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SENAR - Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura - M8

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Prévia do material em texto

Prevenção e 
Controle do Fogo 
na Agricultura
CURSO
Este curso tem 
20 horas
©2015. SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Administração Central. 
Todos os direitos reservados.
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação 
dos direitos autorais (Lei Nº 9.610).
Informações e Contato
SGAN 601 –Módulo K
Edifício Antônio Ernesto de Salvo – 1º andar
Brasília – CEP 70830-021
Telefone: 61 2109-1300
www.senar.org.br
Prevenção de Queimadas
Presidente do Conselho Deliberativo
João Martins da Silva Júnior
Entidades integrantes do Conselho Deliberativo
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA
Confederação dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA
Ministério da Educação - MEC
Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB
Agroindústrias / indicação da Confederação Nacional da Indústria - CNI
Secretário Executivo do SENAR
Daniel Klüppel Carrara
Chefe do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social
Andréa Barbosa Alves
Sumário
Módulo 08: Ações para Combater os Incêndios ............................................ 04
Aula 01: Combate Terrestre............................................................................................................... 05
Aula 02: Linha de Defesa ................................................................................................................... 11
Atividade de Aprendizagem ............................................................................................................ 16
Encerramento .......................................................................................................... 18
Referências Bibliográficas .....................................................................................19
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 4
Módulo 08
Ações para Combater os Incêndios
Chegamos ao último módulo! 
Serão apresentadas as seguintes aulas:
• Aula 1: Combate Terrestre.
• Aula 2: Linha de Defesa.
Ao longo delas, você construirá conhecimentos para: 
Objetivo
Descrever como é realizado o combate terrestre e suas fases, as ca-
racterísticas da linha de defesa, bem como os métodos aplicados para 
construção dessas linhas.
Que tal você conferir mais uma história do Virgílio?
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 5
Agora siga para a primeira aula do módulo.
Aula 01
Combate Terrestre
Conforme já vimos na primeira aula do Módulo 3, para obtermos um resultado eficiente no combate 
a um incêndio, é preciso neutralizar pelo menos um dos reagentes do triângulo do fogo.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 6
Combustível
Oxigênio Calor
Tudo aquilo que 
está sujeito a se 
incendiar: madei-
ra, restos de poda, 
papel, gasolina.
Fonte de energia 
que dá início ao 
fogo, mantém e 
proporciona sua 
propagação.
Presente no ar em pro-
porção de 21%, ele é es-
sencial para a manutenção 
da reação química. Seria o 
comburente do fogo.
Quando retirado qualquer um desses elementos, o fogo será extinto
Essa ação é aplicada utilizando os equipamentos necessários para cada tipo de incêndio e com as 
técnicas adequadas, visando sempre a segurança do combatente e os bens a serem protegidos.
Fases do combate
Buscando a melhor forma de organização, seguimos procedimentos para evitar atropelos e ter maior 
eficiência nas operações de combate aos incêndios florestais. Essas fases respeitam a seguinte sequência:
Detecção
A ação de combate se inicia com o conhecimento da existência do 
foco de incêndio e a pronta mobilização da brigada. O tempo en-
tre a detecção e a chegada da brigada no foco para avaliação e pri-
meiro ataque é denominado Tempo de Resposta da Brigada. 
 
Quanto menor esse tempo, menor será a área impactada pelo fogo.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 7
Reconhecimento
Fase do combate na qual reunimos os dados necessários e analisa-
mos o comportamento do fogo e os fatores que possam influenciar no 
seu comportamento. Também são avaliados os possíveis problemas 
e definidos os tipos de combate a serem aplicados. Quanto maior o 
conhecimento da área e sobre o fogo, mais curta será essa etapa.
Ataque inicial ou 
primeiro ataque
Ação tomada com os recursos disponíveis para o primeiro combate 
ao incêndio. Corresponde à primeira ação de combate e deve aconte-
cer de acordo com o definido no reconhecimento. No desenrolar do 
primeiro ataque, devemos estar atentos às alterações não previstas 
nos fatores que influenciam o comportamento do fogo para possibili-
tar ajustes na estratégia e nas táticas utilizadas.
