.3. Linha do Tempo do CAR
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 6
1. O CADASTRO AMBIENTAL RURAL: DO SURGIMENTO AO CENÁRIO ATUAL ...... 7
2. O CONCEITO DE CAR E SUA INTERPRETAÇÃO ..................................................11
3. CAR: INSTRUMENTO DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DOS 
 IMÓVEIS RURAIS.....................................................................................................12
4. BASE LEGAL PARA O CADASTRO AMBIENTAL RURAL ...................................... 14
5. AVERBAÇÃO E REGISTRO DE IMÓVEIS X CADASTRO AMBIENTAL RURAL .... 15
6. VANTAGENS DO CAR ............................................................................................. 16
7. ATORES ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL ..... 18
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 20
6
INTRODUÇÃO
Como informado este curso tem como objetivo capacitar facilitadores para 
agir na realização do Cadastro Ambiental Rural, o CAR.
Neste texto apresentaremos, de forma mais aprofundada, determinados 
conceitos relacionados à regularização ambiental do imóvel rural, tendo como foco 
o CAR e seu histórico.
Assim, veremos o que motivou a criação do cadastro, sua base legal, evolução 
e melhorias legislativas ao longo dos anos, até chegarmos ao âmbito nacional que 
temos atualmente.
Além disso, neste material você encontrará definidos qual é o público-alvo do 
CAR, as vantagens oferecidas, tanto para os produtores rurais como para o serviço 
ambiental em geral e, ainda, sobre os agentes envolvidos nesse processo.
Vamos lá? 
7
1. O CADASTRO AMBIENTAL RURAL: DO SURGIMENTO AO CENÁRIO ATUAL
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) deriva de ferramentas desenvolvidas em 
função dos avanços na utilização das metodologias de sensoriamento remoto para 
identificar os desmatamentos na região da Amazônia Legal. Durante a década de 
1990 tanto o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que já vinha apurando 
a taxa anual de desmatamento na Amazônia Legal desde 1988 quanto, alguns 
estados amazônicos, passaram a intensificar os esforços de mapear o avanço do 
desmatamento a partir de imagens de satélites. A possibilidade de identificar com 
precisão a localização dos desmatamentos levou à procura por mecanismos que 
também permitissem utilizar estas metodologias para promover a identificação e 
integração de todas as informações ambientais das propriedades e posses rurais.
Em vista do desafio pelas dimensões espaciais da Amazônia e da fragilidade 
institucional e operacional dos órgãos ambientais para a atuação em campo, o uso 
da tecnologia possibilitou um aumento inédito da efetividade dos instrumentos de 
controle ambiental.
Esse processo de evolução, que detalharemos em seguida, está resumido na 
Figura 1.1.
8
Figura 1.1. Principais momentos da evolução do CAR (MMA, 2012).
9
Podemos considerar que a gênese de todo esse processo rumo à regularização 
ambiental nos imóveis rurais se deu em 1997 junto à atualização do Código Florestal 
Brasileiro. Portanto, os trabalhos tiveram início na Câmara Técnica de Atualização 
do Código Florestal do Conselho Nacional de Meio Ambiente.
A primeira iniciativa que buscou identificar os desmatamentos nos imóveis 
rurais foi o Sistema de Licenciamento em Propriedades Rurais (SLAPR) desenvolvido 
a partir de 1999 pela Fundação Estadual de Meio Ambiente do Estado de Mato 
Grosso. Mais do que um instrumento tecnológico, o SLAPR inicialmente consistia em 
uma estratégia de coibição de novos desmatamentos a partir da atuação integrada 
dos instrumentos de monitoramento, fiscalização e licenciamento (CORTINES & 
VALARELLI, 2008).
A proposta apresentada pelo SLAPR, de um sistema associando o 
cadastramento eletrônico e georreferenciado do imóvel rural e da situação das APP 
e de RL, surge como passo inicial de um processo de regularização ambiental, o 
qual foi disseminado, na sequência, com o apoio doMinistério do Meio Ambiente 
(MMA), para os estados da Amazônia Legal (MMA, 2012). 
