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Apostila de Filosofia completa

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Apostila de Filosofia
Professor: Plinio Andrade
Aluno:________________________________________1 Ano ___
PERÍODO SOCRÁTICO
INTRODUÇÃO
O período socrático ou antropológico, ocorre do final do século V e todo o século IV a.C., quando a Filosofia investiga as questões humanas, isto é, a ética, a política e as técnicas ( em grego, antropos quer dizer homem: por isso o período recebeu o nome de antropológico).
Com o desenvolvimento das cidades, do comércio, do artesanato e das artes militares. Atenas tornou-se o centro da vida social, política e cultural da Grécia, vivendo seu período de esplendor, conhecido como o século de Péricles.
É então estabelecida a Democracia em Atenas e o poder vai sendo retirado dos aristocratas, esse ideal educativo ou pedagógico também vai sendo substituído por outro. O ideal da educação do Século de Péricles é a formação do cidadão. A areté é a virtude cívica.
Para dar ao jovem esta educação, substituindo a educação antiga dos poetas, surgiram na Grécia, os sofistas, que são os primeiros filósofos do período socrático.
O QUE ENSINAVAM OS SOFISTAS
Os sofistas mais importantes foram: Protágoras de Abdera, Górgias de Leontini e Isócrates de Atenas.
Diziam que seus ensinamentos estavam repletos de erros e contradições e que não tinham utilidade para a vida da polis. Apresentavam-se como mestres de oratória e retórica, afirmando ser possível ensinar aos jovens tal arte para que fossem bons cidadãos. Que arte era esta? A arte da persuasão. Os sofistas ensinavam técnicas de persuasão aos jovens, que aprendiam a defender a posição ou opinião.
Historicamente, há dificuldade para conhecer os pensamentos dos grandes sofistas porque não possuímos seus textos. Restaram fragmentos apenas. Por isso, o que é conhecido a respeito deles são apenas comentários feitos por seus adversários, o que não podemos avaliar como totalmente verdadeiros.
Certo é que, os sofistas ( conhecidos como filósofos cosmologistas) defendiam ideias tão contrárias entre si que também não eram uma fonte segura para o conhecimento verdadeiro.
1) Como é também conhecido o período pré-socrático e quando surgiu? Explique.
2) Como surgiu o ensinamento ministrado pelos sofistas e o que ensinavam?
Importante: Esta atividade deve ser registrada no caderno de filosofia para que seja visitada na próxima aula.
Pesquise e responda: Que quer dizer cosmologia? O que foi o período cosmológico? (em no mínimo 5 linhas).
SÓCRATES – o PAI DA FILOSOFIA OCIDENTAL
Como visto Sócrates não foi o primeiro filósofo do Ocidente. Entretanto sua importância para a filosofia ocidental pode ser avaliada pelo fato de os pensadores gregos que o precederam serem conhecidos com pré-socráticos, o que significa “antes de Sócrates”. Sócrates é uma figura misteriosa. E miseravelmente vestido e sempre descalço, passava os dias discutindo sob o sol com todo mundo. Logo passou a ser tido como o homem mais sábio de Atenas, apesar de Atenas estar cheia de filósofos que cobravam para ensinar, esta vaidade não impressionava Sócrates, que dizia: “Tudo o que sei é que nada sei!” Fato este que muito aborrecia sua esposa, por achar que Sócrates sendo considerado o mais sábio dos filósofos, deveriam cobrar por seus ensinamentos.
Não escreveu livros. A maior parte do que conhecemos sobre ele veio de seu aluno Platão. Ele também disse: “A ignorância é o único mal.”
Sócrates acreditava que a felicidade vinha de levar uma boa vida. O que é bom e o que é ruim? Esta era a grande questão. Ele achava que descobriria se conversasse com muitas pessoas. Quanto mais questões fizessem, mais saberia, e o conhecimento, ele tinha certeza, era uma coisa boa.
Porém, suas questões desafiadoras o colocaram em dificuldades. Alguns líderes políticos de Atenas não gostaram de ter suas opiniões reduzidas a migalhas. Sócrates foi preso acusado de corromper mentes jovens e adorar falsos deuses. Foi julgado culpado das duas acusações e condenado à morte.
Ele deveria beber cicuta, um veneno. Seus acusadores esperavam que ele implorasse pela vida: a verdadeira intenção deles era mostrar que Sócrates não era tão importante assim. De acordo com as leis de Atenas, o condenado poderia sugerir uma punição diferente. Mas Sócrates não quis se rebaixar. 
