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Trabalho de Direito Civil Idocx (Salvo Automaticamente)

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TRABALHO DE DIREITO CIVIL I – PARTE GERAL
ALUNO (A): Jaqueline Aparecida Pires Menezes/ 1º Período Noturno (Conectado)
CURSO: Direito
DISCIPLINA: Direito Civil I (Parte Geral)
PROFESSOR: João Paulo Reis de Deus 
1ª PARTE (FICHAMENTO): 
O Capítulo II, do Título I, do primeiro livro do Código Civil, que disciplina as regras jurídicas referentes às Pessoas Naturais, trata dos chamados Direitos da Personalidade (Arts. 11 a 21 do CC/02). Assim, tomando em conta a obra, Instituições de Direito Civil – Introdução ao Direito Civil, do doutrinador Caio Mário da Silva, realize um fichamento das páginas 200 a 217 (PEREIRA, Caio Mário. Instituições de direito civil. Parte Geral. V.I. 30. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017), destacando os principais pontos a respeito dos Direitos da Personalidade, do Nome Civil, do Direito à Vida, à Integridade Física e à Integridade Moral. 
O fichamento deverá ser realizado individualmente por todos os alunos e alunas.
FICHAMENTO DE CITAÇAO:
PEREIRA, Caio Mário. Instituições de direito civil. Parte Geral. V.I. 30. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.
1) DIREITOS DA PERSONALIDADE
· (...) “A concepção dos direitos da personalidade sustenta que, a par dos direitos economicamente apreciáveis, ditos patrimoniais, outros há, não menos valiosos, merecedores de amparo e proteção da ordem jurídica. Admite a existência de um ideal de justiça, sobreposto à expressão caprichosa de um legislador eventual. Atinentes à própria natureza humana, ocupam eles posição supraestatal, já tendo encontrado nos sistemas jurídicos a objetividade que os ordena, como poder de ação, judicialmente exigíveis”. (p.200).
· (...) “Para caracterizar a natureza jurídica dos direitos da personalidade cumpre assinalar que a ordem jurídica inequivocamente reconhece a existência de faculdades atribuídas ao ser humano, imbricadas na sua condição de indivíduo e de pessoa.” (p.200).
· (...) “A escola de direito natural proclama a existência de direitos inatos, de que o ser humano é titular, dividindo-se os Códigos no alinhar ou não os atributos inerentes à personalidade, como sejam o direito à vida, à liberdade, à saúde, à honra, ao respeito de seus concidadãos. Mais ou menos sistematicamente, todas as legislações consignam princípios que visam à defesa e proteção da integridade física e moral do indivíduo, seja como expressão do pensamento jusnaturalista, seja abstraindo-se dele.” (p.200).
· (...) “Para deixarem de ser simplesmente conceitos, ou o que Jean Dabin considerou como “direitos morais”, era necessário que fossem convertidos em preceitos e incorporados nas leis e nos Códigos. Foi essencialmente como procedeu a Constituição Federal de 1988, ora com caráter inovador, ora na linha do que constituía a communis opinio doctorum.42 Nela se arrolam alguns que se intitulam de “inatos” e outros que qualifico de “adquiridos”, muito embora a sua oponibilidade lhes advenha do fato de estarem insertos na Carta Constitucional.” (p.201).
· (...) “A Constituição brasileira enuncia direitos e garantias individuais e coletivos, que o legislador tem de proteger e assegurar, além de consagrar o princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1o, III), como uma cláusula geral de tutela da personalidade.” (p.201).
· (...) “O princípio constitucional da igualdade perante a lei é a definição do conceito geral da personalidade como atributo natural da pessoa humana, sem distinção de sexo, de condição de desenvolvimento físico ou intelectual, sem gradação quanto à origem ou à procedência. O direito romano exprimia a sua aversão ao estrangeiro, frequente em todos os povos guerreiros, fazendo decorrer a aquisição dos direitos da condição de cidadãos (status civitatis) e sentenciando mesmo que “adversus hostem aeterna auctoritas esto”.43 Nos dias de domínio do nacional-socialismo na Alemanha e sua expansão pelos territórios ocupados durante o segundo conflito mundial, difundiu-se a concepção racista, que restringia a aptidão jurídica em consequência da procedência étnica.” (p.201).