Com base nesta ideia foi realizada uma série de experiências de 
desenvolvimento de instrumentos e de aplicação de cadastramentos em campo, 
seguidas de avaliações e estudos, gerando um acúmulo de aprendizado e 
amadurecimento conceitual.
Também é interessante destacar que em 2002 foi editado o livro Mata 
Atlântica, o qual já contemplava em um capitulo o tema regularização ambiental 
dos imóveis rurais. Este livro foi financiado pelo Programa Nacional de Florestas 
e editado pela APREMAVI - Associação de Preservação do Meio Ambiente e da 
Vida. A partir de 2007, este processo passou a ser fortemente influenciado pela 
concepção e aplicação das medidas de controle do desmatamento na Amazônia e 
pelas discussões em torno da revisão do Código Florestal, por ser esta a normativa 
federal em que estavam previstos a proteção das APP e os dispositivos referentes à 
RL (MMA, 2012).
Ao mesmo tempo, o conceito inicial de cadastro integrado ao licenciamento 
ambiental da propriedade rural deu origem à nova concepção do Cadastro Ambiental 
Rural como passo inicial de qualquer procedimento de regularização ambiental do 
imóvel rural.
A utilização do termo CAR, iniciada no Pará em 2007, consolidou-se após 
a edição do Decreto Federal nº 6.321/2007. Este reúne uma série de medidas de 
combate ao desmatamento, entre as quais a edição de uma lista de municípios 
prioritários para prevenção e controle do desmatamento na Amazônia Legal, 
anualmente atualizada desde então (MMA, 2012).
Na sequência, a Portaria MMA nº 103/2009 estabeleceu a realização do 
CAR em 80% da área cadastrável do município como principal requisito de saída 
10
desta lista. Com isto foi impulsionada uma nova série de projetos de cadastramento 
nos municípios incluídos na lista, em que se destacam as iniciativas apoiadas pelo 
Ministério do Meio Ambiente e por ONGs, particularmente, a The Nature Conservancy 
(TNC) (MMA, 2012).
Paralelamente, alguns estados da Amazônia Legal também passaram a 
estabelecer e aprimorar sistemas de cadastramento. Em 2008 foi lançado o Programa 
Mato-Grossense de Legalização Ambiental Rural (“MT Legal”, Lei Complementar 
Estadual nº 343/2008), levando à introdução da distinção entre uma etapa do CAR, 
que compreende a adesão ao sistema e a declaração da situação ambiental do imóvel, 
e uma etapa posterior de obtenção da Licença Ambiental Única (LAU) no âmbito do 
Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (SIMLAM), que 
sucedeu o antigo SLAPR (MMA, 2012).
O segundo Estado a avançar significativamente no tema foi o Pará, que, da 
mesma forma que o Mato Grosso, já contava com um histórico de adequação de 
seus instrumentos normativos e operacionais; com destaque ao estabelecimento do 
chamado “CAR Provisório” (cadastramento inicial do imóvel sem definição de limites 
de APP e da RL) a partir de 2009. Houve também outras iniciativas nos estados do 
Acre, Amazonas, Rondônia e Tocantins (MMA, 2012).
A ênfase dada à regularização ambiental, no âmbito do combate ao desmatamento 
e as discussões concomitantes relacionadas à revisão do Código Florestal, além de 
demandas apresentadas pelos movimentos sociais, geraram a necessidade de uma 
atuação mais incisiva neste tema também a nível federal (MMA, 2012).
Em 2009 foi criado o Programa Mais Ambiente (Decreto nº 7.029/2009), 
como primeira tentativa de implementar o CAR em nível federal. Apesar da não 
obrigatoriedade de participação dos Estados, visava, simultaneamente, providenciar 
um apoio diferenciado à adequação ambiental para a agricultura familiar e iniciar 
a estruturação de uma política nacional de regularização ambiental com padrões 
mínimos comuns, que permitissem a futura integração e articulação entre as diferentes 
iniciativas (MMA, 2012).
Este Programa foi revogado pelo Decreto nº 7.830/2012, que dispõe sobre o 
Sistema de Cadastro Ambiental Rural, estabelecendo normas de caráter geral aos 
Programas de Regularização Ambiental, detalhado mais adiante.