Controle
Consiste, essencialmente, em circular os setores do incêndio, dentro 
de uma linha de controle ou perímetro de segurança, para evitar a 
propagação para além dos limites da área contornada. Lembrando 
que, em muitas situações, essa linha não precisa ser confeccionada 
em toda a área atingida pelo fogo, porque geralmente existem algu-
mas barreiras naturais (lagos, rios) ou artificiais (estradas, caminhos) 
que já estabelecem essa linha.
Extinção 
É a eliminação dos focos ardentes que permanecem dentro do setor 
afetado pelo incêndio, apagando completamente as chamas ou as 
brasas ainda existentes e evitando que o fogo reacenda e se propa-
gue para a vegetação não queimada.
Vigilância da área 
queimada ou pa-
trulhamento
Consiste na permanência de uma quantidade suficiente de pessoal 
patrulhando no setor afetado pelo incêndio, já extinto. Essa ação con-
siste em detectar todos aqueles focos ativos que ainda existem para 
sufocá-los e evitar que reacendam. É a última medida de segurança 
considerada no controle do incêndio 
Desmobilização
Retorno de toda a equipe aos seus locais de origem, bem como a 
conferência, a limpeza e o recolhimento de todos os materiais e equi-
pamentos utilizados, sem esquecer os inutilizáveis e o lixo. Também 
deve ser realizada a manutenção das ferramentas e dos equipamen-
tos para que a brigada esteja sempre pronta para o próximo combate.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 8
Métodos de combate
Correspondem à estratégia adotada para suprimir um incêndio.
Essa estratégia é definida no reconhecimento das áreas atingidas pelo incêndio e contempla todas 
as ações e os recursos necessários para efetuar o combate ao fogo. Confira, a seguir, cada método 
utilizado, e também suas vantagens e desvantagens.
Combate direto
O combate direto consiste em atuar diretamente sobre as chamas. O trabalho pode ser executado:
• aplicando água;
• abafando;
• empurrando o material ardente para dentro;
• jogando terra;
• cortando e raspando o material combustível.
Confira, a seguir, as vantagens e desvantagens deste método.
Vantagens Desvantagens
Corta imediatamente a propagação 
do fogo, porque o controle é feito na 
própria frente do avanço do incêndio, 
minimizando a área que será queimada.
O método não pode ser aplicado quan-
do a intensidade calórica é muito alta ou 
quando a fumaça torna o trabalho mui-
to difícil na margem das chamas.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 9
Método de dois pés
A linha se instala a uma pequena distância da margem do fogo, aproximadamente 60 cm. Essa distân-
cia favorece o melhor uso das ferramentas manuais e permite, até mesmo, o emprego de equipamen-
tos motorizados leves em alguns casos.
60 cm
Essa distância é a mesma de dois pés alinhados, por isso o nome.
Confira, a seguir, as vantagens e desvantagens deste método.
Vantagens Desvantagens
Os combatentes recebem a radiação 
calórica menos intensa e, na construção 
da linha, já podem ser feitas a queima 
de expansão e a própria extinção do in-
cêndio.
Deve ser aplicado em incêndios de pou-
ca intensidade e velocidade. Caso a linha 
não seja construída corretamente ou não 
seja feita a queima de expansão, a proba-
bilidade de perder o serviço aumenta.Método paralelo
Consiste em limpar uma estreita faixa, próxima ao fogo, com ferramentas manuais para deter o seu 
avanço. Como no método dos pés, a linha pode ser acompanhada com a aplicação de fogo para au-
mentar a faixa desprovida de combustível.
Confira, a seguir, as vantagens e desvantagens deste método.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 10
Vantagens Desvantagens
Efetivo no controle de incêndios que 
se propagam a altas velocidades e com 
muita emissão de calor.
Caso a construção da linha seja exces-
siva, pode implicar um custo exagerado 
e uma grande área queimada desneces-
sariamente. Por outro lado, a distância 
pode ser curta demais, não dando o tem-
po necessário para a brigada terminar a 
instalação da linha.
Método indireto
Baseia-se na aplicação do contrafogo, que consiste em iniciar uma queima da vegetação desde um 
aceiro, barreira natural ou artificial, até a margem do incêndio, aproveitando o vazio ou o efeito de 
sucção que se origina no ambiente. 