· (...) “Ao tratar dos direitos da personalidade, cabe ressaltar que não constitui esta “um direito”, de sorte que seria erro dizer-se que a pessoa tem direito à personalidade. Dela, porém, irradiam-se direitos,45 sendo certa a afirmativa de que a personalidade é o ponto de apoio de todos os direitos e obrigações. A Constituição Federal de 1988 declarou que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra, a imagem das pessoas, assegurando o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação (art. 5º, X). Estes direitos ali elencados são considerados o mínimo, nada impedindo que outros sejam arrolados em lei (art. 5º, § 2º).” (p.203).
· (...) “Para a satisfação de suas necessidades e a realização de seus interesses nas relações sociais, o indivíduo adquire direitos e assume obrigações, é sujeito ativo e passivo de relações econômicas, é credor e devedor. Ao conjunto das situações jurídicas individuais, apreciáveis economicamente, chama-se patrimônio, e, como todo indivíduo forçosamente o tem em função dos direitos e obrigações de que é sujeito, considera-se o patrimônio uma projeção econômica da personalidade.46 A seu estudo, procedemos no nº 67, infra.” (p.203).
· (...) “Como já se viu, dentro da sistemática organizacional, os direitos da personalidade distribuem-se em duas categorias gerais: adquiridos, por um lado, e inatos, por outro lado.” (p.203).
· (...) “Os “adquiridos” (como decorrência do status individual) existem nos termos e na extensão de como o ordenamento jurídico os disciplina.” (p.203).
· (...) “Os “inatos” (como o direito à vida, o direito à integridade física e moral), sobrepostos a qualquer condição legislativa, são absolutos, irrenunciáveis, intransmissíveis, imprescritíveis (Código Civil, art. 11): absolutos, porque oponíveis erga omnes; irrenunciáveis, porque estão vinculados à pessoa de seu titular que deles não pode dispor. Intimamente vinculados à pessoa, não pode esta, de regra, abdicar deles, ainda que para subsistir; intransmissíveis, porque o indivíduo goza de seus atributos, sendo inválida toda tentativa de sua cessão a outrem, por ato gratuito como oneroso; imprescritíveis, porque sempre poderá o titular invocá-los, mesmo que por largo tempo deixe de utilizá-los. Igualmente, não pode o indivíduo autolimitar os direitos inerentes à sua personalidade. Não há, entretanto, confundi-los com os efeitos patrimoniais que dele emanem, os quais podem, até onde não ofendam os direitos em si mesmos, ser objeto de renúncia, transação, transferência ou limitações.” (p.203).
· (...) “Ocorrendo lesão ou ameaça contra qualquer direito da personalidade, o titular é investido de legitimação ativa – legitimatio – para obter a medida cautelar ou punitiva contra o terceiro. E, se lhe advier prejuízo, serão devidas perdas e danos, a serem avaliadas com obediência aos critérios genéricos destinados à sua estimativa, independentemente de não ser dotado de patrimonialidade o direito lesado ou ameaçado.” (p.203).
· (...) “Em linhas gerais, os direitos da personalidade envolvem o direito à vida, à liberdade, ao próprio corpo, à incolumidade física, à proteção da intimidade, à integridade moral, à preservação da própria imagem, ao nome, às obras de criação do indivíduo e tudo mais que seja digno de proteção, amparo e defesa na ordem constitucional, penal, administrativa, processual e civil. Aqui tem lugar, tão somente, este último aspecto.” (p.204).
2. NOME CIVIL
· (...) “Elemento designativo do indivíduo e fator de sua identificação na sociedade, o nome integra a personalidade, individualiza a pessoa e indica grosso modo a sua procedência familiar.” (p.205).
