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ATIVIDADE ESTRUTURADA MATEMATICA FINANCEIRA

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1
 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Rander Santana Silva
 APLICAÇÃO DA MATÉMATICA FINANCEIRA
UBERABA
2020
2
Atividade Estruturada: 
Matemática Financeira – 2020-1
Aplicação da Matemática Financeira 
Atividade Estruturada da disciplina de Matemática
Financeira como requisito de avaliação da Faculdade
Estácio de Sá de Ribeirão preto – Polo Uberaba MG.
Professor: Leonardo Menezes Melo
UBERABA 2020.1
3
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------04
2. ORIGEM DA MOEDA ------------------------------------------------------------04
3. TIPOS DE PRODUTOS FINANCEIROS-----------------------------06 
4. METODOLOGIA DE APURAÇÃO DA INFLAÇÃO--------------08
5. CONCEITO DA MATEMÁTICA FINANCEIRA--------------------09
6. CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------11
 7. REFERÊNCIAS-----------------------------------------------------------12
4
1º)INTRODUÇÃO
A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de 
investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos 
matemáticos para simplificar as operações financeiras. 
Conheceremos um pouco mais sobre a moeda , instrumento intermediário de aceitação geral, sua 
importância, origem, e aplicação no cotidiano das pessoas.
E ainda falaremos sobre a cobrança de juros, modalidade da matemática financeira , suas 
aplicações no setor público e privado.
Destaca-se relevante importância o conhecimento de sua evolução histórica a fim de melhor 
entender seu funcionamento e aplicabilidade, objetivo proposto pelo presente trabalho.
2º) ORIGEM DA MOEDA:
Escambo ou permuta:
A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução.
No início não havia moeda. Praticava-se o escambo ou permuta, simples troca de mercadoria por
mercadoria, sem equivalência de valor.
Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso
com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais arroz do que fosse precisar.
Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda
hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio
circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos
sem a preocupação de sua equivalência de valor, ou seja a troca de um item caro por um barato.
Moeda-Mercadoria
Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros
produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias. Tais mercadorias eram
mais procuradas que outras , assim gerou essa modalidade, onde se trocava para obter vantagem ou
serviços. O sal e o Gado eram uma dessas mercadorias que eram comercializado naquela época, afim
de obtem vantagens se trocavam esses materiais.
Ouro, Prata e Cobre
Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego
destes metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico,
mas também por antigos costumes religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da
Babilônia, estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e
o Sol, a prata e a Lua. Isto levou à crença no poder mágico destes metais e no dos objetos com eles
confeccionados.
A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças
garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confecção.
Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias
neste mesmo valor.
5
Durante muitos séculos os países cunharam em ouro suas moedas de maior valor, reservando a
prata e o cobre para os valores menores. Estes sistemas se mantiveram até o final do século passado,
quando o cuproníquel e, posteriormente, outras ligas metálicas passaram a ser muito empregados,
passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face, que
independe do metal nela contido.
Com o advento do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores
inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a durabilidade passou a ser a qualidade
mais necessária à moeda. Surgem, em grande diversidade, as ligas modernas, produzidas para
suportar a alta rotatividade do numerário de troco.
Metal
Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e
armas anteriormente feitos de pedra. Por apresentar vantagens como a possibilidade de
entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal se elegeu como
principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas. A princípio, em seu estado natural,
depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc. O metal
comercializado dessa forma exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. 
Mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que
também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a
pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.
Moeda de Papel
Na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives, pessoa que
negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses
recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem
à moeda de papel.
No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco
do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques.
Operações comerciais.
Empréstimos e Financiamentos são operações realizadas entre a empresa e instituições
financeiras, visando tomar destas, recursos para investimentos (imobilizações) ou capital de giro,
mediante uma certa remuneração (juros). Além dos juros cobrados, tarifas e comissões podem incidir
na operação. Em uma operação de empréstimo poderá ocorrer a incidência de juros e atualização
monetária pré ou pós fixadas.
