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SINTESE PROVISORIA 2021.2

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HABILIDADES MÉDICAS: 
SÍNTESE PROVISÓRIA 1 
 
1. QUAL A MELHOR SEQUÊNCIA DO 
EXAME FÍSICO? 
Componentes do exame clínico 
O exame clínico engloba a anamnese e o exame 
físico, os quais compreendem partes que se 
completam reciprocamente. 
O exame físico, por sua vez, pode ser 
subdividido em: 
■ Exame físico geral 
■ Exame dos órgãos ou sistemas. 
Porém, antes de iniciar o estudo de cada um dos 
itens que o constituem, é necessário atentar 
para três aspectos preliminares: 
■ Posicionamento do examinador e do paciente 
para a realização do exame clínico 
■ Conhecimento das regiões em que se divide 
a superfície corporal, de modo que o médico 
possa localizar e anotar corretamente os 
sintomas e os dados do exame físico 
■ Etapas da anamnese. Enquanto estudante, o 
examinador deverá seguir as etapas que 
constituem a anamnese. Depois de ter perfeito 
domínio da técnica, o médico, em seu 
consultório, pode ter a liberdade de alterar os 
elementos da anamnese. Assim sendo, todos os 
itens serão pesquisados, porém anotados com 
mais liberdade, sem tanta rigidez no 
aprendizado. 
A inspeção, a palpação, a percussão, a ausculta 
e o uso de alguns instrumentos e aparelhos 
simples são designados conjuntamente com o 
exame físico. Um aspecto do exame físico que 
merece ser ressaltado de imediato é seu 
significado psicológico. O paciente só se sente 
verdadeiramente “examinado” quando está 
sendo inspecionado, palpado, percutido, 
auscultado, pesado e medido. Esse componente 
afetivo sempre existe e atinge seu grau máximo 
nos pacientes com transtornos de ansiedade, 
podendo, inclusive, ultrapassar os limites do 
normal. Deve ser reconhecido e corretamente 
explorado pelo médico para consolidar a 
relação médicopaciente que teve início na 
anamnese. 
 
 
Terminada a anamnese, iniciase o exame físico 
de maneira sistematizada. Isso não quer dizer 
que o examinador não possa continuar suas 
indagações, complementando pontos não muito 
bem esclarecidos durante a anamnese. O 
contrário também ocorre, ou seja, o médico 
deve começar o exame físico tão logo se 
encontra com o paciente, fazendo uma inspeção 
geral. São duas etapas diferentes, mas podem 
ser realizadas de maneira simultânea, pois são 
indissociáveis e se completam. O exame físico 
pode ser dividido em duas etapas: a primeira 
constitui o exame físico geral, somatoscopia ou 
ectoscopia, por meio do qual são obtidos dados 
gerais, independentemente dos vários sistemas 
orgânicos ou segmentos corporais, obtendose 
uma visão do paciente como um todo; a 
segunda etapa corresponde ao exame dos 
diferentes sistemas e aparelhos, estudados em 
capítulos subsequentes. 
 
SEQUÊNCIA DO EXAME FÍSICO 
GERAL 
Não existe um rígido sequenciamento para 
avaliar os componentes do exame físico geral. 
Em muitos pacientes são suas próprias 
condições clínicas que vão estabelecer a 
sequência a ser seguida. Mas, há vantagem de 
se estabelecer uma sequência básica, pois isso 
permite uma coleta de dados a mais completa 
possível, sempre fundamental para o raciocínio 
diagnóstico, planejamento terapêutico e 
avaliação prognóstica. 
A sequência proposta é a seguinte: 
■ Estado geral 
■ Nível de consciência 
■ Fala e linguagem 
■ Fácies 
■ Biotipo ou tipo morfológico 
■ Postura ou atitude na posição de pé 
■ Atitude e decúbito preferido no leito 
■ Medidas antropométricas (peso, altura, 
envergadura, índice de massa corporal, 
circunferências da cintura e abdominal, 
circunferência da panturrilha) 
■ Desenvolvimento físico 
■ Estado de nutrição 
■ Estado de hidratação 
■ Pele, mucosa, fâneros 
■ Veias superficiais 
■ Enfisema subcutâneo 
■ Musculatura 
■ Exame dos linfonodos 
■ Temperatura corporal 
■ Movimentos involuntários 
■ Marcha 
INSPEÇÃO 
É a exploração feita a partir do sentido da visão. 
Investigamse a superfície corporal e as partes 
mais acessíveis das cavidades em contato com 
o exterior. A inspeção começa no momento em 
que se entra em contato com o paciente, 
realizandose uma “inspeção inicial”, 
procurando vêlo em sua totalidade e atento para 
não deixar de ver algo que “salta à vista”. A 
“inspeção direcionada” pode ser panorâmica ou 
localizada – pode ser efetuada a olho nu ou com 
auxílio de uma lupa (Figura 7.2). Raramente se 
emprega a inspeção panorâmica com visão do 
corpo inteiro; entretanto, para o 
reconhecimento das dismorfias ou dos 
distúrbios do desenvolvimento físico, é 
conveniente abranger, em uma visão de 
conjunto, todo o corpo. Mais utilizada é a 
inspeção de segmentos corporais, e, a partir daí, 
devese fixar a atenção em áreas restritas. As 
lesões cutâneas tornamse mais evidentes 
quando ampliadas por uma lupa que tenha 
capacidade de duplicar ou quadruplicar seu 
tamanho. 
■ A inspeção deve ser realizada por partes, 
desnudandose somente a região a ser 
examinada, sempre respeitando o pudor do 
paciente. Assim, quando se vai examinar o 
tórax, o abdome permanece recoberto, e vice-
versa. O desnudamento das partes genitais 
causa sempre constrangimento do paciente. Na 
verdade, a única recomendação a ser feita é que 
o examinador proceda de tal modo que seus 
menores gestos traduzam respeito pela pessoa 
que tem diante de si. Se, em determinadas 
ocasiões, encontrar obstinada recusa por parte 
do paciente, o estudante deve interromper seu 
exame e solicitar ao professor que o auxilie. O 
estudante inicia seu aprendizado, em unidades 
básicas de saúde ou em hospitais universitários, 
em contato com os pacientes atendidos pelo 
Sistema Único de Saúde (SUS), em sua maioria 
de baixo poder econômico e pouca 
escolaridade. Essa particularidade deve realçar 
na mente do aluno a necessidade de respeito e 
recato, pois essas pessoas, humildes e 
indefesas, costumam sofrer caladas e 
resignadas por medo de levantar a voz para um 
protesto ou uma negativa 
 ■ O conhecimento das características da 
superfície corporal, assim como da anatomia 
topográfica, permitirá ao estudante reconhecer 
eventuais anormalidades durante a inspeção. 
Por esse motivo, e com a finalidade de educar a 
visão, será dada ênfase ao estudo das lesões 
elementares da pele (ver Parte 6, Sistema 
Tegumentar, Capítulo 11, Fundamentos de 
Anatomia e Fisiologia, e Capítulo 14, Doenças 
da Pele) 
 ■ Há duas maneiras fundamentais de se fazer a 
inspeção: 
• Olhar frente a frente a região a ser examinada: 
a isso se designa inspeção frontal, que é o modo 
padrão desse procedimento 
 • Observar a região tangencialmente: essa é a 
maneira correta para pesquisar movimentos 
mínimos na superfície corporal, tais como 
pulsações ou ondulações e pequenos 
abaulamentos ou depressões 
PALPAÇÃO 
A palpação frequentemente confirma pontos 
observados durante a inspeção. A palpação 
recolhe dados por meio do tato e da pressão. O 
tato fornece impressões sobre a parte mais 
superficial, e a pressão, sobre as mais 
profundas. Pela palpação percebemse 
modificações de textura, temperatura, umidade, 
espessura, consistência, sensibilidade, volume, 
dureza, além da percepção de frêmito, 
elasticidade, reconhecimento de flutuação, 
crepitações, vibração, pulsação e verificação da 
existência de edema e vários outros fenômenos. 
Semiotécnica 
A técnica da palpação deve ser sistematizada e 
com uma abordagem tranquila e gentil. O 
paciente fica tenso ao ser tocado bruscamente, 
dificultando o exame. Explique cada etapa do 
exame ao paciente e a maneira como ele pode 
cooperar. Recomendase que o examinador 
aqueça as mãos, friccionando uma contra a 
outra antes de iniciar qualquer palpação. A 
posição do examinador e do paciente depende 
das condições clínicas do paciente e do 
segmento corporal a ser palpado. Geralmente, o 
paciente fica em decúbito dorsal, e o 
examinador de pé, à direita do paciente. Esse 
procedimento apresenta muitas variantes, que 
podem ser sistematizadas da seguinte maneira:■ Palpação com a mão espalmada, em que se 
usa toda a palma de uma ou de ambas as mãos 
(Figuras 7.3 e 7.4) 
■ Palpação com uma das mãos superpondo­se 
uma à outra (Figura 7.5) 
■ Palpação com a mão espalmada, em que se 
usam apenas as polpas digitais e a parte ventral 
dos dedos (Figura 7.6) 
■ Palpação com a borda da mão 
■ Palpação usando­se o polegar e o indicador, 
em que se forma uma “pinça” (Figura 7.7) 
■ Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos. 
Esse procedimento é específico para avaliação 
da temperatura 
Digitopressão, realizada com a polpa do 
polegar ou do indicador. Consiste na 
compressão de uma área com diferentes 
objetivos: pesquisar a existência de dor, avaliar 
a circulação cutânea, detectar se há edema 
(Figura 7.9) 
■ Puntipressão, que consiste em comprimir 
com um objeto pontiagudo um ponto do corpo. 
É usada para avaliar a sensibilidade dolorosa e 
para analisar telangiectasias tipo aranha 
vascular (Figura 7.10) 
■ Vitropressão, realizada com o auxílio de uma 
lâmina de vidro que é comprimida contra a 
pele, analisandose a área através da própria 
lâmina. Sua principal aplicação é na distinção 
entre eritema e púrpura (no caso de eritema, a 
vitropressão provoca o apagamento da 
vermelhidão e, no de púrpura, permanece a 
mancha) (Figura 7.11) 
■ Fricção com algodão, em que, com uma 
mecha de algodão, roçase levemente um 
segmento cutâneo, procurando ver como o 
paciente o sente (Figura 7.12). É utilizada para 
avaliar sensibilidade cutânea 
 ■ Pesquisa de flutuação, em que se aplica o 
dedo indicador da mão esquerda sobre um lado 
da tumefação, enquanto o da outra mão, 
colocado no lado oposto, exerce sucessivas 
compressões perpendicularmente à superfície 
cutânea. Havendo líquido, a pressão determina 
um leve rechaço do dedo da mão esquerda, ao 
que se denomina flutuação 
■ Outro tipo de palpação bimanual combinada 
é a que se faz, por exemplo, no exame das 
glândulas salivares (Figura 7.13), quando o 
dedo indicador da mão direita é introduzido na 
boca, enquanto as polpas digitais dos outros 
dedos – exceto o polegar – da outra mão fazem 
a palpação externa na área de projeção da 
glândula; outro exemplo de palpação bimanual 
é o toque ginecológico combinado com a 
palpação da região suprapúbica. 
PERCUSSÃO 
A percussão baseiase no seguinte princípio: ao 
se golpear um ponto qualquer do corpo, 
originamse vibrações que têm características 
próprias quanto a intensidade, timbre e 
tonalidade, dependendo da estrutura anatômica 
percutida. Devese observar não apenas o som 
obtido, mas também a resistência oferecida pela 
região golpeada. 
Semiotécnica 
A técnica da percussão sofreu uma série de 
variações no decorrer dos tempos; hoje, utiliza-
se basicamente a percussão direta e a percussão 
digitodigital, e, em situações especiais, a 
punhopercussão, a percussão com a borda da 
mão e a percussão tipo piparote. A percussão 
direta é realizada golpeandose diretamente, 
com as pontas dos dedos, a regiãoalvo (Figura 
7.14). Para tal, os dedos permanecem fletidos 
na tentativa de imitar a forma de martelo, e os 
movimentos de golpear são feitos pela 
articulação do punho. O golpe deve ser seco e 
rápido, não se descuidando de levantar, sem 
retardo, a mão que percute. Essa técnica é 
utilizada na percussão do tórax do lactente e das 
regiões sinusais do adulto. 
A percussão digitodigital é executada 
golpeandose com a borda ungueal do dedo 
médio ou do indicador de uma das mãos a 
superfície dorsal da segunda falange do dedo 
médio ou do indicador da outra mão. Ao dedo 
que golpeia designase plexor, e o que recebe o 
golpe é o plexímetro. A mão que percute pode 
adotar uma das seguintes posições: 
■ Todos os dedos, exceto o dedo médio, que 
procura imitar a forma de um martelo, ficam 
estendidos sem nenhum esforço (Figura 7.15) 
 ■ O polegar e o indicador ficam 
semiestendidos, o mínimo e o anular são 
fletidos de tal modo que suas extremidades 
quase alcancem a palma da mão, enquanto o 
dedo médio procura adotar a forma de martelo 
(Figura 7.16). A movimentação da mão se fará 
apenas com a do punho. O cotovelo permanece 
fixo, fletido em ângulo de 90° e com o braço 
em semiabdução 
Tipos fundamentais de sons obtidos à 
percussão 
A obtenção dos três tipos fundamentais de sons 
deve ser treinada previamente antes de se 
passar à percussão do paciente, usandose os 
seguintes artifícios: 
■ Som maciço: é obtido percutindose a 
cabeceira da cama, o tampo de uma mesa, uma 
parede ou um bloco de madeira 
■ Som pulmonar: é obtido ao se percutir um 
colchão de mola, uma caixa contendo pedaços 
de isopor ou mesmo um livro grosso colocado 
sobre a mesa 
■ Som timpânico: é o que se consegue 
percutindo uma caixa vazia ou um pequeno 
tambor. Antes de se aprofundar na semiologia 
dos sistemas digestório e respiratório, devemse 
percutir diferentes áreas do tórax normal para 
obtenção do som pulmonar; a área de projeção 
do fígado para se ter som maciço; e sobre o 
abdome, para conseguir som timpânico. 
Técnicas especiais de percussão: 
 ■ Punhopercussão: mantendose a mão 
fechada, golpeiase com a borda cubital a região 
em estudo e averiguase se a manobra desperta 
sensação dolorosa (Figura 7.18) 
■ Percussão com a borda da mão: os dedos 
ficam estendidos e unidos, golpeandose a 
região desejada com a borda ulnar, procurando 
observar se a manobra provoca alguma 
sensação dolorosa (Figura 7.19). Esses dois 
tipos de percussão são usados no exame físico 
dos rins. Os golpes são dados na área de 
projeção deste órgão (regiões lombares). A 
ocorrência de dor é sugestiva de lesões 
inflamatórias das vias urinárias altas 
(pielonefrite). É denominado sinal de 
Giordano. 
■ Percussão por piparote: com uma das mãos o 
examinador golpeia o abdome com piparotes, 
enquanto a outra, espalmada na região 
contralateral, procura captar ondas líquidas 
chocandose contra a parede abdominal. A 
percussão por piparote é usada na pesquisa de 
ascite (Figura 7.20) (ver Ascite, no Capítulo 93, 
Doenças do Fígado e das Vias Biliares). 
Tipos de sons obtidos à percussão 
Os sons obtidos à percussão poderiam ser 
classificados quanto à intensidade, ao timbre e 
à tonalidade, as três qualidades fundamentais 
das vibrações sonoras. 
 Som maciço. É o que se obtém ao 
percutir regiões desprovidas de ar (na 
coxa, no nível do fígado, do coração e 
do baço). Som submaciço. Constitui 
uma variação do som maciço. A 
existência de ar em quantidade restrita 
lhe concede características peculiares. 
 Som timpânico. É o que se consegue 
percutindo sobre os intestinos ou no 
espaço de Traube (fundo do estômago) 
ou qualquer área que contenha ar, 
recoberta por uma membrana flexível. 
 Som claro pulmonar. É o que se obtém 
quando se golpeia o tórax normal. 
Depende da existência de ar dentro dos 
alvéolos e demais estruturas 
pulmonares. 
AUSCULTA 
Semiotécnica 
 Para uma boa ausculta, devese obedecer às 
seguintes normas: 
■ Escolha correta do receptor (tipo e 
tamanho do receptor): de maneira geral, 
deve ser usado o receptor de diafragma de 
menor diâmetro, com ele sendo efetuada 
toda a ausculta. Contudo, vale salientar 
algumas particularidades que têm valor 
prático. Entre elas, o fato de o receptor de 
diafragma ser mais apropriado para ouvir 
ruídos de alta frequência, enquanto a 
campânula capta melhor os de baixa 
frequência 
■ Aplicação correta do receptor: seja do 
tipo de diafragma ou de campânula, o 
receptor deve ficar levemente apoiado 
sobre a pele, procurandose obter uma 
perfeita coaptação de suas bordas na área 
que está sendo auscultada. A aplicação 
correta do receptor impede a captação de 
ruídos do ambiente, que interferem na 
percepção dos sons. Uma forte compressão 
da campânula sobre a pele a transforma em 
um receptor de diafragma – a própria pele 
do paciente distendida fortementepelas 
rebordas do receptor faz o papel de 
membrana –, anulando sua vantagem na 
ausculta de ruídos de baixa frequência. 
 
