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Tecido Conjuntivo - matriz extracelular e células

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tecido conjuntivo 1
🧫
tecido conjuntivo
consiste em células e matriz extracelular.
sua função é determinada pelo tipo de células e fibras presentes no tecido e sua classificação 
é feita com base em suas características mais proeminentes.
tecido conjuntivo embrionário
dá origem aos demais tecidos conjuntivos do corpo e se origina no mesoderma. pode ser 
encontrado no embrião e no cordão umbilical.
mesênquina
possui células pequenas e fusiformes de aspecto relativamente uniforme, apresentando finos 
prolongamentos citoplasmáticos que entram em contato com os prolongamentos das células 
vizinhas, fromando uma rede celular tridimensional.
a matriz extracelular é ocupada por uma substância fundamental viscosa, na qual se 
observem fibras colágenas e reticulares, delgadas e relativamente esparsas.
tecido conjuntivo mucoso
característico do cordão umbilical.
sua substância fundamental é conhecida como geleia de wharton
sua matriz extracelular é especializada, semelhante a uma gelatina, composta principalmente 
por ácido hialurônico.
tecido conjuntivo propriamente dito
deriva da maturação do tecido mesenquimático.
tecido conjuntivo frouxo
mesênquima geleia de wharton
tecido conjuntivo 2
também conhecido como tecido areolar.
possui uma certa equivalência entre as células e os componentes da matriz extracelular. a 
substância fundamental é abundante e ocupa maior volume que as fibras.
tem consistência viscosa e desempenha importante papel na difusão de oxigênio e nutrientes 
a partir dos capilares que seguem seu percurso através desse tecido, bem como de dióxido de 
carbono e restos metabólicos.
localizado principalmente abaixo dos epitélios de revestimento e associado ao epitélio das 
glândulas, além de circundar os vasos sanguíneos de menor calibre.
constitui o local pelo qual os agente patogênicos se defrontam com células do sistema imune 
que os destroem.
tecido conjuntivo denso não modelado
predominância de fibras colágenas dispostas em feixes orientados em várias direções.
células esparsas representadas predominantemente por fibroblastos.
proporciona significativa resistência, conseguindo suportar estresses exercidos sobre órgãos 
ou estruturas
tecido conjuntivo denso modelado
principal componente funcional dos 
tendões, dos ligamentos e das 
aponeuroses.
fibras colágenas são predominantes, 
dispostas em séries paralelas e 
densamente acondicionada, para 
proporcionar força máxima ao tecido.
as células que produzem e mantêm as 
fibras estão acondicionadas e alinhadas 
entre os feixes de fibras.
nos tendões, os fibroblastos são 
denominas tendinócitos.
tecido conjuntivo denso modelado presente no tendão
tecido conjuntivo 3
nos ligamentos as fibras colágenas exibem um arranjo ligeiramente menos regular, o que as 
confere flexibilidade.
nas aponeuroses as fibras estão dispostas em diversas camadas.
tecido conjuntivo especializado
cartilagem sangue
osso tecido adiposo
tecido hematopoético tecido linfático
matriz extracelular
formada por fibras proteicas do sistema colágeno e do sistema elástico e por substância 
fundamental.
tem propriedades mecânicas e bioquímicas específicas, que são características do tecido no 
qual está.
proporciona suporte mecânico e estrutural, atua como barreira bioquímica e participa da 
regulação das funções metabólicas das células circundadas pela matriz. além disso, ancora 
as células dentro do tecido por meio de moléculas de adesão e fornece vias para a migração 
celular. por fim, influencia também a transmissão de informações através da membrana 
plasmática das células.
sistema colágeno
fibras colágenas
representam os componentes estruturais mais abundantes do tecido conjuntivo.
são flexíveis e tem alta resistência à tração.
ao microscópio eletrônico, é possível identificar que são constituídas por fibrilas colágenas 
constituídas de colágeno I.
fibrilas colágenas no tecido conjuntivo denso não modelado
tecido conjuntivo 4
 as fibrilas apresentam uma sequência de 
bandas transversais, que se repetem a 
cada 68nm ao longo do comprimento da 
fibrila, o que reflete as subunidades da 
estrutura da fibrila e o arranjo das 
moléculas de colágeno, que se ligam por 
interações covalentes.
a molécula de colágeno consiste em três 
cadeias α que se entrelaçam formando 
uma tríplice hélice torcida para a direita.
o padrão estriado ocorre por conta da 
sobreposição proteica, onde o contraste 
tende a se ligar.
existem pelo menos 42 tipos de cadeias α 
codificados por diferentes genes 
conhecidas, classificando mais de 29 
tipos de colágenos.
o colágeno pode ser homotrimérico, 
quando todas as duas cadeias α são 
iguais, ou heterotrimérico, quando são 
diferente.
o fibroblasto é responsável por formar o 
pró-colágeno, precursos do colágeno. sua 
produção ocorre em organelas 
citoplasmáticas - a cadeia α é sintetizada 
no retículo endoplasmático rugosoem 
seguida o pró-colágeno é transportado 
para o espaço extracelular onde sofre a 
polimerização.