O Programa Mais Ambiente Brasil, criado pelo Decreto nº 8.235/2014, resgata 
princípios do extinto Programa Mais Ambiente. Este novo programa é composto de 
ações de apoio à regularização ambiental de imóveis rurais dos passivos identificados 
no CAR, seja no âmbito da educação ambiental, assistência técnica e extensão rural, 
produção e distribuição de sementes e mudas e na capacitação de gestores públicos 
envolvidos no processo de regularização ambiental dos imóveis rurais nos Estados e 
no Distrito Federal.
11
Assim, com a publicação do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), seguida 
pelos Decretos nº 7.830/2012, nº 8.235/2014 e da Instrução Normativa MMA nº 
02/2014, foi estabelecido o CAR em nível nacional, sendo um registro eletrônico 
obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações 
ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, 
monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.
2. O CONCEITO DE CAR E SUA INTERPRETAÇÃO
O Cadastro Ambiental Rural, segundo redação dada pelo, art. 2o, II, do Decreto 
nº 7.830/2012, é definido como:
Art. 2º [...]
II - Cadastro Ambiental Rural - CAR - registro eletrônico de abrangência 
nacional junto ao órgão ambiental competente, no âmbito do 
Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (SINIMA), 
obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de 
integrar as informações ambientais das propriedades e posses 
rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, 
planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. 
Pode-se, ainda, afirmar que o CAR tem como fundamento o georreferenciamento 
do imóvel rural, que consiste na utilização de coordenadas geográficas obtidas a 
partir de imagens de satélite de alta resolução espacial e/ou captadas com GPS 
(Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) para a delimitação 
do imóvel e ocupação do solo: Reserva Legal (RL), Área de Preservação Permanente 
(APP), Áreas de Uso Restrito (AUR), remanescentes de vegetação nativa, áreas 
consolidadas e antropizadas (áreas de plantio e de pastagens etc.). O produto final 
do CAR é equivalente a uma “radiografia” que expõe as formas de ocupação do solo, 
dos remanescentes de vegetação nativa e dos passivos ambientais pelo produtor 
rural (MMA, 2012).
Em sua essência, o CAR pode ser entendido como um instrumento 
administrativo de registro e controle das obrigações ambientais intrínsecas 
relacionadas aos imóveis rurais (ORTEGA, 2011).
Analisando mais detalhadamente os elementos que compõem o CAR, 
percebe-se que as obrigações intrínsecas dos imóveis rurais são as referentes à 
manutenção e/ou recomposição da APP, AUR e RL. 
“Intrínseco”, pois qualquer imóvel rural está sujeito a estas obrigações a partir 
de sua mera existência, independentemente de outras obrigações vinculadas ao uso 
de recursos naturais ou ao exercício de atividades potencialmente degradadoras ou 
12
poluidoras. Assim, mesmo um imóvel rural que não venha a ter qualquer tipo de uso 
necessita ter suas APP, AUR e a RL identificadas e protegidas.
O CAR é o instrumento que possibilita ao detentor do imóvel rural declarar sua 
situação ambiental em relação a estas obrigações. Portanto, o CAR deve ser prévio 
e independente do licenciamento ambiental das atividades produtivas e de outras 
licenças e autorizações, tais como plano de manejo ou autorização de desmate.
Assim, a definição ultrapassa o mero registro documental das obrigações 
mencionadas e foca no monitoramento e planejamento do uso do imóvel, tornando 
o CAR um instrumento de gestão ambiental. 
3. CAR: INSTRUMENTO DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DOS IMÓVEIS 
RURAIS
O art. 2º, XV, do Decreto nº 7.830/2012, definiu a regularização ambiental dos 
imóveis rurais como: 
Art. 2º [...]
XV - regularização ambiental - as atividades desenvolvidas e 
implementadas no imóvel rural que visem aatender ao disposto 
na legislação ambiental e, de forma prioritária, à manutenção e 
recuperação de áreas de preservação permanente, de reserva legal 
e de uso restrito, e à compensação da reserva legal, quando couber. 