2. QUAL A SEQUÊNCIA CORRETA DO 
EXAME ABDOMINAL E COMO 
DIFERENCIAR OS SONS ABDOMINAIS? 
Regiões abdominais 
A cavidade abdominal é divida por quatro planos: 
dois horizontais e dois verticais, delimitando as 
seguintes regiões: 
 Hipocôndrio direito (HCD): fígado, 
vesícula biliar, rim direito; 
 Epigástrio: lobo esquerdo do fígado, 
piloro, duodeno, cólon transverso e cabeça 
e corpo do pâncreas; 
 Hipocôndrio esquerdo: baço, estômago, 
rim esquerdo, cauda do pâncreas; 
 Flanco direito (ou região lateral): cólon 
ascendente, rim direito e jejuno; 
 Mesogástrio (ou região 
umbilical): duodeno, jejuno, íleo, aorta 
abdominal, mesentério, linfonodos; 
 Flanco esquerdo (ou região 
lateral): cólon descendente, jejuno, íleo; 
 Fossa ilíaca direita (ou região 
inguinal): ceco, apêndice, ovário e tuba 
uterina direita; 
 Hipogástrio: bexiga, útero, ureter; 
 Fossa ilíaca esquerda (ou região 
inguinal): cólon sigmoide, ovário e tuba 
esquerda. 
A cavidade abdominal também pode ser divida 
em quatro quadrantes, a partir do plano mediano 
(vertical), seguindo o trajeto da linha alba e o 
plano transumbilical (horizontal) entre L3 e L4. 
 
Inspeção na semiologia abdominal 
Deve ser realizada com o paciente em decúbito 
dorsal com pernas estendidas. São observadas, 
forma, volume e alterações cutâneas do abdome. 
 Forma: avaliar se há presença de 
assimetria, como pode ocorrer na 
hepatoesplenomegalia, hérnias de parede 
abdominal, neoplasias e obstruções. 
Globoso (panículo adiposo ou líquido 
ascítico), escavado (emagrecimento ou 
síndrome consuptiva), pendular (gravidez). 
 
 Abaulamentos: presença de massas 
abdominais, como neoplasias ou hérnia da 
parede abdominal. 
 Retrações (depressões): bridas pós-
cirúrgicas, caquexia. 
 Circulação colateral: pode ser visível em 
caso de obstrução do sistema venoso porta 
(cabeça de medusa) ou veia cava. 
 
 Ondas peristálticas: em geral não são 
observadas em indivíduos normais, mas 
pode estar presente quadros obstrutivos. 
 Lesões cutâneas: sinal de Cullen e sinal 
de Turner, presentes na pancreatite aguda. 
 
 
Ausculta abdominal 
Deve ser realizada nos quatro quadrantes de forma 
superficial para avaliar os ruídos hidroaéreos. Para 
avaliar alterações do fluxo aórtico (sopros ou 
aneurismas), aprofunda-se o estetoscópio ao longo 
do trajeto da aorta. Principais alterações a serem 
pesquisadas na ausculta: 
 Presença de ruídos 
hidroaéreos (descrever intensidade 
++++/IV); 
 Peristaltismo de luta: obstrução; 
 Íleo paralítico: silêncio abdominal; 
 Sopros: sugerem aneurismas e 
compressões arteriais. 
 
 
Palpação abdominal 
Palpação superficial: Avaliar sensibilidade, 
integridade anatômica e grau de distensão da 
parede abdominal. Os pacientes com dor 
abdominal devem ser solicitados a localizá-la. Só 
então inicia-se a palpação da área mais distante da 
região dolorosa, deixando esta por último. Deve 
ser feita com uma mão a 45 graus ou duas mãos 
superpostas. 
Pontos dolorosos: 
 Ponto epigástrico: sensível na úlcera 
péptica em atividade; 
 Ponto cístico: situa-se no ângulo formado 
pelo rebordo costal direito com a borda 
externa do músculo reto abdominal, na 
interseção da linha hemi clavicular com o 
rebordo costal direito. Deve ser palpado 
em busca do Sinal de Murphy que pode 
estar presente na colecistite aguda. 
 
