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Brucelose: Zoonose de Prejuízos Econômicos

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@Igvetstudy 
 
Brucelose 
• Doença de distribuição mundial, que 
ocasiona vários prejuízos 
econômicos e sanitários. 
• Zoonose. 
Bactéria: Brucella (intracelular obrigatório). 
Nomes: Febre ondulante, febre de malta ou 
febre do mediterrâneo. 
É uma doença de notificação obrigatória. 
Sintomas no homem: Dor de cabeça, febre, 
dor nas articulações, diarreia e orquite. 
Etiologia 
Agente etiológico 
• Brucella bortus (bovinos e bubalinos); 
• Brucella metitensis (caprinos e 
bubalinos); 
• Brucella suis (suínos); 
• Brucella ovis (ovinos); 
• Brucella canis (cães); 
• Brucella neotomae (rato do deserto); 
• Brucella maris (mamíferos marinhos). 
Animais de companhia quando castrado, tem 
poucas possibilidades de contrair a doença e 
há tratamento. 
Em bovinos é proibido o tratamento. 
Em equinos o tratamento não é muito eficaz. 
Brucelose equina 
Transmissão: 
• Quando o equino tem contato direto 
com gado contaminado. 
• Uso de materiais perfurocortantes, 
como agulha contaminadas. 
• Animais que perderam a mãe e 
utilizam leite de outro animal 
contaminado. 
• Transmissão por via sexual. 
Sinais clínicos 
• Assintomática no início; 
• Febre intermitente; 
• Fraqueza: Dor nas articulações; 
• Emagrecimento; 
• Artrite; 
• Laminite entre osso e articulações do 
casco; 
• Tendões dentro das articulações; 
• Bursite; 
• Osteomielite: Quando a infecção está 
mais no osso do que nas articulações. 
Brucelose canina 
Sinais clínicos: abortamento (fêmeas); 
Orquites e epididimites (machos); 
Enfermidades (ambos sexos); 
@Igvetstudy 
 
Os testes sorológicos são os métodos de 
diagnósticos mais frequentemente utilizados 
no diagnóstico; 
Isolamento bacteriano para firmar diagnóstico 
definitivo da doença. 
Antibióticos 
• Tetraciclina; 
• Estreptomicina; 
• Oxitetraciclina de longa duração. 
Epidemiologia 
Perdas econômicas 
Bovinos e bubalinos 
• Baixo índice reprodutivo; 
• Abortamento; 
• Aumento do IP (intervalos entre 
partos); 
• Morte de bezerros; 
• Perdas de linhagem genética. 
Homens 
• Custo diagnóstico e do tratamento; 
• Ausência do trabalho. 
Grupo de risco 
Manipular leite sem luva; 
Manipular recém nascidos sem luva (animal); 
Inseminação sem luva (secreção vaginal e 
uterina). 
Sinais clínicos bovinos 
Fêmeas: Abortamento: 5° mês para frente; 
Placentite necrótica: Ocasiona retenção de 
placenta com nascimento de cria fraca ou 
natimorto. 
Machos: Orquite uni ou bilateral, transitória ou 
permanente. 
Mecanismo de transmissão 
Vias de eliminação: 
• Parto (Anexos fetais); 
• Abortamentos; 
• Leite e seus derivados; 
• Sêmen. 
Vias de infecção 
• Trato digestivo; 
• Olfato; 
• Mucosas (oral e nasal). 
Transmissão 
Monta natural; 
Inseminação artificial; 
Transferência de embriões. 
Diagnóstico 
Exame clínico: 
• Sinais clínicos não específicos; 
• Abortamento (terço final da 
gestação); 
• Infertilidade; 
• Retenção de placenta e endometrite. 
@Igvetstudy 
 
Testes de triagem 
• Soro ag. Antígeno acidificado 
tamponado (AAT); 
• Teste do anel em leite (TAL); 
• Soro aglutinação: O sangue é 
retirado, separação soro do coagulo 
e mistura antígeno com anticorpo. 
Testes confirmatórios 
• 2-Mercaptoetanol (2-ME); 
• Fixação de complemento; 
AAT 
Antígeno + soro com anticorpo. 
O animal positivo, a amostra fica com GRUM; 
Animal negativo, a amostra fica sem GRUM. 
Anel em leite 
Reação positiva: Anel azulado na camada de 
creme do leite. 
Reação negativa: Anel branco e coluna do 
leite azulado. 
Testes não incluídos no ministério da 
agricultura e pecuária 
• Teste Elisa indireto; 
• Teste de Elisa competitivo; 
• Teste de polarização de 
fluorescência. 
Controle da brucelose 
• Vacina B19: É marcado na cara da 
bezerra a data da vacina (3 a 8 
meses). 
• Vacina RB51: Para os animais que não 
foram vacinados até 8 meses, ou 
para aqueles animais que tenham 
dúvidas se foi ou não vacinado. 
A RB51 não produz o mesmo anticorpo da 
B19, não tem falso positivo. O anticorpo 
produzido pela RB51 não reage com o 
antígeno acidificado tamponado, por isso não 
tem falso positivo. 
B19 de B. abortus 
É de reduzida virulência; 
É estável e causa reações mínimas; 
Protege até 90% dos animais; 
Imunidade por aproximadamente 7 anos; 
Dose única; 
Não tem ação curativa; 
Vacinação de fêmeas entre 3 a 8 meses de 
idade; 
Persistência de anticorpos em animais 
vacinados acima de 8 meses de idade. 
Controle 
Marcação do animal “P” face direita (animais 
com doença); 
Sacrifício (+); 
@Igvetstudy 
 
Exame antes da inoculação do animal no 
rebanho. 
Anotação: Em machos não se vacina a B19, 
pois pode causar orquite.

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