O processo de regularização ambiental dos imóveis rurais resulta em diversos 
benefícios, tais como a manutenção da qualidade ambiental e dos processos 
ecológicos e físicos da propriedade, isto é, redução e controle da erosão, estabilidade 
dos solos, manutenção da qualidade das águas, controle de pragas e abrigo da 
fauna, entre outros (MMA, 2012).
Apesar de bem definida na lei, é comum a confusão entre os termos 
”regularização ambiental”, “licenciamento ambiental”, “regularização fundiária” e 
CAR. Sendo assim, é importante compreender e entender essas diferenças para 
evitar má interpretação destes termos.
13
O Licenciamento Ambiental, de acordo com o art. 1º, I, da Resolução CONAMA 
nº 237/1997, é o:
Art. 1º [...]
I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual 
o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, 
ampliação e a operação de empreendimentos e atividades 
utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou 
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, 
possam causar degradação ambiental, considerando as disposições 
legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. 
Embora o CAR tenha sido agregado ao processo de licenciamento ambiental 
promovido por alguns Estados, é preciso diferenciar cadastramento de licenciamento. 
De acordo com a supracitada Resolução CONAMA nº 237/1997, só se licencia a 
atividade produtiva em ambientes urbanos e rurais, e não o imóvel como um todo. 
O licenciamento permite ou não o funcionamento de um empreendimento que utilize 
recursos naturais dentro do imóvel rural, como piscicultura, suinocultura, plantação 
de cana de açúcar, entre outros.
O CAR, por sua vez, é uma ferramenta do processo de regularização 
ambiental, que fornecerá uma espécie de “atestado de conformidade ambiental”, 
demonstrando que o imóvel está regular ambientalmente ou está em processo de 
regularização dos compromissos previstos no Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), 
relativos à APP, AUR e RL.
Assim, com o mapa de uso do solo feito a partir do CAR é possível afirmar se a 
propriedade está ou não em conformidade com o Código Florestal. Esse mesmo mapa 
tem sido utilizado pelos órgãos estaduais de meio ambiente como etapa preliminar 
para emitir a licença para atividades e/ou funcionamento de empreendimentos dentro 
do imóvel rural, pois essa ferramenta permite ao técnico ambiental avaliar a precisa 
localização deles e verificar se a área apresenta riscos ambientais.
O CAR é apenas uma ferramenta de regularização ambiental que pode ser 
utilizada para dar início ao processo de licenciamento do empreendimento e/ou de 
atividades produtivas passíveis de licença.
Em relação à Regularização Fundiária, o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) 
a define como: “conjunto de ações jurídicas, físicas e sociais desenvolvidas pelo 
Poder Público com o intuito de promover o direito social à moradia e de preservar a 
função social da propriedade”.
O Estatuto da Terra (Lei nº 4.504/1964) traz a questão da Reforma Agrária 
diretamente ligada ao processo de Regularização Fundiária, sendo descrita como “o 
conjunto de medidas que visem a promover melhor distribuição da terra, mediante 
14
modificações no regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de 
justiça social e ao aumento de produtividade”. 
Nesse mesmo contexto, a Lei do Georreferenciamento (Lei nº 10.267/2001), 
determina que “o georreferenciamento do imóvel rural deve ser averbado em sua 
matrícula junto ao Cartório de Registro de Imóveis”. A finalidade desse procedimento 
é utilizar o sistema geodésico brasileiro de forma a evitar a sobreposição de imóveis 
rurais, concedendo assim maior segurança jurídica ao sistema fundiário brasileiro.
É importante diferenciar o cadastro ambiental rural do cadastramento fundiário 
tradicional (regido pelas normas do INCRA e das instituições fundiárias estaduais). 
O cadastro fundiário objetiva identificar de modo seguro o proprietário, juntamente 
com a localização do imóvel certificando sua titularidade - o cadastro ambiental não 
certifica a titularidade do imóvel, ele certifica os serviços de georreferenciamento, e 
se o imóvel não se sobrepõe à nenhum outro constante das suas bases. A questão 
da certificação da titularidade é verificada via cartório de registro de imóveis.