 Ponto de McBurney: união do terço 
externo com dois terços internos da linha 
que une a espinha ilíaca ântero-superior à 
cicatriz umbilical. Dor nessa região sugere 
apendicite aguda. O Sinal de Blumberg , 
dor a descompressão, pode ser pesquisado 
na palpação profunda. 
 
Palpação profunda: tem como objetivo palpar 
órgãos abdominais em busca de visceromegalias e 
tumorações. 
 Palpação do fígado: o método mais 
utilizado na prática é o de Lemos Torres, 
em que o examinador com a mão esquerda 
na região lombar direita do paciente tenta 
evidenciar o fígado para frente e com a 
mão direita espalmada sobre a parede 
anterior, tenta palpar a borda hepática 
anterior durante a inspiração profunda. 
 
Deve ser avaliado a borda hepática, se tem borda 
fina ou romba; regularidade da superfície, 
sensibilidade, consistência, presença de 
nodulações. 
 Palpação do baço: normalmente não é 
palpável, exceto quando atinge duas ou 
três vezes seu tamanho normal. Para palpá-
lo, o examinador posiciona-se à direita do 
paciente e com a mão direita em garra 
tenta sentir o polo esplênico inferior 
durante a inspiração profunda próximo ao 
rebordo costal esquerdo. 
 
Causas de esplenomegalia: hipertensão portal, 
infecção, anemia hemolítica, linfomas, 
esquistossomose. 
Percussão na semiologia abdominal 
A partir da percussão é possível 
identificar presença de ar livre, líquidos e 
massas intra-abdominais. A técnica é digito-
digital, em que o examinador posiciona uma das 
mãos sobre o abdome e percute com o dedo 
indicador. 
 Som normal: maciço (baço e fígado), 
timpânico (vísceras ocas); 
 Percussão normal: macicez hepática no 
hipocôndrio direito; timpanismo no espaço 
de Traube, timpanismo nas demais regiões. 
 Massas abdominais sólidas ou líquidas 
(ascite) são maciços. 
 Timpanismo generalizado pode indicar 
obstrução 
Algumas manobras são fundamentais para avaliar 
o paciente com suspeita de ascite, que é o acúmulo 
de líquido na cavidade peritoneal. Essa avaliação 
baseia-se justamente na percussão como veremos 
nas duas principais manobras abaixo: 
 Macicez móvel: ocorre em casos de ascite 
de médio volume. Quando o paciente está 
em decúbito dorsal o líquido acumula-se 
na região lateral do abdome, revelando 
timpanismo na região anterior, quando o 
paciente posiciona-se em decúbito lateral, 
o líquido desloca-se para o mesmo lado, 
onde fica maciço e a região acima fica 
timpânica. 
 Semi-círculo de Skoda: com o paciente 
em decúbito dorsal percute-se a regiçao 
periumbilical do meio para as 
extremidades. Em casos de ascite, observa-
se alteração do timpanismo. 
 
3. QUAL A SEQUÊNCIA ADEQUADA 
PARA A ANAMNESE E O QUE 
PERGUNTAR ACERCA DO 
INTERROGATÓRIO 
SINTOMATOLÓGICO? 
A anamnese inclui os seguintes elementos: 
■ Identificação 
■ Queixa principal 
■ História da doença atual 
■ Interrogatório sintomatológico 
■ Antecedentes pessoais e familiares 
■ Hábitos de vida 
■ Condições socioeconômicas e culturais. 
Interrogatório sintomatológico 
Essa parte da anamnese, denominada também 
anamnese especial ou revisão dos sistemas, 
constitui, na verdade, um complemento da história 
da doença atual. 
O interrogatório sintomatológico documenta a 
existência ou ausência de sintomas comuns 
relacionados com cada um dos principais sistemas 
corporais. 
De um modo geral, uma HDA bemfeita deixa 
pouca coisa para o interrogatório sintomatológico 
(IS), que é, entretanto, elemento indispensável no 
conjunto do exame clínico. Podese dizer mesmo 
que este só estará concluído quando um 
interrogatório sintomatológico, abrangendo todos 
os sistemas do organismo, tiver sido adequado e 
corretamente executado. 
 A principal utilidade prática do interrogatório 
sintomatológico reside no fato de permitir ao 
médico levantar possibilidades e reconhecer 
enfermidades que não guardam relação com o 
quadro sintomatológico registrado na HDA. Por 
exemplo: o relato de um paciente conduziu ao 
diagnóstico de gastrite e, no IS, houve referência a 
edema dos membros inferiores. Esse sintoma pode 
despertar uma nova hipótese diagnóstica que vai 
culminar no encontro de uma cirrose. 
Em outras ocasiões, é no interrogatório 
sintomatológico que se origina a suspeita 
diagnóstica mais importante. Essa possibilidade 
pode ser ilustrada com o caso de um paciente que 
procurou o médico concentrando asua 
preocupação em uma impotência sexual. Ao ser 
feita a revisão dos sistemas, vieram à tona os 
sintomas polidipsia, poliúria e emagrecimento, 
queixas às quais o paciente não havia dado 
importância. No entanto, a partir delas o médico 
levantou a suspeita da enfermidade principal 
daquele paciente – o diabetes melito. 
Além disso, é comum o paciente não relatar um 
ou vários sintomas durante a elaboração da história 
da doença atual. Simples esquecimento ou medo 
inconsciente de determinados diagnósticos podem 
levar o paciente a não se referir a padecimentos de 
valor crucial para chegar a um diagnóstico. 
Outra importante função do interrogatório 
sintomatológico é avaliar práticas de promoção à 
saúde. Enquanto se avalia o estado de saúde 
passado e presente de cada sistema corporal, 
aproveitase para promover saúde, orientando e 
esclarecendo o paciente sobre maneiras de prevenir 
doenças e evitar riscos à saúde. 
É trabalhoso, mas a única maneira de realizar 
uma boa anamnese especial, particularmente nessa 
fase de iniciação clínica, é seguir um roteiro rígido, 
constituído de um conjunto de perguntas que 
correspondam a todos os sintomas indicativos de 
alterações dos vários sistemas do organismo. Mais 
ainda: para tirar o máximo proveito das atividades 
práticas, o estudante deve registrar os sintomas 
presentes e os negados pelo paciente. 
SISTEMATIZAÇÃO DO 
INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO 
Não é fácil sintetizar o interrogatório 
sintomatológico quando se tem como permanente 
preocupação uma visão global do paciente. Sem 
dúvida, a melhor maneira é levar em conta os 
segmentos do corpo, mas os sistemas do organismo 
abrangem quase sempre mais de um segmento. A 
solução é conciliar as duas coisas, reunindo em 
cada segmento os órgãos de diferentes aparelhos, 
quando isso for possível. Os sistemas que não se 
enquadram nesse esquema são investigados em 
sequência. No início do aprendizado clínico muitas 
são as dificuldades, desde a incompreensão dos 
termos usados pelos pacientes até a escassez de 
conhecimentos clínicos. Sem dúvida, gasta-se 
longo tempo para se fazer o interrogatório 
sintomatológico, mas é um exercício 
imprescindível no aprendizado do método 
clínico.À medida que se adquire experiência, 
pode-se simplificar ou adaptá-lo às circunstâncias 
em que o exame clínico é realizado. 
O domínio do método clínico exige um 
esforço especial nessa fase. A chave do problema 
está no exame do maior número possível de 
pacientes, seguindo-se a sistematização 
proposta: 
■ Sintomas gerais 
■ Pele e fâneros 
■ Cabeça e pescoço 
■ Tórax 
■ Abdome 
■ Sistemas urinário e genital 
■ Sistema hemolinfopoético 
■ Sistema endócrino 
■ Coluna vertebral, ossos, articulações e 
extremidades 
■ Músculos 
■ Artérias, veias, linfáticos e microcirculação 
■ Sistema nervoso 
■ Exame psíquico e avaliação das condições 
emocionais. 
Sintomas gerais 
 Febre: Sensação de aumento da 
temperatura corporal 
 Astenia: Sensação de fraqueza. 
 Alterações do peso: Especificar perda ou 
ganho de peso, quantos quilos, intervalo de tempo 
e motivo (dieta, estresse, outros fatores). 
 Sudorese: Eliminação abundante de suor. 
Pode ser generalizada ou predominante em alguns 
locais (ex: nas mãos e pés). 
 Calafrios: Sensação momentânea de frio 
com ereção de pelos e arrepiamento da pele. 
Relação com febre. 
 Cãibras: Contrações involuntárias de um 
músculo ou grupo muscular. 
 
Pele e fâneros 
 Alterações da pele: Cor, textura, umidade, 
temperatura, sensibilidade, prurido, lesões. 
 Alterações dos fâneros: Queda de cabelos, 
pelos faciais em mulheres, alterações nas unhas. 
 
Cabeça e pescoço 
Crânio, face e pescoço 
 Dor: Localizar o mais corretamente 
possível a sensação dolorosa. A partir daí, indaga-
se sobre as outras características semiológicas da 
dor. 
 Alterações no pescoço: Dor, tumorações, 
alterações dos movimentos, pulsações anormais. 
 
Olhos 
 Diminuição ou perda da visão: Uni ou 
bilateral, súbita ou gradual, relação com a 
intensidade da iluminação, visão noturna, correção 
(parcial ou total) com óculos ou lentes de contato. 
 Dor ocular e cefaleia: Bem localizada pelo 
paciente ou de localização imprecisa no globo 
ocular. 
 Sensação de corpo estranho 
 Prurido: Sensação de coceira. 
 Queimação ou ardência: Acompanhando 
ou não a sensação dolorosa. 
 Lacrimejamento: Eliminação de lágrimas, 
independentemente do choro. 
 Sensação de olho seco: Sensação de 
secura, como se o olho não tivesse lubrificação. 
 Xantopsia, iantopsia e cloropsia: Visão 
amarelada, violeta e verde, respectivamente. 
 Diplopia: Visão dupla, constante ou 
intermitente. 
Fotofobia: Hipersensibilidade à luz. 
 Nistagmo: Movimentos repetitivos 
rítmicos dos olhos, caracterizar o tipo. 
 Escotomas: Manchas ou pontos escuros no 
campo visual. 
 Secreção: Líquido que recobre as 
estruturas externas do olho. 
 Vermelhidão: Presença de congestão de 
vasos na esclerótica. 
 Alucinações visuais: Sensação de luz, 
cores ou reproduções de objetos. 
 