à medida que o pró-colágeno é secretado 
da célula, é convertido em uma molécula 
de colágeno madura pela ação das 
enzimas pró-colágeno peptidases, que 
estão associadas à membrana celular. em 
seguida, as moléculas se alinham para 
formar as fibrilas colágenas, em um 
processo chamado fibrilogênese. as 
fibrilas também podem se associar 
formando as fibras colágenas.
💡 a vitamina C é essencial na hidroxilação das moléculas de colágeno - sua falta causa 
o escorbuto, afetando a cicatrização e a formação óssea.
tecido conjuntivo 5
fibras reticulares
são compostas de fibrilas colágenas formadas por colágeno III.
são encontradas no tecido conjuntivo frouxo, normalmente no limite entre tecido conjuntivo 
e epitélio ou circundando adipócitos, pequenos vasos sanguíneos, nervos e células 
musculares. são também encontradas nos tecidos embrionários. atuam como estroma de 
sustentação nos tecidos hematopoético e linfático.
são produzidas por fibroblastos, por células reticulares nos tecidos hematopoético e linfático, 
por células de schwann nos nervos periféricos, pela túnica média dos vasos sanguíneos ou 
pela camada muscular do canal alimentar. 
são proeminentes em tecidos imaturos, como nos estágios iniciais da cicatrização de feridas 
e na formação do tecido fibrótico.
sistema elástico
fibras elásticas
são mais delgadas e estão dispostas de modo a formar uma rede tridimensional.
são formadas de elastina (proteína hidrofóbica) e fibrilina (glicoproteína), tornando-a 
flexível - o que gera a necessidade de seu entrelaçamento com fibras colágenas para limitar a 
distensibilidade do tecido e evitar sua dilaceração.
são produzidas por fibroblastos, células da musculatura lisa, células endoteliais e 
condrócitos.
são importantes para certos ligamentos, como os ligamentos amarelos da coluna vertebral.
na parte intracelular é produzido a elastina e a fibrilina, que são polimerizadas na matriz 
extracelular.
amadurecem de fibras oxitalânicas para fibras elaunínicas e por fim fibras elásticas.
💡 síndrome de marfan: defeito genético impede a formação própria da fibrilina, 
causando sintomas como tóra escavado, membros e dedos longos, dilatação da aorta - 
susceptíveis à ruptura.
tecido conjuntivo 6
substância fundamental amorfa
constituída de proteoglicanos, glicoproteínas multiadesivas e glicosaminoglicanos (GAGs). 
é viscosa, clara, escorregadia e tem alto teor de água. ocupa os espaços entre as células e as 
fibras.
glicosaminoglicanos:
os GAGs são heteropolissacarídeos lineares, representando longas cadeias de 
polissacarídeos não ramificados. cada polissacarídeo é formado por unidades 
dissacarídeas constituídas de um ácido urônico e um ou dois açúcares modificados.
por ação enzimática, ligam-se covalentemente a um eixo proteico, formando as 
proteoglicanas. 
são poliânions com carga elétrica altamente negativa, o que atrai água, formando um gel 
hidratado. confere à substância fundamental uma composição gelatinosa que permite a 
rápida difusão de moléculas hidrossolúveis.proteoglicanos:
formado por GAGs ligados covalentemente a proteínas centrais.
tem resistência às forças de compressão
atuam como filtros, dificultando o transporte de microrganismos e células metastáticas
interagem com as células e capturam moléculas (fatores de crescimento, citocinas) - 
autam como cola
glicopoteínas multiadesivas:
são moléculas com vários domínios multifuncionais, que desempenham um importante 
papel na estabilização da matriz extracelular e na sua interação com a superfície celular.
tecido conjuntivo 7
contêm locais de ligação para várias proteínas da matriz e interagem com receptores de 
superfície celular, como os de integrina e laminina.
regulam e modulam as funções da matriz relacionadas ao movimento e migração de 
células, estimulam a proliferação e a diferenciação celulares.
algumas das principais glicoproteínas adesivas são a fibronectina, que tem papel 
importante na adesão da células à matriz; a laminina, encontrada na lâmina basal e na 
lâmina externa; a tenascina, importante na cicatrização e na embriogênese; e a 
osteopontina, importante no sequestro do cálcio e na calcificação da matriz de ossos.
células do tecido conjuntivo
podem ser residentes, sendo estáveis, ou transitórias, que migram do sangue aos tecidos em 
resposta a estímulos específicos.
fibroblastos e miofibroblastos
principal célula do tecido conjuntivo, responsáveis pela síntese de colágeno, fibras elásticas 
e reticulares e pelos complexos de carboidratos da substância fundamental.
são fusiformes e podem se encontrar em seu estágio ativo, como fibroblasto, ou em seu 
estágio quiescente, quando tem atividade baixa, denominado fibrócito.
os miofibroblastos exibem propriedades dos fibroblastos e das células musculares lisas.