Sendo assim, o cadastro ambiental rural propõe uma “radiografia” das áreas 
de interesse ambiental do imóvel, utilizando como ferramenta principal as imagens 
de satélite atualizadas de alta resolução espacial, que permitem ver detalhes 
como estradas, casas, vegetação, pequenos rios etc. Assim, é possível fazer um 
acompanhamento confiável e atualizado da dinâmica de uso e ocupação do solo.
Se em determinado momento houver um desmatamento é possível saber, 
cruzando as informações de titulação e de autorizações de desmatamento emitidas 
pelos órgãos competentes, quem pode ser o responsável e se o desmatamento foi 
autorizado ou não.
Em outras palavras, o cadastramento fundiário se interessa em identificar de 
modo seguro o proprietário, juntamente com a localização do imóvel, certificando 
sua titularidade. Enquanto que, ao CAR, interessa principalmente conhecer não só 
a área do imóvel, como também todo o conteúdo desse imóvel, relativo às APP, RL, 
AUR e remanescentes de vegetação nativa.
Cabe ressaltar ainda que o cadastro ambiental não constitui direito de posse, 
propriedade ou algo equivalente, ainda que indiretamente possa se constituir numa 
fonte de informação para identificar os ocupantes dos imóveis.
4. BASE LEGAL PARA O CADASTRO AMBIENTAL RURAL
A obrigatoriedade da averbação da Reserva Legal nasceu em 1989 com a Lei 
nº 7.803/1989, que modificou o antigo Código Florestal (Lei nº 4.771/1965). Estava 
de acordo com a Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015/1973). Esta obrigatoriedade 
foi posteriormente alterada pela MP 2166-67 de 2001, que previa a averbação da 
Reserva Legal na matrícula do imóvel.
15
O Código de 1965 foi adaptado por meio de regulamentações, porém, ainda 
assim, muito de sua política não foi efetivamente implementada, ou seja, a ação 
coercitiva por parte do Estado não se mostrou suficiente para garantir o cumprimento 
da legislação ambiental, principalmente no que diz respeito às áreas de RL. Neste 
contexto se observou que a maioria dos imóveis rurais estavam irregulares. 
A situação dos agricultores inadimplentes se agravou a partir de 22 de julho 
de 2008, dia em que entrou em vigor o Decreto Federal nº 6.514, que regulamentou 
as infrações e crimes ambientais, e estabeleceu um prazo para a averbação da 
RL, impondo multas àqueles que estivessem em desacordo, além de restringir o 
financiamento bancário para proprietários que não tivessem seu passivo ambiental 
regularizado.
Com a publicação do Novo Código Florestal, Lei nº 12.651/2012, rompeu-se 
então com a obrigação de averbar a Reserva Legal, dando lugar a uma nova política 
que exige o registro das APP e RL, por meio do CAR.
Subsequentes ao Código Florestal de 2012 foram estabelecidos:
•	 o Decreto nº 7.830/2012, que dispõe sobre o Sistema de Cadastro Ambiental 
Rural (SICAR), sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e estabelece normas 
de caráter geral aos Programas de Regularização Ambiental (PRA);
•	 o Decreto nº 8.235/2014, que estabelece normas gerais complementares aos 
PRA dos Estados e do Distrito Federal, de que trata o Decreto nº 7.830/2012, 
e institui o Programa Mais Ambiente Brasil;
•	 a Instrução Normativa MMA nº 02/2014, que estabelece os procedimentos 
a serem adotados para a inscrição, registro, análise e demonstração das 
informações ambientais sobre os imóveis rurais no CAR, bem como para a 
disponibilização e integração dos dados no SICAR.
5. AVERBAÇÃO E REGISTRO DEIMÓVEIS X CADASTRO AMBIENTAL RURAL
O § 8º do art. 16, do Código Florestal revogado (Lei nº 4.771/1965), após 
redação dada pela Medida Provisória nº 2.166-67/2001, determinava que a área de 
RL deveria ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no registro de 
imóveis competente. O objetivo era mostrar os limites da reserva em um instrumento 
público, cujo acesso às informações fosse livre para quem tivesse interesse.