Ouvidos 
 Dor: Localizada ou irradiada de outra 
região. 
 Otorreia: Saída de líquido pelo ouvido. 
 Otorragia: Perda de sangue pelo canal 
auditivo, relação com traumatismo. 
 Distúrbios da acuidade auditiva: Perda 
parcial ou total da audição, uni ou bilateral; início 
súbito ou progressivo. 
 Vertigem e tontura: Sensação de estar 
girando em torno dos objetos (vertigem subjetiva) 
ou os objetos girando em torno de si (vertigem 
objetiva). 
 
Nariz e cavidades paranasais 
 Prurido: Pode resultar de doença local ou 
sistêmica. 
 Dor: Localizada no nariz ou na face. 
Verificar todas as características semiológicas da 
dor. 
 Espirros: Isolados ou em crises. Indagar 
em que condições ocorrem, procurando detectar 
locais ou substâncias relacionados com os 
espirros. 
 Obstrução nasal 
 Corrimento nasal: Aspecto do corrimento 
(aquoso, purulento, sanguinolento). 
 Epistaxe: Hemorragia nasal. 
 Diminuição do olfato: Diminuição 
(hiposmia) ou abolição (anosmia). 
 Aumento do olfato: Transitório ou 
permanente. 
 Alterações do olfato: Percepção anormal 
de cheiros. 
 Cacosmia: Consiste em sentir mau cheiro, 
sem razão para tal. 
 Parosmia: Perversão do olfato. 
 Alterações da fonação: Voz anasalada 
(rinolalia). 
 
Cavidade bucal e anexos 
 Alterações do apetite: Polifagia ou 
hiperorexia; inapetência ou anorexia; perversão do 
apetite (geofagia ou outros tipos). 
• Sialorreia: Excessiva produção de secreção 
salivar. 
• Halitose: Mau hálito. 
• Dor: Dor de dente, nas glândulas salivares, na 
língua (glossalgia), na articulação 
temporomandibular. Trismo. 
• Ulcerações/Sangramento: Causa local ou doença 
do sistema hemopoético. 
 
Faringe 
 Dor de garganta: Espontânea ou provocada 
pela deglutição. Verificar todas as características 
semiológicas da dor. 
 Tosse: Seca ou produtiva. 
 Pigarro: Ato de raspar a garganta. 
 Ronco: Pode estar associado à apneia do 
sono. 
 
Laringe 
 Dor: Espontânea ou à deglutição. Verificar 
as outras características semiológicas da dor. 
 Alterações da voz: Disfonia; afonia; voz 
lenta e monótona; voz fanhosa ou anasalada. 
 Tosse: Seca ou produtiva; tosse rouca; 
tosse bitonal. 
 Pigarro: Ato de raspar a garganta. 
 
Tireoide e paratireoides 
 Dor: Espontânea ou à deglutição. Verificar 
as outras características semiológicas. 
 Outras alterações: Nódulo, bócio, 
rouquidão, disfagia. 
 
Vasos e linfonodos 
 Dor: Localização e outras características 
semiológicas. 
 Adenomegalias: Localização e outras 
características semiológicas. 
 Pulsações e turgência jugular. 
 
Tórax 
Parede torácica 
 Dor: Localização e demais características 
semiológicas, em particular a relação da dor com 
os movimentos do tórax. 
 Alterações da forma do tórax. 
 Dispneia: Relacionada com dor ou 
alterações da configuração do tórax.Mamas 
Dor: Relação com a menstruação e outras 
características semiológicas. 
Nódulos: Localização e evolução; modificações 
durante o ciclo menstrual. 
Secreção mamilar: Uni ou bilateral, espontânea ou 
provocada; aspecto da secreção. 
 
Traqueia, brônquios, pulmões e pleuras 
 Dor: Localização e outras características 
semiológicas. 
 Tosse: Seca ou com expectoração. 
Frequência, intensidade, tonalidade, relação com o 
decúbito, período em que predomina. 
 Expectoração: Volume, cor, odor, aspecto 
e consistência. Tipos de expectoração: mucoide, 
serosa, purulenta, mucopurulenta, hemoptoica. 
 Hemoptise: Eliminação de sangue pela 
boca, através da glote, proveniente dos brônquios 
ou pulmões. Obter os dados para diferenciar a 
hemoptise da epistaxe e da hematêmese. 
 Vômica: Eliminação súbita, através da 
glote, de quantidade abundante de pus ou líquido 
de aspecto mucoide ou seroso. 
 Dispneia: Relação com esforço ou 
decúbito; instalação súbita ou gradativa; relação 
com tosse ou chieira; tipo de dispneia. 
 Chieira: Ruído sibilante percebido pelo 
paciente durante a respiração; relação com tosse e 
dispneia; uni ou bilateral; horário em que 
predomina. 
 Estridor: Respiração ruidosa. 
 Tiragem: Aumento da retração dos espaços 
intercostais. 
 
Diafragma e mediastino 
 Dor: Localização e demais características 
semiológicas. 
 Soluço: Contrações espasmódicas do 
diafragma, concomitantes com o fechamento da 
glote, acompanhadas de um ruído rouco. Isolados 
ou em crises. 
 Sintomas de compressão: Relacionados 
com o comprometimento do simpático, do nervo 
recorrente, do frênico, das veias cavas, das vias 
respiratórias e do esôfago. 
 
Coração e grandes vasos 
 Dor: Localização e outras características 
semiológicas; dor isquêmica; dor da pericardite; 
dor de origem aórtica; dor de origem psicogênica. 
 Palpitações: Percepção incômoda dos 
batimentos cardíacos; tipo de sensação, horário de 
aparecimento, modo de instalação e desapa-
recimento; relação com esforço ou outros fatores 
desencadeantes. 
Intolerância aos esforços: Sensação 
desagradável ao fazer esforço físico. 
 Desmaio e síncope:Perda súbita e 
transitória, parcial ou total, da consciência; 
situação em que ocorreu; duração; manifestações 
que antecederam o desmaio e que vieram depois. 
 Cianose: Coloração azulada da pele; época 
do aparecimento (desde o nascimento ou surgiu 
tempos depois); intensidade; relação com choro e 
esforço. 
 Edema: Época em que apareceu; como 
evoluiu, região em que predomina. 
 Astenia: Sensação de fraqueza. 
 Posição de cócoras: O paciente fica 
agachado, apoiando as nádegas nos calcanhares. 
 
Esôfago 
 Disfagia: Dificuldade à deglutição; 
disfagia alta (bucofaríngea); disfagia baixa 
(esofágica). 
 Odinofagia: Dor retroesternal durante a 
deglutição. 
 Dor: Independente da deglutição. 
 Pirose: Sensação de queimação 
retroesternal; relação com a ingestão de alimentos 
ou medicamentos; horário em que aparece. 
 Regurgitação: Volta à cavidade bucal de 
alimento ou de secreções contidas no esôfago ou 
no estômago. 
 Eructação: Relação com a ingestão de 
alimentos ou com alterações emocionais. 
 Soluço: Horário em que aparece; isolado 
ou em crise; duração. 
 Hematêmese: Vômito de sangue; 
características do sangue eliminado; diferenciar de 
epistaxe e de hemoptise. 
 
Abdome 
Parede abdominal 
 Dor: Localização e outras características 
semiológicas. 
 Alterações da forma e do volume: 
Crescimento do abdome; hérnias; tumorações. 
 
Estômago 
 Dor: Localização na região epigástrica; 
outras características semiológicas. 
 Náuseas e vômitos: Horário em que 
aparecem; relação com a ingestão de alimentos; 
aspecto dos vômitos. 
 Dispepsia: Conjunto de sintomas 
constituído de desconforto epigástrico, 
empachamento, sensação de distensão por gases, 
náuseas, intolerância a determinados alimentos. 
• Pirose: Sensação de queimação retroesternal. 
 
Intestino delgado 
 Diarreia: Duração; volume; consistência, 
aspecto e cheiro das fezes. 
 Esteatorreia: Aumento da quantidade de 
gorduras excretadas nas fezes. 
 Dor: Localização, contínua ou em cólicas. 
 Distensão abdominal, flatulência e 
dispepsia: Relação com ingestão de alimentos. 
 Hemorragia digestiva: Aspecto “em borra 
de café” (melena) ou sangue vivo nas fezes 
(enterorragia). 
 
Cólon, reto, ânus 
 Dor: Localização abdominal ou perianal; 
outras características semiológicas; tenesmo. 
 Diarreia: Diarreia baixa; aguda ou crônica; 
disenteria. 
 Obstipação intestinal: Duração; aspecto 
das fezes. 
 Sangramento anal: Relação com a 
defecação. 
 Prurido: Intensidade; horário em que 
predomina. 
 Distensão abdominal: Sensação de gases 
no abdome. 
 Náuseas e vômitos: Aspecto do vômito; 
vômitos fecaloides. 
 
Fígado e vias biliares 
 Dor: Dor contínua ou em cólica; 
localização no hipocôndrio direito; outras 
características semiológicas. 
 Icterícia: Intensidade; duração e evolução; 
cor da urina e das fezes; prurido. 
 
Sistema genitourinário 
Rins e vias urinárias 
 Dor: Localização e demais características 
semiológicas. 
 Alterações miccionais: Incontinência; 
hesitação; modificações do jato urinário; retenção 
urinária. 
 Alterações do volume e do ritmo urinário: 
Oligúria; anúria; poliúria; disúria; noctúria; 
urgência; polaciúria. 
 Alterações da cor da urina: Urina turva; 
hematúria; hemoglobinúria; mioglobinúria; 
porfirinúria. 
 Alterações do cheiro da urina 
 Dor: Dor lombar e no flanco e demais 
características semiológicas; dor vesical; 
estrangúria; dor perineal. 
Edema: Localização; intensidade; duração. 
 
Órgãos genitais masculinos 
 Lesões penianas: Úlceras, vesículas 
(herpes, sífilis, cancro mole). 
 Nódulos nos testículos: Tumor, varicocele. 
 Dor: Testicular; perineal; lombossacra; 
características semiológicas. 
 Priapismo: Ereção persistente, dolorosa, 
sem desejo sexual. 
 Hemospermia: Presença de sangue no 
esperma. 
 Corrimento uretral: Aspecto da secreção. 
 Disfunções sexuais: Disfunção erétil; 
ejaculação precoce; ausência de ejaculação, 
anorgasmia, diminuição da libido. 
 