Atenção
Este método é arriscado e recomendável somente para situações de emergência ou muito críti-
cas. Deve-se dispor de pessoal devidamente capacitado, material e equipamentos necessários 
para apoiar a operação.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 11
Vantagens Desvantagens
Ao contrário dos anteriores, não é rígi-
do na localização da linha e permite 
uma escolha mais ampla dos lugares 
em que se pode instalar ou utilizar. Sua 
aplicação pode evitar problemas caso 
seja liberada uma alta quantidade de 
calor ou uma propagação do fogo mais 
violenta se apresente.
Sua aplicação pode significar o sacrifício 
de uma superfície importante da vege-
tação. O contrafogo em faixas amplas de 
terreno pode colocar em risco a vida de 
pessoas e animais que estejam na área. 
Portanto, a recomendação geral para 
combates em unidades de conservação 
é que ele seja usado somente quando 
a brigada estiver em risco, por exemplo, 
cercada pelo fogo sem rota de fuga. Caso 
contrário, é utilizado apenas com ordem 
expressa da chefia da unidade ou de pes-
soa delegada por ele.
Chegamos ao final da Aula 1. Na próxima aula, conheça o que são linhas de defesa, suas característi-
cas e como construí-las. Siga em frente!
Aula 02
Linha de Defesa
As linhas de defesa são faixas desprovidas de vegetação, com uma raspagem dos materiais até o solo 
mineral, de uma largura de 0,40 a 1,00 m, que se constroem ou instalam durante o combate. Essas 
linhas apresentam cinco características que devem ser respeitadas na sua confecção. Confira!
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 12
Características 
1) A remoção da vegetação deve ser feita estritamente até o solo mineral, qualquer que seja a 
profundidade do material orgânico existente.
2) A quebra da continuidade da vegetação não deve ser somente no nível do solo, como também 
em todo o plano vertical sobre a linha.
3) Em terrenos com declive, é necessária a instalação de uma barreira de rolagem na superfície 
inferior da linha a fim de evitar a rodagem de materiais em brasa.
4) A linha deve ser a mais reta possível, evitando os ângulos agudos ou torcidos.
5) Na construção da linha, a disposição do material combustível fino deve ser lançada até o lado 
da frente do incêndio. Da mesma forma, o material grosso ou pesado deve ser depositado ao 
lado contrário.
Métodos de construção de linhas de defesa
Do ponto de vista da organização da brigada, distinguem-se dois métodos básicos de construção de 
linhas de fogo.
• método por rotação;
• método progressivo:
• funcional; 
• golpe único.
Método por rotação
Baseia-se na execução de duas operações simultâneas: roçar e raspar, que se localizam em dife- 
rentes seções na direção de avanço da linha de defesa. Em cada seção, localizam-se os respectivos 
esquadrões de combatentes (de quatro a seis homens cada uma) equipados das suas respectivas 
ferramentas: roçada (ferramentas cortantes) e raspagem (ferramentas raspantes).
O trabalho começa com a operação do esquadrão de roçada, colocando-se os homens na linha, se- 
parados a uma distância de 3 a 4 m, que iniciam o trabalho de forma simultânea.
A velocidade de avanço da operação e a posição dos homens vão depender da capacidade de cada 
um deles. O primeiro que terminar de roçar é deslocado para ser colocado na cabeça da linha e os 
outros homens vão fazendo o mesmo procedimento, à medida que vão completando sua tarefa no 
trajeto designado.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 13
1
2
3
3
1 2
3
1
2
Fonte: Adaptado do Manual para Formação de Brigadista de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais.
Ao fi nalizar a atividade de roçar o trecho de linha de sufi ciente comprimento, começa a operar o 
esquadrão de raspagem. Esse esquadrão realiza a limpeza até o solo mineral e os homens vão se 
ordenando e mudando de posição seguindo o mesmo procedimento da roçada. A única pessoa que 
não participa da rotação é o chefe da brigada, que se encarrega de localizar a linha e supervisionar o 
trabalho dos combatentes. 
Esse método possui a vantagem de ser fl exível porque não requer um rendimento regular das pes-
soas envolvidas no trabalho e, por isso, não exige um treinamento intenso. Entretanto, apresenta 
alguns inconvenientes:
• a permanente rotação dos homens aumenta o risco de acidentes;
• perde-se tempo nas constantes mudanças de posições;
• frequentemente, o esquadrão de roçada é mais rápido do que o de raspagem, o que pode oca-
sionar dispersão dos combatentes na área, difi cultando o controle e a orientação dos trabalhos.