O velho filósofo foi honesto (e pobre) até o fim. Para não morrer devendo dinheiro, pagou sua última dívida com uma galinha.
1) O que ensinava Sócrates e porque foi condenado à morte?
2) O retrato que a história da Filosofia possui de Sócrates foi escrita por seu mais importante aluno e discípulo? Qual seu nome e qual a forma que ele escreveu os ensinamentos de Sócrates?
3) Sócrates disse: “A ignorância é o maior mal.” Para você, o que Sócrates quis dizer com esta frase?
4) Qual a diferença do ensinamento de Sócrates com os sofistas? Explique.
Importante: Esta atividade deve ser registrada no caderno de filosofia para que seja vistada na próxima aula.
Leia o item “SÓCRATES O PAI DA FILOSOFIA” e responda:
• Por que Alguns líderes políticos de Atenas não gostaram do que Sócrates ensinava aos jovens, e quais eram as reais intenções desses líderes quando condenaram Sócrates à morte? (em no mínimo 8 linhas)
FILÓSOFOS PÓS-SÓCRATES
PLATÃO
Nascido em Atenas, Platão (427-347 a.C) pertencia a uma das mais nobres famílias atenienses. Seu nome verdadeiro era Arístocles, mas, devido a sua constituição física, recebeu o apelido de Platão, termo grego que significa “de ombros largos”.
Platão foi discípulo de Sócrates, a quem considerava “o mais sábio e mais justo dos homens”.
Por volta de 387 a.C., fundou sua própria escola filosófica (primeira Universidade), chamada de Academia, uma espécie de universidade pioneira dedicada à pesquisa científica e filosófica, além de se tornar um centro de formação política. A partir daí, seus ensinamentos se concentraram em uma grande questão: “Existirá um mundo Perfeito?”.
A morte trágica de seu amigo e professor estimulou Platão a fazer algo que mudasse as coisas. Ele acreditava que bons líderes não nasciam prontos e tinham de receber a educação adequada. Platão achava que a Terra é um de sombras passageiras. Platão considerava que o trabalho do filósofo era abrir os olhos das pessoas e ajudá-las a procurar a perfeição.
Assim, Platão desenvolve a Teoria da Ideias, com a qual procura explicar como se desenvolve o conhecimento humano. Segundo ele, o processo de conhecimento se desenvolve por meio da passagem progressiva do mundo das sombras e aparências para o mundo das ideias e essências.
O mito da caverna
Platão criou a alegoria, conhecida como mito da caverna, que serve para explicar a evolução do processo do conhecimento.
Segundo ele, a maioria dos seres humanos se encontra prisioneira de uma caverna, permanecendo de costas para a abertura luminosa e de frente para a parede escura do fundo. Devido a uma luz que entra na caverna, o prisioneiro contemplam na parede do fundo as projeções dos seres que compõem a realidade. Acostumado a ver somente essas projeções, assume a ilusão do que vê as sombras do real, como se fosse a verdadeira realidade.
Se escapasse da caverna e alcançasse o mundo luminoso da realidade, ficaria livre da ilusão. Mas, estando acostumado às sombras, às ilusões, teria de habituar os olhos à visão do real: primeiro olharia as estrelas da noite, depois as imagens das coisas refletidas nas águas tranquilas, até que pudesse encarar diretamente o sol e enxergar a fonte de toda a luminosidade.
1) Qual era a teoria de Platão?
2) Dê os significados para o mito da caverna conforme explicado em classe:
a) sombras refletidas na parede:
b) as correntes:
c) a ferramenta que quebra as correntes:
d) a luz do sol:
e) o homem que se liberta:
Importante: Esta atividade deverá ser registrada no caderno de filosofia para que seja vistada na próxima aula.
Pesquise a respeito do mito da caverna e responda: No mito da caverna, qual a imagem que Platão faz do povo em geral? Como você interpretaria este mito nos dias atuais? Explique. (em no mínimo 10 linhas).
EPICURO
Epícuro acreditava que há na Filosofia uma função terapêutica.Para Epicuro a tarefa da filosofia é mostrar aos homens os meios para atingir a felicidade. 
O epicurismo divide a filosofia em lógica, fisica e ética.
Comida simples, bons amigos e evitar a dor eram fonte de prazer de Epicuro. O prazer que fala Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo.
Frase: “O único bem é o prazer, como o único mal é a dor”.
Os seguidores de Epicuro eram chamados em Atenas de filósofos de jardim, vez que a escola de Epicuro foi fundada em um jardim perto de Atenas.
ZENÃO de Eléia