Cobrança de Juros no empréstimo.
Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. É expresso como um percentual sobre o
valor emprestado (taxa de juro) e pode ser calculado de duas formas: juros simples ou juros
compostos.O juro pode ser compreendido como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria
uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do
pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o
dia do pagamento e por correr o risco de não receber o dinheiro de volta (risco de inadimplência).
Os juros podem ser classificados de duas formas , são elas:
1. Juros Simples: No regime dos juros simples, a taxa de juros é aplicada sobre o principal (valor
emprestado) de forma linear, ou seja, não considera que o saldo da dívida aumenta ou diminui
conforme o passar do tempo.
2. Juros Composto: No regime de juros compostos, os juros de cada período são somados ao
capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Nesse caso, o valor da dívida é
sempre corrigida e a taxa de juros é calculada sobre esse valor.
6
História dos Juros: Documentos históricos redigidos pela civilização suméria, por volta de 3000 a.C.,
revelam que o mundo antigo desenvolveu um sistema formalizado de crédito baseado em dois
principais produtos, o grão e a prata. Antes de existirem as moedas, o empréstimo de metal era feito
baseado em seu peso. 
O conceito de juros surgiu no momento em que o homem percebeu a existência de uma
afinidade entre o dinheiro e o tempo.As situações de acúmulo de capital e desvalorização monetária
davam a ideia de juros, pois isso acontecia em razão do valor momentâneo do dinheiro. Algumas
tábuas matemáticas se caracterizavam pela organização dos dados e textos relatavam o uso e a
repartição de insumos agrícolas através de operações matemáticas. Os sumérios registravam
documentos em tábuas, como faturas, recibos, notas promissórias, operações de crédito, juros simples
e compostos, hipotecas, escrituras de vendas e endossos.
Logo conclui- se que juros é o valor da moeda no tempo, se invisto em alguma coisa, ouu se
pago algum plano financeiro em longo prazo o juros é a motivação da pessoa que está financiando a
transação financeira de receber o valor com a correção monetária referente ao tempo.
3º) TIPOS DE PRODUTOS FINANCEIROS 
• Poupança
A poupança, sem dúvida, é o produto financeiro mais conhecido.
Existente há mais de 140 anos, a caderneta de poupança é conhecida por ter liquidez e baixo 
risco.Ela atrai principalmente pessoas de baixa renda que procuram algum tipo de rendimento 
para o seu capital.
Entretanto, atualmente existem muitos outros produtos financeiros que oferecem os mesmos 
benefícios e além disso, muitas outras vantagens.
• CDB
Os CDB – Certificados de Depósito Bancários são títulos que remuneram o investidor através de
taxas pré ou pós-fixadas, em períodos pré-estabelecidos.Optando pela taxa pré-fixada o
investidor sabe quanto irá receber em juros já na hora da compra do título, tendo como base a
TR – Taxa Referencial.Essa taxa TR é utilizada na poupança e no CDI – Certificado de Depósito
Interbancário, que são as operações entre bancos.Já na pós-fixada, a remuneração só será
definida depois da data de vencimento do título.
• Debêntures As debêntures são títulos de crédito emitidos pelas empresas, a fim de levantar 
grandes volumes de dinheiro de aplicadores e investidores, para o longo prazo.Na maioria das 
vezes as debêntures são emitidas sem uma garantia real, e a maioria das emissões são feitas 
por empresas de grande porte.
• Recibo de depósito bancário: ou também RDB é uma aplicação em títulos de renda fixa que
não pode ser negociado nem transferido antes do vencimento.
• Fundos de Investimento: Fundos são uma espécie de “condomínio” de investidores. Eles
reúnem os recursos de diversas pessoas, para que sejam aplicados em conjunto no mercado
financeiro e de capitais. Os ganhos obtidos com as aplicações são divididos entre os
participantes, na proporção do valor depositado por cada um.
