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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
RITA ANDRADES DOS SANTOS 
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE NEUROPSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL
CANGUÇU
2021
21
RITA ANDRADES DOS SANTOS
AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO EDUCANDO COM SÍNDROME DE DOWN
Relatório de Estágio apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso: Relatório de Estágio do Curso de Especialização Lato Sensu em Neuropsicopedagogia Institucional do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu do Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi.
Orientador(a): Márcia Andréia F. Casarin
CANGUÇU 
2021
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 
2 AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO EDUCANDO COM SÍNDROME DE DOWN--------------------------------------------------------------------------------------------------------6 
3 OBSERVAÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------------9
4 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS OBSERVADOS------------------------------------------9
5 INTREVENÇÃO NEUROPSICOPEDAGOGIA------------------------------------------------11
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS------------------------------------------------------------------------16
7 REFERÊNCIAS -------------------------------------------------------------------------------------------------17
8 ANEXOS----------------------------------------------------------------------------------------------------------18
1 INTRODUÇÃO
O estágio foi realizado na Escola Dr. Carlos Meskó, localizada no Iguatemi 2º distrito de Canguçu no Rio Grande do Sul, interior desse município, o educandário foi fundada em 24 de maio de 1962 oferece duas modalidades de ensino, sendo o Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Ao longo dos 59 anos o educandário vem desenvolvendo um papel muito importante a comunidade onde está inserida tendo como proposito Educar para cidadania e preparar seus educandos para serem agentes transformadores. 
O PPP (Projeto Político Pedagógico) do educandário está baseado na determinação legal, ou seja o trabalho desenvolvido é baseado no que diz o ECA (Estatuto da Criança e Adolescente):
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de uma pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se lhe(...)acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vaga no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica (ECA, 1990, artigo 53). 
Os dados obtidos na observação e pesquisa sobre educandário evidenciaram diversas diversidades no grau de escolaridade e socioeconômico das famílias maioria de origem pomerana e algumas famílias afrodescendentes, essa mesclas harmônica de hábitos, costumes e religiosidade exerce uma grande influência na bagagem cultural que os educandos traz para o educandário.
Os educandos vivem em famílias tradicionais e sobre a responsabilidade dos seus genitores e raro caso de adoção, são raros os casos onde os problemas familiares interfere na rotina escolar. Os educandos ajudam a suas famílias nas atividades domésticas e na agricultura, as famílias principais são soja e o fumo.
O educandário possui um grupo de profissionais excelentes, capacitados e comprometido com ensino e aprendizagem dos educandos, também conta com acompanhamento da coordenação, orientação, supervisão e AEE (Atendimento Educacional Especializado).
O educandário tem estrutura ampla onde acomoda todos os educando bem tem biblioteca, sala de recurso, laboratório de informática, auditório, quadra poliesportiva, salas de aula. Atualmente atende no total de 260 alunos, sendo do ensino fundamental 80 alunos e do ensino médio 180 alunos.
No ambiente escolar são desenvolvidos projetos educacionais e vivenciados durantes as aulas envolvendo a comunidade fora do educandário é assim procurando sempre acolher os educandos e seus familiares fazendo uma ponte com a comunidade escolar e as famílias em busca de uma educação com parceria qualidade e igualdade. 
Optei por essa instituição por admirar o trabalho desenvolvido por ela na comunidade, após o contato a direção tivemos uma conversa após esse contato foi marcado uma reunião pelo meet de forma amigável, acolhedora e esclarecedora com a coordenação, supervisão e a educadora responsável pelo atendimento aos alunos AEE sobre os educando com dificuldade de aprendizagem que apresentam laudo, na sequencia foi apresentada a educadora titular e após uma conversa como ela foi marcada a data para iniciar as observações na turma.