Tamanha era a importância da averbação da RL no registro de imóveis que o 
Decreto Federal nº 6.686/2008 passou a tipificar como infração a não averbação da 
RL. Contudo, o Novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) desobrigou a averbação 
à margem da matrícula do imóvel, o que pode ser observado em seu art. 18:
16
Art. 18. A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão 
ambiental competente por meio de inscrição no CAR de que trata 
o art. 29, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos 
de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento, com as 
exceções previstas nesta Lei. (BRASIL, 2012).
Com a implantação do CAR, a averbação no Registro de Imóveis passou a 
ser facultativa. Contudo, ainda existem casos em que a averbação é obrigatória, 
como na emissão de Cota de Reserva Ambiental (CRA), assunto que será tratado 
em outro momento do curso.
Quanto à natureza do CAR, cumpre esclarecer que não se trata de um 
licenciamento. É um ato declaratório (art. 6º, Decreto nº 7.830/2012) que todo 
proprietário, possuidor rural, ou representante legalmente constituído deve fazer no 
prazo de 1 (um) ano (art. 6º, §2º, Decreto nº 7.830/2012) contado a partir do dia 
06/05/2014, quando foi implantado (art. 64 da IN nº 02/2014 do MMA). Contudo, 
vale esclarecer que este prazo encontra-se extendido até o dia 05/05/2016 (Portaria 
nº100/2015).
Cabe ressaltar que a inscrição no CAR é a primeira etapa para regularização 
ambiental. As informações prestadas serão analisadas pelo órgão ambiental local 
responsável e poderão ser checadas em trabalho de campo. Caso seja constatada 
falsidade ou omissão, poderá o declarante sofrer sanções em âmbito penal e 
administrativo, conforme destacado no art. 7° do Decreto nº 7.830/2012:
Art. 7º Caso detectadas pendências ou inconsistências nas 
informações declaradas e nos documentos apresentados no CAR, 
o órgão responsável deverá notificar o requerente, de uma única 
vez, para que preste informações complementares ou promova a 
correção e adequação das informações prestadas (BRASIL, 2012).
6. VANTAGENS DO CAR
Por ser um importante instrumento para a regularização ambiental do imóvel 
rural, o CAR apresenta uma série de vantagens tanto para o produtor rural quanto 
para a gestão ambiental.
Em relação ao produtor rural, o CAR apresenta como vantagens:
I. a simplificação do processo de regularização ambiental do imóvel rural, por 
ser um instrumento mais prático do que o sistema cartorial adotado até 2012;
II. a comprovação da regularidade ambiental, demonstrando o compromisso do 
produtor com o cumprimento de suas obrigações ambientais;
III. a segurança jurídica do produtor, ao se estabelecerem prazos para recuperar 
os passivos ambientais das áreas de APP, AUR e RL do imóvel;
17
IV. a suspensão de multas e outras sanções penais, em função do compromisso 
assumido na recuperação das áreas protegidas por meio da adesão ao PRA e 
assinatura do Termo de Compromisso. Enquanto o termo estiver sendo cumprido, o 
proprietário ou possuidor não poderá ser autuado por infrações cometidas antes de 
22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vegetação em APP, AUR e 
RL. (art. 12 e 13, Decreto nº 7.830/2012); 
V. o acesso ao crédito agrícola, com a possibilidade de obtenção de financiamento 
agrícola com taxas de juros menores para atender iniciativas de preservação 
voluntária, bem como obtenção de limites e prazos maiores de pagamentos e 
contratar seguro agrícola em melhores condições;
VI. o apoio do Poder Público por meio de ações de Assistência Técnica e Extensão 
Rural, Produção e Distribuição de Sementes e Mudas, e Educação Ambiental;
VII. a possibilidade de conquista de certificações de produtos agrícolas ou florestais, 
garantindo maior competitividade de mercado, por assegurar o uso econômico de 
modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural;
VIII. a possibilidade de regularização das APP, AUR e RL em áreas de uso 
antrópico consolidado até 22 de julho de 2008, sendo que, para a RL, é permitido 
a recuperação progressiva e escalonada, a ser concluída em até 20 anos, em no 
mínimo 1/10 da RL a cada 2 anos, a partir de 2014, mediante o PRA;
IX. a possibilidade de comercialização de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) 
pelo proprietário ou possuidor do imóvel rural que mantiver a RL conservada em 
área superior aos percentuais exigidos no Código Florestal. 