• FACTORING : Factoring é a denominação dada à atividade exercida pelas empresas
legalizadas pelos órgãos competentes do governo, que atuam antecipando o faturamento das
empresas comerciais, tais como cheques pré-datados, duplicatas, e outros faturamentos, ou
seja, factoring segundo Assaf Neto (2005), é adquirir (não descontar), os títulos de credito
provenientes da atividade empresarial de forma definitiva, assumindo todo risco inerente ao
crédito em pauta. O factoring equivale, desta forma, a uma operação de prestação de serviços e
de compra de direitos mercantis. Empresas de factoring antecipam ao comerciante, o seu
faturamento, pagando por eles, um valor menor que o de face dos títulos. Este diferencial, que é
o ganho da factoring é chamado de deságio.
7
• WARRANTS : Fortuna (2005), aborda que a IN CVM 223/1994, autorizou a emissão de opções
 não padronizadas Warrants de compra e venda dos seguintes valores mobiliários: ações de
emissão de companhia aberta; carteira teórica referenciada em ações negociada em bolsa de
valores ou mercado de balcão organizado, que integrem ou tenham integrado, por período não
inferior ao prazo das opções, índice de mercado regularmente calculado, de ampla divulgação e
aceitação; debêntures simples ou conversíveis em ações, de emissão de companhias abertas
oriundas de distribuições públicas registradas na CVM; e notas promissórias registradas para
distribuição pública. Já Assaf Neto (2005), informa que warrant constitui-se numa opção de
compra, dentro de um prazo preestabelecido, de certa quantia de ações a determinado preço,
definido por preço de exercício. O prazo da opção de compra é firmado no lançamento do titulo,
e os investidores de warrants não recebem dividendos ou assumem direito de voto em
assembléia de acionistas enquanto não diferem sua opção de compra de ações
• Export Notes: Trata-se da venda, por parte de um exportador, dos direitos representativos de
uma exportação, para captação de capital de giro. Necessita da existência de um investidor
� �(doador), que compra as cambiais na expectativa de obter ganhos cambiais e/ou fazer hedge
de compromissos futuros em moeda estrangeira. Os bancos agem nesse tipo de operação como
� �intermediador, buscando casar as duas pontas da operação. São operações com prazo
mínimo de 30 dias. Assaf Neto (2005), ainda fala que export note é um título representativo de
cessão de créditos de exportação, sendo lastreado em negociações de vendas a importadores
estrangeiros. É negociado por meio de um desconto, incorrendo o investidor em IR na fonte.
COMMERCIAL PAPERS São títulos de curto prazo que as empresas por sociedades anônimas
emitem, visando captar recursos no mercado interno para financiar suas necessidades de capital
de giro. É uma alternativa às operações de empréstimos bancários convencionais, permitindo
geralmente uma redução nas taxas de juros pela eliminação da intermediação financeira
bancária.
• SECURITIZAÇÃO A Securitização é forma de acesso ao Mercado de Capitais através da
emissão de Debêntures lastreadas ou vinculadas em direitos creditórios, também denominados
simplesmente recebíveis. Fortuna (2005), explica que recebíveis são títulos que representam um
direito de crédito originário de uma venda a prazo de bens, serviços ou operações imobiliárias.
Nesta nova modalidade operacional, promove-se a "transformação" de uma carteira de
recebíveis em um Título (Security do inglês) para em seguida transformá-lo em disponibilidade
financeira caixa, através da venda deste mesmo Título (Debênture) no Mercado de Capitais. A
Securitização propriamente dita é precedida pela venda dos recebíveis para uma empresa
especialmente criada para emitir títulos, e designada de empresa Securitizadora, para eliminar o
risco de crédito da empresa originadora dos recebíveis. Tal qual as demais operações do
Mercado de Capitais, a Securitização pressupõe operações de montantes elevados para diluir os
respectivos custos de estruturação. A Securitização identifica as operações em que o valor
mobiliário emitido, de alguma forma, está lastreado ou vinculado a um direito de crédito, também
denominado de direito creditório ou simplesmente recebível. Uma receita, que é uma expectativa
de resultado, torna-se um recebível quando surge uma relação jurídica que lhe dê respaldo,
originado de um contrato ou de um título de crédito. Fortuna (2005), descreve os diferentes tipos
de itens que podem servir de lastro em uma securitização de recebíveis: Contratos de
locação/venda de imóveis; Pedágio de rodovias; Venda a credito; Contas de luz, água, telefone,
desde que administradas e geradas por empresa privada; Faturas de cartão de crédito;
Exportações; Mensalidades escolares; Mensalidades de planos de saúde; e Carteira de credito
de instituição financeira.