O estágio tem como proposito de observar, investigar e aplicar os conhecimentos, obtidos ao longo do curso de pós- graduação de Neuropsicopedagogia, realizado na modalidade EAD Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSEL, Indaial, Santa Catarina. Dessa maneira confrontando a teoria e a prática foi um momento de reflexão de como é importante ter essa experiência para se tornar me uma profissional capacitada e também para o educandário que necessita de mais profissionais nessa área que tão ampla e necessitada para enfrentar as diferentes tipos de aprendizagem com pode ser encontrada durantes aulas, provando assim como é desafiador pôr em pratica os conhecimentos adquirido a em EAD.
O tema que foi escolhido “As Dificuldades de Aprendizagem do educando com Síndrome de Down” tem o intuito de observar e aprender com os profissionais do educandário citado anteriormente dentro desse tema compreender os desafios, encaminhamentos e as inversões por eles realizado com os educandos.
Justifica-se o tema pelo fato do aluno não ser totalmente alfabetizado e também estar fora ano certo de acordo com sua idade e por não constar com intervenção diagnóstica adequada e especializada.
Este estudo teve como principal objetivo buscar, comunica e difundir os encaminhamentos possíveis ao educandário e o educando, a partir ações das efetivas frente a defasagem de aprendizagem do educando x, tendo em mente descobrir o real motivo da dificuldade de aprendizagem do educando e assim incentivando a família buscar diagnóstico especializado, tratamento e soluções procurando assim diminuir as dificuldades de aprendizagem do educando. 
2 AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO EDUCANDO COM SÍNDROME DE DOWN
A aprendizagem é uma habilidade evolutiva de todo o ser vivo tem de modificar seu comportamento ao longo de sua existência através das experiências vividas. Portanto a aprendizagem pode ser caracterizada com de modo sistemático e intencional e também pela organização das atividades implantadas em um quadro de finalidades e exigências determinadas pelo educandário. De acordo com Alves(2007):
"O processo de aprendizagem traduz a maneira como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Trata-se de um processo complexo que, dificilmente, pode ser explicado apenas através de recortes do todo."
Aprendizagem pode ser considerada como um mecanismo de aquisição de conhecimento que é incorporada aos esquemas intelectual que o indivíduo que possui no momento, assim é um processo continuo que tem o início no convívio familiar, pelas cultura e tradições que se aperfeiçoa no ambiente escolar e com sua vida social, valorizando assim as competências e as habilidade, conhecimentos, comportamento tendo assim uma evolução no conhecimento, na formação do raciocínio do indivíduo.
Na visão de Piaget(1998) "A aprendizagem progressiva de equilibrarão progressiva, uma passagem contínua de um estado de menos equilíbrio para um estado de equilíbrio superior." 
Com base nessa afirmação pode se dizer que a aprendizagem ocorrer em uma parte especial com a sequência da evolução da mente, sendo assim esse processo que não acontece isoladamente, portanto pode ocorrer das experiências e das interações sociais do indivíduo, portanto a aprendizagem não parte do zero e sim de todasas experiências vividas anteriormente que desenvolve a capacidade cognitiva.
Nos educandário públicos estadual do Rio Grande do Sul o problemas de aprendizagem tem sido uma grande preocupação dos educadores devido ao grande número de educando que apresentam alguma dessas dificuldades como: na expressão oral e escrita, na compreensão oral e da leitura e cálculos matemático. Essas dificuldades podem ser algo inerentes do ser humano sendo com resultados da disfunção do sistema nervoso central isso pode acontecer ao longo do período vital, podem estar associados as dificuldades de aprendizagem problemas relacionados as condutas, percepção e a interação social.
As dificuldade de aprendizagem é um bloqueio da capacidade de aprender e das possibilidades de assimilação do educando, podem estar ligados a fatores individuais e estrutura familiar em que está inserido, apesar de aprender essa dificuldade no processo de aprendizagem muitos educando mostram-se felizes e acomodados já outros apresentam problemas emocionais e desistem de aprender e demostram uma rejeição em relação ao educandário, ficando isolados, não acreditam na sua capacidade, sua inteligência, passando assim acreditar que o ambiente escolar não vai oferecer para um futuro melhor geram assim um grande de evasão escolar.