Órgãos genitais femininos 
 Distúrbios menstruais: Polimenorreia; 
oligomenorreia; amenorreia; hipermenorreia; 
hipomenorreia; menorragia; dismenorreia. 
 Tensão pré-menstrual. 
 Cólicas; outros sintomas. 
 Hemorragias: Relação com o ciclo 
menstrual. 
 Corrimento: Quantidade; aspecto; relação 
com as diferentes fases do ciclo menstrual. 
 Prurido: Localizado na vulva. 
 Disfunções sexuais: Dispareunia; frigidez; 
diminuição da libido; anorgasmia. 
 
Sistema endócrino 
Tireoide 
 Alterações locais: Dor; nódulo; bócio; 
rouquidão; dispneia; disfagia. 
 Manifestações de hiperfunção: Hi-
persensibilidade ao calor; aumento da sudorese; 
perda de peso; taquicardia; tremor; irritabilidade; 
insônia; astenia; diarreia; exoftalmia. 
 Manifestações de hipofunção: Hi-
persensibilidade ao frio; diminuição da sudorese; 
aumento do peso; obstipação intestinal; cansaço 
facial; apatia; sonolência; alterações menstruais; 
ginecomastia; unhas quebradiças; pele seca; 
rouquidão; macroglossia; bradicardia. 
 
Sistema Musculoesquelético 
Coluna vertebral 
 Dor: Localização cervical, dorsal, 
lombossacra; relação com os movimentos; demais 
características semiológicas. 
 Rigidez pós-repouso: Tempo de duração 
após iniciar as atividades. 
 
Ossos 
 Dor: Localização e demais características 
semiológicas. 
 Deformidades ósseas: Caroços; 
arqueamento do osso; rosário raquítico. 
 
Articulações 
 Dor: Localização e demais características 
semiológicas. 
 Rigidez pós-repouso: Pela manhã. 
 Sinais inflamatórios: Edema, calor, rubor e 
dor. 
 Limitação de movimento: Localização; 
grau de limitação. 
 Crepitação articular: Localização. 
 
Músculos 
 Fraqueza muscular: Segmentar; 
generalizada; evolução no decorrerdo dia. 
 Dificuldade para andar ou para subir 
escadas. 
 Atrofia muscular: Localização. 
 Dor: Localização e demais características 
semiológicas; cãibras. 
 Cãimbras: Dor acompanhada de contração 
muscular. 
 Espasmos musculares: Miotonia; tétano. 
 
Sistema nervoso 
 Distúrbios da consciência: Obnubilação; 
estado de coma. 
 Dor de cabeça e na face: Localização e 
outras características semiológicas. 
 Tontura e vertigem: Sensação de rotação 
(vertigem); sensação de iminente desmaio; 
sensação de desequilíbrio; sensação desagradável 
na cabeça. 
 Convulsões: Localizadas ou generalizadas, 
tônicas ou clônicas; manifestações ocorridas antes 
(pródromos) e depois das convulsões. 
 Ausências: Breves períodos de perda da 
consciência. 
 Automatismos: Tipos. 
 Amnésia: Perda da memória, transitória ou 
permanente; relação com traumatismo craniano e 
com ingestão de bebidas alcoólicas. 
 Distúrbios visuais: Ambliopia; amaurose; 
hemianopsia; diplopia. 
 Distúrbios auditivos: Hipocusia; acusia; 
zumbidos. 
 Distúrbios da marcha: Disbasia. 
Distúrbios da motricidade voluntária e da 
sensibilidade: Paresias, paralisias, parestesias, 
anestesias. 
 Distúrbios esfincterianos: Bexiga 
neurogênica; incontinência fecal. 
 Distúrbios do sono: Insônia; sonolência; 
sonilóquio; pesadelos; terror noturno; 
sonambulismo; briquismo; movimentos rítmicos 
da cabeça; enurese noturna. 
 Distúrbios das funções cerebrais 
superiores: Disfonia; disartria; dislalia; 
disritmolalia; dislexia; disgrafia; afasia; distúrbios 
das gnosias; distúrbios das praxias. 
 
4. COMO RELACIONAR OS FATORES 
PSICOLÓGICOS COM OS SINTOMAS 
APRESENTADOS? 
Muitas enfermidades aparentemente somáticas 
têm como fator etiológico fundamental 
transtornos emocionais, e todo paciente 
somático, no modo de viver sua doença e lutar 
contra ela, emprega recursos que sua 
personalidade e seu modo particular de reagir 
lhe permitem. A medicina psicossomática 
deixa de ser uma especialidade ou um grupo de 
doenças para converter-se em um fundo, um 
colorido de toda a medicina contemporânea. 
Independentemente de sua etiologia, a doença 
está inserida na biografia do paciente, e o 
médico nunca poderá ajudá-lo devidamente se 
não compreender o significado biográfico do 
seu padecimento. 
O significado de uma fratura de fêmur, por 
exemplo, para um homem de meia-idade, 
arrimo de família, que não receberá nenhuma 
ajuda financeira enquanto estiver 
impossibilitado de voltar ao trabalho, será bem 
distinto daquele que possua uma situação 
estável, sem preocupações financeiras, que terá 
seus proventos integrais enquanto estiver 
afastado de sua função. Além disso, a evolução 
dos dois casos não é condicionada somente por 
motivações conscientes e recentes, mas pela 
combinação destas com os modos de reação 
adquiridos na primeira infância, resultantes de 
suas primeiras relações com figuras de 
autoridade, doenças, temores e desejos. Estes 
modos involuntários de reação operam de 
maneira inconsciente e, muitas vezes, são 
irracionais, absurdos e contraproducentes para 
os atuais desejos do paciente, e formam a base 
das condutas neuróticas. 
Todo médico, seja qual for sua área, de vez em 
quando terá de enfrentar situações em que se 
manifestem quadros psiquiátricos. São exemplos 
disso as crises histéricas, estados de angústia no pré 
e pós-operatório, quadros confusionais com 
agitação, como o delírio febril das doenças 
infecciosas, atitudes de hipocondria e de negação 
da doença, quadros psiquiátricos mascarados, sob a 
forma de queixas somáticas (mal- estar geral, 
constipação, perda de apetite, perda de peso, 
astenia, cefaleia, insônia). 
 
O queé uma doença psicossomática? 
As doenças psicossomáticas são causadas por 
problemas emocionais do indivíduo e representam 
a ligação direta entre a saúde emocional e a física. 
Ou seja, quando o sofrimento psicológico, de 
alguma forma, acaba causando ou agravando uma 
doença física. 
Esse processo não é consciente e a confirmação do 
diagnóstico não costuma ser simples, 
principalmente por se tratar de um diagnóstico de 
exclusão. Ou seja, todas as outras possíveis causas 
devem ser investigadas e excluídas antes. Também 
chamado de transtorno de somatização, nesse 
processo a pessoa costuma apresentar múltiplas 
queixas físicas, em diferentes locais do corpo e que 
não são explicadas por nenhuma doença ou 
alteração orgânica. Geralmente os sistomas 
intensificam quando a pessoa se encontra em 
situações de estresse/e ou pressão arterial. 
As causas: 
Não existe uma causa única para o 
desenvolvimento de uma doença psicossomática. 
Seu desenvolvimento depende de uma 
predisposição pessoal e orgânica, em como o corpo 
e o psicológico interagem e reagem frente a certas 
condições e/ou situações de vida. Algumas 
outras doenças psiquiátricas facilitam o 
desenvolvimento da somatização, como depressão, 
ansiedade e estresse e as situações que geralmente 
estão associadas ao seu desenvolvimento incluem: 
 Sobrecarga profissional; 
 Eventos traumáticos prévios (seja na 
infância ou na vida adulta); 
 Vítimas de violência psicológica, 
física ou sexual; 
 Sofrimento psicológico de qualquer 
tipo associado à dificuldade de falar 
sobre o assunto ou à tendência de se 
isolar socialmente. 
 
 
5. COMO ELABORAR PROPOSTAS DE 
CUIDADO EFETIVAS MEDIANTE 
ALTERAÇÕES PRESENTE NO EXAME 
FÍSICO (EX.: ICTERÍCIA, 
ALTERAÇÕES NOS LINFONODOS, 
EDEMA ETC ) ? 
Na icterícia, a pele e a parte branca dos olhos 
ficam amareladas. Ela ocorre quando há excesso 
de bilirrubina (um pigmento amarelo) no 
sangue - uma condição denominada 
hiperbilirrubinemia. 
Exames: 
Exames de sangue para avaliar o 
funcionamento do fígado ou se ele foi 
danificado (testes de função hepática) 
 
 Geralmente exames de
imagem, como ultrassonografia , 
tomografia computadorizada (TC) 
ou ressonância magnética (RM) 
 Às vezes, biópsia ou laparoscopia 
 Os testes de função hepática (também 
chamados testes de enzimas hepáticas) 
medem os níveis sanguíneos de 
enzimas e de outras substâncias 
produzidas pelo fígado. Estes testes 
ajudam os médicos a determinar se a 
causa é o funcionamento inadequado 
do fígado ou um duto biliar bloqueado. 
Se um duto biliar estiver bloqueado, 
exames de diagnóstico por imagem, 
como a ultrassonografia, são 
geralmente necessários. 
Como a icterícia é tratada? 
 Tratamento da causa 
 Para coceira, colestiramina 
 Para um duto biliar obstruído, um 
procedimento para desobstrui-lo (como 
colangiopancreatografia retrógrada 
endoscópica [CPRE ]) 
O distúrbio subjacente e qualquer problema que 
ele causa são tratados, conforme a necessidade. Se 
a icterícia foi causada por uma hepatite viral 
aguda , ela pode desaparecer gradualmente, sem 
tratamento, à medida que a condição do fígado 
melhora. Entretanto, a hepatite pode se tornar 
crônica, mesmo se a icterícia desaparecer. A 
icterícia propriamente dita não requer tratamento 
em adultos (ao contrário de recém-nascidos – 
consulte Hiperbilirrubinemia ). 
Geralmente, a coceira desaparece gradualmente à 
medida que a condição do fígado melhora. Se a 
coceira for incômoda, pode ser útil tomar a 
colestiramina por via oral. Entretanto, a 
colestiramina é ineficaz quando o duto biliar está 
completamente obstruído. 
Se a causa for um duto biliar obstruído, um 
procedimento pode ser feito para abrir o duto 
biliar. Esse procedimento pode ser feito 
geralmente durante a CPRE, usando os 
instrumentos inseridos no endoscópio . 
 