• RECOLHIMENTOS COMPULSÓRIOS: Garcia (1994), explica que depósitos compulsórios são
recolhimentos que as instituições financeiras fazem ao Banco Central para cumprir normas da
política monetária. Tais recolhimentos são calculados sobre os montantes captados pelas
instituições financeiras nas suas diversas aplicações (depósitos à vista, CDBs, cadernetas de
poupança, letras de câmbio, e outras operações), de acordo com alíquotas fixadas pelo
8
Conselho Monetário Nacional e peloBanco Central. Assaf Neto (2005), alerta que essa prática
monetária repercute diretamente sobre o custo do crédito na economia, inibindo sua expansão.
(Idem), discorre que o recolhimento compulsório incide, atualmente, sobre os depósitos a vista,
depósitos a prazo (poupança), fundos de investimento e recursos em transito (floating), e que
algumas operações são isentas do recolhimento do compulsório, como o mercado
interfinanceiro, cessões de crédito de exportação, entre outras.
• TÍTULOS CONVERSÍVEIS: Assaf Neto (2005), explica que um título conversível constitui-se
também numa forma de opção do investidor em adquiri ações da empresa emitente, a um preço
e quantidade previamente definidos. O preço a que o titulo pode ser convertido em ações é
denominado preço de conversão, definido-se um prêmio ao investidor medido pela diferença
entre o preço de mercado da ação e o preço de conversão do titulo. A empresa assume o
compromisso de resgatar o titulo ao final do prazo de emissão pelo seu valor de face, desde que
não tenha sido convertido em ações.
•
4º) METODOLOGIA DE APURAÇÃO DA INFLAÇÃO
O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC efetua a produção contínua e
sistemática de índices de preços ao consumidor, tendo como unidade de coleta estabelecimentos
comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para
levantamento de aluguel e condomínio). O período de coleta do INPC e do IPCA estende-se, em geral,
do dia 01 a 30 do mês de referência. A população-objetivo do INPC abrange as famílias com
rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 5 (cinco) salários-mínimos, cuja pessoa de
referência é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões; a do
IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta)
salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das
regiões. Também são produzidos indexadores com objetivos específicos, como é o caso atualmente do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E. A partir do mês de maio de 2000,
passou a disponibilizar através da Internet o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 -
IPCA-15.
Indicadores de apuração da inflação:
 IPCA � O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medido mensalmente pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi criado com o objetivo de oferecer a variação dos
preços no comércio para o público final. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país.
 O período de coleta do IPCA vai do dia 1º ao dia 30 ou 31, dependendo do mês. A pesquisa é
realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de
aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao
consumidor, para pagamento à vista.
São considerados nove grupos de produtos e serviços: alimentação e bebidas; artigos de residência;
comunicação; despesas pessoais; educação; habitação; saúde e cuidados pessoais; transportes e
vestuário. Eles são subdivididos em outros itens. Ao todo, são consideradas as variações de preços de
9
465 subitens.
 O indicador reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos,
residentes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre,
Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.
 É utilizado pelo Banco Central como medidor oficial da inflação do país. O governo usa o IPCA
como referência para verificar se a meta estabelecida para a inflação está sendo cumprida.
A Fundação Getúlio Vargas faz vários tipos de acompanhamento da variação de preços no mercado
brasileiro, e faz a divulgação desses índices. Devido à credibilidade da instituição, tais índices acabaram
sendo aceitos como retrato fiel, ou bem próximos, da realidade econômica dos mercados e utilizados
como parâmetros de reajustes de vários tipos de contratos e remunerações. 