O educando com dificuldade de aprendizagem congela sua capacidade intelectual fazendo que seu desempenho escolar seja inconsciente, esses educando apresentam problemas de comportamento, falta de atenção, distração, perca de interesse nas atividades novas propostas, deixam com frequência atividades inacabadas, dificuldades em seguir as orientações do educador e são alunos que tem um grande número de falta as aulas.
Com afirma Schwartzman, 1999:
Entre outras deficiências que acarretam repercussão sobre o desenvolvimento neurológico da criança com Síndrome de Down, podemos determinar dificuldades na tomada de decisões e iniciação de uma ação; na elaboração do pensamento abstrato; no cálculo; na seleção e eliminação de determinadas fontes informativas; no bloqueio das funções perceptivas (atenção e percepção); nas funções motoras e alterações da emoção e do afeto. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 247).
O educando que apresenta a Síndrome de Down possui a cronologicamente diferente da idade dos demais educando desta forma, não podemos esperar uma resposta idêntica à resposta dos educandos sem a Síndrome de Down por ser uma deficiência que decorre de lesões cerebrais e desajustes funcionais do sistema nervoso.
Mesmo o educando com processo de aprendizagem sendo mais lento, devido a Síndrome de Down também são habilidosos e tem o potencial de superar seus limites e serem capazes de realizarem qualquer tipo de atividade com uma certa independência e serem alfabetizados, porém necessitam do apoio da família, profissionais que atuam com esse educando seja da saúde, educandário e também na sociedade onde está inserida.
Schwartzman (1999) ressalta o seguinte:
O fato de a criança não ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em determinada idade, comparativamente a outras com idêntica condição genética, não significa impedimento para adquiri-la mais tarde, pois é possível que mude lentamente. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 246).
 O educando com Síndrome de Down deve ter um convívio com pessoas que lê transmita calma e principalmente o educador para trabalhar com esse educando deve ter muita paciência e os família deve ter um bom relacionamento com ele sempre procurando estimular os laços afetivos para que a inclusão seja no educandário ou na sociedade ocorra de forma tranquila.
 De acordo com Silva e Dessen (2003):
As interações estabelecidas no microssistema família são as que trazem implicações mais significativas para o desenvolvimento da criança, embora outros sistemas sociais (ex: escola, local de trabalho dos genitores, clube) também contribuem para o seu desenvolvimento (SILVA E DESSEN, 2003, p. 503).
 A família de um educando Síndrome de Down tem a função importantíssima e deve participara da vida escola diária desse educando pelo seguintes fatores dando apoio, afeto, motivando e estimulando para que tenha cada vezes mais resultados significativos.
 O educandário deve oferecer a família apoio de como lidar corretamente como lidar com a Síndrome de Down e aconselhar alguns pontos relevantes: procurar uma assistência especializada, estar sempre atentos às dúvidas e questionamentos, usar uma linguagem fácil que facilite a compreensão e assim, promover uma maior aceitação por parte da família e ajudar na interação social dos portadores de necessidades especiais.
Os educandário estaduais do Rio Grande do Sul possui poucos recursos didáticos, e profissionais capacitados para auxiliar no desenvolvimento de atividades especifica para educandos com dificuldades de aprendizagem e principalmente para atender educando com Síndrome de Down.
É necessário que o governo gaúcho invista em políticas públicas educacionais que atendam a grande demanda de educandos com dificuldade e distúrbios de aprendizagem para que toda a sociedade esteja engajada no sucesso do desenvolvimento escolar, os educandário públicos precisam receber mais recursos materiais, humano e também financeiro, para os educandário desenvolva os objetivos de forma integral.
3 OBSERVAÇÃO
 A observação aconteceu durante as aulas normais no turno tarde com a turma 7º ano do ensino fundamental, foi realizada em 4 encontros semanais realizado pelo Google meet de 3 horas cada totalizando 12horas de observação realizadas 08/06/21, 09/06/21, 10/06/21 e 11/06/21, feitas trocas de professoras de acordo com as disciplinas e que seguiam o horário programado pelo educandário, que faz uma semana aulas pelos Google meet (aulas síncrona) e outa semana aula assíncrona (enviou de material pelo Google Classroom e whatsApp).