 
Avaliação de linfonodos inchados 
Nem todas as pessoas com linfonodos inchados 
necessitam de avaliação médica imediata. As 
informações a seguir podem ajudar as pessoas a 
decidir quando a avaliação médica é necessária e 
a saber o que esperar durante a avaliação. 
Sinais de alerta 
Em pessoas com linfonodos inchados, alguns 
sintomas e característicasdevem ser investigados. 
Incluem 
 Um linfonodo com diâmetro de uma 
polegada ou mais (cerca de 2,5 cm) 
 Um linfonodo com secreção purulenta 
 Um linfonodo endurecido 
 Fatores de risco para infecção por HIV 
(como ter sido picado por uma agulha usada 
por outra pessoa, ou ter participado de 
comportamentos sexuais de alto risco) ou 
tuberculose (viver ou trabalhar com pessoas 
com tuberculose ou ter mudado 
recentemente de uma área com prevalência 
de tuberculose) 
 Febre ou perda de peso inexplicável 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado%2C-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-do-f%C3%ADgado-e-da-ves%C3%ADcula-biliar#v13952958_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado%2C-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-do-f%C3%ADgado-e-da-ves%C3%ADcula-biliar#v13952981_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado%2C-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-do-f%C3%ADgado-e-da-ves%C3%ADcula-biliar#v13952981_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado%2C-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-do-f%C3%ADgado-e-da-ves%C3%ADcula-biliar#v13952986_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado%2C-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-do-f%C3%ADgado-e-da-ves%C3%ADcula-biliar#v13952986_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado%2C-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/bi%C3%B3psia-de-f%C3%ADgado
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado%2C-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/exames-de-sangue-do-f%C3%ADgado
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado,-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-do-f%C3%ADgado-e-da-ves%C3%ADcula-biliar#v13952993_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/hepatite/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-hepatite-viral-aguda
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/hepatite/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-hepatite-viral-aguda
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/problemas-do-trato-gastrointestinal-gi-e-do-f%C3%ADgado-em-rec%C3%A9m-nascidos/icter%C3%ADcia-no-rec%C3%A9m-nascido
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado,-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-do-f%C3%ADgado-e-da-ves%C3%ADcula-biliar#v13952993_pt
Quando consultar um médico 
Se o linfonodo estiver dolorido ou expelindo pus 
ou outra substância, deve-se consultar um médico 
imediatamente. Alguém deve telefonar para o 
médico da pessoa. O médico decidirá sobre a 
urgência da consulta com base na presença de 
sinais de alerta e de outros sintomas. Para pessoas 
sem sinais de alerta e se sentindo bem no demais, 
uma espera de aproximadamente uma semana não 
é prejudicial. 
O que o médico faz 
Primeiro, os médicos fazem perguntas sobre os 
sintomas e o histórico clínico da pessoa. Em 
seguida, os médicos fazem um exame físico. O 
que eles encontram durante a avaliação do 
histórico e o exame físico geralmente sugere uma 
causa para o inchaço dos linfonodos e os exames 
que possivelmente precisarão ser realizados (veja 
a tabela Causas e características dos linfonodos 
inchados ). 
 
Inchaço dos linfonodos 
 
Os médicos perguntam 
 Onde estão localizados os linfonodos 
inchados 
 Há quanto tempo eles estão inchados 
 Se pessoa sente dor 
 Se a pessoa sofreu alguma lesão (em 
especial arranhões de gatos e mordidas de 
ratos) recentemente 
 Se a pessoa tem uma infecção ou sintomas 
de uma infecção (por exemplo, coriza, 
tosse, febre, dor de garganta, perda de peso 
inexplicada ou dor de dente ou na gengiva) 
Em seguida, os médicos fazem um exame físico. 
Os médicos também verificam a presença de febre 
e examinam as regiões em que os linfonodos estão 
perceptíveis. Os médicos também procuram por 
sinais de infecção ou linfonodos em outras partes 
do corpo. Pessoas com linfonodos inchados em 
todo o corpo geralmente sofrem de uma doença 
que afeta o corpo inteiro. No entanto, pessoas com 
linfonodos inchados em apenas uma região podem 
ter uma doença que afeta somente tal região (como 
uma infecção) ou uma doença mais disseminada. 
Em alguns casos, o histórico e os achados do 
exame físico sugerem a causa da doença, como 
quando uma pessoa tem uma infecção do trato 
respiratório superior ou uma infecção dentária. 
Em outros casos, os resultados não indicam 
nenhuma causa. As pessoas com sinais de alerta 
têm mais chance de terem uma doença grave, mas 
o inchaço dos linfonodos na ausência de outros 
sintomas também pode ser uma doença grave. 
Linfonodos endurecidos, muito aumentados e sem 
mobilidade quando empurrados podem indicar 
câncer. Sensibilidade, rubor e calor em um único 
linfonodo aumentado pode indicar uma infecção 
ganglionar. 
 
Exames 
Se os médicos suspeitarem de uma doença 
específica (como mononucleose em jovens com 
sintomas de febre, dor de garganta e 
esplenomegalia), os exames iniciais serão 
direcionados para investigar esse quadro clínico 
(veja a tabela Causas e características dos 
linfonodos inchados ). 
Se o histórico e o exame físico não mostrarem uma 
causa provável, mais testes serão feitos conforme 
os linfonodos envolvidos e outros sintomas 
presentes. 
Pessoas com sinais de alerta e com inchaços 
generalizados dos linfonodos devem fazer um 
hemograma completo e uma radiografia torácica. 
Os médicos também podem realizar testes de 
tuberculose, infecção por HIV e mononucleose. 
Exames de sangue são necessários para detectar 
toxoplasmose e sífilis. Em pessoas com dor ou 
rigidez nas articulações ou com eritema, são feitos 
exames de sangue para verificar a presença de 
lúpus eritematoso sistêmico (lúpus). 
Se houver suspeita de câncer ou linfoma, é feita a 
biópsia do linfonodo. A biópsia também pode ser 
necessária quando o inchaço generalizado dos 
linfonodos não puder ser curado entre três e quatro 
semanas. 
Tratamento de linfonodos inchados 
O tratamento é direcionado à causa. Por exemplo, 
caso se suspeite de uma infecção bacteriana do 
linfonodo, uma tentativa de administrar 
antibióticos para verificar se o inchaço 
desaparece. 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-do-sistema-linf%C3%A1tico/incha%C3%A7o-dos-linfonodos#v6573296_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-do-sistema-linf%C3%A1tico/incha%C3%A7o-dos-linfonodos#v6573296_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-do-sistema-linf%C3%A1tico/incha%C3%A7o-dos-linfonodos#v6573296_pt
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6. POLIÚRIAE POLIDIPSIA SÃO 
SINTOMAS DE DIABETES? 
Sintomas 
 
O défice ou insuficiência no funcionamento da 
insulina provoca o consequente excesso de glicose 
no sangue, causando os três sintomas mais 
característicos da diabetes: poliúria (aumento da 
produção de urina), polidipsia (sede excessiva) e 
polifagia (apetite exagerado). 
A poliúria é provocada pela eliminação do 
excedente de glicose através da urina, pois os rins 
deixam de conseguir reter a glicose que filtram do 
sangue, como ocorre com níveis normais de 
glicemia, o que proporciona a eliminação de uma 
certa parte da glicose com a urina, arrastando 
consigo uma maior quantidade de líquido. A 
sensação de sede que, por vezes, chega a ser quase 
constante é originada por uma perda de líquidos 
provocada pelas frequentes e abundantes emissões 
de urina. O apetite exagerado é originado pela falta 
de energia que afecta os tecidos, já que estes não 
conseguem obter as quantidades de glicose de que 
necessitam. Estes sintomas costumam ser 
acompanhados por outras manifestações. A falta de 
glicose no interior das células faz com que estas 
obtenham a energia através da combustão de 
lípidos e proteínas, uma circunstância que a médio 
prazo provoca a perda de peso corporal, uma 
diminuição da massa muscular e uma sensação de 
cansaço que pode ser significativa. 
Na diabetes mellitus do tipo 1, os sintomas 
costumam apresentar-se de forma mais ou menos 
brusca e, normalmente, costumam ser muito 
intensos; por isso, as pessoas afectadas por este tipo 
de diabetes, caso não sejam adequadamente 
tratadas, têm tendência para ficarem muito magras 
e para apresentarem um típico estado de debilidade. 
Na diabetes mellitus do tipo 2, os sintomas vão-se 
manifestando gradualmente, ao longo de meses ou 
anos, e são mais ligeiros; por isso, costumam passar 
muitas vezes despercebidos, especialmente a perda 
de peso, pois este tipo de diabetes afecta sobretudo 
as pessoas obesas. 
Diabetes Tipo 1 
 Urinar em excesso (Poliúria); 
 Muita sede (Polidipsia); 
 Muita fome (Polifagia); 
 Perda de peso sem motivo aparente; 
 Extrema fadiga e irritabilidade. 
Diabetes Tipo 2 
Normalmente os sintomas do diabetes tipo 2 são 
silenciosos, atrasando o diagnóstico e o início do 
tratamento. 
 Qualquer um dos sintomas listados acima 
(o tipo 1); 
 Infecções frequentes; 
 Visão turva; 
 Cortes / machucados que demoram a 
cicatrizar; 
 Formigueiro ou dormência / nas mãos / pés; 
 Recorrente pele, gengiva, ou infecções da 
bexiga. 
Entendendo os sinais e sintomas do diabetes 
Poliúria 
Poliúria é uma condição em que o corpo urina 
mais do que o habitual, passando a eliminar 
quantidades excessivas de urina a cada micção, 
quantidades superiores a 3 litros por dia em 
comparação com a produção diária normal de urina 
em adultos que é de cerca de um a dois litros. 
Este é um dos principais sintomas de diabetes 
(ambos os tipos de diabetes 1 e 2) e pode levar a 
desidratação grave. Quando não tratada pode afetar 
a função renal. 
Parte do excesso de glicose na corrente sanguínea 
do paciente diabético, não é reabsorvida pelos rins, 
a eliminação deste excesso provoca um aumento do 
volume de urina. 
Polidipsia 
Polidipsia é o termo usado quando se tem sede 
excessiva e é um dos sintomas iniciais do 
diabetes. Também é geralmente acompanhada 
por secura temporária ou prolongada da boca, a 
xerostomia. 
Todos nós temos sede em vários momentos durante 
o dia, no entanto, sentir sede todo o tempo ou se a 
sede é mais forte do que o habitual e continuar 
mesmo depois da ingesta de água, devemos ficar 
atentos. 
A polidipsia em pessoas com diabetes é causada 
devido aos níveis elevados de glicose no sangue 
(hiperglicemia), consequência do excesso de 
eliminação de líquidos causada pela poliúria. 
Polifagia 
Polifagia ou hiperfagia é o termo médico usado 
para descrever quando se tem um aumento 
excessivo da fome ou apetite, este é um dos 3 
sintomas mais comuns em quem tem diabetes. 
A Polifagia pode ocorrer quando se 
apresenta descontrole glicêmico: hiperglicemia 
ou hipoglicemia. 
 