Já para a gestão ambiental, seja em nível federal, estadual ou municipal, o CAR 
traz como vantagem principal os serviços ambientais, que podem ser classificados 
da seguinte forma:
•	 Serviços de Provisão (produtos obtidos dos ecossistemas): alimentos, água 
doce, fibras, produtos químicos, madeira.
•	 Serviços de Regulação (benefícios obtidos da regulação de processos 
ecossistêmicos): controle do clima, polinização, controle de doenças e pragas.
•	 Serviços Culturais (benefícios intangíveis obtidos dos ecossistemas): 
religiosos, culturais, sociais, patrimoniais, paisagístico.
•	 Serviços de Suporte (serviços necessários para a produção de todos os 
outros serviços ecossistêmicos): ciclagem de nutrientes, formação do solo, 
produção primária.
Além disso, o CAR também trás outras vantagens, tais como:
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I. a possibilidade de conhecer a situação atual dos recursos naturais presentes 
em cada propriedade rural, propondo formas de recomposição, quando necessário, 
promovendo, assim, a conservação e proteção da biodiversidade;
II. o planejamento do imóvel rural, haja visto que, possibilita a definição coerente 
do local das áreas de produção, APP, AUR e RL, dando subsídio ao planejamento da 
paisagem e à formação de corredores florestais no conjunto de imóveis rurais; 
III. a facilidade em monitorar áreas protegidas por lei, identificando as mudanças 
de uso e cobertura do solo, distinguindo atividades ilegais e legais, por meio da 
análise de imagens de satélites de diferentes épocas;
IV. a identificação do proprietário ou ocupante da terra;
V. o controle e monitoramento do desmatamento com menor custo das operações 
de campo e maior eficácia na responsabilização administrativa e criminal;
VI. o controle das atividades de baixo impacto ambiental em áreas protegidas 
dentro do imóvel rural;
VII. o fornecimento de uma base de dados útil para a configuração de políticas 
públicas ambientais, e até mesmo para os processos de licenciamento ambiental.
Vale ressaltar que o CAR é uma etapa inicial da regularização ambiental 
do imóvel rural, o que confere segurança jurídica ao detentor do imóvel rural. 
Contudo, após esse cadastro, todos os dados informados serão conferidos pelo 
órgão ambiental competente e, havendo comprovação de passivos ambientais, o 
proprietário poderá aderir ao PRA. A Regularização Ambiental e o preenchimento de 
informações pertinentes à essa etapa no CAR está melhor detalhada no Texto/guia 
disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA.
7. ATORES ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL
Atores governamentais:
•	 MMA (Ministério do Meio Ambiente); 
•	 IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis);
•	 OEMA (Órgãos Estaduais do Meio Ambiente); 
•	 INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e institutos de 
terra estaduais;
•	 Órgãos municipais de meio ambiente; 
•	 Instituições públicas de assistência técnica e extensão rural; 
•	 ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade);
•	 FUNAI (Fundação Nacional do Índio);
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•	 SFB (Serviço Florestal Brasileiro).
Atores do setor produtivo:
•	 produtores rurais;•	 representantes do setor do agronegócio;
•	 representantes do setor madeireiro; 
•	 empregados de comércio ligado ao setor madeireiro;
•	 trabalhadores rurais; entre outros.
.
Atores da sociedade civil:
•	 sindicatos rurais;
•	 ONGs (Organizações não Governamentais);
•	 representantes de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural);
•	 comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas...);
•	 assentados da reforma agrária;
•	 proprietários e possuidores rurais; entre outros.
Para mais informações, acesse os links e descubra qual é a função exercida 
por cada um dos atores mencionados acima.