 O educando selecionado para a observação e intervenção foi denominado com educando X, do sexo masculina de 13 anos com Síndrome de Down, atualmente cursa o 7º ano do ensino de fundamental parcialmente alfabetizado.
 
 A coordenação, supervisão e a educadora da sala de AEE motivou a família a procurar ajuda sobre a Síndrome de Down e as dificuldades de aprendizagem que o educando possui, a educadora de AEE atende ele em turno inverso usando diversos recursos didáticos para desenvolver a aprendizagem do educando desde o 1º ano do ensino fundamental até o momento atual.
 Apesar da timidez e da dificuldade de se relacionar o educando participa das aulas e até participação de alguns questionamentos feitos pelos demais educadores ou colegas, observei que ele gosta de conversar sobre animais em especial cachorro e futebol principalmente sobre seu time o Internacional, é um time bem famoso aqui no Rio Grande do Sul.
 A mãe desse educando participa sempre da vida escolar dele é muito atenciosa, nesse momento de ensino remoto tem sido fundamental a parceria dela com o educandário na realização das atividades e motivação dele em conseguir avanço no processo de aprendizagem. 
4 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS OBSERVADOS 
Após ter feito as observações na turma relatada anteriormente e com educando que identificamos aqui com educando x escolhido de forma aleatória dos demais educando que apresentam dificuldades de aprendizagem, após essa escolha realizada pela estagiaria, supervisão e orientação educacional, onde solicitaram o desenvolvimento de algumas testagens com esse educando.
As testagens ocorreu através dos seguintes itens: 
· Nos aspectos motores foi observado se o educando era capaz de: manipular diferentes materiais e com diferentes texturas, formas, tamanhos e desenhar por exemplo letras, números, segurar um lápis para escrever ou pintar, mesmo momento foi solicitado que o educando escreve seu nome;
· Nos aspectos do desenvolvimento da linguagem oral foi observado se o educando era capaz de: compreender o que fala falado a ele e também ele é capaz de expressarsuas próprias opiniões de forma coerente de contexto da situação apresentada a ele. Para essa avaliação foi usado um vídeo Juca e Sara (é uma versão de João e Maria), após assistir o vídeo o educando deveria com a história que havia assistido;
· Nos aspectos do desenvolvimento da linguagem escrita foi observado se o educando era capaz de: usando um alfabeto móvel foi orientado o educando identificar as letras de seu nome, após foi retirado algumas letras de forma aleatórias e foi questionado se ele reconhecia seu nome ainda, nesse momento observou que o educando apresenta conhecimento de seu nome, mas não consegue produzi essa escrita de modo independente;
· Nos aspectos do desenvolvimento da linguagem escrita foi observado se o educando era capaz de: foi apresentado um texto desconhecido ao educando e feita a leitura apontando em questão, após solicitou a leitura de texto por parte do educando e também solicitou-se a identificação de algumas palavras no texto. Observou-se que nesta situação o educando lê apoiando na memorização e de diferente estratégias e apresenta dificuldades na leitura das palavras aleatórias solicitadas no decorrer do texto e da leitura;
· Nos aspectos do desenvolvimento lógico matemáticos foi observado se o educando era capaz de: representar quantidade, resolver operações de adição e subtração, fazer alguns agrupamentos como por exemplos, dúzia, dezenas e resolver situações problemas envolvendo as quatro operações, nesta situação o educando apresentou maior dificuldade nas operações de multiplicação e divisão e sucesso nas de adição e subtração.
 A orientação e supervisão educacional do educandário marcou uma reunião com a família onde relataram como estão vendo a evolução em relação as dificuldades de aprendizagem desse esse educando que está em acompanhamento desde de março de 2015 na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Canguçu(APAE) (Escola Especial Saber Viver), onde todas as segundas feiras no turno da manhã ele frequenta e além desse acompanhamento o educandário Dr. Carlos Meskó oferece atendimento de AEE (Atendimento Educacional Especializado), que acompanha ele no turno da tarde durante suas aulas.