7. COMO ORIENTAR ATIVIDADE FÍSICA 
PARA UM IDOSO, MELHOR 
MODALIDADE? 
. Orientações gerais para uma prescrição 
O idoso deve ter um nível de capacidade física 
suficiente para realizar as suas atividades diárias, 
tomar parte ativa em atividades recreativas e 
diminuir o risco de aumentar ou piorar as 
conseqüências do envelhecimento. 
Quem está sentado durante a maior parte do dia 
apresenta sinais evidentes de diminuição desta 
capacidade. Sente-se cansado durante a maior parte 
do tempo e incapaz de manter relações com outras 
pessoas da sua idade. Entra assim num ciclo vicioso 
que o leva a evitar a atividade porque se cansa 
demasiado rapidamente. As novas orientações de 
saúde apelam para 30 minutos ou mais de atividade 
física moderada, durante a maior parte dos dias da 
semana. Pode-se utilizar qualquer atividade que se 
provoque um esforço entre as intensidades baixa e 
moderadamente intensa. Nas atividades de baixa 
intensidade podem ser incluídas atividades físicas 
como a caminhada por puro prazer, a jardinagem, 
os trabalho domésticos, a automassagem e a dança 
recreativa. Não é necessário praticar todos os 
exercícios de uma só vez. Podendo-se fazer sessões 
de 5 a 10 minutos, várias vezes ao dia. O importante 
é cumprir os necessários 30 minutos quotidianos. A 
chave está no total de energia gasta, não na 
intensidade. É especialmente importante incluir 
exercícios de força como, por exemplo, o 
transporte de compras, pelo menos duas vezes por 
semana. Isso obriga os músculos a se exercitarem 
com mais freqüência, fortalecendo-os e 
combatendo, assim, as perdas provocadas pelo 
envelhecimento. E, dado que as calorias são 
queimadas durante todo tipo de atividade física, ela 
é um fator chave para manter um peso saudável. 
Este tipo de atividade deve ser complementado por 
atividades físicas moderadamente vigorosas 
durante 30 a 60 minutos, três ou mais vezes por 
semana. Entende-se por moderadamente intensos 
os exercícios físicos que ofereçam ao corpo uma 
carga maior que a da vida diária com objetivo de ir 
além da simples redução das perdas. Neste tipo de 
atividade o foco é o treinamento para aquisição, 
recuperação e incrementos na Aptidão Física, num 
processo educacional planejado que ajude o idoso 
a atingir e manter acessível o máximo de suas 
capacidades funcionais. É preciso lembrar que, se a 
atividade for suficiente para provocar alterações 
positivas na fisiologia do idoso, também pode 
oferecer alguns riscos em potencial, necessitando, 
portanto, ser planejada e prescrita dentro dos 
princípios do treinamento esportivo. Consideram-
se exercícios de moderada intensidade aqueles 
como a caminhada rápida, o subir escadas, a dança 
aeróbica, a corrida, o ciclismo e a natação, que 
trabalham a capacidade aeróbia. Outras 
modalidades de exercícios tais como musculação, 
ginástica localizada, circuitos de treinamento, ioga, 
tai chi chuan, lian kung e os vários esportes também 
podem ser adaptados para o trabalho de moderada 
intensidade. 
 
Atividade física a partir dos 65 anos 
Para os adultos com 65 anos ou mais, as atividades 
físicas incluem atividades de lazer (como 
caminhadas, dança, jardinagem ou natação), 
locomoção (a pé ou pedalando), ocupacionais (se o 
indivíduo ainda estiver trabalhando), tarefas 
domésticas, jogos, esportes e exercícios 
planejados, de preferência na companhia da 
família, dos amigos ou de grupos comunitários. 
 
A atividade física nesta idade é altamente indicada 
para manter a saúde dos sistemas 
cardiorrespiratório, muscular e ósseo, além de 
reduzir a incidência de doenças crônicas não 
transmissíveis, controlar os sintomas da depressão 
e o declínio da capacidade cognitiva. 
 
Adultos maiores de 65 anos devem realizar ao 
menos 150 minutos de atividadeaeróbica de 
intensidade moderada durante a semana ou então 
75 minutos de atividade aeróbica de alta 
intensidade, sendo possível combinar os dois tipos 
de exercício em diferentes proporções para atingir 
esta meta mínima. 
 
Da mesma forma que os adultos mais jovens, é 
indicado que as atividades aeróbicas sejam 
distribuídas ao longo do tempo e organizadas em 
períodos mais curtos de no mínimo 10 minutos de 
duração. Exercícios de fortalecimento dos 
músculos, envolvendo os grandes grupos 
musculares, devem ser praticados em dois ou mais 
dias da semana. 
 
Para os idosos que estiverem em boa condição 
física, recomenda-se aumentar o tempo dedicado à 
atividade física para 300 minutos por semana, no 
caso de atividades de intensidade moderada, ou 150 
minutos semanais para atividades de alta 
intensidade. 
 
Para aqueles com mobilidade reduzida, a OMS 
recomenda atividade física ao menos três vezes por 
semana para melhorar a noção de equilíbrio e evitar 
quedas. Quando não for possível fazer a quantidade 
recomendada de atividade física devido a alguma 
condição de saúde, o idoso deve se manter tão ativo 
quanto suas limitações permitirem. 
 
Entre os principais benefícios da atividade física 
para idosos estão: 
 
 Redução dos índices gerais de 
mortalidade,principalmente nos casos 
decorrentes de doenças cardíacas, pressão 
alta, derrame, diabetes tipo 2, câncer de 
cólon e de mama 
 Melhor desempenho cardiorrespiratórioe 
manutenção da massa muscular 
 Melhoras na constituição óssea 
 Melhora geral na saúde funcional 
 Redução do risco de quedas 
 Melhoras nas funções cognitivas 
8. COMO AVALIAR O TÔNUS E 
TROFISMO DO PACIENTE? 
Musculatura 
 Para a investigação semiológica da musculatura, 
empregamse a inspeção e a palpação. Todos os 
grupos musculares devem ser examinados. Para a 
inspeção não se exige técnica especial: basta olhar 
atentamente a superfície corporal com o paciente 
em repouso, observando o relevo das massas 
musculares. A palpação é feita com as polpas 
digitais colocadas em forma de pinça, com o 
polegar em oponência aos demais dedos da mão 
(Figura 8.39). 
De início, palpa-se o músculo ou o grupo muscular 
em estado de repouso e, em seguida, solicita-se ao 
paciente que faça uma leve contração do 
segmento que está em exame para se investigar o 
músculo em estado de contração. Assim 
procedendo, conseguem se informações quanto a: 
■ Troficidade: corresponde à massa do músculo 
■ Tonicidade: corresponde ao estado de 
semicontração própria do músculo. 
A musculatura classificase da seguinte maneira: 
■ Quanto à troficidade: 
• Normal 
 • Hipertrófica: aumento da massa muscular 
• Hipotrófica: diminuição da massa muscular 
■ Quanto à tonicidade: 
 • Tônus normal 
• Hipertonicidade, espasticidade, musculatura 
espástica ou rigidez: notase um estado de 
contração ou semicontração do músculo, mesmo 
em repouso, evidenciado pelo relevo muscular e 
aumento da consistência à palpação 
• Hipotonicidade ou flacidez: significa que o tônus 
está diminuído ou ausente, com perda do 
contorno da massa muscular e diminuição da 
consistência. 
As alterações encontradas devem ser descritas 
topograficamente. Exemplos de alterações da 
musculatura: poliomielite, na qual se percebem 
grupos musculares hipotróficos e flácidos, 
decorrentes de lesões do neurônio motor inferior; 
hemiplegias, observando-se espasticidade da 
musculatura correspondente; lesões 
extrapiramidais nas quais é típico o aumento da 
tonicidade sem alterações da troficidade; atletas e 
trabalhadores braçais desenvolvem os grupos 
musculares mais diretamente relacionados com 
seu trabalho, que se tornam hipertróficos; idosos 
e pacientes acamados durante longo tempo, nos 
quais a musculatura torna-se hipotrófica e flácida. 
Por fim, é conveniente ressaltar que, nas crianças 
e nas mulheres, há normalmente certo grau de 
hipotonia. 
 