O IGP � (sem o M) é uma média ponderada do índices de preços no atacado (IPA). Portanto, não é
varaiação dos preços para o consumidor, mas no atacado.
INCC � INCC significa Índice Nacional de Custo da Construção, elaborado pela Fundação Getúlio
Vargas. Tem a finalidade de apurar a evolução dos custos das construções habitacionais. Usualmente
é utilizado para correção dos contratos de compra de imóveis, enquanto a obra está em execução.
A apuração abrange materiais e equipamentos, serviços e mão-de-obra da construção. Atualmente a
coleta de dados é feita em 7 capitais do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador,
Recife, Porto Alegre e Brasília).
Histórico – O INCC foi divulgado pela primeira vez em 1950. De inicio, o índice cobria apenas a cidade
do Rio de Janeiro e sua sigla era ICC (Índice de Custo da Construção). Nas décadas seguintes, a
atividade econômica descentralizou-se e o IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) passou a
acompanhar os custos da construção em outras localidades. Além disso, em vista das inovações
introduzidas nas técnicas de construção, o ICC teve que incorporar novos produtos e especialidades de
mão de obra.Em fevereiro de 1985, para efeito de cálculo do IGP (Índices Gerais de Preços), o ICC deu
lugar ao INCC.
Resumo:
Os índices financeiros têm como função calcular a inflação do período independentemente do setor da
averiguação, com a finalidade de aumentar ou diminuir os valores dos produtos os ou serviços
contratados. Eles determinam os critérios de medição averiguam as alterações no período, e em função
dos dados coletados fazem avaliações determinando os valores de reajuste ou não resjustes dos itens
estudados. Também serve de um termômetro para ações de intervenções governamentais.
5º CONCEITOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
A matemática financeira é uma área da matemática que aplica seus conceitos no estudo da variação do
dinheiro ao longo do tempo. A origem da Matemática Financeira está intimamente ligada a dos regimes
econômicos, o surgimento do crédito e do sistema financeiro.
Todo o desenvolvimento da Matemática Financeira está ligado a utilidade do dinheiro, que gera
dinheiro, ao contrario de sua simples propriedade, que por si só não apresenta rendimento.
10
Vendas a prazo ou a vista.
 Dar um desconto ou conceder um prazo maior para quitação de uma compra pode, em alguns
casos, ser o ponto decisivo entre fechar uma venda ou perdê-la. No entanto, sempre que se mexe no
preço ou no prazo a área financeira da empresa é impactada.
 Conceder desconto em uma compra à vista pode ser uma opção interessante para aumentar o caixa
da empresa. No caso de uma loja, por exemplo, que compra produtos de seus fornecedores e paga
após um determinado prazo, vender à vista possibilitará utilizar o dinheiro da venda de um produto para
pagar seu próprio custo.
 Ou seja, não haverá necessidade de utilizar seu capital para o pagamento de mercadorias. É como
se o fornecedor estivesse financiando as vendas do lojista. No entanto, vale analisar o percentual de
desconto que está sendo oferecido, pois isso gerará menor margem de ganho ao empresário.
 Conceder prazos maiores para pagamento, por outro lado, pode ser uma ótima opção para atrair
clientes para as compras. Atualmente é muito comum os consumidores se atentarem mais ao preço da
parcela que irão pagar do que ao número de parcelas, ou mesmo ao valor total do financiamento. Mas
aqui também devemos avaliar sob a ótica do empresário. Ele precisa ter capital de giro para suportar
prazos maiores de recebimento pelas vendas.
 A resposta a este dilema do empresário depende de alguns fatores. Um deles é a necessidade da
empresa no momento. Se a necessidade foraumentar o número de vendas ou clientes, talvez a melhor
opção seja mexer no prazo, desde que haja reservas financeiras para suportar as novas condições
comerciais. Se a necessidade for de dinheiro no caixa, melhor trabalhar a venda à vista.