 A professora, orientação e supervisão relataram que apesar dessa evolução ainda o educando não está totalmente alfabetizado, pois apresentação dificuldades na leitura, escrita e no raciocínio logico matemático e também não acompanha o ritmo da turma que esta inserida, família tem uma boa participação na vida escolar do educando e procura assistência de profissionais capacitados com por exemplo psicóloga.
5 INTERVENÇÃO NEUROPSICOPEDAGOGIA
As intervenções foram divididas em quarto encontros semanais de 2 horas cada totalizando 8 horas, realizada as intervenções de 15/06/21, 22/06/21, 29/06/21 e 06/07/21 sendo realizadas no turno da manhã como já feito pela educadora titular da sala de AEE pelo Google Meet, pelo motivo de conciliar com os meus horário de trabalho em outro educandário. 
O primeiro dia de intervenção foi no dia 15/06/21tem com objetivo específico a serem alcançado pelo educando o seguinte: 
· Desenvolver os órgãos dos sentidos e a coordenação motora, são capazes de ativarem o cérebro a produzir neurotransmissores que facilitam a atenção e o aprendizado, despertando a curiosidade e favorecendo o desenvolvimento.
 O desenvolvimento da intervenção o correu da seguinte maneira no primeiro momento o educando foi recebido pela educadora do AEE e a estagiária na sala de AEE neste momento está sendo virtual pelo Google Meet devido a pandemia, a mãe do educando estava presente na intervenção assim com mas demais aulas auxiliando com os materiais para realizar a atividade. Foi solicitado no primeiro momento ao educando uma bacia e nela alguns grão (feijão, soja ou milho) e também enviado via whatsApp modelo dado onde ele deveria imprimir, recortar, montar e colar, em um segundo momento foram solicitados com auxílio de um dado fazer um sorteio das letras presentes no dado e após sorteio da letra ele deveria reproduzir a mesma com o dedo na bacia com grãos. 
Figura 1
 O segundo dia de intervenção foi no dia 22/06/21tem com objetivo específico a serem alcançados pelo educando o seguinte:
·  Exercitar a memória visual, montar quebra-cabeças ajuda no desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas e a estimula seu raciocínio lógico. 
 O desenvolvimento no segundo dia ocorreu primeiramente com acolhida ao educando e na sequência foi enviando no whatsApp a imagem do quebra cabeça e apresentado Google meet a atividade foi solicitado para ele fazer uma cópia impressa do quebra cabeça, em seguida pintar, após colar na cartona e recortar e depois de pronto jogar a vontade.
Figura 2
Figura 3
 
 O terceiro dia de intervenção foi 29/06/21tem com objetivo específico a serem alcançados pelo educando o seguinte:
· Desenvolver a criatividade, memória e estímulo às relações.
 Após acolhida do educando e explicando como será realizado a atividade, primeiramente foi feito envio da material para whatApp da mãe do educando, após ela fazer impressão foi compartilha a tela do Google meet com a atividade explica a atividade e acompanhada o desenvolvimento da mesma.
Figura 4
Figura 5 
 O último dia de intervenção 06/07/21 tem com objetivo específico a serem alcançados pelo educando o seguinte:
· O objetivo dessa atividade lúdica e a associação da palavra com a imagem, desenvolver a leitura, coordenação motora fina e a atenção.
Figura 6
Figura 7
 
 As intervenções de Neuropsicopedagogia com o educando X apresentam uma complexidade devido a Síndrome de Down, que vem sendo sanada com as atividades e recursos didáticos adequados com que estimule o desenvolvimento emocional, intelectual, social e motoro desse educando também devido ressaltar que apoio da família e o atendimento especializado desenvolvido na instituição da APAE tem sido fundamental no sucesso e processo de educando nas atividades que já vem realizou durantes as intervenções e durantes as aulas de AEE.