1. http://www.mma.gov.br/
2. http://www.ibama.gov.br/
3. http://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/portal-nacional-de-
licenciamento-ambiental/%C3%B3rg%C3%A3os-licenciadores
4. http://www.incra.gov.br/
5. http://portal.mda.gov.br/portal/saf/institucional/
assistenciatecnicaextensaorural
6. http://www.icmbio.gov.br/portal/
7. http://www.funai.gov.br/
8. http://www.florestal.gov.br/
20
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto n° 6.514, de 22 de julho de 2008. Dispõe sobre as infrações... 
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/
D6514.htm>. Acesso em: 07 dez. 2013.
BRASIL. Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional 
de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Disponível 
em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm>. 
Acesso em: 17 dez. 2013.
BRASIL. Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012. Dispõe sobre o Sistema 
de Cadastro Ambiental Rural, o Cadastro Ambiental Rural, estabelece normas de 
caráter geral aos Programas de Regularização Ambiental, de que trata a Lei no 
12.651, de 25 de maio de 2012, e dá outras providências. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7830.htm>. Acesso 
em: 21 dez. 2013.
BRASIL. Decreto nº 8.235, de 05 de maio de 2014. Estabelece normas gerais 
complementares aos Programas de Regularização Ambiental dos Estados 
e do Distrito Federal, de que trata o Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 
2012, institui o Programa Mais Ambiente Brasil, e dá outras providências. 
Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/ visualiza/index.
jsp?data=05/05/2014&jornal=1000&pagina=1&totalArquivos= >. Acesso em: 05 de 
maio de 2014.
BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 
da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras 
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil _03/leis/leis_2001/
l10257.htm >. Acesso em: 03 mai. 2014.
BRASIL. Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. Altera dispositivos das Leis nos 
4.947, de 6 de abril de 1966, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de 
dezembro de 1973, 6.739, de 5 de dezembro de 1979, 9.393, de 19 de dezembro de 
1996, e dá outras providências. <Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/leis_2001/l10267.htm>. Acesso em: 26 jun. 2014.
BRASIL. Lei nº 11.284, de 02 de março de 2006. Dispõe sobre a gestão de 
florestas públicas para a produção sustentável; institui, na estrutura do Ministério 
do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro - SFB; cria o Fundo Nacional de 
Desenvolvimento Florestal - FNDF; altera as Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, 
5.868, de 12 de dezembro de 1972, 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, 4.771, de 15 
de setembro de 1965, 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 6.015, de 31 de dezembro 
de 1973; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11284.htm>. Acesso em: 07 dez. 2013.
BRASIL. Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006. Estabelece as diretrizes para 
a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos 
Familiares Rurais. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2006/lei/l11326.htm>. Acesso em: 01 fev. 2014.
BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da 
vegetação nativa. Disponível em: <http://www2.camara.gov.br/legin/fed/ lei/2012/lei-
12651-25-maio-2012-613076-publicacaooriginal-136199-pl.html.> Acesso em: 05 
mai. 2014.
21
BRASIL. Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964. Dispõe sobre o Estatuto da 
Terra e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/
leis/l4504.htm>. Acesso em: 24 jun. 2014.
BRASIL. Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. Instituiu o código florestal 
brasileiro. Brasília, DF, 1965. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/
Leis/L4771.htm>. Acesso em: 02 jan. 2013.
BRASIL. Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os registros 
públicos, e dá outras providências. Brasília, 31 de dezembro de 1973. Disponível 
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6015.htm> Acesso em 05 mar. 2014.
BRASIL. Lei nº 7.803, de 18 de julho de 1989. Altera a redação da Lei nº 4.771, 
de 15 de setembro de 1965, e revoga as Leis nºs 6.535, de 15 de junho de 1978, e 
7.511, de 7 de julho de 1986. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/L7803.htm#art2>. Acesso em: 03 set. 2013.
BRASIL. Medida Provisória 2.166-67, de 24 de agosto de 2001. Altera os arts. 
1o, 4o, 14, 16 e 44, e acresce dispositivos à Lei n. 4.771 de 1965: código florestal. 
Brasília, DF, 2001. Disponível em: <http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2166-
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BRASIL. Programa Mais Ambiente. Disponível em: <http://www.maisambiente.gov.
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Disponível em: < http://www.nature.org/media/brasil/relatorio_anual_2012.pdf > 
Acesso em: 20 dez 2013.

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