Em relação ao cenário em questão tem que se avaliar a liquidez do estabelecimento em
questão, pois, para realizar um uma venda a prazo a margem de lucro geralmente é maior, porém o
capital de giro da empresa pode está comprometido com outros compromissos, fazendo com que a
empresa não tenha folego para pagar seus compromissos. Porém se a empresa conseguir honrar suas
obrigações sempre é válido, quanto mais vendas melhor, toda loja depende fundamentalmente de
vendas para sua existência, caso contrário existe grande possibilidade da mesma solicitar a falência,
acredito até que toda loja comércio deve se organizar em função de facilitar as formas de pagamento
atraindo cada vez mais cliente.
Desconto de duplicatas:
O desconto de duplicatas é uma operação financeira em que a empresa entrega determinadas
duplicatas para o banco e este lhe antecipa o valor em conta corrente, cobrando juros antecipadamente.
Embora a propriedade dos títulos negociados sejam transferidos para a instituição, a empresa é
coresponsável pelo pagamento dos mesmos em caso de não liquidação pelo devedor. Neste caso, a
instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa o valor de face do título não liquidado.
TRATAMENTO CONTÁBIL
11
Os valores de face das duplicatas descontados, de acordo com os preceitos contábeis, devem
ser registrados numa conta do passivo circulante. Esta conta recebe o nome de “duplicatas
descontadas”, tendo saldo credor.
A conta "duplicatas descontadas" apresenta a seguinte função na operação de desconto:
a) é creditada, pelo valor de face dos títulos, no momento em que é efetuada a operação de desconto e
a instituição financeira faz o crédito em conta corrente da empresa;
b) é debitada no momento da liquidação do título pelo devedor ou quando a instituição financeira leva a
débito em conta corrente da empresa por falta de pagamento por parte do devedor.
Os encargos financeiros debitados pela instituição financeira devem ser contabilizados como
"encargos financeiros a transcorrer", já que se tratam de despesas antecipadas, sendo debitada por
ocasião do desconto e creditadas no momento em que a despesa é incorrida, observando-se o regime
de competência.
Forma de calcular os descontos da duplicata.
Um título de valor nominal de R$2.250,00, foi descontado 3 meses antes do seu vencimento. Qual o
valor atual do título, sendo à taxa de 2% ao mês com capitalização mensal, no regime de desconto
racional composto?
Dados:
N = R$2.250,00
i = 2% a.m. = 0,02
n = 3 meses
A = ?
A = N (1+i)-n
A = 2.250 (1+0,02)-3
A = 2.250 (1,02)-3
A = 2.250 x 0,942322335
A = 2.120,225253 = R$2.120,23
6º CONCLUSÃO
De forma simplificada, pode-se dizer que a Matemática Financeira, é o ramo da Matemática
Aplicada que estuda o comportamento do dinheiro no tempo, a mesma busca ainda, quantificar as
transações que ocorrem no universo financeiro ,transformando-se em uma ferramenta indispensável de
gestão.
12
Fontes Bibliográficas:
https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/escambo 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juro
http://www.brasilescola.com/matematica/matematica-financeira.htm
https://www.todamateria.com.br/matematica-financeira-conceitos-formulas/#:~:text=O%20c
%C3%A1lculo%20de%20juros%20pode,nas%20transa%C3%A7%C3%B5es%20comerciais%20e
%20financeiras. 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm
http://www.portalbrasil.net/indices.htm
http://www.portalvgv.com.br/site/o-que-e-incc-saiba-o-significado-deste-termo-tao-comum-na-
construcao-civil/
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/e-melhor-vender-a-vista-ou-a-prazo
https://www.casadamoeda.gov.br/portal/ 
http://www.bertolo.pro.br/AdminFin/HTML/DESCONTOS_DUPLICATAS.htm
https://saintpaul.com.br/conheca-os-principais-produtos-do-mercado-financeiro/ 
http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/aplica.asp#1
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/produtos-financeiros/11633/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Poupan%C3%A7a

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