 
 Em relação ressaltado da análise do estudo motivo os educadores na busca de conhecimento das diversas formas dificuldade de aprendizagem em especial a Síndrome de Down, nessa ocasião foi ressaltado a importância de todos os setores da escola trabalharem integradas e principalmente terem a família do educando sempre ajudando esse educando o evoluir, sempre devemos lembrar que todo educando tem direito e merece de qualidade e principalmente uma educação individualizada que atenda suas necessidades especiais através d recursos didático e metodologia a adequada a esse educando, isso quando o mesmo não consegue aprender com as metodologia tradicionais. 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui se que durante essa experiência no educandário ficou claro a importância da presença do profissional de Neuropsicopedagogia no processo de identificar os problemas de aprendizagem e de procurar sanar esses problemas na média do possível, também há necessidade uma parceria do educandário, família e em muitos casos como neste relatado durante o estudo contar sempre com ajuda especializada.
Os profissionais que trabalham com esse educando sejam da sala de AEE ou não deve buscar metodologia que atendam às necessidades sempre respeitam os seus limites, lembrando que evolução desses educandos é foram lenta que diariamente eles superam seus obstáculos e evolui.
Procurando sempre que nas práticas pedagógicas estejam conectadas ao processo de aprendizagem e o mundo real dando muito mais significado para aquilo que educando está desenvolvendo, podendo associar gravuras, símbolos em outros recursos para construção de uma linguagem e assim ele vai interagindo com os diferentes tipos de linguagem presentes no cotidiano, com isso ele está sendo instigado a quer aprender mais e encontrar prazer e satisfação na sua aprendizagem.
7 REFERÊNCIAS 
ALVES, Doralice Viega.Psicopedagogia: Avaliação e Diagnóstico. 1Ed. Vila Velha-ES, ESAB- Escola Superior Aberta do Brasil, 2007.
PIAGET, J. Problemas das Psicologia Genética. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.
ECA, Estatuto da Criança e Adolescente, Disponível https://jus.com.br/artigos/direito-da-crianca-e-do-adolescente. Acesso em:14/05//21.
SCHWARTZAN, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999.
ILVA, N. L. P. E DESSEN, M. Auxiliadora. (2003). Crianças com Síndrome de Down e suas interações familiares. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16 (3), 503-514.
8 ANEXOS
ROTEIRO DE INTERVENÇÃO
1. Objetivos
· Desenvolver os órgãos dos sentidos e a coordenação motora, são capazes de ativarem o cérebro a produzir neurotransmissores que facilitam a atenção e o aprendizado, despertando a curiosidade e favorecendo o desenvolvimento.
· Exercitar a memória visual, montar quebra-cabeças ajuda no desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas e a estimula seu raciocínio lógico. 
· Desenvolver a criatividade, memória e estímulo às relações; 
· Desenvolver a leitura, motricidade, coordenação motora fina e a atenção com associação da palavra com a imagem.
2. Desenvolvimento 
1º Procedimento
Atividade Sensorial
1. Colocar em uma bacia grão (feijão, soja ou milho), com auxílio de um dado fazer um sorteio das letras presentes no dado, após sorteado a letra deve reproduzir a mesma com o dedo na bacia com grãos. 
Confecção do dado
 Fazer uma cópia do dado colar na cartona recortar e montar 
2º Procedimento
Quebra cabeça
2. Fazer uma cópia impressa do quebra cabeça, em seguida pintar, após colar na cartona e recortar.
 Depois de pronto jogar a vontade.
3º Procedimento Joga da Memoria das Operações de Adição e Subtração
3. Fazer uma cópia impressa, colar em uma cartolina e recortar. Após só jogar.
 
4º Procedimento- Jogo da Memória Imagem e Palavras 
4. Fazer uma cópia impressa, pintar e colar em uma cartolina e recortar. Após só jogar. 
3. Recursos Utilizado
· 
· Bacia;
· Grão (feijão, soja ou milho);
· Cartolina
· Dado;
· Impressora;
· Celular; 
· Internet;
· Tesoura;
· Cola;
· Folha de oficio; 
· Laís de cor
4. Avaliação da intervenção:
 Foi considera positiva a intervenção, pois foi desenvolvida com sucesso todas as atividades propostas e o educando respondeu muito bem a todos estímulos propostos nas atividades.

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