· (...) “Modernamente, retomou-se a adoção do nome complexo, que por muito tempo esteve em desuso, e entre nós adota-se o nome composto, de que se destaca o prenome como designação do indivíduo, e o sobrenome, ou nome patronímico, característico de sua família, transmissível hereditariamente, ou pela continuação nos descendentes do nome (i.e., sobrenome) paterno oupela combinação do materno e do paterno.” (p.205)
· (...) “Concepção bastante controvertida era a dominial, que considerava o nome um direito de propriedade, de que seu titular gozava de maneira absoluta. A jurisprudência francesa durante muito tempo assim o compreendeu, não obstante as críticas de autores eminentes, sob o fundamento de que a propriedade, ao contrário do nome, é, via de regra, alienável e prescritível, tem valor econômico intrínseco e é exclusiva. O nome, ao revés, é inalienável e imprescritível, não tem valor econômico próprio e não pode ser dotado de exclusividade, sendo repetido e usado por pessoas diferentes, dado que a linguagem não é bastante rica a possibilitar um nome a cada indivíduo.” (p.205).
· (...) “O aspecto individual está presente no poder reconhecido ao seu possuidor de por ele designar-se e de reprimir abusos cometidos por terceiros. Evidentemente não seria possível sustentar a exclusividade do direito ao nome, pois a riqueza onomástica não é tão farta que permita a adoção de um nome para cada pessoa. Mas, se não é possível impedir a repetição do nome de uma pessoa em outra e se não é viável obstar a adoção de nome idêntico por outrem, a utilização de nome alheio é passível de repressão criminal, bem como de responsabilidade civil.” (p.206).
· (...) “Os elementos do nome civil – prenome individual e sobrenome (nome patronímico ou apelido de família) característico da família e transmissível hereditariamente, podendo-lhe ser aposto um agnome, como Júnior, Filho, Neto, Sobrinho, Segundo, Terceiro, partículas acrescidas para evitar que duas pessoas da mesma família tenham nomes idênticos – encontram-se, mais ou menos uniformemente, difundidos pelos autores.” (p.206).
· (...) “Ao direito ao nome corresponde ação para assegurar o seu exercício na eventualidade de alguma contestação. Igual garantia deve ser concedida ao indivíduo a quem se atribua nome diverso ou incompleto, mesmo que não seja intencional ou inspirado em finalidade pejorativa. Este direito de ação é oponível a qualquer pessoa, inclusive às autoridades públicas.” (p.208).
· (...) “A disciplina legal do direito ao nome é objeto em minúcia da Lei dos Registros Públicos (Lei nº 6.015/1973 – LRP). Segundo seus dispositivos, deve lavrar-se assento de nascimento (art. 54 da Lei de Registros Públicos), inscrevendo-se nele o prenome e o sobrenome do registrando, bem como os dos avós paternos e maternos. Quando o declarante não indicar o nome completo, o oficial lançará adiante do prenome o do pai e, na sua falta, o da mãe, se forem conhecidos (art. 55). Os oficiais do registro civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor a ridículo os seus portadores, cabendo ao juiz decidir as questões suscitadas (art. 55, parágrafo único).” (p.208).
· (...) “As alterações do nome no registro civil são objeto de procedimento judicial de jurisdição voluntária, salvo nos casos que envolvam o estado do portador ou atinjam direito de terceiros”.(p.210).
3. DIREITO À VIDA E À INTEGRIDADE FÍSICA
· (...) “No conceito de proteção à integridade física, inscreve-se o direito ao corpo, no que se configura a disposição de suas partes, em vida ou para depois da morte, para finalidades científicas ou humanitárias, subordinado contudo à preservação da própria vida ou de sua integridade. A lei não pode placitar a autolesão. É o que consagra o art. 13 do Código Civil, cujo caput, contudo, peca de uma incorreção técnica. O médico jamais impõe ou exige a disposição do corpo. O que se pretende enunciar é que pode ser necessária, por indicação médica, a extração ou retirada de uma parte do corpo.” (p.211).
· (...) “Na linha do direito à integridade física, inscreve-se o direito de recusar tratamento médico ou intervenção cirúrgica. O art. 22 do Código de Ética Médica64 dispõe que é vedado ao médico “Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte”. É, contudo, relativo o conceito de risco de morte, o que pode levar a que se desrespeite a vontade do paciente. Inversamente, ainda que o médico entenda inócuo o tratamento, é de se acatar a vontade do paciente. No caso de não ter o doente condições de deliberar validamente, transfere-se para os seus familiares o poder de decisão. O art. 34 do mesmo Código determina que o médico deve informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento, a não ser quando “a comunicação direta possa lhe provocar danos, devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu representante legal”. (p.214).