O tono muscular é avaliado pela palpação dos 
músculos, movimentação passiva dos membros e 
balanço passivo de extremidades. 
9. COMO CALCULAR MAÇOS ANO PARA 
TABAGISTAS? 
O consumo de tabaco, droga socialmente 
aceita, não costuma ser negado pelos pacientes, 
exceto quando tenha sido proibido de fumar. Os 
efeitos nocivos do tabaco são indiscutíveis: câncer 
de boca, faringe, laringe, pulmão e bexiga, afecções 
broncopulmonares (asma, bronquite, enfisema, 
DPOC e bronquiectasias), afecções 
cardiovasculares (doença arterial coronariana, 
hipertensão arterial, tromboembolia), disfunções 
sexuais masculinas, baixo peso fetal (mãe 
tabagista), intoxicação do recém nascido em 
aleitamento materno (nutriz tabagista), entre 
outras. 
Diante disso, nenhuma anamnese está completa 
se não se investigar esse hábito, registrandose tipo 
(cigarro, cachimbo, charuto e cigarro de palha), 
quantidade, frequência, duração do vício e 
abstinência (já tentou parar de fumar). 
CARGA TABÁGICA: 
Número de cigarros consumidos por dia, dividido 
por 20 (1 maço = 20 cigarros) e multiplicado pelo 
número de anos em que o paciente fumou. 
Doenças pulmonares começam a surgir a partir de 
20 anos-maço e são mais comuns em pessoas com 
40 anos-maço ou mais. 
1. Obs.: O preço de um maço de cigarros no 
Brasil pode variar entre R$ 5,00 e R$ 8,50 
para as marcas mais vendidas. Com isso, é 
possível perceber que o gasto anual pode 
ficar entre R$ 1.800,00 a R$ 3.060,00. Uma 
pessoa que fuma 20 cigarros por dia há 10 
anos, pagando R$ 7,50 por maço, por 
exemplo, já gastou algo entorno de R$ 
23.375,00 apenas com cigarro. 
10. COMO CARACTERIZAR A DISPNEIA NA 
HDA? 
A dispneia é a dificuldade para respirar, podendo 
o paciente ter ou não consciência desse estado. Será 
subjetiva quando só for percebida pelo paciente, e 
objetiva quando se fizer acompanhar de 
manifestações que a evidenciam ao exame físico. A 
dispneia subjetiva nem sempre é confirmada pelos 
médicos, e a objetiva nem sempre é admitida pelo 
paciente. 
Relacionando a dispneia com as atividades físicas, 
podese classificála em dispneia aos grandes, 
médios e pequenos esforços. Dispneia de repouso é 
a dificuldade respiratória mesmo em repouso. A 
dispneia pode acompanhar-se de taquipneia 
(frequência aumentada) ou hiperpneia (amplitude 
aumentada). 
 Ortopneia é a dispneia que impede o paciente de 
ficar deitado e o obriga a sentar-se ou a ficar de pé 
para obter algum alívio. 
Trepopneia é a dispneia que aparece em 
determinado decúbito lateral, como acontece nos 
pacientes com derrame pleural que se deitam sobre 
o lado são. 
 A platipneia (contrário da ortopneia) é a dispneia 
que aparece quando o paciente passa da posição 
deitada para sentado ou em pé. As causas mais 
frequentes são malformação arteriovenosa 
pulmonar, síndrome hepatopulmonar, forame oval 
patente ou um defeito no septo atrial (shunt direita-
esquerda intracardíaco). 
Além da classificação em dispneia de grandes, 
médios e pequenos esforços, pode ser caracterizada 
de outras maneiras: (1) por escalas categóricas, que 
se concentram no tipo e na quantidade de esforço 
para desencadear a dispneia; (2) por escalas 
analógicas visuais, quando o paciente aponta em 
uma linha, em geral de 100 mm, a magnitude da 
dispneia em repouso ou quando desempenhando 
alguma atividade; (3) por escalas 
multidimensionais, quando o instrumento de 
medida se concentra na limitação funcional e na 
magnitude do esforço. Para situações especiais 
foram propostas classificações com mais detalhes 
como a escala de dispneia do Medical Research 
Council modificada (mMRC) (Quadro 36.4). 
Fisiopatologia. As causas de dispneia podem ser 
divididas em atmosféricas, obstrutivas, pleurais, 
toracomusculares, diafragmáticas, teciduais ou 
relacionadas ao sistema nervoso central. 
Perguntas específicas: 
A evolução da dispneia foi de ritmo rápido ou 
lento? 
Tal pergunta é importante para a diferenciação da 
dispneia de esforço da insuficiência ventricular 
esquerda(caracterizada por evolução rápida) 
daquela dispneia que ocorre nas enfermidades 
pulmonares e anemia (as quais possuem um lento 
agravamento da sensação de dispneia). 
História da doença atual deve englobar a duração, 
o tipo de início (p. ex., abrupto, insidioso) e os 
fatores de desencadeamento ou exacerbação (p. ex., 
exposição a alergênios, frio, esforço físico, posição 
supina). A gravidade pode ser determinada pela 
avaliação do nível de atividade necessário para 
causar dispneia (p. ex., a dispneia em repouso é 
mais grave do que a dispneia apenas ao subir 
escadas). Médicos devem observar o quanto a 
dispneia mudou a partir do estado habitual do 
paciente. 
A revisão dos sistemas deve procurar por 
possíveis sintomas causais, incluindo dor ou 
opressão torácica (embolia pulmonar , isquemia do 
miocárdio, pneumonia ); edema dependente, 
ortopneia e dispneia paroxística noturna 
(insuficiência cardíaca ); febre, calafrios, tosse e 
produção de expectoração (pneumonia); fezes 
escuras alcatroadas ou menstruação intensa 
(sangramento oculto possivelmente 
causando anemia ); e perda ponderal ou sudorese 
noturna (câncer ou infecção pulmonar crônica). 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/embolia-pulmonar-ep/embolia-pulmonar-ep
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/pneumonia/vis%C3%A3o-geral-da-pneumonia
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/abordagem-ao-paciente-com-anemia/etiologia-da-anemia
 
 
 
11. COMO AVALIAR ESCALA MRC DE 
DISPNEIA? 
 
12. QUAIS OS TIPOS DE CANSAÇO? 
 Existem vários tipos de cansaço, como físico, 
mental/emocional, espiritual, criativo, sensorial e 
social 
 O cansaço físico é relacionado ao esforço 
moderado ou intenso; já o mental ou emocional tem 
relação com a preocupação 
 Cada cansaço apresenta características próprias que 
precisam ser identificadas e tratadas 
 Qualquer tipo persistente pode ser um alerta para 
doenças que estão se desencadeando 
Cansaço físico 
O cansaço físico é associado ao esforço físico 
moderado ou intenso e traz a sensação ou a real 
fraqueza muscular. Nesse sentido, quanto mais 
preparo físico, mais resistente a pessoa se torna ao 
cansaço. Já o sedentarismo e a obesidade podem 
servir como gatilhos para uma maior sensação de 
cansaço na execução de atividades até mesmo 
consideradas leves, como a caminhada. Este tipo de 
cansaço também é corriqueiro em pessoas que 
levam uma vida muito agitada, com excesso de 
trabalho, acúmulo de estresse e pouco tempo para 
lazer e descanso. A falta de sono, alimentação 
desregrada, falta de cálcio e vitamina D e, em 
alguns casos, depressão ou ansiedade também 
pioram o cansaço físico. Os principais sintomas 
são: dores na cabeça e no corpo, falta de disposição, 
às vezes piora da memória, formigamentos, 
irritabilidade e exaustão física. 
 Cansaço mental/emocional 
O cansaço mental normalmente está vinculado a 
sentimentos de preocupação, esquecimento e falta 
de atenção. Já o cansaço emocional costuma se 
apresentar por meio de sintomas como tristeza, 
angústia e alterações no humor. Este último pode 
ser tão intenso frente aos níveis de cobrança 
pessoal, de preocupações e de tarefas de rotina que 
pode levar a chamada Síndrome do Esgotamento 
Emocional. Na maioria das vezes, o organismo 
suporta situações estressantes, mas a sobrecarga 
constante dificulta o equilíbrio emocional 
necessário para combater esses tipos de cansaços. 
Além disso, cada um tem um limite e reações 
diferentes, em tempos distintos. Os principais 
sintomas são: cansaço excessivo (mente e corpo), 
tornando a pessoa incapaz de se sentir descansada 
em algum momento; mudanças de apetite (ausência 
ou excesso de fome); insônia; dificuldade de se 
concentrar; alterações de humor (normalmente 
desânimos ou apatia); medos ou inseguranças 
(sensações de ameaça ou fantasias sobre 
pensamentos ruins); desesperança. Além disso, 
sintomas físicos como aceleração dos batimentos 
cardíacos, dores de cabeça e no corpo e alterações 
no peso podem surgir. 
Cansaço espiritual 
Para entrar nesse tópico é importante compreender 
que a espiritualidade independe de qualquer 
vínculo a instituições religiosas. O cansaço 
espiritual tem relação com a perda de sentido da 
vida. Os principais sintomas são: medo de morrer, 
perda da esperança, sentimentos de abandono e até 
revolta com o que cada um chama de Deus ou força 
superior. 
Cansaço criativo 
As exigências não param e, por mais que você 
trabalhe, nunca está bom. Nas redes sociais, por 
exemplo, há sempre a necessidade de inovar, 
chamar a atenção de um público cada vez mais 
exigente. No começo pode ser legal a 
competitividade, mas com o passar do tempo a 
tendência é que a pessoa tenha um cansaço criativo. 
Os principais sintomas são: tentar adiar ao máximo 
as tarefas do dia a dia, falta de energia para inovar, 
ignorar prazos apertados, esgotamento constante, 
estresse inexplicável, dúvidas se o trabalho está 
sendo bem feito, inquietação e irritabilidade. 
Cansaço social 
 O cansaço social diz respeito aos relacionamentos 
interpessoais. É comum que muita gente dê crédito 
à opinião alheia, ouça um conselho, ou então que 
tente manter uma boa relação a todo custo. Mas às 
vezes isso cansa e as tentativas de uma boa 
convivência dão lugar ao esgotamento social. Isso 
não significa que as relações afetivas não sejam 
importantes, ao contrário, elas são indispensáveis 
para nos mantermos felizes e saudáveis. Mas assim 
como os relacionamentos contribuem para 
melhoria da saúde e impactam na qualidade de 
vida, relacionamentos conturbados podem gerar 
impactos negativos, mesmo que de forma 
inconsciente. 
Os principais sintomas são: preguiça de dar atenção 
aos outros, fadiga, irritação, vontade de ficar calado 
em rodas de conversas.... 
 
Muscular ou física 
Causa: excesso de atividade física. 
Sintoma: cansaço físico intenso. 
Mental 
Causa: excesso de atividade intelectual. 
Sintomas: dificuldade na concentração, 
irritabilidade, cefaleia. 
Emocional 
Causa: exposição a situações de estresse 
excessivo. 
Sintomas: ansiedade, depressão, perda de sono. 
Crônica 
Causa: grande carga de estresse na rotina, 
principalmente no trabalho e nas relações íntimas e 
familiares. 
Sintomas: fadiga incapacitante e prolongada, com 
duração de pelo menos seis meses; tendência 
depressiva; dificuldade de lidar com estresse 
quando comparado aos indivíduos saudáveis. 
 
COMO INVESTIGAR UMA DISPNEIA 
(EXAMES QUE PODERIAM SER 
SOLICITADO PARA PACIENTES 
TABAGISTAS E DISPNEICOS)? 
A dispneia tem muitas causas pulmonares, 
cardíacas e outras (1 ), que variam de acordo com 
a acuidade do início (ver tabelas Algumas causas 
da dispneia aguda , Algumas causas da dispneia 
subaguda e Algumas causas da dispneia 
crônica ). 
As causas mais comuns incluem 
 Asma 
 DPOC (doença pulmonar obstrutiva 
crônica) 
 Insuficiência cardíaca 
 Isquemia do miocárdio 
 Descondicionamento físico 
 Pneumonia 
A causa mais comum de dispneia em pacientes 
com doenças crônicas pulmonares ou cardíacas é 
 Exacerbação de sua doença 
No entanto, esses pacientes também podem 
desenvolver outra condição aguda (p. ex., um 
paciente com asma pode sofrer um infarto do 
miocárdio; um paciente com insuficiência 
cardíaca crônica pode desenvolver pneumonia). 
 
A oximetria de pulso deve ser feita em todos os 
pacientes; realiza-se também uma radiografia de 
tórax, a menos que os sintomas sejam claramente 
causados por uma exacerbação leve ou moderada 
de uma condição conhecida. Por exemplo, 
pacientes com asma brônquica ou insuficiência 
cardíaca não precisam de uma radiografia a cada 
crise, a menos que os achados

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