macrófagos
são células fagocíticas derivadas de monócitos que contêm uma quantidade abundante de 
lisossomos. são células transitórias.
possuem núcleo reiniforme ou endentado e pregas na superfície que envolvem as 
substâncias a serem fagocitadas.
podem secretar produtos relacionados com a resposta imune, a anafilaxia e a inflamação.
contêm proteínas específicas em sua superfícia, as moléculas do complexo principal de 
histocompatibilidade II (MHC II), que possibilitam sua interação com linfócitos T. quando 
fagocitam uma célula estranha, antígenos (polipeptídeos curtos da célula estranha) são 
exibidos na superfície das MHC. se um linfócito T reconhecer o antígeno apresentado, ele se 
torna ativado, deflagrando a resposta imune.
mastócitos
tecido conjuntivo 8
desenvolvem-se na medula óssea e diferenciam-se no tecido conjuntivo.
são células grandes e ovoides com núcleos esféricos e citoplasmas preenchido por grânulos 
basófilos que contém mediadores de inflamação, como a histamina, a heparina e fatores 
quimiotáticos, que atraem eosinófilos e neutrófilos para o local da inflamação. além disso, 
promove também a síntese de outros mediadores, como o leucotrieno e prostaglandinas, 
amplificando o processo inflamatório.
mudam a coloração dos corantes - metacromasia, pois contêm heparina. 
se origina da célula-tronco hematocitopoética - as células progenitoras de mastócitos são 
agranulares e circulam no sangue periférico, quando migram para o tecido conjuntivo se 
diferenciam e produzem os grânulos característicos.
possuem vários receptores Fc em sua superfície, aos quais se fixam anticorpos de 
imunoglobulina E. a ligação de um antígeno específico a moléculas IgE expostas na 
superfície do mastócio leva à agregação dos receptores Fc, que desencadeia a ativação do 
mastócito, resultando na exocitose dos grânulos (desgranulação) e liberação de seu conteúdo 
na matriz.
basófilos
se desenvolvem e se diferenciam na medula óssea, compartilham características dos 
mastócitos.
são liberados na corrente sanguínea como células maduras.
possuem grânulos basofílicos, podem secretar mediadores semelhates aos dos mastócitos e 
carregam receptores Fc de alta afinidade para anticorpos IgE.
adipócitos
célula do tecido conjuntivo especializada no armazenamento de gordura e na produção de 
vários hormônios.
adipócitos uniloculares são células tomadas por uma única e grande gotícula lipídica, com 
poucas organelas e núcleo achatado
células-tronco adultas e pericitos
são pluripotentes, mas não totipotentes - dão origem a células diferenciadas que funcionam 
no reparo e na formação de novo tecido, como na cicatrização e na neovascularização.
os pericitos tipicamente circundam os capilares e as vênulas e derivam de células 
mesenquimais - são considerados células-tronco mesenquimatosas., ou seja, são capazes de 
se diferenciar em vários tipos de células.
são considerados a principal fonte de novas células nas feridas em cicatrização, dando 
origem a células que formam novo tecido conjuntivo e vasos sanguíneos.
linfócitos
os linfócitos estão principalmente envolvidos nas respostas imunes, são as menos células 
migrantes no tecido conjuntivo e apresentam uma borda fina de citoplasma que circunda um 
núcleo heterocromático intensamente corado. 
tecido conjuntivo 9
normalmente os linfócitos são encontrados em pequena quantidade por todo o tecido 
conjuntivo, mas seu número aumenta drasticamente em locais de inflamação causa por 
agente patogênicos.
os linfócitos podem ser classificados em três tipos diferentes, baseado em suas proteínas de 
grupo de diferenciação (CD), são eles os linfócitos T, os quais apresentam vida longa e são 
efetoras na imunidade celular; os linfócitos B, que reconhecem antígenos, apresentam um 
tempo de vida variável e são efetoras na imunidade mediada por anticorpos (humoral); e as 
células NK (natural killer), que não são antígeno-específico, mas destroem células infectadas 
por vírus e algum células tumorais por meio de um mecanismo citotóxico.
em resposta à existência de antígenos, os linfócitos tornam-se ativados e podem se dividir 
várias vezes.
plasmócitos
são células produtoras de anticorpos derivadas dos linfócitos B.
são normalmente encontrados no tecido conjuntivo frouxo e nas glândulas salivares, 
linfonodos e tecido hematopoético. tem capacidade migratória limitada e um tempo de 
sobrevida curto.
é uma célula ovoide relativamente grande 
com um quantidade considerável de 
citoplasma, que exibe forte basofilia, 
devido a grande quantidade de RER. o 
núcleo é esférico e frequentemente 
localizado excêntricamente - a disposição 
de sua heterocromatina lhe da o aspecto 
de um relógio.
cada uma dessas células produz, em 
grande quantidade, apenas um único tipo 
de proteína, ou seja, um anticorpo 
específico - apenas um pequeno segento 
de genoma é exposto para transcrição.
💡 são também observados eosinófilos, monócitos e neutrófilos no tecido conjuntivo.

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