Apesar do método de rotação não ser muito utilizado em combate, pode vir a ser de grande valia em 
atividades de prevenção, como na abertura de aceiros.
Método progressivo funcional
Os métodos progressivos se caracterizam pela permanência de todos os homens da brigada em suas 
posições relativas na construção da linha de defesa.
No método funcional, o avanço dos homens é simultâneo e aproximadamente na mesma velocidade. 
Seu deslocamento é realizado de tal forma que cada um vai efetuando uma parte do trabalho, até que 
a linha seja totalmente confeccionada.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 14
ENXADA FOICE BOMBA COSTALPÁMACHADO ANCINHO
3 metros
Fonte: Adaptado do Manual para Formação de Brigadista de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais.
Como o trabalho na linha apresenta diferentes tarefas, as ferramentas utilizadas pelos combatentes 
são variáveis porque dependem de alguns fatores, como:
• características do terreno;
• vegetação;
• quantidade de componentes e meios disponíveis da brigada.
Geralmente, a sequência de funções é a seguinte:
1) Localização da linha (marcação) usando ferramentas cortantes.
2) Roçado do combustível aéreo e superfi cial usando ferramentas cortantes.
3) Corte e raspagem do combustível superfi cial e subterrâneo usando ferramentas raspantes, mis-
tas e múltiplas.
4) Derrubada de árvores próximas à linha usando motosserra e machado.
5) Queima de alargamento usando o pinga-fogo (depende do método de combate empregado).
6) Apoio e vigilância da linha de defesa aplicando água com uma bomba costal.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 15
O método progressivo funcional tem alcançado uma aceitação universal. Na prática, é o que se em-
prega em grande parte dos países pelas vantagens que apresenta:
• altos rendimentos;
• baixo risco para os combatentes;
• adaptação a todo tipo de terreno e condição da vegetação. 
Apesar das vantagens descritas anteriormente, a efi ciência desse método somente pode ser 
alcançada por um pessoal com preparação e capacidade homogênea e com um alto treinamento 
para o trabalho em equipe.
Método progressivo golpe único
O método progressivo golpe único se baseia no fato de que somente um homem pode, com dez 
golpes de uma ferramenta raspante, construir adequadamente uma linha de 2 m de comprimento. 
Para a abertura da linha, geralmente são utilizadosenxadas e rastelos.
São dispostos dez homens, cada um dá um golpe e avança dois passos (2 m) e torna a dar outro 
golpe, e assim sucessivamente. Frequentemente, o avanço na construção da linha é mais rápido do 
que o do método progressivo funcional. Entretanto, apresenta algumas desvantagens:
• serve somente para linhas que requerem exclusivamente raspagem (vegetação de combustíveis 
leves);
• o movimento dos homens deve ser simultâneo, o que implica um rendimento similar e uma alta 
preparação para o trabalho em equipe;
• o risco de acidentes é maior.
Fonte: Manual para Formação de Brigadista de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais.
E, assim, concluímos o conteúdo deste módulo. É hora de testar seus conhecimentos. Avance!
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 16
Atividade de Aprendizagem
Neste último módulo, foram apresentadas as alternativas que podem ser aplicadas caso as ações de 
prevenção não sejam bem-sucedidas ou na ocorrência de incêndio que esteja atingindo sua proprie-
dade ou de vizinhos.
Atenção
Será necessário que você acesse o Ambiente de Estudos ou entre em contato com a equipe 
de atendimento para registrar suas respostas no sistema e também para verificar as explicações 
de cada questão. O próximo módulo só será liberado após o registro das suas respostas. 
Caso você ainda tenha dúvidas ou se sinta inseguro com relação a algum dos conteúdos abor-
dados, retome seus estudos e/ou entre em contato com nossa equipe de apoio.
1) Em qual fase do combate é feita a eliminação dos focos ardentes que permanecem dentro 
do setor afetado pelo incêndio?
a) Vigilância.
b) Primeiro ataque.
c) Extinção.