Zenão fundou o estoicismo no centro de Atenas. Os estoicos receberam esse nome porque Zenão ensinava de um pórtico (stoa, em grego).
Para eles as crianças eram importantes, porque o futuro fazia parte de um plano divino. Os estoicos acreditavam fazer parte de um plano divino e que tudo o que acontece tinha de ser assim. Seu lema era “dançar conforme a música”. Para eles querer o que não poderiam ter apenas traria infelicidade. Eles decidiram querer só o que podiam ter – dessa forma nunca se frustrariam.
HIPÁCIA
Compartilhava com Platão a ideia de que o mundo material é menos real que o mundo da mente ou do espírito. Seu idealismo era centrado na crença de um ser divino, chamado “o Uno”. Ela fez uma clara distinção entre o corpo e a alma, matéria e espírito. A alma de uma pessoa é a única parte que pertence ao mundo do espírito. É como uma pequena luz na escuridão, que guia a pessoa à verdadeira iluminação, que apenas pode ser encontrada em o “Uno”.
Além de astrônoma e matemática, Hipácia era filósofa, Egípcia de ascendência grega, era famosa por sua beleza.
A filosofia de Hipácia era também sua religião. O objetivo de Hipácia era se aproximar de “o Uno”, e ela compartilhava seus métodos com um grupo seleto de estudantes. Hipácia os ensinou a se libertar do mundo da matéria procurando a parte divina a natureza humana, ou a alma, que ela chamou de: “O olho enterrado dentro de nós”.
Naquela época as mulheres não eram consideradas iguais em direito. Mas aos olhos de seus alunos homens, Hipácia estava acima da feminilidade. Ela requisitava uma dedicação completa e não tolerava nenhum contrassenso.
Hipácia viveu em Alexandria, a terceira maior cidade do Império Romano, um centro de aprendizado e um caldeirão de culturas. Toda a cidade respeitava sua sabedoria e era comum o governador romano pedir seus conselhos. Isso selou seu destino. O governador se envolveu em uma amarga luta contra o líder local da igreja cristã, que via Hipácia como uma ameaça. Espalharam que Hipácia praticava magia negra e ela foi culpada por todas as calamidades da cidade. Um dia, ao voltar para casa, um grupo de cristãos irados arrancou-a de sua casa e, com conchas afiadas, cortou-a em dois pedaços.
SÃO TOMÁS DE AQUINO
Argumentou que estava além da razão humana conhecer a essência de Deus. Em vez disso, elaborou cinco provas para demonstrar a existência de Deus. A primeira prova é que a mudança está em toda a parte, portanto algo deve causá-la (Deve ser Deus). A segunda prova é que as coisas acontecem, portanto deve haver uma causa (Deus, que é a causa primeira, deve provocar o acontecimento das coisas). A terceira prova é que tudo na natureza é interdependente (Como isso pode ser explicado sem concluirmos que há um Deus independente da natureza?). A quarta prova é a pergunta da harmonia na natureza: por exemplo, quem deu guelras aos peixes para que pudessem respirar na água?(Apenas Deus poderia fazê-lo). A quinta prova são os graus de excelência que podem ser observados na natureza. (Isso envolve a noção de perfeição e, portanto um ser perfeito: Deus).
Exercício
1) Disserte sua opinião sobre a filosofia de Hipácia. (Em no mínimo 8 linhas).
Admiráveis Chips Novos
Como podemos nos tornar "donos" de nós mesmos?
“Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual 
ele próprio é culpado”
Immanuel Kant
Podemos dizer que somos donos de nós mesmos? De nossas opiniões, preferências, projetos, sonhos e convicções? Diariamente nos sentimos cerceados por leis, regras e obrigações que muitas vezes parecem sufocar nossos últimos suspiros de liberdade. Nas brechas de tais deveres cotidianos, que às vezes até soam como algo 'sem sentido', buscamos exercer nossa liberdade de escolha com toda a variedade e intensidade que nosso tempo nos permite. Permite? Esse ponto nos parece incerto. No exercício de nossa liberdade alguns aspectos estariam escapando de nosso controle? Estariam decidindo sobre nossa liberdade? Se os imperativos de nossas obrigações nos incomodam tanto no nosso dia-a-dia, como podemos deixar de nos incomodar com os imperativos transmitidos por determinados meios que "oferecem toda a liberdade que precisamos ou podemos ter"?
Em consonância com tais incômodos, a artista Pitty chama a atenção para alguns imperativos tão acolhedoramente aceitos  por todos nós diariamente. Como a instalação de um chip num sistema de computador configuram nossa liberdade.   
  