4. INTEGRIDADE MORAL
· (...) “A integridade moral exprime-se pelo direito à honra, à dignidade, ao bom conceito no ambiente social. Não é de agora que a lei pune a injúria, a calúnia, a difamação, por qualquer modo como se possa configurar: pela palavra oral ou escrita, ou divulgada pelo rádio ou televisão (Código Penal brasileiro, art. 138 e ss.). A integridade moral está, ainda, na legitimação ativa do atingido, assim como de pessoas a ele ligadas por laços afetivos, e se estende à cessação da vida da vítima.” (p.215).
· (...) “A Constituição assegura o direito de resposta, proporcional ao agravo. O mesmo inciso constitucional (art. 5º, V) garante o direito à imagem, concedendo indenização por dano material ou moral.” (p.215).
· (...) “Em termos de plena generalidade, a ordem jurídica resguarda a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação (Constituição, art. 5º, X). De outro lado, o art. 953 do Código Civil prevê que a indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido.” (p.215)
· (...) “A proteção da imagem é conquista do direito moderno, consequência natural do progresso técnico. O ordenamento assegura ao indivíduo o direito à própria imagem. A lei proíbe a sua divulgação por qualquer meio – fotografia, cinema, gravação no vídeo – e reprime a infração como atentado à privacidade, de qual cada um é senhor exclusivo.” (p.216).
· (...) “A divulgação da imagem, não autorizada, sujeita o exibidor à reparação, seja material, seja moral o dano. Além desta consequência, pode acarretar a apreensão do material exibido, e sujeitar o exibidor aos efeitos penais.” (p.216).
· (...) “É lícita a autorização do interessado, porém nos limites estritos da concessão. Autorizada para cinema, não pode ser estendida à televisão, e vice-versa. Casos há, entretanto, em que a restrição não opera, como a presença em “ato público”. Nesta hipótese, porém, haverá violação se o violador deforma o conjunto, ou destaca uma parte, ou apresenta exibição pejorativa.” (p.216).
· (...) “Em 2015, o Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.815, deu interpretação conforme à Constituição aos arts. 20 e 21 do Código Civil, sem redução de texto, para, em consonância com os direitos fundamentais à liberdade de pensamento e de sua expressão, de criação artística, produção científica, declarar inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais, sendo igualmente desnecessária autorização de pessoas retratadas como coadjuvantes (ou de seus familiares, em caso de pessoas falecidas). Criou-se, com isso, mais uma hipótese em que a autorização do interessado se faz desnecessária, sacrificando-se os direitos inerentes à personalidade em nome da liberdade de informação. A regra, porém, permanece sendo a da autorização nos casos que não sejam objeto de exceção legal ou de interpretação jurisprudencial diversa.” (p.217).
· (...) “A proteção da privacidade deve ser compatível com a profissão, a atividade pública ou particular, e a posição social ou política. A defesa contra as intromissões é inversamente proporcional à projeção da pessoa em sociedade.” (p.217).
2ª PARTE (SEMINÁRIO): 
Os direitos da personalidade são tendentes a assegurar a integralproteção da pessoa humana, considerada em seus múltiplos aspectos (corpo, alma e intelecto). Logo, a classificação dos direitos da personalidade tem de corresponder à projeção da tutela jurídica em todas as searas em que atua o homem, considerados os seus múltiplos aspectos biopsicológicos. Em resumo, eles são direitos que garantem a proteção da dignidade da pessoa humana, esse valor tão fundamental previsto no primeiro artigo da Constituição Federal. 
Nesse sentido, um dos principais direitos da personalidade é o direito à integridade física. E, de acordo com o Código Civil, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Por isso, o art. 13 do mesmo código dispõe que: “Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes”.
À vista disso, levando em consideração a doutrina dos autores Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald (CHAVES, Cristiano de Farias e Rosenvald, Nelson. Curso de direito civil. V. 1 - parte geral e LINDB. 12. ed. São Paulo: Juspodivm, 2018), discorra(m) a respeito da questão dos transplantes de órgãos e a proteção da integridade física, destacando o porquê de o legislador só permitir tais intervenções se realizadas de forma gratuita. 
A análise desse segundo texto poderá ser realizada em grupo, após os debates empreendidos em sala de aula.

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