2) Utilizamos métodos de combate que são definidos na fase de reconhecimento e que podem 
ser alterados à medida que o incêndio possa evoluir. Nesse contexto, assinale a alternativa 
que está relacionada às características do método paralelo.
a) A linha se instala a uma pequena distância da margem do fogo, o que favorece o 
melhor uso das ferramentas manuais e permite, até mesmo, o emprego de equipamen-
tos motorizados leves em alguns casos.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Módulo 08 17
b) Consiste em construir a linha em uma distância variável da margem das chamas, es-
pecialmente nos flancos, de maneira a reduzir o comprimento da cabeça em forma de 
cunha.
c) Nesse caso, atua-se diretamente sobre as chamas. O trabalho pode ser executado apli-
cando água, abafando, empurrando o material ardente para dentro, jogando terra e 
cortando e raspando o material combustível.
3) A linha de defesa apresenta características que devem ser aplicadas na sua confecção. Em 
qual situação construímos uma linha contemplando a barreira de rolagem?
a) Em incêndios localizados em terrenos planos.
b) Em incêndios localizados em terrenos montanhosos.
c) Não se apresenta essa característica na construção de linhas.
4) Para abertura de linhas de defesa, apresentamos métodos de construção. Qual dos métodos 
utiliza somente as ferramentas raspantes na sua aplicação?
a) Golpe único.
b) Rotação.
c) Funcional.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Encerramento 18
Encerramento
Chegamos ao final do Curso Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura! 
Você viu que para iniciar um incêndio existem vários fatores. Alguns deles não podemos prever, 
porém existem outros fatores que podemos controlar e, assim, evitar os incêndios.
Adotando as técnicas corretas para realizar as queimadas e algumas medidas preventivas, é possível 
diminuir os riscos de incêndio. 
Utilize os conhecimentos adquiridos neste curso e aplique na sua propriedade algumas das tecnolo-
gias que substituem o uso do fogo. Você poderá contribuir para a diminuição das queimadas, trazen-
do benefícios para o meio ambiente e a sociedade.
Finalização do curso
Para finalizar o curso e acessar o certificado no Ambiente de Estudos, você precisa:
• realizar as atividades de aprendizagem de cada módulo;
• responder à pesquisa de satisfação.
Para obter informações mais detalhadas de como acessá-lo ou se tiver qualquer dúvida, por favor, 
entre em contato pelo e-mail monitoria@senar.org.br ou ligue gratuitamente 0800 642 7070, de se-
gunda a sexta-feira, das 8h às 18h, no horário de Brasília.
Prevenção e Controle do Fogo na Agricultura | Referências Bibliográficas 19
Referências Bibliográficas
IBAMA – Prevfogo. Disponível em: http://www.ibama.gov.br/prevfogo/quem-somos. Acesso em: 27 ago. 2015
Manual para Formação de Brigadista de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. Disponível em: 
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/servicos/sejaumbrigadista.pdf Acesso em: 27 ago. 2015.
Referências de Imagens do Módulo 6
Pastagens ecológicas: Centro de Produções Técnicas, visitado em: 27 ago. 2015.
Pastejo misto: Tirrell Farmstead Specialties, visitado em: 27 ago. 2015.
Arborização de pastagens: Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal, visitado em: 27 
ago. 2015.
Silagem: Sistema FAEP, visitado em: 27 ago. 2015.
Reflorestamento: ARK Eco-florestas, visitado em: 27 ago. 2015.
Plantio direto: Revista Plantar, visitado em: 27 ago. 2015.
Sistemas agroflorestais: HARPIA – Empresa Júnior de Biologia da Universidade Estadual do Ceará 
(UECE), visitado em: 27 ago. 2015.
Adubação verde: Café Point, visitado em: 27 ago. 2015.
Rotação de cultura: EMBRAPA Soja, visitado em: 27 ago. 2015.
Compostagem: EMBRAPA, visitado em: 27 ago. 2015.
Agricultura orgânica: Escola Kids, visitado em: 27 ago. 2015.
Ecoturismo: Bonito Informa, visitado em: 27 ago. 2015.
Apicultura: Centro de Ciências Agrárias – UFSC, visitado em: 27 ago. 2015.
Artesanato: Instituto de Desenvolvimento Rural – TO, visitado em: 27 ago. 2015.
Reciclagem: Prefeitura do Ipojuca, visitado em: 27 ago. 2015.

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