"E eu achando que tinha me libertado, Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer: Reinstalar o sistema.
Pense, fale, compre, beba, Leia, vote, não se esqueça. Use, seja, ouça, diga. Tenha, more, gaste e viva. Pense, fale, compre, beba,Leia, vote, não se esqueça. Use, seja, ouça, diga... Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor"
PITTY. Admirável chip novo, 2003.
   ATIVIDADE 
A partir da letra da música "Admirável chip novo" e da produção audiovisual a seguir, responda as questões:
- Quais os imperativos, transmitidos e impostos a nós cotidianamente, que a autora destaca na música? Através de quais meios são transmitidos?
- Como nossas escolhas são retratadas na música?
- Explique a comparação entre nós e os robôs feita pela autora.
- Cite, descreva e explique uma propaganda que influencia na liberdade das pessoas.
 A origem da filosofia
1) Explique onde surgiu e a etimologia da palavra Filosofia:
R:
 
2) Com suas palavras explique o que a Filosofia estuda.
R: 
3) Explique em que estão fundamentados os métodos dos estudos filosóficos?
R: 
4) A origem da Filosofia como ciência surgiu:
a) (    ) No século VI a.C, na Grécia antiga, que é chamada de “o berço da Filosofia ocidental”.
b) (    ) No século VII a.C. , em Roma, que é chamada de “o berço da Filosofia oriental”.
c) (    ) No século V a.C., na França, que é chamada de “o berço da Filosofia ocidental”.
d) (    ) No século VIII a. C. na Alemanha, que é chamada de “o berço da Filosofia oriental”.
 
5) Assinale na alternativa que apresenta os nomes dos primeiros pensadores chamados filósofos.
I.Os primeiros filósofos foram Tales, Pitágoras, Heráclito e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços para tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.
II.Os primeiros filósofos foram apenas Pitágoras e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços para tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.
III. Os primeiros filósofos foram apenas Tales e  Pitágoras que, na época, concentravam seus esforços para tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.
IV.Os primeiros filósofos foram apenas Pitágoras e Heráclito que, na época, concentravam seus esforços para tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.
Está correta:
a) (    ) I
b) (    ) II
c) (    ) III
d) (    ) IV
 6) Explique em que se baseava  o estudo da filosofia na Idade Média e na Idade Moderna.
R:
 
 Figura mitológica, origem, significado 
 
O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.
Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede emtroca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse. 
Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.
 Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses, que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.
Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.
O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.

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